sábado, 30 de dezembro de 2023

FELIZ ANO NOVO 2024


 Quero desejar um próspero 2024 para Ipirá. Como fazê-lo? Essa é a dificuldade.

 

De supetão, sem escorregar no tombo da palavra e sem medir o tamanho da buraqueira: que a Mega da virada venha para Ipirá. 570 milhões de reais numa conta bancária de um ipiraense. Nem o acertador-sortudo vai acreditar numa desgraça dessa.

 

Até que o dono-ganhador se recupere do susto ele vai pensar em milhões de coisas. Da incredulidade total misturada com dúvida persistente, não tem como o dono acreditar de lampejo que tem esse dinheiro todo em sua conta.

 

Naturalmente, a ficha não cai assim da noite para o dia. Naturalmente, sendo o dono do dinheiro muito esperto e sagaz; ele, naturalmente, vai querer ver para crer ou seja, ver para crer que tem todo aquele dinheiro em sua conta.

 

Não tem saída, o gerente tem que disponibilizá-lo quando solicitado. No mínimo dez carretas de cédulas para encher todo o espaço do Mercado de Artes, sendo que, seis meses serão suficientes para contá-lo, cédula por cédula, no dedo.

 

Depois, com uma simples frase de oito palavras eliminar qualquer dúvida existente: “seu gerente! Tá certo pode botá na conta.”

 

Isso não pode acontecer! Já mudei de ideia: “que a Mega não bata na porta de Ipirá ou melhor, nem passe perto de Ipirá.” Fique bem distante dessa terra, para a paz e tranquilidade de toda a população.

 

Pense bem! Se acontecer um raio desse cair nessa terra, nós vamos ter uma epidemia localizada de insônia acompanhada de um tsunami de boatos: “quem foi esse sortudo?” Dona Mega não encoste em Ipirá! Dá para imaginar o inferno que isso aqui vai virar?

 

Como desejar um feliz 2024, se o jacu e o macaco vão infernizar esse município e bestializar essa população? Já fiz as contas: se 570 milhões de reais não vem de uma tacada, por obra da falta de sorte; 624 milhões de reais virão em quatro anos, chova ou faça sol. Aqui não tem bolodório, nem vela prá santo, nem trabalho de pai de terreiro; essa grana não falha de jeito nenhum. Por isso, tanta briga e correria em Ipirá.

 

Como desejar um feliz 2024, se o jacu e o macaco abriram mão dessa grana para o controle exclusivo de uma única família? Jacu e macaco abriram mão da disputa acirrada entre eles para transformarem aquela briga de mentira numa grande farsa. Só não enxerga, quem não quer ver.

 

Ganhe Chico ou Francisco, essa grana toda vai estar no controle, nas mãos e no gerenciamento de uma só família. Para o seu completo desprazer, prezado leitor, não é sua família. Virá com endereço certo, determinado e definido: família Oliveira.

 

Como desejar um feliz 2024, se o jacu e macaco aprontaram uma lambança desgramada? A jacuzada amarelou, deu mole e fugiu da disputa tradicional que dividiu o povo de Ipirá em duas torcidas. A covardia do jacu é algo claro e direto. Na chouriçada da jacuzada, a candidatura terminou caindo no colo da família Oliveira. Ou dá o sobrinho que não aceita a tia ou a tia que não quer o sobrinho.

 

Durma com um barulho desse e tenha a coragem de dizer que não teve um pesadelo. A jacuzada não teve essa coragem.

 

Essa briga dentro da família Oliveira começou no ano velho e promete pegar fogo no ano novo. Não é fácil desejar um feliz 2024 para Ipirá nestas condições, porque o esquema jacu e macaco não deixa.

 

O sistema macaco e o jacu transformaram Ipirá num teatro mambembe com muita farsa, presepada e comédia ordinária numa embromação que embriaga e lasca o povo de Ipirá atirando-o numa querela que não tem nada com os interesses do povo. É tudo capricho das oligarquias.

 

Como desejar um próspero Ano Novo para Ipirá? A estiagem está prolongada; os pastos estão estorricados; a água em falta; os animais em inanição; bicho morrendo; dono sem bicho. Ipirá mantendo uma situação de décadas, da insuficiência alimentar.

 

Para suprir a fome do bicho, o pequeno proprietário tira da própria sustentação e aposentadoria para alimentar e sustentar o bicho, que mal sobrevive, mas a família do dono do bicho entra no campo da insuficiência alimentar, assim mal sobrevive. O campo está em dificuldade extrema.

 

Como desejar um próspero Ano Novo para Ipirá? Num momento em que Ipirá perde uma fábrica com mais de mil operários. Chuva e emprego para 2024.

sábado, 23 de dezembro de 2023

ACONTECEU E ESTÁ ACONTECENDO EM IPIRÁ


Quinta-feira, 21 de dezembro de 2023. Um fato lamentável ocorreu em Ipirá: o falecimento de um paciente que estava internado no Hospital/UPA de Ipirá, aguardando uma transferência para um hospital público em Feira, Salvador, Itaberaba, pela influente e prestigiosa Regulação, que nesse caso falhou e falhou feio.

 

Quando a Regulação não se faz completada e correspondida; acontecendo uma falha no seu atendimento vira uma tragédia. Infelizmente, foi o que aconteceu. Nestes casos a Regulação adequa-se a uma sentença de morte.

 

Neste caso, sem dúvida e com paridade equivalente poderá, muito bem, ser comparada ao “corredor da morte” norte-americano, onde o americano condenado à pena máxima numa cadeira elétrica espera o dia marcado e determinado para sua morte ou, até mesmo, com uma ‘fila da morte’, onde ninguém sabe quem será o próximo.

 

O paciente era um cidadão que tinha determinação na luta pelos ‘direitos do cidadão’, sempre presente e aguerrido. Era militante petista desde a fundação do partido em nosso município. Um agricultor familiar exemplar para seus familiares e para a sociedade.

 

Não digam que o que aconteceu foi um acidente ou um acaso. Não foi. Foi negligência, descaso e ineficiência do Estado. Ocorreram muitas solicitações, até mesmo para um deputado federal petista. Até mesmo uma liminar foi necessariamente solicitada na justiça.

 

Depois de muita pressão e pedido, até que enfim, mandaram uma ambulância para fazer a transferência. Pasmem, leitores! A ambulância não tinha oxigênio, o paciente não chegaria vivo ao povoado do Pau Ferro. Isso demostra o descaso com a saúde pública, nesta e noutras situações.

 

Não custa lembrar aos leitores deste blog, que Ipirá recebeu duas ambulâncias UTIs, totalmente equipadas, na gestão do ex-prefeito Diomário, há quase vinte anos atrás e estas ambulâncias nunca foram usadas (exceto no dia da inauguração, uma fuzarca), nem uma só vez e hoje, completamente enferrujadas, apodrecidas e obsoletas viraram sucatas. Esse tempo todo, sai prefeito e entra prefeito, não tiveram a dignidade de devolvê-las para outros centros, para que fossem utilizadas.

 

Lastimamos pelos acontecimentos e até imaginamos coisas: SE o pedido fosse feito a um vereador da situação municipal, que falasse com o senador, que falaria com o governador, que ordenaria ao secretário estadual...! O caso poderia ter outro desfecho. A saúde em Ipirá tem seus caprichos.

 

Fiquei indignado com o acontecimento. Não coloquei o nome do cidadão, por não ter autorização da família. Mas, afirmo o seguinte: se a família autorizar farei uma narrativa verdadeira e minuciosa de todo ocorrido.

 

Os acontecimentos dessa cidade são obcecadamente incertos, inapropriados e ligados escandalosamente a um conjunto de irregularidades.

 

Observem que: em Itaberaba a disputa política é entre um tio e o sobrinho, da família Mascarenhas. Em Ipirá, a disputa acontecerá entre a tia e o sobrinho, da família Oliveira. Até aí tudo é possível, mesmo que pareça uma marmelada. Um jogo de compadres.

 

O sobrinho é um homem sem temor. Sendo genro do prefeito, corre o risco de ter sua candidatura questionada na Justiça Eleitoral. Bastou o sogro dizer que ele era o candidato à prefeito para o dito cujo fazer outdoor de aniversário, Natal e Ano Novo, mesmo sendo outdoor proibido em campanhas eleitorais, ele bota a cara no outdoor. Utiliza carro de som para dizer que 2024 será melhor e aqui quem fala é Thiago do Vale. Isso não é campanha fora da época? Quem pode tirar a dúvida é a justiça.

 

A tia tem esperança de derrotar o sobrinho. Caso não aconteça estará tudo em casa. A família Oliveira não vai agradecer ao povo de Ipirá para não despertar a população para uma possível e indevida farsa. Briga de família em política é igual a quermesse de porta de igreja, pura brincadeira.

 

Para faturar a prefeitura, a tia (Nina Gomes) bota olho grande em 13 mil votos da jacuzada e espera cooptar 6 mil da macacada para bater o prego e virar a ponta. Está chegando na jacuzada com o bocapiu sem entrar e perdendo voto. Se não costurar a boca do bocapiu já era, não sai nem candidata. Vai ficar chupando dedo.

 

Vai acontecer uma bomba na politicagem de Ipirá, que não tem estrondo igual. Não vou dizer, por não ter autorização para tal. Esta bombaça vai provocar um estrago do tamanho dos camelos na praça. Ainda, será possível, alimentar-se uma chapa de vereadores para a sucessão política na prefeitura de Ipirá. Não está fora da ordem do dia.

 

Aguardem: a justiça cassará a candidatura do pré. Jacuzada percebeu que candidata não tem farinha no saco. Alguém retira apoio e balança a roseira. Não é possível que eu não acerte pelo menos uma dessas possibilidades.

domingo, 17 de dezembro de 2023

PRÁ QUETÁ, QUETOU!

A fábrica de calçados de nossa terra fez uma notinha se despedindo de Ipirá, ao tempo que pediu desculpas aos colaboradores.

 

Jogou a toalha. Apenas definiu uma situação que era evidente, sem meia-volta e sem retorno. Pediu ‘pê pê u’ e se despediu de nossa hospitalidade. Não tem choro nem vela, fechou as portas; já foi e já era. A massa estava falida.

 

Acabou a enrolação. O que é que tem que ser definido rápido e imediatamente? O pagamento dos direitos da classe operária na íntegra. Nada de calote; nada de ganhar tempo; nada de ganhar no grito e na base da enrolação.

 

Tudo isso aconteceu devido aos desvios escandalosos de recursos financeiros por parte de seus proprietários transformando a fábrica numa massa falida. A classe operária não tem culpa no cartório e não pode pagar o pato.

 

O governo, nos três níveis, não pode dar dinheiro público para cobrir o rombo. O sistema é capitalista; a economia é de mercado e a ideologia é o liberalismo, quem fracassou no seu empreendimento privado, que arque com as consequências, que pague o pato, que lasque a boca e pague o que deve.

 

A classe trabalhadora é que não pode ficar vendo navios, enquanto a burguesia proprietária passeia em iates. Aí seria colaborar mais do que é possível, além de se enterrar na penúria, por causa da incompetência de uma administração desorientada que desviou os recursos da fábrica para atividades e desperdícios outros. Cuidado classe operária, muito cuidado!

 

Depois de vinte anos em nossa cidade, ultimamente, a fábrica caiu numa situação de crise econômica aguda e profunda. Está se desfazendo de ativos, bens patrimoniais e setores lucrativos para sair do buraco da dívida. A fim de regularizar a situação financeira e tranquilizar os colaboradores chegou a vender lojas de varejo para um grupo de São Paulo. Tudo isso, para angariar recursos para o pagamento de dívidas e reestruturar a parte industrial.

 

A fila de espera dos credores é grande; bem maior é a fila de operários com a corda no pescoço, barriga vazia e um monte de compromissos a cumprir. Essa é a questão social que está na mesa, baseadas em direitos e leis trabalhistas.

 

A fábrica sinalizou que não tem mais interesse em Ipirá. Ponto final e fim da linha.

 

O que sobrou? Uma proposta do governo afirmando que quatro empresas estão interessadas em assumir a planta da fábrica de calçados em Ipirá, que comporta uma empresa com até 5 mil trabalhadores e ainda tem espaço para expansão. O caminho está aberto para a nova empresa.

 

A saída dessa fábrica representa uma perda monumental para Ipirá neste momento. São mais de mil empregos diretos e quase dois mil indiretos. Um desemprego que atinge o coração da sociedade ipiraense. Uma saída sentida na profundeza do incipiente setor industrial de Ipirá. Um tiro no coração da economia local.

 

Na minha maneira de observar as coisas, esta despedida da fábrica equipara-se à saída da empresa Nestlé do município de Ipirá, décadas atrás, que baqueou a produção de uma das maiores bacias leiteiras da Bahia.

 

Na sociedade, ninguém se manifestou. Poucos se importaram. A grande maioria nem entendeu aquela tragédia. A bacia leiteira de Ipirá declinou, caiu e nunca mais voltou a ser o que foi um dia. As substitutas não chegaram nem ao chulé da Nestlé. Hoje, a pecuária de Ipirá não tem a pujança que foi lá atrás.

 

A empresa que está indo embora para não voltar, que todos se lembrem, é uma das maiores do empresas do couro e calçado do Brasil. Para não ser uma perda irreparável para Ipirá tem que vir uma empresa do quilate da que se vai.

 

Se vier uma empresa (não sabemos se vem!) que empregue 200 operários, o que será dos outros mais de 800 operários? Se essa empresa levar um ano para gerar mais de mil empregos, significa que tivemos um ano de prejuízo. Como evitar perdas consideráveis no tempo e na mão-de-obra? Se não ocorrer uma substituição à altura e em tempo curtíssimo Ipirá sofrerá a maior derrota econômica de sua vida.

 

Como os senhores do jacu e do macaco estão observando essa situação? Quais são as alternativas apresentadas pela jacuzada e macacada para essa situação?

 

Essa situação é preocupante. Somada a essa situação de estiagem prolongada que assola o interior do município colocando Ipirá numa situação de calamidade pública, onde um copo de água representa muito, parece até um diamante líquido, que aglomerado num carro-pipa leva 30 dias após o pedido para chegar em algumas regiões, no entanto o prefeito manda lavar o passeio de uma escola municipal. Simplesmente inacreditável. A indiferença das autoridades aguça a calamidade. 

domingo, 10 de dezembro de 2023

BARALHOU A EMBRULHADA

Nestes três anos de mandato, a grande realização do prefeito Dudy foi destruir a macacada e a grande realização do ex-prefeito Marcelo Brandão, na gestão passada, foi detonar a jacuzada. Embaralhou tudo.

 

O dono do baralho é o prefeito, mas quem dá as cartas é o ex-prefeito Dió. Simples assim! O prefeito Dudy, sacando do bolso do paletó, lança a pré-candidatura do seu genro para a sua sucessão. O ex-prefeito Dió aceita, acata e bate o martelo: “esse é o candidato que eu defendo!”

 

O líder Antônio Colonnezi, sem ser ouvido, nem escutado, escorregou para o lado do ex-deputado Jurandy Oliveira, em apoio à esposa deste como pré-candidata à prefeitura de Ipirá. Rachou o grupo dos macacos.

 

O líder Antônio Colonnezi, não sendo o prefeito, deixou de ser o dono do baralho e tem mais: não tem contato de amizade pessoal com o senador Otto e com o seu filho deputado federal; não é visto como representante pelo PT estadual. Assim sendo, perdeu gordura, perdeu estatura e declinou o status de liderança. Uma coisa é certa e comprovada: não é mais o dono do baralho.

 

Apressado come cru. A pressa da federação em aderir e adentrar na boquinha ou na toca do macaco ficou bem próxima do delírio que significa começar uma campanha para prefeito de Ipirá um ano antes do pleito. Loucura total! Tanto que tá tudo paralisado.

 

A federação exigiu as cartas (vice, secretarias, etc) que achava que tinha direito e foi perguntar depois à figuraça que dá as cartas.  Quem dá as cartas pela macacada?

 

O líder Antônio Colonnezi? Não. O prefeito? Calado estava, calado ficou. Quem deu as cartas foi o ex-prefeito Dió, o grande chefe e líder maior da macacada neste momento de arrumação.

 

Exigiu calma: “vamos com calma!”. A desculpa foi clássica e a saída foi monumental: “é muito cedo para se decidir as coisas, tem muitas forças para chegarem e são, também, merecedoras do que vocês exigem.” Grande paulada na ganância dos federados!

 

O entendimento é bem simples: o PT local já estava dentro do surrão, quem chegou não deixou a ‘farinha pela rasura’. Somando pouco, não são merecedores de abocanhar a gordura desejada no entendimento do novo chefão da macacada, o antigo jacu ex-prefeito Dió. Feliz Natal e um próspero Ano Novo para todos vocês. Sem dúvida, será!

 

O baralho come solto é na fábrica de calçados. Depois de muita conversa-mole nos trâmites processuais, foi dada como finalizada a recuperação judicial da fábrica de calçados que atua em Ipirá.

 

Uma dividazinha anotada em papel pardo de botequim, uma bagatela de R$ 638,5 milhões. Vendeu uma porção de lojas do setor varejista a um grupo paulista. Fez um simples pagamento de R$ 7,37 milhões aos credores e a justiça liberou o baralho.

 

Por conta de quem? Quem dá as cartas? Não dá para imaginar que tudo está salvo e resolvido. Seria ingenuidade acreditar que essa empresa vai voltar a ser o que foi um dia, de um dia para outro.

 

Vai voltar a atuar no mercado com dificuldades. Qual é o banco que vai fazer aporte de capital para tocar o baralho adiante? Não vou longe, pergunte qual é o agiota de Ipirá que quer emprestar dinheiro a essa fábrica?

 

Esse é o grande problema. Não tem crédito com os fornecedores, nem com o sistema financeiro. Deixou seu trabalhador numa situação difícil, ao botar em suas mãos uma carta marcada do baralho, que lasca o trabalhador, uma situação conhecida por ‘lay off’, que prevê a suspensão temporária do contrato de trabalho ou a redução da remuneração e da jornada de trabalho. Imagine uma carta dessa!

 

No baralho da fábrica está carregado de atraso de salário, atraso no recolhimento do FGTS, demissão de empregados sem o pagamento dos valores rescisórios. A carta de paus só quebra nas costas do trabalhador.

 

No Ceará, o governo firmou um Termo de Compromisso com a fábrica, com a antecipação de créditos no valor de R$ 23 milhões em duas parcelas. Em contrapartida a garantia do funcionamento por 31 meses. Um baralho que joga o jogo para debaixo do tapete.

 

Na Bahia, o governo fica dizendo que tem quatro empresas interessadas em se instalar na cidade. Mas, não bota as cartas na mesa. É jogo de carta marcada e viciada, que não sai do baralho fechado,

 

A conversa é simples: você que é operário da fábrica, o que você está produzindo no seu dia de trabalho? Mais do que antes? Quase nada? Desconfie! Dá para cobrir os custos fixos da produção? Se não dá, nem fazendo pacto com o diabo vai salvar essa fábrica da falência.

 

E o problema que os trabalhadores da fábrica têm é com essa fábrica e não com uma provável que vai chegar, que ninguém pode garantir que vem. A carta que interessa é uma ação que vise assegurar os recursos para o pagamento das rescisões e de dívidas com os trabalhadores da fábrica. É tudo muito difícil, até mesmo desejar um Feliz Natal e próspero Ano Novo nestas condições.

 

O baralho continua. A carta que martiriza o município de Ipirá é a famigerada seca. Uma estiagem prolongada que torna a vida do catingueiro difícil e tormentosa.

 

Não tem jeito, mostramos a nossa cara. Estamos no nosso mais antigo e secular jogo de baralho. O produtor rural mostra as suas agruras. Para socorrer seu rebanho de forma precária, utiliza-se dos poucos recursos e da própria aposentadoria, de maneira que, empurra sua família para uma insegurança alimentar indesejável. É a roda viva do nosso município.

 

Morre o bicho fica o dono, sem bicho! Sem produção cai a renda. Sem renda fica a necessidade. Sem produção, sem renda, sem indústria e com necessidade, a prefeitura fomenta a indústria do carro-pipa. Em novembro foram R$ 357 mil reais nesse serviço. Vou desejar um Feliz Natal para os empresários da prefeitura e, naturalmente, um próspero Ano Novo, que não faltará.

 

A grama do jardim do Puxa está seca de dá dó. Não tem molhação que dê jeito. Numa seca ‘braba’, com precariedade e falta de água, vai ficar jogando água fora? Como fica o morto desse jogo de buraco? Com jacu e macaco é esse o baralho que o povo mistura.

 

Observe a embrulhada da cidade de Ipirá. Com seca e estiagem, sem fábrica e sem renda. Qual é a proposta do jacu e do macaco para este município?

 

Justamente numa fase de expansão provocada pela iniciativa privada, com a descentralização comercial do centro da cidade, seu ponto de movimento mais antigo. O comercio de Ipirá está se abrindo para outras áreas da cidade.

 

O Centro de Abastecimento é o mais recente. Com o atacadão que vão fazer em frente à fábrica essa área poderá adquirir volume de movimentação considerável. O que a prefeitura vai fazer com o Parque de Exposição para movimentá-lo cotidianamente? Essa área é a carta da vez.

 

Outra área que poderá ganhar um movimento acentuado na nossa cidade e ter um grande destaque será o setor em que ficará localizada a UNEF – Campus Ipirá – BA, com 49 cursos de nível superior. O que a prefeitura vai fazer para melhorar essa área?

 

Ia esquecendo: Feliz Natal aos jogadores de baralho desta terra muito próspera para poucos, em tempo de crise.

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

AS PONTES GÊMEAS SERÃO FEITAS

A prefeitura de Ipirá está cheia de bufunfa, também conhecida por grana ou dinheiro. São 62 milhões de reais. Tudo isso são recursos livres na conta, que também é conhecida por cofre público ou bocapiú, até mesmo caçoar ou buraco do brim.

 

Essa notícia é falsa ou verdadeira? É a mais pura verdade. Qual é a fonte? É a prestação de conta de três em três meses do governo Dudy (promessa de campanha)? Não, porque o governo Dudy não caminha por essa transparência que presta contas aos munícipes em Praça pública.

 

Essa notícia foi transmitida por uma pessoa da cúpula do grupo do prefeito, uma pessoa idônea, de confiança do gestor e que merece toda credibilidade, portanto merecedora de toda confiabilidade.

 

São 62 milhões de reais de recursos livres. Imagino eu, que nem os vereadores são sabedores desse montante de dinheiro disponível pois, se sabedores fossem, estariam reivindicando melhorias para suas comunidades.

 

Que o dinheiro está pegando picula na conta da prefeitura, lá isso está, pois se não estivesse o representante do prefeito (D-------) não teria garantido com uma convicção tão retumbante e desafiadora, justamente, em um momento tão difícil para as prefeituras da região e muitas vezes até, indo de encontro ao chororô do prefeito Dudy, que fica dizendo que não tem recursos ou que os recursos públicos estão escassos. Deixa transparecer que o prefeito é um grande ator.

 

Com tanto dinheiro livre na conta (62 milhões de reais) por que o prefeito não paga o piso dos professores? Por que não paga o piso da enfermagem? A justificativa é muito simples: porque esses recursos estão projetados para a realização de obras e Ipirá virou um canteiro de obras. Será que professores e enfermeiros vão comer um H desse? Que se danem professores e enfermeiros!

 

São 62 milhões de reais para a realização de obras. Por que a prefeitura não faz duas pontes no esgoto da rua descendo o Centro Espírita? É uma obra em torno de um milhão de reais. Não faz por ruindade ou por não saber que as pontes lá existentes são feitas com madeira podre e velha? Um risco de morte para crianças e idosos que são obrigados a passarem pelas pontes existentes. Abra os olhos, prefeito!

 

Com 62 milhões de reais dá para calçar quantas ruas? 62 ruas de um milhão de reais. 124 ruas de quinhentos mil reais. 248 ruas de 250 mil reais. 496 ruas de 125 mil reais. Dá para calçar Ipirá toda. Seria um grande passo da administração Dudy: “Ipirá não tem uma rua na lama e na poeira, agradeçam ao governo Dudy.” Seria ótimo, se assim fosse!

 

Quantas obras tem o governo Dudy com recursos livres? O representante do prefeito não disse. Não disse porque não é pra dizer. É pra fazer uma mistureba com as Emendas Parlamentares, para no final das contas ninguém ficar sabendo o que veio de lá e o que saiu daqui.

 

Em 2023, o governo Dudy realizou, pelo menos, 13 contratos de mais de um milhão de reais com empresas diversas, numa somatória de mais de 75 milhões de reais. Somados aos 62 milhões de reais dá um valor de 137 milhões de reais. Um município que recebe em torno de 13 milhões de reais mensal, 156 milhões de reais num ano. É dinheiro que não acaba mais! Tem que trabalhar, prefeito!

 

O informante da prefeitura informou que a gestão do prefeito Dudy tem 90% de aprovação popular. Que pesquisas são feitas constantemente por três institutos de pesquisas diferentes para calibrar o resultado. Não disse quem paga as pesquisas, se prefeitura ou particulares. O interesse maior é saber quem tá bem na fita para o próximo pleito.

 

Caro leitor, desse blog! Percebestes bem o que interessa e o que é verdadeiramente interessante? É muito dinheiro público na jogada. O prefeito tem que prestar contas do que faz, do que gasta e como gasta, seja ele quem for. Em Ipirá essa prática nunca existiu, nem vai existir. Pois bem, ninguém é santo!

 

Calçamento de uma rua com dinheiro público. Tanto faz emenda parlamentar ou recursos livres, é dinheiro público. Mas o cidadão tem que ficar devedor e cativo à boa vontade do governante. Não devia ser assim! Sabe, por que? Porque eles não falam da má vontade do governante quando ele deixa de realizar a obra tão necessária e importante para a comunidade. As duas pontes gêmeas de cimento para a comunidade, por exemplo?

 

Toninho Malvadeza (ACM) quando realizava uma obra, a população tinha que ficar com aquela dívida (paga com voto) por gerações. Quanto mais geração melhor.

 

Guardada as devidas proporções, o informante da prefeitura disse que o governador Jerônimo vem aí (dia 30) para inaugurar o asfaltamento da rua do estádio de futebol, a escola de tempo integral e anunciar a Policlínica, que o terreno já foi adquirido. Montado na garupa do governo do Estado a popularidade do prefeito Dudy deve saltar para 95%.

 

Observe como é o esquema. A Policlínica é uma promessa (vale voto); a compra do terreno é um indício (vale voto); a assinatura da ordem de serviço é um encaminhamento (vale voto); a feitura da obra (vale voto); a inauguração (vale voto); o atendimento (vale voto). Quanto tempo levou para essa Policlínica chegar anunciada? Anos e mais anos. Demorou, você sabe, porque teve que passar por Itabuna, Itapetinga, Itaberaba, para chegar em Ipirá! Tá entendido e compreendido.

 

Ipirá só recebe uma obra do governo do Estado por mandato (uma obra de quatro em quatro anos); pelo menos agora, com o governador Gerônimo, chegaram o asfalto de várias ruas, a escola e a promessa da Policlínica. Que não falhe, que não demore, que não dê xabú.

 

Eu tenho uma certeza: se o prefeito Dudy fizer as duas pontes gêmeas (dinheiro tem) sua popularidade vai saltar para 99%. Mesmo assim, o informante da prefeitura parece que está preocupado e obcecado por uma pesquisa que estabeleça 100% para o prefeito Dudy dentro da sua padaria. Não é nada fácil.

 

Com muito dinheiro para gastar nas eleições; com 90% de popularidade; realizando obra até no céu; montado na garupa do governo estadual e federal; com o presidente Lula pedindo voto para seu candidato; como é possível que o prefeito Dudy perca as Eleições 2024? Não tem como! Só mesmo, se houver eleições. Por isso tanta ladainha.