sábado, 29 de setembro de 2018

ELE NÃO


Quando o ex-prefeito de Ipirá Diomário Sá concede uma entrevista tem repercussão muito grande em nosso município porque no mínimo quebra alguma vidraça ou a pedra cai na sua própria cabeça.

Diomário falou com a segurança de quem sabe o lugar que ocupa no grupo da macacada, que não tem cabeça pensante no campo político, então, nesse vazio, o Dió deita, ronca e rola. É o líder por mérito e capacidade.

Diomário tomou a frente como o grande líder no momento certo, na hora certa. Falou aos liderados indicando a direção do voto. Frisou com ênfase, sem medo de ser feliz, o nome de Rui Correria, também pudera, Correria marca 60 x 10 contra Zé da Feira no jogo de basquete. É jogo definido antes do apito final.

O Dió não é bobo e não vai entregar a rapadura de mão beijada. Quem tem média e é reconhecido pelo governador do Estado é o Diomário. Esse troféu ELE NÃO vai jogar no ralo. Ele representa Correria em Ipirá e o reconhecimento é recíproco, por isso o prestígio é de DIÓ.  Os verdadeiros, genuínos e autênticos macacos que vivem na toca são e serão coadjuvantes.

Agora, Dió engasgou mesmo, quase não sai, foi na indicação de Haddad, falou tão rápido, que quem não estava ligado quase passou batido e não ouviu, mas ele falou Haddad. Dió não mete a mão em cumbuca, não vai em bola dividida, ele é ensaboado, bem esperto e não pisa no campo quando o jogo é duro.

O Dió sabe que estas ELEIÇÕES presidenciais têm uma importância significativa e vital para o Brasil. ELE NÃO iria se omitir num momento desse, botou a cara na rua, ele é Haddad.

O ex-prefeito Diomário, também dá bicuda na canela, caso necessário seja. Afonso que o diga! Só se ele fosse besta para segurar a bandeira de Florence sozinho, quando o grupo do macaco foi em busca da sombra do senador Alencar. Dió olhou, pensou e foi com a maré: ‘meu barco também é esse, eu vou é de carona com Coroné’. Quem vai levar a melhor nessa jogada? Tu não sabes? O ensaboado Dió.

Na juventude, Dió foi da escola do Partidão (PCB) e veio para Ipirá na década de 1960 no período da Ditadura Militar e entrou no ninho da jacuzada, convivendo por décadas, ganhando a confiança total do líder maior e perambulando da sala de visita à cozinha, só não sentou no trono do grande líder da jacuzada.

Jacuzada, quem te viu e quem te vê! Cadê o líder? Escafedeu-se, ninguém sabe, ninguém viu! Eles dizem que o maior líder do grupo foi Delorme Martins, que chegou à Ipirá na década de 1940 e aliou-se ao grupo do coronel Zuza. Antes, tinha sido candidato a deputado pelo PCB - Partido Comunista do Brasil e logo foi tornando-se a liderança do grupo.

Na transição do formato coronelístico para o caciquista, quando profissionais liberais assumem a direção política no município tirando da linha de frente os coronéis. Delorme Martins colocava-se na proa do comando do PSD.

Em 1964, com a ditadura militar Delorme Martins foi preso pela sua atuação política, o mesmo acontecendo com meu pai, Arnaldo Barreto. Logo foram soltos.

Na década de 1970, Delorme Martins adere à Arena e ao carlismo que era o símbolo maior e a representação genuína da ditadura na Bahia. Nesta década, surge a apelidagem de jacu e macaco para os grupos políticos locais, substituindo os partidos. O carlismo botou os dois na mesma capanga.

A lição é simples. Se Delorme Martins tivesse permanecido na resistência à ditadura teria tido uma grande projeção à nível de Estado; preferiu abrir mão desse horizonte e manter a posição de grande líder na província ipiraense com o protecionismo do carlismo.

Conheceu a derrota no município. Jacu e macaco eram aliados no apoio ao carlismo. Com a redemocratização do Brasil, o PT desbanca o carlismo na Bahia. As duas forças locais (jacu e macaco) entram em parafuso: como deixar o carlismo? O PT estadual deu preferência ao macaco. A jacuzada ficou sem lenço e sem documento.

A jacuzada ganhou o poder municipal com Marcelo Brandão. Cadê o líder para desatar esse nó do isolamento político no Estado? Marcelo Brandão pensa que a vida política é uma reles brincadeira e divertimento. Está enganado. A política é coisa séria. O caminho e a atitude política que se adota é que vai determinar um tempo de vida política mais longo. Cadê o líder?

Hoje, a jacuzada não tem condutor à altura do líder maior que foi Delorme Martins. Que atitude tomará o prefeito MB da jacuzada em relação ao segundo turno eleitoral? Não é brincadeira. O líder tem que ter a tranqüilidade e a capacidade política para não tomar uma atitude devastadora e suicida para o próprio grupo.

Qual seria a decisão correta do líder da jacuzada num segundo turno eleitoral no formato do que se desenha pelas intenções de voto? Sem dúvida, a mais próxima possível da atitude que tomaria o grande líder deles, Delorme Martins, no passado em circunstâncias semelhantes. Sendo distante e diametralmente oposta a atitude neste momento, seria negar a história e o valor positivo da sua liderança. ELE NÃO optaria pelo fascismo. Quem garante isso? Os que foram seus liderados.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

A VIRADA DO TUCANO


O desenrolar do processo eleitoral no Brasil, neste momento, está cavernoso, difícil de compreender ou interpretar, mas retirando-se a espuma dá para perceber-se o fundo do poço.

O Geraldo do PSDB parece um tucano chumbado nas asas, não levanta vôo nem a pau. Está congelado abaixo de 10 no Data, no Ibope e no eleitorado. Está perdido e desmiolado. Senta a pua em duas frentes. O sinal mais evidente da derrota anunciada e recebida antes do tempo próprio. Peru morre na véspera, tucano também.

O desespero de Geraldo está bem visto nos programas eleitorais, tem tempo de sobra; tem aliança partidária de sobejo; tem recursos demais e não sai do lugar; está picando o pau em dois adversários e não alça vôo; diz para o brasileiro não dá um tiro no escuro e que não transforme esse país na Venezuela e não adianta nada. O brasileiro não consegue enxergá-lo como o candidato centrado, equilibrado e capacitado, como ele diz ser, para governar o Brasil. Já foi Geraldo!

Qual será a do Geraldo ou do PSDB no segundo turno eleitoral?  A tucanada vai voar para que banda? O PSDB obteve mais de 50 milhões de votos no segundo turno em 2014. Fez uma presepada enorme querendo recontar os votos. Foi fundo no golpe contra Dilma. Pensou que tinha brocado. Quebrou a cara.

Aécio está mais sujo do que pau de galinheiro. A bola da vez ficou sendo Geraldo, candidato 2018. PT desgastado. A facada foi na jugular do PSDB. Se o PSDB ficar com menos de 10% nestas eleições será o grande derrotado do pleito. Derrotado e esmagado.

É Geraldo, a coisa está  feia, prá teu lado! O tucanato paulista vai ter que fazer muita mandinga e correr por muito terreiro para dar uma virada nessa parada.

Na Bahia, o time da Correria vai dá uma cacetada de desconjuntar o Zé da Feira. A esperteza do ACM Neto mostrou que o homem é barril e não entra em esparro, mas que desmantelou seus correligionários, lá isso desmantelou. O prefeito do município de Ipirá Marcelo Brandão apostou todas as fichas no Neto. Embarcou no barco furado. Tornou-se um náufrago no mar tenebroso da política sem farol.

Antes de Marcelo Brandão, pintou no pedaço a entrevista do ex-prefeito Diomário Sá, o mestre com doutorado na politicagem ipiraense, pedindo orações aos amigos pela sua saúde e, sem perda de tempo, o voto aos amigos para os seus candidatos. Quem tiver coração mole cai no choro.

O prefeito Marcelo Brandão chegou ao poder municipal alimentando esperança aos seus eleitores. Em pouco tempo, o sonho despencou. Não ouve a população e pensa que é o ‘Salvador do Município’. Aqui reside o seu grande equívoco. Não tem feito muita coisa por Ipirá. Está muito aquém do prometido, do esperado e das verdadeiras necessidades do nosso município.

O ex-prefeito Diomário aproveitou a situação e lascou o X no prefeito MB e, carregado de toda razão desse mundo, disse que Ipirá está uma merda, evidente que com outras palavras, e que precisa ter uma virada de mesa.

Eu fico imaginando o cardápio: “Entrada, espeto de jacu; principal, escaldado de jacu; sobremesa, melaço de jacu” depois da virada de mesa: “Entrada, grelhado de macaco; principal, paleta de macaco; sobremesa, mousse de macaco.”

Observação importante: tome duas caixas de Floratil com uma lata de 20 l de chá de camomila, porque o povo de Ipirá vem comendo essas porcarias há mais de cinqüenta anos e não tem cura essa diarréia.

O prefeito MB está isolado, sem apoio político lá fora, sem jogo de cintura aqui dentro, caiu num mato sem cachorro e deixou uma pergunta no ar: com quem ficará o prefeito MB na eleição presidencial no segundo turno?

O ex-prefeito Diomário pediu voto para os “seus” e eu observei como o Dió é ingrato, nos “seus” candidatos não consta o nome do candidato a deputado federal Afonso Florence. A ingratidão tem sabor de fel.

Pena que o prefeito MB não tem astúcia para a política e numa virada espetacular garantir o apoio a Afonso; seria muita confiança e reciprocidade, mas prefere morrer à míngua como está acontecendo.

O prefeito MB está mergulhando no labirinto do inferno administrativo, está sem eira nem beira e com destino incerto. Com quem o prefeito MB vai ficar no segundo turno eleitoral? Se ficar com o fascismo será caixão e vela.

sábado, 15 de setembro de 2018

SETE DE SETEMBRO EM IPIRÁ

O que se esperava na Avenida César Cabral contaminada pela dúvida? Justamente, o que é esperado ou desejado: um previsto desfile e um provável prefeito. Perdeu quem foi pela contramão.

O prefeito Marcelo Brandão chegou pelo beco da farmácia e saiu pelo beco do estacionamento para adentrar num beco sem saída. Não está nada fácil a vida de prefeito.

O homem tem problemas e dificuldades que não tem pai-de-santo que dê jeito e ficam os queremistas exigindo que o distinto fique com a cara no sol olhando o desfile passar. Ficou meia hora em frente ao Góes Calmon enfeitado.

O prefeito Marcelo Brandão está atravessado com um inquérito na Justiça Federal devido ao problema do transporte escolar no município de Ipirá. Ele poderá ser inocentado ou condenado. É um segredo de justiça, que está sendo arrolado e tira o sono de qualquer gestor, por mais indiferente que ele seja. O Dió tem um medo disso que chega a se pelar, cruza as pernas e pragueja: “vai prá lá trem ruim, te desconjuro!”

Se o inquérito é comida congelada e está no freezer; no microondas está a política num prato pirex para o prefeito engolir do jeito e assim que sair do forno. Vai pelar a goela.

ACM Neto botou o Zé da Feira num rabo de foguete e pediu para o prefeito Marcelo Brandão acender o rojão. Que sujeito ladino esse Neto, viu que o mar não estava prá peixe e largou o abacaxi no lombo de Zé Ronaldo. O prefeito MB ficou de vacilo e caiu na goela do lobo. Caiu no conto da eleição perdida.

O prefeito Marcelo Brandão abraçou Zé Ronaldo, neste sábado 15/09, no Caboronga. Zé Ronaldo sufocado, asfixiado, morrendo afogado na areia movediça de uma campanha perdida e o prefeito Marcelo Brandão abafado e afogadíssimo querendo suicidar-se junto. Neto, ganancioso e sem escrúpulo político, só risos de indivíduo que sobrevive ao afogamento.

O prefeito Marcelo Brandão ainda não caiu na real para perceber que vai levar mais dois anos sem governo do Estado. Se (olha o se) Zé da Feira vencer em Ipirá, o prefeito MB ficará mais distante do governador Correria. Se (olha o miserento do se) Zé da Feira perder em Ipirá, o prefeito MB ficará muito mal visto na fita do Neto.

Correria vai dá de lavagem em Ipirá; a cacetada vai ser de 23 a 10 para o sorriso do velho Dió. Pense num sujeito que nasceu com o brucutú prá lua, é esse Dió! Dá escola do Partidão para dar um nó na família Martins. Sai de bolo MB!

Mas, o aperto político que vive o prefeito Marcelo Brandão não termina no patamar estadual. Nessa campanha eleitoral, o prefeito MB deu mostra de uma incompetência política a qualquer prova. O prefeito não conseguiu manter a unidade do grupo na campanha dos deputados.

O vice-prefeito tem candidato diferente; cada vereador tem o seu e o prefeito isolado no meio do tiroteio. Não vai mostrar força política, vai passar despercebido e seus representados sairão com uma votação diluída e sem expressão. Voto conta muito na visibilidade e na significância do prefeito.

Prefeito que não dá voto será considerado ‘um banana’ pelos deputados lá em cima. Aqui o esperto Dió, que nunca teve voto, mas soube juntar politicamente para passar a impressão que a votação era dada por ele e ficava de boa. Prefeito MB, tu ta de vacilo homem!

Não é que o prefeito MB esteja vacilando, ele é assim mesmo. Ele está destruindo o grupo da jacuzada e isso é bom para Ipirá. Primeiro, ele pisa no pescoço dos seus eleitores, tem gente contrariada até ‘uma zora’ só esperando a hora da vingança; depois, ele agrada de forma agradabilíssima aos seus, que não enche um ônibus de voto. Isso está destruindo o ninho da jacuzada e o prefeito ‘nem aí’.

Não será novidade se (olha o desgraçado do se) o prefeito MB apoiar o fascismo nas eleições presidenciais mais incertas sobre se uma coisa acontecerá ou não neste País. Aí será a degringolada e a ruína política do prefeito MB.

Mas, o pecado capital do prefeito Marcelo Brandão está no fato do homem ter dado as costas e não ouvir o povo de Ipirá. Sua gestão não atende aos anseios do povo. Não responde às reivindicações da população. Caminha na mesma trilha da macacada. Sua gestão não foge dos vícios da gestão dos macacos.

Ipirá anseia por políticas públicas que atendam às necessidades do povo, que reside neste município, em todos os seus aspectos. Tanto a nível federal, estadual e municipal. A Casa do Estudante em Salvador é uma prioridade para a juventude. O Mercado de Arte é uma necessidade urbanística e humana.

Com toda essa situação efervescente, lastima-se o vacilo político do Renova, que não soube aproveitar o momento de deixar a macacada se espatifar e esperar de camarote o esfacelamento da jacuzada praticada pelo prefeito Marcelo Brandão.

A politicagem do jacu e macaco já deu o que tinha para dá. O novo tempo exige uma política diferente e com uma verdadeira participação popular.

Não sendo política para o povo estaremos enterrados no atraso. Sendo política para beneficiar grupinhos e família o povo pagará a conta. A politicagem do jacu e macaco está enterrando Ipirá. 



Observe bem, sem paixão, reflita e pense, nessa desgraceira feita pela gestão do macaco em Ipirá, botando nossa terra no buraco. Veja que ato de sabedoria da administração macaca, que enfiou quatro postes no campo de futebol de Ipirá, na beira do gramado, dizendo que era para refletores. Isso não é coisa desse mundo! Nem o capeta arranca esses postes.


Observe bem, sem paixão, reflita e pense, nessa desgraceira feita pela gestão do jacu em Ipirá, botando nossa terra no buraco. A administração jacu não quis ficar por baixo e foi tão inteligente quanto o macaco e enfiou um poste no meio de uma rua asfaltada. Contando, ninguém acredita numa desgraça dessa. Isso não é coisa desse mundo! Nem o cão arranca esse poste do meio da rua.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

À APLB-SINDICATO /DELEGACIA SERTÂNEA, AOS PROFESSORES DE IPIRÁ, AOS ESTUDANTES E AO POVO IPIRAENSE.


Inicialmente, pensei em encaminhar essa missiva ao Secretário de Educação do Estado da Bahia, via protocolar, seguindo trâmites legais; mesmo ciente da delonga e da improbabilidade do recebimento. Acabei dando preferência à certeza do não recebimento, mas aproveitando a rapidez da rede social e a uma provável possibilidade de que chegue ao destinatário por esse meio. Que não chegue!

Esse é um protesto e a indignação de um professor. Tenho mais de 25 anos lecionando na rede estadual de Educação na Bahia, lotado no município de Ipirá. Um tempo bastante significativo, diríamos que significa metade de uma vida, mas para minha surpresa, encontrei um débito em meu contracheque agosto/18 motivado por falta.

“Como? Se nunca faltei um “dia de aula” durante todo esse tempo, exceto motivado por questão de saúde e comprovado com o devido atestado!” Foi uma grande surpresa, mas minimizada com a afirmativa da minha ausência de uma Jornada Pedagógica em fevereiro/18. Falta em Jornada Pedagógica!? Tem Isso? E cobrada após seis meses.

Por que a exposição em rede de um fato tão simples e individualizado? Um simples dia não tem grande significado econômico e a falta ao trabalho consta num dispositivo da Lei. Não há motivo para estardalhaço. É que ficou dolorido no fundo da alma e a indignação toma corpo e não posso encurralá-la no conformismo. Aquilo que oprime o ser, a consciência ordena que seja expelida.

Vamos ao fato: no dia da dita jornada não estava ciente e não fui notificado por quem de direito. Não sei o que estava fazendo na data, devido à longitude do tempo, talvez até, tratando de problemas de saúde. Não tive direito à defesa e ao contraditório, foi ato sumário e punitivo. Faz parte da lei.

Estou com um processo de aposentadoria em trâmite, iniciado em 06/02/17 e estando na Suprev da Secretaria de Administração para adoção das providências necessárias à publicação desde 22/08/18. Está em fase de finalização depois de 1 ano e sete meses. Tudo isso tem amparo da lei.

É necessário alguns questionamentos: essa falta foi aplicada durante o trâmite de um processo de aposentadoria, que haja legalidade; mas ocorre diante de uma situação especial e tem o sabor de uma ingratidão muito grande, porque se tenho direito a aposentadoria dentro da lei e no critério da proporcionalidade, tenho um direito concreto e inquestionável, então, estou trabalhando quando deveria estar aposentado.

Na ativa recebo salário de x + ½, aposentado receberei x, então dentro de um raciocínio lógico estou ganhando apenas ½ nesse período de requerimento da aposentadoria, porque o x é salário de aposentado. Mesmo assim, eles tiveram o atrevimento de descontar em meu salário.

Para um dia de falta eles descontam o valor de três dias de trabalho. Uma extorsão. É a lei! A lei assalta e pratica uma extorsão ao trabalhador porque o constrange. Acham que o professor tem salário digno para dar uma facada sem pensar duas vezes. É necessário observar que não fiz o requerimento do Abono de Permanência. Eu quero é sair, essa é a minha verdadeira intenção.

Quem me conhece na atividade de professor são meus colegas professores e as direções com as quais trabalhei, não é o Núcleo – NTE 15 Ipirá, que não conhece o perfil e está muito distante dos professores de Ipirá e procura atuar como capitão-do-mato em busca de professor fugidio ou gazeteiro. ‘Belo trabalho’ para quem quer e precisa mostrar serviço.

Com minhas limitações, sempre procurei contribuir e vou dar alguns exemplos comprováveis por testemunhos de pessoas: nunca solicitei Licença Premio; na minha primeira cirurgia com um atestado de 45 dias retornei com 30 dias; já trabalhei sentindo dores provocadas por artrite no joelho; trabalhei voluntariamente os finais de semana com os alunos vestibulandos por um semestre, sem custo para a Secretaria. Nada disso é levado em consideração pelo NTE 15 Ipirá porque eles desconhecem esse trabalho. Quem conhece o professor é o diretor da escola.

Este ano, as escolas estaduais atuam com precariedade em alguns procedimentos e o Nucleo NTE 15 Ipirá não toma nenhuma providência para saná-las. A merenda dos alunos não mantém regularidade; o fardamento é insuficiente e tem uma escola que não tem aula de PORTUGUÊS há um mês e prossegue até hoje, quem segura o pepino sou eu, professor de História.

Observem a relatividade de “uma falta” diante da rigorosidade aplicada. Quem merece a falta? A professora de Português está aposentada, não podendo levar faltas. O Núcleo NTE 15 Ipirá não tem força e moral para resolver o problema. Quem não cumpre o seu dever é a Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Quem merece falta pela falta do cumprimento do dever?

O Núcleo NTE 15 Ipirá é um ‘cabide de emprego’ para o deputado Jurandy Oliveira e a deputada Neusa Cadore fazerem indicações para os cargos. Não sei o que eles pensam. Querem agir com pressão e opressão. Eu sei que esse não é o caminho ideal porque a educação em Ipirá precisa é de professores e não de Núcleo. A Educação em Ipirá conviveu muito bem com a Direc 2 Feira, dentro das normas e da normalidade.

Nem tudo são flores. A estrutura é reforçada por grades. A Lei não é perfeita, nem propensa ao trabalhador, mas sem a lei justa a ditadura mostra a sua face cruel. Eu não quero ressarcimento do que me lesaram; nesta altura do campeonato, eu quero sair da pressão e da opressão do sistema burocrático. Eu quero sair disso, quero meu direito, quero minha liberdade. Quero minha APOSENTADORIA JÁ.

domingo, 2 de setembro de 2018

MACACO COMENDO JACU E...

O prefeito Marcelo Brandão trocou as bolas, queria ser didático e foi político. A crise política pegando fogo e o homem querendo apagá-la jogando gasolina.

Afirmou que vai pedir aos vereadores da situação que assinem a CPI do Transporte Escolar. Eu não acredito que ele falou um troço desse de verdade, isso foi da boca prá fora, isso é política, não é didático, ele não vai fazer isso.

Ele jogou prá torcida, porque ao mesmo tempo ele deu ‘um Migué’: ‘se os vereadores da oposição assinarem a CPI dos Doze Anos.’

Prefeito, Marcelo Brandão! O senhor está parecendo o imperador Nero: Roma pegando fogo e ele com uma harpa cantando música de Roberto Carlos: “Eu voltei, aqui é meu lugar. Meu cachorro me sorriu latindo...”

Prefeito! O senhor já imaginou a fila de caranguejo que sairá com essas duas CPIs? Vai de Ipirá à Praia do Forte passando por Itambé e Alagoinhas. O senhor quer acabar com jacu e macaco? O senhor já pensou no que vai acontecer? Com essas duas CPIs até o ‘capeta dus inferno’ cai no pau. O senhor está de brincadeira! O senhor não quer um troço desse! Taí uma coisa que eu não acredito! Eu tenho que ver para crer. Porém...

Há um porém. A não ser que o prefeito MB esteja no mato sem cachorro e pense assim: “Já estou ferrado e não vou sozinho; nesses doze anos, essa macacada lascou com Ipirá, ficou cevada e eu não vou deixar essa curriola de bandido de boa”. Ou então: “Quero Ipirá passada a limpo, com vistoria e auditoria nesses doze anos.” Nesses dois pensamentos ele manda ver: “quero CPIs!”

Caso contrário, ele parando para refletir: “pensando bem, CPIs vão sujar!” Aí ele voltará atrás. Ele não vai desmantelar o ninho de jacu e macaco botando fogo no circo.

Vocês vão ver que ele falou de brincadeira, até mesmo porque, só pode ser brincadeira. O prefeito parece que está com a cabeça quente. O homem com um pepino do tamanho de uma jaca da Caboronga na Justiça Federal e chegou chegando, bagunçando a p.. toda e fazendo festa!

É coisa de quem é indiferente, insensível à Justiça e não está acreditando na realidade dos fatos e na gravidade dos acontecimentos. Só pode ser! Acredito eu, que todo aquela fuzarca não foi chicana e gozação, tentando desfazer e diminuir a ação da Polícia Federal e da Justiça Federal.

Toda bronca da trapaça do transporte escolar, em várias cidades da Bahia, vai começar a partir de agora, com o desenrolar e aprofundamento do processo. Então, a festa foi uma simples brincadeira inconseqüente de um grupo que está sem uma liderança firme e séria. O barco está à deriva, só Deus sabe onde vai parar.

O prefeito MB queria ser didático e foi político, porque ele não saiu do palanque do jacu querendo comer o macaco, disse que vai dar os nomes. Falou do distrato e que o problema está nos aditivos dos doze anos e que graças a Deus no governo dele não teve aditivo para aquela firma, que trabalhou no osso em Ipirá.

No dizer dele está limpo. A sujeira está no ninho do macaco. A velha e antiga ladainha, o jacu comendo o macaco e o macaco querendo comer o jacu. E Ipirá se estrepando.


Os prefeitos das cidades que estão nesse aperto da corrupção do transporte escolar só sairão dessa situação com uma defesa jurídica sólida e consistente.
Eu pensei que o prefeito Marcelo Brandão ia ser direto e sem rodeios, quando disse que ia ser didático. Pensei: “ele vai dizer que não tem nada contra sua gestão e que não houve nenhuma transferência bancaria da empresa para ele ou gente dele e que a declaração da delegada da Polícia Federal está equivocada e é mentirosa.” Não tocou nesse assunto, que é a pedra angular da sua questão, também não podia, é segredo de Justiça.
A Justiça Federal é quem vai julgar o prefeito MB. Só tem duas soluções para ele. Ou será considerado culpado ou será inocentado.
Se a Justiça Federal não conseguir provar o seu envolvimento nessa tramoia desonesta no transporte escolar, duas coisas devem acontecer: a primeira é a conclusão de que nem todo mal é mal e tem mal que vem para o bem; assim sendo, isso merece o maior auê que Ipirá já viu, com celebridades de primeira grandeza, Roberto Carlos, Anitta, Bel, Ivete, Michel Jackson e Cia. e não aquela recepção forçada da sexta-feira.
A segunda, o prefeito MB vai ficar de boa com ações indenizatórias contra o Estado e a mídia nacional. Vai chover bacurau na conta do prefeito. 
Todo mundo assistiu o prefeito ser espezinhado a nível nacional por toda mídia, assim sendo terá o direito a uma ação reparadora. Se o prefeito entrou na justiça contra seu Tineck exigindo 39 mil reais, agora que a cacetada é milionária ele não vai abrir mão de acionar a justiça.
Eu concluo dizendo o seguinte: Se o prefeito Marcelo Brandão não voltar atrás da sua palavra didática com sua palavra política, sobre a convocação das CPIs pela Câmara de Vereadores, eu vou fazer a defesa de uma estátua sua no Marco Zero da cidade, como o maior político dessa terra, porque teve a coragem de libertar Ipirá do sistema jacu e macaco, a desgraça que oprime o povo de Ipirá, mesmo tendo sido num processo autofágico.