Em ano eleitoral, a preocupação está no ar. Quem será o
vencedor? Enquanto a eleição não chega, as pesquisas eleitorais assumem um
papel preponderante e chamam para si, todas as atenções. São as vedetes do
momento.
Quando as pesquisas indicam uma margem de preferência
favorecendo ao candidato Lula, tem gente que parece ‘lavadeira’ no ato do seu
ofício de lavagem de roupa, torce a peça bem torcida, com vontade, força e determinação,
quanto mais bem torcida, melhor, até que, fique completamente seca,
visivelmente seca.
Neste esforço, eles enxergam empate técnico em julho ou no
mês seguinte, quiçá, no dia da votação. Tudo bem! Só não caiam na loucura
insana de colocar a culpa nas urnas eletrônicas, pela confirmação das pesquisas
e, neste caso, com prego batido e ponta virada.
Quando as pesquisas apontam uma margem elevada de preferência,
com muita gordura, favorecendo ao candidato ACM Neto, tem gente que continua
sendo uma ‘lavadeira’ no ato do seu ofício de lavagem de roupa, colocando mais
água e muita água, achando que não tem quem tire essa gordura que está completamente
grudada, visivelmente grudada.
Neste esforço, eles enxergam que não tem jeito e não adianta
qualquer tentativa, nem no dia da eleição. Tudo bem! Só não caiam na loucura
insana de colocar a culpa nas urnas eletrônicas, pela falta de confirmação das
pesquisas e, neste caso, com prego batido e ponta virada.
Não adianta a visível ansiedade; qualquer dúvida e toda
expectativa, que antecedem ao pleito, serão eliminadas, atiradas na lata do
lixo e lacradas no dia das Eleições 22, com o gabarito das urnas eletrônicas,
mesmo que mentes insanas busquem na negatividade dar mostras de uma loucura
doentia e avassaladora, que poderá levar à paranóia.
Evidente que existem interesses e torcidas afloradas neste
período de campanha eleitoral. Exemplificando, aqui em nossa terra, o
ex-prefeito Marcelo Brandão acende uma caixa de velas e faz propaganda
eleitoral, todo dia, no programa ‘Papo Reto’, em defesa de ACM Neto. Ele sabe
que, para ele e seu grupo, não existe outra alternativa, caso queiram retomar a
prefeitura em 2024.
O ex-prefeito Marcelo Brandão viveu a dura experiência de ser
prefeito depois de uma administração dos macacos e ele não nega que encontrou o
município completamente destroçado, um verdadeiro escombro e para piorar não
tinha a parceria do governo do Estado, desta forma, ficou sem chupar o tutano
do osso. É o que ele diz. É bem possível e bem provável que o gestor tenha
pensado em ‘pular para o lado do governador’, que, talvez tenha pensado: “você,
aqui não!” Pode não ter sido nada assim, mas ele sabe que é barril não ter o
governador como parceiro na gestão municipal.
Enquanto isso, o atual prefeito Dudy parece que não entende
que, nestas eleições de outubro 22, o bacamarte está apontado para a testa da
sua gestão. No início, o prefeito macaco salientou que recebeu o município do
prefeito jacu totalmente e completamente falido. Parece que Ipirá vive de
desgraça chamando por desgraça.
Até agora, o prefeito Dudy está enrolado em resolver dois
problemas deixados nas suas costas: o telhado do Mercado de Artes e a
finalização do Centro de Abastecimento. Muito mais pelo jogo do jacu e macaco
do que por praga jogada, essas duas parangas consomem rios de dinheiro e o
prefeito Dudy fica atolado na sua gestão tentando resolver e solucionar coisas
de décadas passadas. E, não sai nada novo no seu governo!
Se observarmos de forma apurada, a gestão de Dudy, até o momento,
tem feito o serviço rotineiro, razoável em algumas áreas, mas em termos de
obras, tem se empastelado, algumas ruas calçadas, através de Emendas
Parlamentares e nada mais.
Não perdendo de vista, que o prefeito Dudy tem a parceria do
governo do Estado, que bancou a iluminação da entrada da cidade e o asfalto de
2 km que liga a entrada do Malhador à Estrada do Feijão. Obra feita é basicamente
isso. Ordem de Serviço e um rosário de promessas, com agendas, contratos e
projetos enchem uma carreta de serviço.
Ótimo para a administração Dudy! Mas parece que ele não
acordou para isso. A ‘reunião de campanha’ no Território da Bacia do Jacuípe
estava programada para ser realizada em Ipirá, de repente, foi transferida para
Capim Grosso. Tudo bem!
Bem mesmo! Apesar das especulações, com duas observações: SE
a ordem foi lá de cima (não vai ser lá), significa que o município de Ipirá não está com a ficha
limpa junto ao governo do Estado; SE a mudança foi uma decisão do prefeito
Dudy (aqui eu não quero), significa que o prefeito não está entendendo a importância das eleições
para a sua gestão. Ele não sabe o que significa um prefeito administrar sem o governador
do seu time. Será que foi isso mesmo?
Pior seria se o prefeito tivesse sonhado em fazer como o
prefeito de Itaberaba que pulou de lado, deixando o barco que ele acha que está
furado. Isso aí não! De uma coisa, eu não tenho dúvida: se um troço desse tivesse
acontecido, o senador daria um esporro monumental, um carão esculachado e ‘daqueles’ no prefeito e o
governador daria um puxão de orelhas e um pisão no pé. Nada disso aconteceu porque seria uma atitude
insana.
A administração do prefeito Dudy corre o risco de sobrar na
curva nos últimos dois anos do seu mandato sem o governo estadual ou não. As
Eleições deste ano decidirão, também, esta questão, resta saber quem ficará lambendo o osso, o ex ou o atual prefeito.