quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DERROTA À VISTA.























DERROTA À VISTA.

Eram precisamente 7:30 h, quando eu ia chegando à Avenida César Cabral e a turma de Geddel atravessava o carro-baú na avenida. Fecharam a rua. Quem manda nesta joça ? É Geddel.

Eram precisamente 9:30 h, quando eu voltava a passar pela Avenida César Cabral, a confusão estava armada. Os bate-paus da prefeitura queriam tirar o carro-baú, que obstruía a avenida, de qualquer jeito. Quem manda nesta roça ? É o prefeito Diomário.

Polícia de prontidão; a chapa esquentando; nervosismo à flor da pele; a tensão aumentava e o conflito parecia iminente. Fiquei com a máquina fotográfica na posição. Ordem Judicial à vista e nas mãos. Tiraram o carro-baú que embarreirava a via pública. Quem manda nesta província é o prefeito Diomário.

Liberaram a rua. Lá vem a carreata do prefeito: patrol, ônibus escolares, carros pequenos, ambulâncias. Todos lavados e dado polimento. Havia necessidade urgentíssima de mostrá-los na avenida. Esqueci de contar quantos veículos tem a Prefeitura de Ipirá, mas com certeza absoluta não tem nenhuma ambulância do SAMUR. Quem manda nesta quizumba é o prefeito Diomário.

Passou a frota da Prefeitura de Ipirá. Passou a fanfarra comemorando a vitória do prefeito. Volta, novamente, para o mesmo lugar, o mondrongo do carro-baú e fecha a rua. Aí eu não entendi mais nada. Quem manda nesta quitanda é Geddel.

Que ingenuidade a minha! Eu pensei que o pripocó para tirar o carro-baú era para liberar a rua para a passagem do povo, mas não; não era; era só, e somente só, para passar a frota automotiva da prefeitura. Passou. Fecharam a avenida imediatamente com o carro-baú. Está claro que não abriram por causa do povo. Aí, paciência, eu já sei quem manda aqui e eu não posso chegar a outra conclusão: quem manda nessa desgraça é satanás, que só fica botando lenha na fogueira para vê se aparece besta para trocar tapas.

Até que enfim começou o comício que carrega o lema “derrota à vista”. Tinha tudo para ser um fiasco e ter, somente, uma moquequinha de gente. A arrogância, prepotência e a imperícia do prefeito Diomário criou um clima de expectativa favorável, aumentando o número de curiosos, devido à munição cedida ao adversário pela lambança macaco-jacu, que, agora, poderia atirar para o alto. A concentração foi até o INSS, virou uma trempinha de gente. Mostrou a fraqueza dos que estão caindo pelas tabelas. Não tem dois tempos: estão derrotados eleitoralmente.

Luis Carlos saiu da toca com o velho e surrado discurso, que não desgruda de uma tal ingratidão em mão única, só dos outros para com os seus, como se a sua oligarquia fosse de uma lealdade inquestionável. Como se traição e deslealdade política não fosse a pauta e a prática dos seus. Isso é uma roupagem rota de um discurso localizado e de apelo ultrapassado, que perde completamente o foco, que hoje, ganhou amplitude e um caráter nacional que afoga o municipal puro, com a política social do Lula. Só se fala em Lula e isso vai durar um certo tempo. Não renovando o discurso, esse grupo ficará petrificado e qualificado para conservar longos períodos a ver navios com a formosa bandeira “derrota à vista.”

Restava o timoneiro Geddel. Este observava com olhos arregalados de rapina e via o que não queria ver. Em seu discurso, Geddel, mostrou-se cansado e preso a uma realidade que não salta dos olhos e ele deve ficar imaginando: “Com esse bolinho de gente já fui, um grande abraço a todos”. Ninguém é menino.

JAVIER – 65222 ///// DANIEL – 6565. Dilma – Wagner – Pinheiro e Lídice





segunda-feira, 27 de setembro de 2010

MINHOQUINHA.



Por cima.







De cima prá baixo









Por baixo

MINHOQUINHA.

Foram contabilizados, com toda precisão e eficácia, por João, pessoa de minha confiança e aluno do profissionalizante em Ipirá, precisamente 132 carros, sendo que a fila ia da embaixadora de energia até a Pça. Duque de Caxias, uma minhoquinha.

Ficou sem sal e sem açúcar. Faltou o tempero da localidade, que só jacu e macaco sabem colocar. Foi aquela coisa frita, mas tem quem adore. Fazer o que?

Da localidade ninguém tinha nada a dizer, nem o prefeito, por culpa da pressa. Só falou o governador e não disse nada do programa, porque, também tinha pressa. Poderia ter falado para mais de cinco mil pessoas, como queria o prefeito Diomário. Terminou falando para um punhado de gente, enquanto passava carro, que também tinha pressa. Poderia ter sido um grande comício. Poderia. Fazer o que ?

O discurso ? O governador traz na ponta da língua. Estrada sonrisal; não xingar a família do adversário; ir para Pintadas sem comer poeira. Quando falava de suas obras na redondeza, informava sobre o Hospital da Criança em Feira de Santana, o prefeito Diomário, para levantar a bola do governador, entregou-lhe um bilhetinho. O governador leu e disse:
- Não estou entendendo nada.

O prefeito Diomário, que era para ficar calado, não entendeu e terminou dizendo:
- É bom lembrar os dois milhões de reais que veio para o Hospital de Ipirá fazer U.T.I.

O governador franziu a testa e confirmou:
- É, dois milhões para o hospital daqui.

Não falou em U.T.I. O prefeito Diomário não quer entender que U.T.I. custa os olhos da cara e que propaganda é propaganda, nada mais do que propaganda. U.T.I. e matadouro são obras do século XXII e dá-lhe 22.

Uma coisa deve ficar bem clara e ele próprio faz questão de transparecer: o amor do governador Wagner pela macacada já é uma obsessão. Quando fala em macacada, ele vibra tanto que chega ao ponto de pedir voto ao jacu.

Ele não quer entender e é problema dele, que jacu e macaco é a marca registrada do domínio de oligarquias provincianas, opressoras, oportunistas e conservadoras e representam o grande malefício dessa terra chamada Ipirá; e é por isso que Pintadas está passando a perna na gente e é por esse tipo de coisa e por outros entendimentos semelhantes, que um sujeito abestalhado (sem xingamento) chamado Tiririca está com uma previsão de dois milhões de votos em São Paulo.

É necessário que se dê um basta na alienação, aqui, em Ipirá; lá, em São Paulo ou em qualquer outro lugar. De nossa parte, enxergamos o voto como um meio para avançarmos nas conquistas e na luta política do povo trabalhador brasileiro. Sem mentira, sem demagogia e sem o mercantilismo caro ou barato.

Não temos porque escorregar. Defendemos para deputado estadual JAVIER ALFAIA 65222 e para deputado federal DANIEL ALMEIDA 6565, ambos do PCdoB, e estamos com Dilma para presidente, Wagner para governador, Pinheiro e Lídice para o Senado.




sábado, 25 de setembro de 2010

QUEDA DE BRAÇO.

QUEDA DE BRAÇO.

Como diz o ditado popular: “canário que canta pouco não cisca em terreiro de galinha”. E baseado nesse dito, vamos ao que se dispõe, pois que, “ bico de bule não bebe água.

O coronel Passarinho, em campanha eleitoral, arrepiava a platéia, quando invadia a Rua de Cima (hoje, Avenida César Cabral), numa cavalgada com trezentas montarias. Levantavam poeira e faziam obras na rua, uma verdadeira cagada. Isso acontecia nas décadas 20 e 30 do século passado.

No final do século XX, quando Paulo Souto, governador, chegava à Ipirá era um “Deus-nos-acuda”. Era tanto puxa-saco, que não ficava um espaço no corpo do homem para alguém colocar a mão. O dito-cujo era devoto de grande admiração e afeição. Era o poder com seu brilho e força. Era um trator que esmagava a oposição.

Nessa campanha 2010, o candidato Paulo Souto, com quatro gatos pingados, andou pela feira-livre de Ipirá apertando a mão calejada de catingueiro; sentindo o cheiro do suor encardido; botando um punhado de farinha na boca e jogando conversa fora. Quem te viu e quem te vê. Já foi Paulo.

O candidato Geddel fez a opção por soltar o gogó na Avenida César Cabral (antiga, Rua de Cima), dia 29, dia da feira. Vai esbravejar, cantarolar e se a língua estiver afiada igual a “navalha de barbeiro” deverá desfiar um rosário de maldições e prognosticar o amanhã, como um profeta da notícia nefasta, com base na observação de quem olha de baixo para cima o vôo das aves que nas alturas das pesquisas planam. Vai desfiar um rosário de promessas. Vai virar santo milagreiro como qualquer cão-tinhoso de quarteirão. Geddel já foi.

Wagner, governador e candidato, que está na boa. Antigamente, andava pela feira e montava palanque. Agora, estabeleceu-se na frente das pesquisas e abre larga vantagem na corrida eleitoral. Bem posicionado, vem à Ipirá de carreata, dia 26, vai engatar a quarta marcha e tome-lhe buzinaço. Quem não tiver olho de águia, nem vai perceber. Ele já foi.

Para o PT de Ipirá tanto faz cavalgada, caminhada, passeata, comício ou carreata, estão naquele do “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

O prefeito Diomário pleiteava e defendia a concentração popular, no formato de comício, na avenida. Uma concentração com cinco a dez mil pessoas, inclusive, tinha entrado em contato com prefeitos da região e tal ato teria um caráter regional. Teria, se os de cima ouvissem os de baixo.

Com o comício, o custo seria baixo e a conversa seria viva, sem os enfeites da produção. O prefeito Diomário tem inequívoca razão na sua defesa do comício, como um recurso positivo e afirmativo da posição política e das propostas das forças que vão continuar governando a Bahia. O prefeito Diomário, que não é bobo, seria a grande estrela local, caso acontecesse o comício. Nessa, ele viajou.

Os candidatos a deputado estadual Javier Alfaia e Neusa Cadore e o candidato a deputado federal Daniel Almeida perderam a oportunidade de ficar diretamente em contato com uma massa eleitoral significativa, quando poderiam lançar suas propostas numa conversa franca e direta.

Sujeito de sorte é o candidato a deputado Jurandy Oliveira. Impedido de falar no comício por força da lei (44 não coligou com 13) foi o grande beneficiado. Ia ficar no aperto, escapou e, agora, vem com tudo na carreata, será força esmagadora no desfile e os incautos vão pensar que o candidato está por cima da carne-seca. Só depois do dia 3 é que poderei dizer se já foi.

Quem mais foi prejudicado eleitoralmente, pela falta do comício, foi a candidata Lídice da Mata, que postula uma vaga no Senado. Lídice teria a oportunidade de falar diretamente ao povo, justamente, numa terra, onde forças ligadas ao prefeito Diomário apóiam aberta e sistematicamente o candidato Zé da Feira para o Senado, beneficiando o concorrente direto Borges. O prefeito Diomário diz que não pode fazer nada.

Quem mais foi prejudicado politicamente, pela falta do comício, foi o povo de Ipirá. Que não vai ouvir da boca do governador as propostas para Ipirá e não vai ficar sabendo oficialmente, o que acontecerá com o Matadouro de Ipirá, que já foi há muito tempo, mas continua no mesmo lugar, do mesmo jeito, da mesma forma, sem serventia.

Tem gente que vai para a avenida, apenas para contar, por distração, a quantidade de carros em exibição na coluna. Trezentos carros numa carreata de governador é um nada. Para colocarem quinhentos carros no trajeto, vão ter que bancar muito tanque cheio. Quem pagará a conta? O prefeito Diomário está gemendo igual a cego em tiroteio. E eu, já fui.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

PLANETA DOS MACACOS.

O cidadão tem a liberdade de fazer o que bem entender do seu voto, ou seja, depositá-lo numa urna eletrônica ou jogá-lo numa lata de lixo. Poderá escolher um "Tiririca da vida" ou pleitear de acordo com o que entender de melhor para a coletividade. Esse é um direito inalienável do eleitor.

Para os partidos e agrupamentos políticos é diferente, tem que haver ética e compromisso; não pode ser do jeito que está sendo praticado em Ipirá.
Quem será o autor dessa manobra ?

Será o prefeito Diomário ? Este é uso e vezeiro em fazer essas artimanhas. Em 1986, o seu grupo apoiava Waldir Pires para governador, mas o deputado estadual era Almir Miranda do PFL, como o “uso do cachimbo deixa a boca torta” é possível que tenha o seu dedo nesse misturadinho, inclusive depois que disse na inauguração do Comitê: “que Pinheiro era quem tinha serviço prestado e o RESTO era balela.”

Será que foi o deputado Jurandy Oliveira ? O candidato a deputado que arrisca até perder o mandato na justiça (44 apoiando 13) caso reeleito, desde que o seu partido 44 entenda como infidelidade partidária esta prática e recorra ao TRE. No caso desta chapa apresentada aqui estaria praticando a “infidelidade dentro da infidelidade”.

Será que foi o líder Antônio Colonnezi? Que por ser líder ou por imaturidade política permite-se ao direito de empurrar a candidatura de José Ronaldo (mesmo sendo o quinto colocado nas pesquisas) na chapa do time de Lula.

Será que foi o vereador Eduardo? Que pertencendo ao PSB (Partido Socialista Brasileiro), partido da candidata ao Senado, Lídice da Mata e mesmo assim, permitiu que isso acontecesse, até mesmo, pelo fato de não defender nem mesmo o deputado federal e estadual do PSB.

Será que foi por ordem do governador Wagner e do candidato Pinheiro? Numa forma de beneficiar diretamente à candidatura de Pinheiro, caso ocorresse a possibilidade deste ficar na terceira colocação. Não acredito que isto tenha acontecido. Mas o fato desta chapa ser profundamente antiética e lamentável eu não tenho dúvida.

A disputa pelas duas vagas baianas ao Senado Federal promete ser uma das mais duras nas eleições de outubro. Três candidatos aparecem empatados dentro da margem de erro nas pesquisas: Pinheiro, Lídice e César.

Lídice da Mata foi prefeita da cidade do Salvador. É uma mulher determinada e brava lutadora por uma sociedade brasileira mais justa e humana, desde os tempos da ditadura militar. A Bahia só tem o que se orgulhar dessa mulher combativa, que terá no Senado brasileiro uma atuação em prol da garantia e do avanço das mudanças sociais ocorridas no governo Lula, do jeito que a Bahia e o Brasil querem.

O PCdoB está com Lídice e Pinheiro para o Senado, com Wagner para governador e Dilma para presidente.

DANIEL ALMEIDA = 6565 para deputado federal e JAVIER ALFAIA 65222 para estadual. Essa turma é do time de Lula.