Duas drogas acabam com Ipirá.
Escrevo este artigo com a intenção de chamar à atenção da juventude ipiraense, para o perigo que corre suas vidas, desde quando, ronda por estas terras, um flagelo que degrada a humanidade das pessoas.
A primeira droga é a pedra de crack, que se alastra sorrateiramente e sem alarde pelas franjas da nossa sociedade e vai-que-vai penetrando mansamente, sem encontrar resistência, assistida pela desmedida indiferença dos poderes responsáveis e de um tecido social cada dia mais individualizado. Os náufragos cambaleiam em suas tocas. São as veredas do caos.
A segunda droga que corrói a coletividade desse município é a politicagem local, o tal do jacu-macaco.
Naturalmente, você pensará: “ O que é isso? Você ficou doido? Nada é mais belo, mais extraordinário, mais gostoso do que jacu-macaco”.
Com essa sua indagação, eu pergunto: e por que essa onda macaco-jacu só dura três meses? Sendo uma coisa tão boa, por que não dura quatro anos?
Mas, não quero ficar só com essa indagação, porque o fato é que jacu-macaco não dura, mas perdura por mais de 38 anos. Pretendo argumentar nos próximos artigos do “ Peripécias de Campanha”. Aguardem o nosso primeiro argumento, para provocar outros pontos de vista.
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