sábado, 20 de março de 2010

É DE ROSCA


É DE ROSCA.

Estilo: ficção
Natureza: novelinha
Capítulo: 25 (mês de outubro 2009) – incrível, apresentação do novo capítulo da novelinha com, simplesmente, 5 meses de atraso.

O ex-prefeito Luiz do Demo (que só quer ser PMDB) saiu da residência do prefeito Dió com certa contrariedade pelo acontecido no capítulo anterior da novelinha, sentou na varanda de sua casa, colocou as mãos sobre a testa e ficou pensando: “como é a vida ! quando o prefeito Dió chegou aqui recebeu todo apoio e carinho do nosso grupo, agora que é o prefeito esqueceu o passado e mim colocou pra fora de sua casa. Eu não posso me lembrar dessa ingratidão”.

O prefeito Dió estava tranqüilo, tomou um banho refrescante e pensava: “logo não está vendo que eu não preciso de chefe jacu, hoje quem tem média com o governador sou eu, se Luiz do Demo quiser alguma coisa tem que me pedir, uma coisa é certa, acabou o tempo dos jacus, quem está na chefia sou eu”. O prefeito Dió completou o seu pensamento em voz alta:
- Eu vou é dormir; quem sabe se eu não sonho uma coisa boa para Ipirá.

Deitou e pegou logo no sono, e logo, começou a sonhar. Sonhou com a dureza da primeira campanha e em voz alta ia narrando: “eu tinha que ser rápido, CO vinha crescendo e esse crescimento iria atingir-me em cheio, aí o que foi que eu fiz: bolei um panfleto contra CO e AA e assinei MB, para pensarem que tinha sido ele, chamei Na Tora e mandei ele distribuir, foi minha salvação”. O prefeito Dió soltava uma risada gostosa no sonho e continuava “se eu não tivesse feito isso tinha me estrepado”.

E o sonho continuava para o deleite do prefeito Dió, agora ele iria receber o prêmio de “Melhor Prefeito do Brasil” e ainda resmungava: “do Brasil ! o justo seria do Mundo”. O locutor anunciava o grande prêmio:
- Atenção que chegou o grande momento, convido para receber o prêmio de Melhor Prefeito do Brasil, o prefeito Dió.

O prefeito Dio foi para o auditório, sendo recebido com grandioso aplauso, agradeceu pelo reconhecimento de forma simples “eu sei que não mereço tanto, mas o reconhecimento é justo”. O locutor completou:
- Seu prêmio é uma fazenda cheia de gado, de porteira fechada.

No sonho das novelas globais e dessa novelinha as coisas acontecem com uma rapidez incrível, logo o prefeito Dió estava visitando a fazenda para contar as cabeças de gado. O pasto ao lado da grande casa estava lotado, o outro pasto da aguada também, o curral não tinha mais espaço, só de um bicho pequeno tinha a mesma quantidade do criatório de Ipirá, cento e cinqüenta mil. O locutor mandou o prefeito fechar os olhos para começar a contagem, só passando a mão.
Começou a contagem: uma, duas, cem, mil, vinte mil... O prefeito Dió não agüentou tanto tempo com os olhos fechados e resolveu dar uma espiada abrindo um só olho. Deu um pinote, saltou da cama e foi gritando:
- Que desgraça é essa! como é que botaram tanto carneiro na minha frente ? Isso só pode ser boicote desse locutor da rádio FM e desse sujeito do blog que faz essa novelinha esculhambada.

O prefeito Dió estava suado, pois o sonho virou pesadelo, e resolveu tomar banho, mas agora ficou a indagação suspense:

Suspense: e agora ? o que será que vai acontecer ? agora que o prefeito Dió é dono de 150 mil ovelhas e carneiros no sonho, será que esse matadouro de Ipirá vai sair ? êta bicho de rosca.

Leia o capitulo 24 (setembro 2009) logo abaixo.

Observação: essa novelinha é apenas uma brincadeira literária, que envolve o administrador e o matadouro e, sendo assim, qualquer semelhança é mera coincidência.

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