sexta-feira, 28 de outubro de 2016

IPIRÁ, AGORA VAI!

Uma coisa que não pode acabar em Ipirá é o debate sobre o município; não pode e não deve, nem que contrarie a vontade dos mangangões. Continuaremos firmes na linha do debate. Leia o que uma oligarquia botou no livrinho:

“ Instalação do Conselho Comunitário – Formado por representantes de associações de moradores da sede e dos distritos, entidades de classes, sindicatos, representantes estudantis, idosos, representações religiosas, clubes e demais organizações sociais, este grupo terá o objetivo de contribuir com a execução e fiscalização do Plano de Governo.”

A outra oligarquia, também, botou no livrinho: “Estamos conscientes das dificuldades que hoje se reservam ao administrador público, mas temos a certeza de que com trabalho, seriedade, boa vontade e ouvindo os anseios do povo, atingiremos o objetivo de ver Ipirá crescer muito. Esse trabalho apresenta uma explanação resumida das diretrizes que serão seguidas pelo nosso governo, nas diversas áreas de atuação, com todos os esforços voltados para o bem-estar do cidadão.”

“Desta forma é o desafio do administrador moderno a boa gestão da receita com o cumprimento absoluto das obrigações estabelecidas em legislações própria, notadamente a Lei de Responsabilidade Fiscal, alinhada à execução de obras e serviços que visem atender aos anseios da comunidade.”

Agora, minha opinião: eu não imaginava que essas oligarquias tinham uma noção tão clara de que a coisa pública é do povo e tem que ter a participação do povo! Por que não seguem esse caminho?

Agora, a opinião dos alunos do Evangelina e Maria Bastos:”Minha opinião sobre esse assunto é que os governantes da nossa cidade deveriam cumprir todas as promessas que falaram, só assim, poderemos melhorar, mudar e tornar uma nova cidade, crescer e se desenvolver cada vez mais.” Daíla Oliveira da Silva.

“Minha cidade precisa de muitas coisas, as quais é obrigação dos políticos fazerem e, pelo contrário, é só prometer.” Idclara Santos Lima

“A minha sugestão para a melhoria o desenvolvimento da nossa cidade Ipirá: primeiro, os nossos representantes têm que parar de brigar por interesse próprio. Quando os nossos políticos pararem de fazer politicagem suja e pensar no bem comum da nossa população como um todo, Ipirá desenvolve. Enquanto os nossos representantes agirem da forma que agem nunca teremos, nem melhorias, nem o desenvolvimento da nossa linda e maravilhosa Ipirá. Os nossos políticos precisam deixar de praticar corrupção. Segundo, para a nossa cidade desenvolver, todos têm que olhar para a nossa cidade e pela a nossa população, com um olhar mais humano e praticar atitudes e atos mais decentes e ter mais respeito por todos os cidadãos e cidadãs de bem. Isso é o que eu acho e o que eu penso.” Noeme Bastos (MBM 2º.A)

“Que os candidatos eleitos da nossa cidade cumpram seus deveres na Câmara e que façam a situação da cidade melhorar.” Raiane Carvalho Brito (MBM 2º. D)

“Bom, para começar, teríamos que ter um prefeito honesto e responsável, que cumpra suas promessas, só que eu acho isso bem difícil, mas não impossível.” Jeane Érica Reis de Souza (MBM 2º. D)

“Precisa acabar com a corrupção política, para agir com respeito com a comunidade ipiraense, com seriedade, aí isso tudo pode crescer.” Ademilson (MBM2º. A)

“Que a escolha dos candidatos seja para um futuro melhor e não por amor a um partido, pois devemos olhar para o futuro da cidade em primeiro lugar, essa é a primeira mudança que deve ocorrer na cidade.” Sabrina 2º.B

“Para desenvolver a cidade de Ipirá é necessário muita dedicação por parte dos governantes.” Samara Santos 2º. B

“Bem, não sei se devo questionar aqui sobre o que vou dizer! Mas, primeiro, para uma cidade desenvolver precisamos de um bom prefeito para administrar melhor a prefeitura. Vemos que a prefeitura da nossa cidade virou uma verdadeira bagunça. Para termos uma cidade desenvolvida, precisamos saber fazer a nossa escolha para vereador e prefeito. Núbia Maria Oliveira (MBM 2º. Ano)

“As pessoas deveriam ter outro olhar para sua sociedade, principalmente para mudanças fundamentais que influencia para a vida de todos.” Gessika Cruz 3º.A

“Primeiramente, a minha cidade precisa de um bom regulamento, não tem prefeito bom sem isto. Com esta crise não temprefeito certo, masé uma falta de vergonha deixar esta cidade com muitos problemas difíceis para serem resolvidos. Os políticos querem votos para ganharem, mas deixam  a cidade abandonada. Não pode, isso é um absurdo. A cidade precisa de um bom prefeito. Que esse ano passe com Jesus Cristo na causa, para que o ano que vem, pra ver se melhora mais, não ficar do jeito que ta, não tem condições.’ Alailson (MBM 2º. A)


“A extinção da paixão política partidária e a mobilização social buscando melhorias na sociedade através de projetos.” Samuel Sodré de Carvalho 3.A

domingo, 23 de outubro de 2016

VAI QUE É TUA, IPIRÁ!

Ipirá já caiu na rotina, ou melhor, caiu a ficha. Acabaram-se as mobilizações do povo. Antes das eleições, era um ‘Deus nos acuda’ com o movimento de gente, prá lá e prá cá, gritando, pulando e azucrinando. Cidadania de cartolina, dura enquanto pula.

Depois das eleições, já foi! O povo toma um canto de carroceria que vai parar no beleleu. Eles aplicam um chá de sumiço goela abaixo. É sempre assim: de quatro em quatro anos, as oligarquias do jacu e macaco levam três meses esquentando o facho da população, depois, quando resolvem a questão de quem vai comandar os cofres públicos lascam um ponta-pé no traseiro dos incautos, que não se incomodam de esperar por mais quatro anos pela contenda e ferração no curral eleitoral das oligarquias.

Quem parar para pensar um pouco mais, não vai ter dúvidas de que, se a população de Ipirá se movimentasse quatro anos, exigindo os seus direitos e o que estas duas oligarquias (jacu e macaco) lhes devem e lhes surrupiaram, este município seria um dos grandes municípios do Estado da Bahia, mas para que tal coisa aconteça, a cidadania tem que ser verdadeira, legítima e autônoma, isso, as oligarquias já lhes roubaram faz tempo e jamais permitirão.

Outro ponto é que as duas oligarquias apresentaram Programas de Governo para Ipirá. Observem o que eles botaram no livrinho:

“A base da administração que pretendemos desenvolver no município de Ipirá. Teremos, sempre, a austeridade como palavra de ordem para cumprir, como manda a Lei, os compromissos impostos, de modo que haja a reserva necessária para os investimentos com os recursos próprios do município e os vindo de outras fontes, uma vez que há muito por ser feito.”

“Administração pública com honestidade, legalidade, moralidade, transparência e eficiência. Uma administração moderna, democrática e transparente, esse setor tem sob sua responsabilidade um dos pontos básicos da administração municipal: recursos e despesas de convênio, de pessoal, de contratação de serviços, de compras, de licitações, de arrecadação de tributos, etc.”

Quem lê isso aí, vai logo pensando: ”Pronto, que Ipirá vai entrar no Céu!” Escrito por eles: honestidade, legalidade, moralidade, austeridade, transparência, eficiência, moderna, democrática. É disso que Ipirá precisa. É o modelo de administração que Ipirá anseia. Foram eles que escreveram isso aí. Não é que essas duas oligarquias sabem qual é o caminho correto! E por que não agem como botam no papel?

Opinião dos estudantes do Evangelina e Maria Bastos: “Que os prefeitos parem de fazer promessas e cumpram o que falam.” Íris do Santos 1º. C

“Que apliquem projetos que aproximem os cidadãos usando nossa cultura como veículo para isso.” Jaciana Bianck Oliveira 2º.A

“Incentivar o povo de Ipirá a cobrar e participar da política em Ipirá.” Perla Cintra Santos 2º.A

“Para que essa cidade vá em frente e desenvolva necessita só, manter a palavra e não ser covarde e envergonhar a população.” Daiana Moraes Borges

“Primeiramente a conscientização das pessoas, porque não é simplesmente colocar a culpa nos políticos dizendo que a culpa é somente deles; precisamos cuidar e preservar os bens de nossa cidade. Precisamos escolher bem, antes de escolher quem vai ser o futuro prefeito da nossa cidade; precisamos saber cada proposta e cada argumento, para analisarmos qual o melhor. Também, é necessário acabar a corrupção e mais consciência dos políticos, porque a cidade precisa desenvolver, mas se os políticos não fizerem o que prometeram vamos continuar sem desenvolver."Yasmin Lima Pinto 1º. B

“Antes de tudo a sociedade precisa ter consciência no que está escolhendo para representar sua cidade. Existem muitos políticos que só fazem promessas.”  Milena Santana 3º. A

“Uma cidade desenvolvida se constrói com gestores que tenham empatia com os anseios do povo.”  Guilherme Dias 3º. A

“Uma nova política, onde os coronéis não tenham poder! Uma política onde as prioridades da cidade sejam respeitadas e a responsabilidade prevaleça.” Beatriz Carvalho 2º. B

“Ter representantes direitos, que possam ouvir o povo, para saber o que necessitam e o que melhorar na cidade. Ter respeito aos e entre os cidadãos.”  Ana Caroline Freitas 1º.B

“No meu ponto de vista, a cidade de Ipirá precisa de um bom governo, assim a cidade seria governada do modo correto. Precisamos de ipiraenses que governem bem este município, olhando para a população ipiraense.” Rayssa Santana Santos

“Dar voz à população, que, muitas vezes, não é devidamente ouvida.” Ívine Santos Carvalho 1º.A

“Bom, pra mim, esse negócio de dois lados, ‘jacu e macaco’ não tem muita importância, pois, os dois dizem que querem o melhor pra nossa cidade; então prá que isso? Ipirá é uma cidade boa, pequena e o povo deveria valorizar mais. Quero ver se esses políticos trarão ou farão tudo que prometem.” Lívia Silva Fernandes Costa 1º. A

“Independente de quem for o prefeito, que ele mão pense em si mesmo, mas sim no povo.” Victória Rocha Cintra 1º. A

“De início é necessário a construção de uma política mais limpa, sem partidarismo por parte da população, onde candidatos com novas propostas tenham mais espaço, para o desenvolvimento maior da política da cidade.” Kessia Maria 3º.  B

“Os políticos levarem mais a sério o papel deles na sociedade, implantando projetos importantes e que beneficiem toda a população.” Iarlley Machado Souza 3º. A


“Para o grande progresso venha acontecer é preciso que os próprios cidadãos sejam honestos e tenham uma mente aberta, para que juntos, possamos lutar para a melhoria da cidade em que vivemos. É preciso deixar a paixão política de lado e pensar no futuro e bem-estar da população, porque quando beneficia a todos, a cidade ganha progresso e muda para melhor.” Milena Buriti 3º. A

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

1982 ESTÁ MAIS PERTO DO QUE 2018

Em que momento, neste processo eleitoral municipal de Ipirá 16, a macacada ficou na frente da jacuzada? Ou até mesmo em empate técnico? Nenhum. Foi o tempo todo correndo atrás, tentando tirar a diferença. Trocando em miúdos. A corrida era para tirar o blefe escarchapante de 5 mil votos para cair na realidade esfuziante de 1.651 votos.

O apagão de sábado 1/10, nunca foi e não teve nenhum efeito decisivo, porque Aníbal nunca esteve na frente, nem mesmo cabeça com cabeça na reta de chegada, para que fosse possível evitar a derrota na véspera da eleição, precisamente, na madrugada de um sábado. Então trata-se de mera desculpa esfarrapada e sem nexo.

A derrota da macacada para ser entendida deve se levar em conta uma série de fatores que começaram a ser costurados  e estabelecidos desde a campanha de 2012, com uma série de atrapalhadas que culminou no desastre de uma renúncia atabalhoada, que deixou  consequências incontornáveis e gerou um apagão com a administração petista dizendo-se macaca, que veio a seguir.

O desgaste de doze anos de administração macaca tem um efeito muito mais arrasador do que se imagina, isso gerou a necessidade de mudança, de um outro caminho, seja lá que caminho fosse. As perdas de correligionários pulando para o outro lado precisam ser contabilizadas como um sentido devastador, pois gera o efeito manada que se torna determinante para a vitória do outro. São esses e e outros fatores que empurraram Marcelo para a vitória.

Ficam dizendo que faltou dinheiro, que as grandes lideranças e os empresários da macacada não contribuíram com grana pesada. Vê lá se tem cabimento uma blasfêmia dessa? Vejam que situação! Analise comigo. Pense bem! Vê se dá para entender: Diomário vai pegar 200 mil reais do dele; Antônio vai pegar 200 mil reais do dele e vão fazer uma doação para uma campanha que eles consideravam difícil e temerária. Só na cabeça de um inocente!Quem iria ressarcir essa grana no mercado futuro? Se a derrota estava iminente e na cara de quem quisesse vê pelos números frios de uma pesquisa e não pelo fervor de uma paixão. Isso é jogo de profissional, não existe graça (doação) dada de graça (gratuita). Os incautos que deixem de ser ingênuos.

Quem tem boca fala o que quer, quem tem cabeça acredita no  que desejar, mas esse jogo não é para amador. Se os dois grandes líderes não tivessem deixado o candidato Aníbal só e entregue a si próprio nos momentos mais decisivos (debate, por exemplo), não teria causado um estrago muito mais danoso e profundo do que até mesmo pelas doações monetárias que faltaram. Acredite, se tens cabeça para duvidares.

O Renova acreditou em que? Em que possibilidade acreditou o Renova? O macaco estava morrendo afogado, o Renova deu a mão e foi puxado para o fundo do precipício.

Estou procurando entender as coisas. A candidatura da macacada estava em dificuldade extrema, inclusive, sem um nome com poder de fogo e competitivo. Os companheiros não enxergaram desse jeito. No mínimo, achavam que a marca macacada sendo competitiva e com a chegada do Renova a decisão estaria confirmada. Não observaram que a balança não estava no fiel.

Os companheiros do Renova preferiram dá um tiro no escuro e não mediram as conseqüências, enfiaram a cabeça em uma ação delicada com uma dosagem muito elevada de espontaneísmo, de maneira que, nesse vamos que vamos, sem reunir a base empreenderam o desgaste da unidade. Uma parte foi, outra não.

Uma parte não foi o suficiente para resolver o problema da macacada e criou um tormento para o  Renova. A turma mais nova do Renova argumentava que lá teriam palanque e multidão para ouvir as propostas. Lá o palanque era restrito, difuso e com uma desorganização ‘das braba’. Era o palanque da casa de Noca, todo mundo mandava e com critérios duvidosos. Moreu não falou ou pouco falou. Quando se falava era para ‘os deles’. Não se falava para ‘os nossos’. O resultado foi que caiu a votação de todos eles.

A manutenção de um só vereador não representa a vitória almejada. O Renova não ganhou nem cacife para a manutenção, nem mesmo a garantia, de uma vice para o próximo pleito de 2020, ao lado da macacada. É coisa de futuro, mas o futuro escancara a boca para uma abertura ainda maior na aliança. O prejuízo é maior do que aparenta ser. O macaco não afundou, graças aos dois pés no pescoço do PT e do Renova que submergiram. O retrocesso é notado em qualquer análise que se faça.

Estamos retrocedendo a 1982. Observe bem, Arnor do Sindicato! A tese do petista Ademildo estava na correção dos trilhos; o caminho que vocês adotaram é o atalho para a subserviência. Qual foi a tese principal: não podemos perder o palanque de 2018. Foi esse o argumento. Pois é, 2018 o bicho vai pegar! Se assim podemos prever.  O governador contra o prefeito.

Que samba vai ter essa nota? Não dá para prever, mas vamos fazer um enquadramento dessa partitura para Ipirá. A jacuzada tem a prefeitura,  ficará com Neto, e vai querer mostrar para o que veio e para que tem o poder. A macacada está sem lenço e sem documento.

Como ficará a macacada sem o poder municipal? Aí é que aparece a incógnita desde já. Oh, Rui Costa! Querer que o deputado Jurandy Oliveira fique amarrado a uma bandeira e uma candidatura de esquerda é exigir muito, é o mesmo que querer que o Capeta reze missa no dia-santo e faça orações todo santo dia.

Querer que Antônio Colonnezi assuma e defenda um candidato do PT é querer ganhar na loteria sozinho e o ano todo. É caso para um pai de santo. Não tem ninguém melhor do que o pai de santo João Tobinha, do bairro Conceição, em Feira de Santana. O sujeito joga as cartas, pega a primeira e diz: “Sei não, por aqui não vai dá pé não! Cumá é qui Antõe Coronéis vai enfrentá a jacuzada em 2020? Meus aconselhamentos é qui vóis-mi-cê tome uns banho de sal grosso para a ficha ficar limpinha e adispois vai infrentá essa jacuzada sem a prefeitura e sem o governo do Estado, vai tomá um esfrega daqueles. Vai, fie de Deus,tu é amigo de Zé Ronaldo da Feira, que é amigo de Neto de Salvador; pula, pula, meu fie, qui tu nunca teve queda pelo PT, num vai nas cunversa de Arnor do Sindicato não, qui o buraco ta bem adiante dus teus zolhos.” E soltou uma baforada de charuto, mais fedorento do que bufa de bode com chifre comprido.

Quanto a Diomário? Vocês observaram que Diomário, nos palanques, só falou em família e felicidade. Tudo com a letra F. Estou com receio que Diomário fique contaminado pela fala do f. Mas, não é nada demais. Que mal vem a Diomário? Nenhum mal que atrapalhe a sua felicidade. Que derrota sofreu Diomário? Só na cabeça dos bestas. Um contratempo não chega nem a ser um aborrecimento.

Fala Dió, sobre 2018 e 2020: “Falo futuro! Foi feito firmemente, finalmente, fabricando feições futurologistas. Fico fausto, fascinado, falando frente família, filho, filhas fazendo felicidades frutificarem fertilizando frenética França. Falou finanças, fui!Fico feliz faturar feijão, farinha, filé. Favorecer falcatrua, fico fora. Fora futrica, falsa filosofia, fábulas, feitiçaria, fui! Falou facada, facadista, financeiro ficou falido, fudi.., Fonsinho, foi feitura, foi federal! Fazer foto 10.000 fotos, ficou fedendo, foi. Fico facoemulsificado, febriculoso, fe..."


Pare, pode parar, seu Dió! Começou a falar em doença é melhor parar, porque eu queria dizer a Arnor do Sindicato e você não permitia, que mais rápido chegaremos a 1982, do que a 2018.

sábado, 8 de outubro de 2016

ESTAS MAL TRAÇADAS LINHAS

Aos amigos petistas de Ipirá, isso não é uma carta de assombração, simplesmente, é a realidade. O PT de Ipirá saiu do pleito municipal 2016, em nosso município, menor do que entrou; sem fazer um vereador, sobrou apenas uma primeira suplência, isso porque estava na chapinha, porque no chapão de Diomário ficaria com a quarta suplência, embora, tenha tido, nestes últimos oito anos, secretarias, cargos na administração e até a primazia de gestor municipal.

Hoje, não sobrou nada. Não tem mais secretarias; nada de cargos; não tem a menor perspectiva de ser cabeça de chapa da oligarquia. Tudo se foi. E agora José? José, para onde? José voltou a ser José. Agora tem que se contentar em ser uma sombra, porque viveu oito anos de lua de mel, mas não se consolidou como força política, deixou de ser o protagonista e escorregou no seu próprio engano. Pensou uma coisa e foi outra.

Muitos dirão que foi incompetência; outros afirmarão que não é bem assim. É bom que se diga que nesse círculo vicioso de jacu e macaco não se transita, nem se estabelece a bom contento sem dois tostões, quatro vinténs e meia dúzia de pataca. Nesse meio de jacu e macaco, a botija costuma ser pela rasura com o jabaculê pegando picula e uma prestação de contas de R$ 139 mil reais, quando o detono foi de mais de um milhão cada um, mas a moeda costuma ser podre e um não vai pisar no pé do outro, porque o calo (do verbo calar) está no mesmo lugar.

Só duas personalidades políticas se deram bem nesse arranjo jacu e macaco, Jurandy e Diomário, porque dançam conforme a música e sabem que de trocados, miúdos e quebrados não se constrói a fortaleza de São Pedro.

Os petistas viveram um sonho gostoso de sonhar, era tudo perfeito e glamouroso; vislumbraram o poder e pensaram que o tinha alcançado. A vida costuma ser traiçoeira. O sonho foi crescendo, crescendo e virou um pesadelo. Uma corrente política foi... foi... foi... e virou uma tendência dentro da macacada, só falta se contaminar pelo ódio aos jacus e pelo amor ao embuste para virar macaco. Que Deus o livre da má hora.

O PT de Ipirá era daquela linha xiita que apurava raça até com ele mesmo, fugia de uma aliança como o diabo foge da cruz e assim manteve-se por várias eleições, até que chegou ao patamar de 2.240 votos em 2004, virou a cabeça e aconteceu o desvio de rota. O Renova quando chegou a 2.235 votos (sem o PT) em 2012, virou a cabeça e aconteceu o desvio de rota. Parece que o pensamento é assim: “com dois mil votos deixei de ser menino e já não posso cutucar o coroné!” Vai que é doce!

Voltando ao PT de Ipirá; em 2004, o PT teve 2.240 votos em Ipirá e fez um vereador com a ajuda do PCdoB; em 2008, ocorreu o desvio de rota e o PT local se juntou à macacada com a promessa da vice, não ganhou a vice e perdeu o vereador, por sorte, a macacada ganhou e os petistas assumiram a Secretaria de Saúde.

Em 2012, depois de certa chantagem o PT de Ipirá ganhou a vice (por pressão) e se deu bem por causa de 49 votos, um triz; fez um vereador, ficou com a Secretaria de Agricultura e terminou sendo o prefeito após a renúncia explicada, mas não justificada.  A sorte estava ao lado do PT de Ipirá, 49 votos foi que evitou o desmantelamento do PT de Ipirá naquele instante.

O PT de Ipirá tinha chegado onde queria e pretendia para deslanchar como força política em Ipirá. Um vereador, um secretario e prefeito. Era a tática de comer o macaco por dentro e se tornar a segunda força hegemônica de combate ao grupo da jacuzada que tinha virado uma direitona, por obra e graça da sabedoria política do governador Jaques Wagner que tinha virado macaco em Ipirá. A sorte faltou ao PT de Ipirá, perdeu até o vereador que tinha.

Agora, a direita vai assumir a prefeitura de Ipirá. O lençol de Rui Costa está ficando curto e encolheu bastante. Assim como Vagner, o governador Rui pouca bola dá para o PT de Ipirá, prefere jogar com Jurandy Oliveira.

Agora, não custa nada, adiantar o tempo para 2018, o Rui precisando de voto, com uma carne de pescoço pela frente, podendo levar um empurrão; com quem ficará as lideranças da macacada: Antônio Colonnezi, Dudy, Jurandy Oliveira (todos amigos de José Ronaldo)? Eu não sei! Acredito que, com quem estiver com chance de vitória. Diomário eu tenho “quase certeza” que vai dá ‘um migué’ (a doença, a idade, ter que curtir a felicidade). Assim é a vida.

Lutamos contra os golpistas. Assim como Wagner, o governador Rui deve gostar muito de prefeito (não importa se macaco ou jacu) e essa jacuzada que chegou à prefeitura gosta muito de governador (não importa se de direita ou de esquerda); ai neste aperto e dificuldade econômica que vive Ipirá, a única forma da jacuzada mostrar serviço é colocando em cima da mesa do governador uma série de pedidos para o município e, sendo atendida, ficará ao lado do governador, isso é vezeiro com jacu e macaco.

Se não for assim, a administração da jacuzada poderá ficar só em festa, porque o dinheiro do município já está fatiado, não sobra nada. Não custa nada para Marcelo dizer que é para o bem de Ipirá; não custa nada para Rui dizer que é jacu em Ipirá, Wagner era que era macaco.

Meus amigos petistas de Ipirá, não levem nada disso à sério, o que eu queria dizer mesmo é que, em Irecê o prefeito Luizinho Sobral fez o maior São João da Bahia por quatro anos seguidos, colocava propaganda até na lua, levou pau na eleição municipal e que nós devemos lutar contra os golpistas. É necessário se discutir todas as questões. E discutir muito.

O PT de Ipirá teve 1680 votos para a vereança; sozinho não faria um vereador pelo coeficiente de 2.311 votos. Então, aliança entre os pequenos é mais do que necessária. O chapão da jacuzada teve 16.397 votos para vereadores. O chapão da macacada teve 14.283 votos para vereadores. E a chapinha do Renova/PT teve 3.987 votos.

Com uma candidatura própria à prefeito, esse único vereador teria sido eleito, não há dúvida sobre isso. Para prefeito nós teríamos uma votação nesse patamar de 3 a 4 mil votos. Não ganharíamos! Não, mas não encheríamos a lingüiça do jacu para quase 18 mil votos e a do macaco para 16,4 mil votos. Lembrando que teve mais voto nulo/branco para prefeito (2.991) do que para vereador (2.583).


Finalizando, é necessário levar em conta a queda eleitoral dos candidatos à vereança: Arnor; Arismário; André (comparado a Paulinho); Moreu; José Ário. Tem muita coisa para ser discutida e eu digo tudo isso, porque tenho muita estima aos meus companheiros e amigos petistas, que eu acho que tem que ser uma força protagonista na política de Ipirá e não apenas um puxadinho da macacada ou jacuzada. Um abraço a todos.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

URNA FRAUDADA EM IPIRÁ.

DENÚNCIA: URNA FALSIFICADA EM IPIRÁ – Não tenho dúvida, a urna que depositei meu voto era do Paraguai. O meu voto de vereador foi tranqüilo, o problema foi o voto do prefeito pois, depois de digitar o número não saiu a foto do meu candidato e eu queria visualizá-la. Tornei repetir o processo, digitei 99 e nada de foto. A fila aumentava e as pessoas estavam aguardando a liberação da urna. Digitei com a maior calma do mundo 9 depois 9; nada de foto. As pessoas começaram a ficar impacientes, eu queria ver a foto do meu candidato a prefeito, porque a minha consciência já tinha determinado não votar nem no jacu nem no macaco, meu voto era do jumento e a sua foto não aparecia.

Tentei bater uma self para provar que a urna estava contaminada, o mesário proibiu-me: ”isso não pode!” As pessoas já estavam impacientes, pediam que eu agilizasse, coloquei o 99 e a foto insistia em não aparecer, ouvi: “desembaça isso aí, já tem meia hora nessa leseira!” A foto não saiu, estava escrito VOTO NULO, devido a pressão de uma fila de setenta pessoas, ‘incarquei’ o confirma e a urna fez a musiquinha. Fui pegar meu título, mas deixei meu protesto: “Essa urna está adulterada, não saiu o retrato do meu candidato!” Aproveitei e fiz uma boca de urna: “Coloquei 99 e não apareceu a foto do jumento” Já fui.

ABSTENÇÃO – Ipirá tem 46.069 eleitores inscritos, compareceram para votar 37.250 eleitores, uma participação excelente. Tem gente que fica chiando: “mas faltou foi eleitor!” Mais do que isso, os candidatos vão ter que fazer uma publicidade em outdoor sobre as eleições dos bichos jacu e macaco (Ipirá), em Salvador, nos canaviais de Mato Grosso, etc. Tem mais, vão ter que colocar um outdoor no Jardim das Flores (cemitério): “Você está inscrito(a) na lista do eleitorado de Ipirá, levanta daí preguiçoso(a) e  vai votar!”. Sem a propaganda, como é que a pessoa vai adivinhar que tem que votar obrigatoriamente? Bota outdoor candidato, senão o povo não aparece.

VOTO NULO – Nestas eleições municipais foram 2.426 (6,51%) de votos nulos e 565 (1,29%) votos brancos. Somando teremos 2.991 (8,03%), bem mais do que a frente de Marcelo 1.651 votos. Comparando com a última eleição municipal, temos agora, mais de 500 votos nulos em protesto aos dois candidatos.

PARABÉNS – Ao vereador Caryl Oliveira pelo êxito eleitoral no pleito para a vereança. É a semente de luta, ética e esperança do Renova Ipirá para esta Legislatura. A chapinha fez um vereador, se caísse na lábia de Diomário (que queria eleger a vereadora Nilzete) e participasse do chapão não faria nem o quarto suplente. A chapinha teve 3.987 votos para um coeficiente eleitoral de 2.311 votos, ficando uma sobra de 1.676 para fazer o segundo, não deu. Se essa coligação tivesse saído com candidatura própria para prefeito, com essa votação teria feito um vereador. (assunto de outras postagens)

PESQUISAS – Eu cantei a pedra, essas duas oligarquias (jacu e macaco) não perdem a mania de ludibriar a população com pesquisas montadas, manipuladas e falsas, sendo que, na maior descaração fazem a divulgação das mesmas. Nunca lançaram uma pesquisa que batesse com a realidade. A do macaco deu 4% para Aníbal. O jacu divulgou algumas pesquisa com 10%, 11% até 15% para Marcelo. Resultado: um conhecido nosso foi na conversa, deu dois mil votos sendo o jacu e caiu na mão do pilão. Perdeu 12 mil reais. Pesquisa dos grupos políticos não passa de um grande blefe, que a justiça não vê. O resultado de 4,82% desmonta a farsa.

O CANDIDATO ANÍBAL – Ninguém pode negar que foi um gigante nestas eleições, obtendo 16.304 votos (47,59%). Participou de duas eleições este ano, perdeu as duas. A indireta, considerada um Primeiro Turno, caiu na ripa. A direta, o Segundo Turno, pelo voto popular, perdeu, mas foi bem respaldado pelo voto popular. A indireta (da Câmara) deve ter doído muito mais, porque a pancada foi na moleira e, não tenha dúvida, foi uma das causas mais relevantes para a segunda paulada.

O PREFEITO ELEITO MARCELO – tirou da garganta uma espinha de 49 cm que ficou encravada por quatro anos, foi o candidato que mais teve votos em Ipirá, 17.955 (52,41%). Agora virou prefeito e aguarda a posse. Ipirá perdeu um grande locutor e ganhou um prefeito que vai usar um capacete de operário. Taí uma foto que eu quero ver! Pago para ver uma foto do prefeito com capacete.

O PAPO – No domingo, pela manhã, no dia da grandiosa carreata da macacada. Ouço uma voz: “Agildo, como vai?” Era o grande Diomário. “Como vai Dió?”, indaguei. “Estou com uma gripe me aborrecendo”, respondeu. Falei: ”Você só anda falando de doença. Deixa isso prá lá, como vai a campanha?”, perguntei 

Ele respondeu: “Eu estou sentido é que uma pessoa de minha inteira confiança, que tem uma capacidade muito grande de conversar com o eleitorado ficou doente e isso é um prejuízo muito grande, mas pensávamos que íamos perder de muito, mas o nosso candidato (44) cresceu muito; se saiu muito bem no debate, que o candidato (25) achava que ia ser uma lavagem e não foi, muito pelo contrário, o candidato (44) deitou e rolou, tanto que nós estamos aí para uma disputa muito difícil, mas em eleições as coisas podem acontecer e não é nenhuma novidade se o resultado não for esse que muitos estão esperando.” Diomário seguiu seu caminho e eu fiquei pensando: “Se esse Diomário entrar nessa parada e jogar dinheiro nessa briga, toda frente de 3.000 pra lá, já foi”

CONVERSA MOLE – Em baixo da árvore na Praça do Mercado, encontrei um companheiro do Renova que apoiava o 44 que me disse: “Eu soube que você subiu no palanque do 25 e fez um discurso que o Renova estava ali e que uma minoria com alguns baba-ovo tinha ido para o 44!” 

Que é que é isso companheiro?  Não sei como é que as pessoas, em tempo de politicagem, conseguem dizer tanta bobagem para outras pessoas acreditarem. Palanque de oligarquia não me enche os olhos, não é porque os companheiros subiram no 44 que eu vou subir no 25. O prefeito é Marcelo, poderia ser Aníbal, para mim é indiferente. Preocupo-me com o programa dos dois e aí, eu esquento e afio o discurso.


MAIS CONVERSA – Minha irmã falou-me que meu sobrinho, que mora em Alagoinhas, disse-lhe: ”Estou preocupado com meu tio Agildo!”, minha irmã perguntou-lhe por que e ele disse: “É que ele anda fazendo uma política suja, xingando as pessoas, humilhando todo mundo, de forma preconceituosa, chamando as pessoas de macaco e jacu, dizendo que os candidatos são lisos; onde é mãe, que tem candidato liso? Cada campanha dessa aí não fica por menos de três milhões. Como é que o candidato é liso. Ele tem que parar de xingar as pessoas de jacu e macaco, isso é muito ofensivo.”  

Eu estou aguardando a prestação de contas das duas campanhas (139 mil) para enviá-las para ele tirar uma conclusão definitiva. Quanto ao mais, prometo que vou controlar-me: “nunca mais chamarei ninguém de jacu e macaco.” Até a próxima postagem.