quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

AS OLIGARQUIAS E OS VEREADORES

A natureza do poder político no município de Ipirá é  oligárquica, com revezamento no controle municipal. Uma oligarquia é de família, popularmente conhecida como jacu e a outra, uma oligarquia de grupinhos, precisamente com quatro lideranças, também chamada de macacada.

 

Tem por base um BA-VI (jacu x macaco) recheado de paixão, alienação e esperteza. Essa coisa se mantém como tradição para a população e, às vezes, sendo justificada por bobagens ditas e afirmadas como verdades absolutas: “aqui só tem jacu e macaco”; “aqui só tem dois partidos, os que comem e os que querem comer.”

 

Por estupidez ou para agradar aos detentores do poder, esses ditos absurdos sonegam ou não reconhecem a verdade dos fatos: a votação mínima de 500 votos da terceira via e a média de 2.500 votos nulos e brancos em várias eleições, ao tempo que, a comidilha na prefeitura é atitude de um pequeno grupinho ou da família, sendo que, o povão, que representa 95% do eleitorado, nada come, nem chupa.

 

Esse sistema oligárquico, corrupto e exclusivista, que divide a população de Ipirá em duas bandas para o benefício e proveito das elites do poder político e, para tal, a crença que o povo internaliza como verdade, tem a força necessária e suficiente para sufocar a população.

 

Exemplificando: “para administrar o município de Ipirá tem que ser médico, advogado ou empresário rico!” Na medida, em que o povo acreditar piamente nisso, significará que ‘caiu’ na esparrela dos donos do poder e ficará prisioneiro e escravo do sistema.

 

Isso tudo é muito contraditório porque, na prática, as administrações do jacu e macaco não têm agradado à população de Ipirá pela falta de enfrentamento dos problemas do município e pela falta de compromisso com as questões populares, demonstrando assim, a fraqueza desses administradores que governam Ipirá há décadas.

 

Qual é a peça principal desse sistema? Os vereadores, que mantém um contato direto e próximo com as pessoas na comunidade e são eles que recebem os primeiros reclames dos moradores.

 

Mesmo sendo conhecedores dos problemas das localidades, os vereadores não servem para administrar esse município, porque o sistema de oligarquias não permite. Quem tem que ser gestor do município são médicos, advogados e empresários ricos. Vereador tem que ser exclusivamente vereador.

 

Muito contraditório! Observem bem, se Ipirá está carente e precisando de uma boa gestão, significa que os últimos prefeitos não resolveram os problemas. E por que os grupos jacu e macaco não colocam como candidatos à prefeito, vereadores dos seus grupos, que são conhecedores dos problemas da população?

 

Porque o sistema jacu e macaco é oligárquico e os vereadores são figuras populares utilizadas para garantir votos para as elites de seus grupos. O trabalho e o esforço eleitoral dos vereadores são os sustentáculos da força eleitoral dos médicos, advogados e empresários ricos que dominam o poder municipal e muitas vezes não reconhecem o valor e o poder do vereador.

 

Muitos dizem que: “quem tem voto é Dr. Antônio e Dr. Luiz Carlos.” Acredite quem quiser! Quem tem votos são os vereadores, que estão próximo e conhecem os eleitores.

 

No dia que se unirem doze vereadores dos grupos jacu e macaco e lançarem um candidato a prefeito, dificilmente perderá a eleição e, talvez, seja mais benéfico para o nosso município, porque eles têm um conhecimento dos problemas do povo do nosso município e poderão governar para resolvê-los, inclusive com maior participação popular.

 

Observe a gestão atual do prefeito Dudy que completou um ano de mandato e não tem correspondido aos anseios da população de Ipirá.

 

A insatisfação das pessoas com a administração Dudy é crescente, sem dúvida, existem pessoas que estão arrependidas de terem defendido, apoiado, bancado e votado num prefeito que não tinha um projeto concreto para Ipirá.

 

Inclusive, achando que caiu num blefe, no engodo de um candidato macaco que administra para um grupelho de amigos particulares, bem menor do que a macacada.

 

Tudo isso é lastimável, embora não possamos perder o horizonte, para que não haja um pulo no precipício e o pulador só venha notar que esqueceu o pára-quedas no meio do salto.

 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

PASSANDO BATOM NA BOCA DE CACHORRO

Foi um final de semana de muita violência em Ipirá; isso é bastante lastimável. Resta-me relatar mais uma grave atrocidade ocorrida em nosso município, desta vez, uma chacina terrível ocorrida na zona rural, que deixou onze corpos, com quatro perfurações no pescoço de cada um, estirados num lamaçal de sangue.

 

Um grupo de oito meliantes ficou na espreita e montou uma emboscada que favorecesse a um ataque eficaz, feroz e fatal, que não deixasse nenhuma brecha de escapatória ou de salvação àquele agrupamento.

 

Os velhacos, amotinados e agachados, escorregaram sorrateiramente por entre os arbustos de forma camuflada e escondidos pelas sombras posicionaram-se em ponto de ataque.

 

A ação violenta foi concretizada de forma avassaladora, apoiando-se no elemento surpresa e com base na sua natureza rude, violenta e obsessiva, que usa a força bruta como meio para manter o seu terror.

 

O cerco e o ataque violento facilitaram a boa execução da mortandade e demonstrou o tamanho da crueldade, da ruindade e da perversidade utilizada no dilaceramento e estraçalhamento dos corpos. Foi um ato predatório medonho.

 

Naquele instante, a matilha mostrava a sua outra natureza. Quando um cachorro ataca e mata uma ovelha, ele o faz para sentir o gosto do sangue quente, transformando-se num cachorro-vampiro. Vira um matador em série, podendo matar dezenas de ovelhas num único ataque, simplesmente pelo vício de matar para sentir o gosto do sangue quente. Nestes casos, a solução é pena de morte ou prisão perpétua.

 

Todo cachorro da roça é um matador de ovinos? Não. Tem uma propriedade no Rio do Peixe, que a amizade entre um borrego e um cachorro é tão grande que quando passa uma moto pelo terreiro, os dois disparam atrás do veículo, até cansarem, aí os dois retornam, lado a lado, para a sede da fazenda. Vale a lembrança de que existem os cachorros que pastoreiam o rebanho auxiliando o homem no manejo dos animais.

 

A população de cães tem crescido muito no município de Ipirá. Na zona rural, quando não são alimentados pelos seus donos ficam zanzando pelo campo e atacam outros animais. Na zona urbana, enchem as ruas com seus corpos esqueléticos, barrigas murchas, com tripas ralando-se e consumindo-se, ao tempo que se infestam de doenças. As ruas de Ipirá estão ficando abarrotadas de cachorros largados, vivendo nas ruas da cidade em situação de abandono e famélicos.

 

Como seus antecessores, o prefeito Dudy permanece insensível ao problema. Infelizmente, uma prefeitura que fatura mais de 120 milhões de reais por ano, não tem condições de organizar uma campanha efetiva de castração em massa de cachorros em Ipirá. Essa é a questão: não pode ou não quer?

 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

IPIRÁ VAI BROCAR EM 2022

Um ano lacrado da administração do prefeito Dudy. Já foi! O que foi feito, foi! O que não foi, terá três anos para fazê-lo, assim o povo espera que se faça fazendo!

 

2021 – anote aí: aquele arangaço no calçadão; alguns calçamentos, não totalizam meia dúzia; reparo em algumas estradas (com as chuvas, essas mesmas estradas estão aguardando reparos). O que mais, mesmo?

 

Muito pouco para uma prefeitura que recebeu mais de R$ 120 milhões em 2021. Muita grana, para muito pouco.

 

O INSS mordeu bonito R$885.459,65 em dezembro/21. Ipirá continua pagando pelo descaso e irresponsabilidade dos prefeitos do sistema jacu & macaco.

 

Cada prefeito deixa um rombo nas contas da previdência em nosso município, que vai parar nas costas do seu sucessor, que tem que se virar para pagar o que deixou de ser pago, retirando dinheiro do município para cobrir o rombo deixado. Desse jeito, o dinheiro fica curto para ser utilizado nas necessidades de população. Isso tá certo?

 

Em dezembro/21: na gasolina foram gastos R$212.950,51; a Embasa recebeu R$47.068,26 e a Coelba R$49.867,93.

 

Três construtoras receberam R$671.325,90 em dezembro/21. Todo cuidado com empreiteiras é pouco, haja visto que, no governo do ex-gestor Marcelo Brandão algumas empresas depois que sugavam o sangue, capavam o gato.

 

Aquela famosa empresa de transporte, em dezembro/21, ganhou menos, apenas R$135.427,56, mas em compensação entrou outra, que levou um pedaço de R$114.736,00.

 

Observe bem: uma empresa recebeu em dezembro/21, da Prefeitura de Ipirá, a importância de R$202.481,37, com pagamentos nos dias 08 e 29 de dezembro de 2021. Nos últimos três meses do ano passado essa empresa embolsou quase quatrocentos mil reais. Você deve está pensando: “com essa grana deve ter feito uma obra importante!”

 

Realmente, essa grana foi: “... PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA OPERACIONALIZAÇÃO, EXECUÇÃO E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA TERCEIROS, PARA ATUAR EM REGIME DE GERENCIAMENTO COMPLEMENTAR COM O PODER PÚBLICO MUNICIPAL ...”

 

Para acompanhar se tudo vai bem, a prefeitura gastou R$63.000,00 em consultoria, com três empresas. “Bem /Serviço prestado:  REFERENTE A REGISTRO DE PREÇO PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E LOCAÇÃO DE SISTEMA WEB INTEGRADO DE CONTABILIDADE PÚBLICA COM MÓDULOS ORÇAMENTÁRIO (LOA, LDO E PPA), CONTRATOS, LICITAÇÃO E CONVÊNIOS,..”

 

Para defender o que vai bem, a prefeitura gastou R$48.400,00 com três escritórios de advogados: “...Bem /Serviço prestado: REFERENTE A CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS NA REPRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO EM PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS FISCAIS NO ÂMBITO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, NOTADAMENTE COM O ESCOPO DE MANTER A REGULARIDADE FISCAL,..”

 

Você entendeu? Não é fácil entender esse jogo. O Santos F. C. formou o melhor ataque já visto no futebol mundial. Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. A tabelinha Pelé e Coutinho sempre terminava em gol. Ipirá ganhou alguma coisa com isso? Claro que não. Quem ganhou foi quem apostou. A tabelinha só beneficia os cinco atacantes. O eleitorado é só torcida.

 

No dia 08 de dezembro/21 a prefeitura pagou R$153.355,00 a uma empresa que não sabemos para quê, não houve quem soubesse explicar. Descobrimos um endereço de Caitité, BA. Não sabemos se realmente é essa empresa de Caitité, não tem como saber.

 

2021 terminou com a prefeitura de Ipirá pretendendo tomar um empréstimo de R$17 milhões; depois baixou para R$7 milhões; veio para R$ 5 milhões e terminou tomando R2 milhões para a compra de máquinas, inclusive uma que só pode ser carregada por pranchão.

 

Uma prefeitura que recebeu mais de R$120 milhões em 2021 tem que tomar um empréstimo de R$2 milhões para comprar máquinas! Ainda bem que a prefeitura não vai se preocupar com o pranchão, pois já deve ter macaco preocupado em botar uma empresa para esse serviço.

 

2021 terminou com a entrevista do prefeito Dudy na rádio FM. Disse que está economizando para os cofres públicos e fazendo muito com pouco. Sinceramente, não dá para entender.

 

Disse que economizou no lixo, a empresa cobrava (não ouvir bem o valor, exemplifico R$340 mil) e agora a mesma empresa cobra menos (exemplo R$300 mil) e na cooperativa de médicos era 10% e caiu para 6%. Não entendi o que isso significa.

 

O prefeito Dudy disse que vai indenizar casas e fazer um lago na baixada da rua Riachuelo, que alaga quando chove. Embora sem compreender, eu entendi que numa área que necessita de drenagem e escoamento das águas da chuva, ele vai criar um barreiro.

 

Sinceramente, se isso acontecer será o grande milagre do prefeito Dudy, que ressuscitará o Tanque Velho, que foi uma área de nudismo masculino e um antro infeccioso de gonorréia, sífilis, esquistossomose, solitária e uma vastidão de vermes.

 

Até ai, eu compreendo muito bem, difícil é entender se a prefeitura que está sem recursos; vai se endividar para fazer essa obra? Nessa altura, deve haver macaco pensando em montar uma empresa cinematográfica para fazer o filme ‘Pânico no Lago’ no. 4. Desse jeito, se tudo isso acontecer, Ipirá vai ser brocado.