“Quem não te conhece é que te compra” diz o dito popular para contrapor ao “quem corre cansa”. Dessa forma entramos no jogo do poder municipal. O prefeito Diomário coloca-se como o todo-poderoso, define quem é o seu adversário e com quem deve tabular conversações e, até mesmo, em quem ele vai dar bicuda na canela.
Toda vez que ele escuta que o deputado Jurandy é candidato da macacada, ele solta uma nota espanando a intenção e pisa no pé, “esse nem que a vaca tussa”, ou melhor, “esse aí de jeito nenhum”. Não é implicância, é determinação, porque na “democracia” dos macacos o todo-poderoso prefeito Diomário tem o apito na boca e quer mandar no jogo alheio.
Chegou com um moinho de gente, uniu-se ao macaco e disse: “cheguei para ganhar a eleição”, e ganhou duas vezes. Hoje é patrão, ou acha-se dono, tanto faz, pelo menos acha que é mais sabido do que os outros. Mas com tanta sabedoria, vai morder e perder a dentadura, ao tempo, que mergulha num oceano de contradições.
Na democracia dos macacos, o prefeito impõe uma LISTA DE CANDIDATOS, primeiro, segundo, terceiro. Escolheu o primeiro, Antônio Colonnezi. Quer transparecer que foi ele, o todo-poderoso, que escolheu Antônio. Aí, é o mesmo que mexer mingau com a colher do dono. Escolheu o óbvio, ou melhor, não escolheu, pensa que é ele quem está indicando. De repente, a sua Lista não tem mais serventia, porque um fura-fila que nem estava na fila passa a ser o nome indicado. A Lista do prefeito não era lista, era uma anotação que está em más condições e não cumpre a contento seus propósitos, é deficiente. Se a Lista do todo-poderoso não serve como indicativo, o melhor que se faz é jogá-la no vaso sanitário, não se esquecendo de dar a descarga.
É contraditório. Faz-de-conta que indica o pré-candidato dos macacos, mas tem a firmeza da mão-de-ferro que coloca o deputado Jurandy de escanteio. Cuidado, prefeito! O seu mal é pensar que todo mundo come em sua mão e tem que ser do jeito que V. Exa. quer e determina. Esse critério de Lista de pré-candidatos saindo do seu bolso, com hierarquia, com escala de notoriedade e uma visível exclusão externada pela sua vontade e pelo seu desejo, por suas mágoas ou por seu prazer de poderoso, uma hora não corresponderá aos seus propósitos. Por mais que V. Exa. pense o contrário, as pessoas possuem um amor-próprio e basta exigirem a democracia, para a sua Lista impositiva ir para a lata de lixo.
No Renova Ipirá, todos os pretendentes à pré-candidatura terão o mesmo direito, estarão em pé de igualdade e o pré será escolhido pela maioria. Não haverá imposição, nem o candidato será tirado do bolso do paletó. Democracia é assim prefeito. É diferente das oligarquias, onde o jogo é marcado. O prefeito diz que pretende conversar com o Renova. Conversar o quê? Para impor o quê? Para impor candidato da Lista? Quando as pessoas deixaram a macacada, com a intenção de formar e construir o projeto Renova Ipirá, foi com o compromisso de garantir a participação e a democracia na administração pública de Ipirá. As pessoas cansaram das imposições, da desconfiança e da concentração da sua administração. Esse foi o aprendizado que as pessoas tiveram do seu governo e as pessoas têm o direito de fazer diferente. E é para fazer diferente do seu governo que surgiu o Renova Ipirá.
Diz o prefeito Diomário que quer conversar com o Renova. Conversar ou cooptar? Conversar ou impor? O prefeito até disse que “é na melhor das intenções, na simples tentativa de encontrar a solução que for melhor para Ipirá.” Com esse coração purificado e bem intencionado do prefeito, eu não perco tempo e abro logo o diálogo e vou dizendo:
- Ipirá vive uma seca tenebrosa que poderá colocar o município num patamar de miséria e falência nunca visto; a falta de água é angustiante e o município caiu na prática recorrente da velha indústria do carro-pipa, o que demonstra e prova a precariedade do setor produtivo rural de Ipirá. É uma tristeza triste, mas é a pura realidade.
Continuo dizendo: - O prefeito reclama que gastou 70 mil reais em janeiro com carro-pipa e 500 mil no ano passado com o mesmo serviço. Ipirá está estagnado. A produção da pecuária está em crise e decadência. Este é o fato mais angustiante e preocupante de Ipirá. Não tem outro. Se a seca matar o gado e o tangedor, o comércio de Ipirá será enterrado. O Poder Público Municipal, na palavra do seu prefeito, não tem recursos para o enfrentamento da situação. O prefeito chora junto aos poderes do Estado. O prefeito pede compreensão da Embasa. Nada mais justo na visão do prefeito.
Continuo afirmando: - O prefeito mesmo sabendo que o município está em estado de calamidade, não perdeu tempo, já contratou Bruno e Marrone para tocar duas horas no São João, pela bagatela de 228 mil reais. Não reuniu nem com os macacos, decidiu pela sua maravilhosa cabeça. Nesse quadro, o prefeito Diomário quer saber qual seria o posicionamento do Renova Ipirá? Prá isso nós temos que sentar e conversar. É essa a diferença do projeto Renova Ipirá para o seu governo prefeito. Vamos conversar prefeito.
Sua declaração é demasiadamente arrogante e prepotente, coisa de dono de Ipirá, quando declara os grupos que os macacos, na sua condição de grupo majoritário, forte e poderoso poderão cooptar e subjugar. Sua nota é conservadora, quando estabelece o seu adversário, seguindo o mesmo lenga-lenga de sempre, a bipolarização jacu-macaco, um sistema que está enterrando Ipirá e não consegue responder à complexidade e às novas problemáticas do município. Sua nota é uma vergonhosa hipocrisia, quando não estabelece a intenção de manter um diálogo com os jacus, no propósito de unir jacu e macaco no mesmo balaio de gato e dar por fim a esta coisa infame que atrofia o desenvolvimento de Ipirá, que é esse sistema de grupo jacu-macaco. Na verdade, a pré-candidatura de Luciano Cintra é quem tira seu sono. Bons pesadelos, prefeito.
Eu já tinha dito em comentario passado que o Prefeito Diomário tentaria cooptar o RENOVA. Semana passada alguns dos seus aliados petista, estiveram no evento do RENOVA com o aval do alcáide "PODEROSO". Quanto a
ResponderExcluirJurandy, quem Diomário pensa que é para veta-lo como candidato? Jurandy foi Prefeito duas vezes e teve sete mandatos de Deputado Estadual e só perdeu a última foi porque o CHEFÃO DE ARAQUE,fez corpo-mole e os erros do próprio Jurandy que deixou BARRAL dominar sua campanha em Ipirá onde perdeu aliados importantes.Quanto a seca, onde anda o Prefeito Dió? Em Ipirá só está quarta e quinta e depois some.Ao cotrário de Jurandy que quado Prefeito em 77,abriu várias aguadas em Ipirá e estava presente no dia a dia junto ao seu povo, de quem DIÓ SE ESCONDE.Não sou eleitor de Jurandy,mas ele e tantos outros de todos partidos que quizer ser candidato em Ipirá sem interferência ou veto do (P)Diomário de quem o povo de Ipirá tá doido prá se livrar de sua pessoa. Parabens Agildo por mais essa reflexão do momento político que Ipirá passa.GRANDE ABRAÇO.
Agildo Barreto, não quero me alongar. Voçê é o cientista politico de Ipirá, mas Dió é o grande Líder Político de Ipirá! Digo sem medo. Quando a pessoa vem me contrapor dizendo que Antonio e tal, é semi-Deus, pode até ser, nem Dr. Luis e nem ninguém. O manda chuva de Ipirá se chama: ANTONIO DIOMARIO GOMES DE SÁ e ponto final.
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