sábado, 29 de março de 2014

ASSIM, NEM SANTANA AGUENTA!


A empresa Vale do Rio Doce que estava estimada em 380 bilhões de dólares foi vendida por 11 bilhões de dólares. Aconteceu na privataria tucana.

Uma sucata de refinaria em Pasadena no Texas (EUA), comprada por uma empresa belga por 42 milhões de dólares, foi empurrada na Petrobrás por 1 bilhão e 190 milhões de dólares. Aconteceu no governo petista.

Uma praça em Ipirá, a Praça Santana, de valor material e imaterial inestimável foi presenteada, ou melhor, dada de graça, de lambuja, graciosamente ao INSS; ao pobre e lascado INSS, que não tem um tostão para comprar um terreno em Ipirá. Esta lambança aconteceu nas administrações do jacu e do macaco.

Veja quanta ‘alma boa’ existe no mundo! Como gostam de fazer caridade! Com o que não é deles, fica ainda melhor. E o povo tem que agüentar um ferro desse e depois tem que dizer que dormiu uma noite tranqüila, serena e sem pesadelo.

E as desculpas? Cada uma mais esfarrapada do que a outra. Cada qual defendendo a sua banda, ou seja, o lado que lhe pertence nesse latifúndio. O tucanato disse que o leilão foi extraordinário. Gabriele argumentou que o negócio foi transparente e não teve nada de errado. Marcelo Brandão defendeu dizendo que na época foi válido. Ademildo Almeida falou que não tem jeito, deu tá dado. Ninguém tem culpa no cartório. Se todos estão certos, então a culpa é de Satanás. Para o povo fica a incredulidade e a indignação. Como é que pode? Pode, podendo.

Sobrou e sobrou feio para a presidenta Dilma, que teve coragem e determinação quando relegou o relatório montado de desculpas esfarrapadas e apresentou de próprio punho, em nota pública, a sua verdade: “recebeu ‘informações incompletas’ de um parecer ‘técnica e juridicamente falho’”. Foi transparente, ‘um parecer técnica e juridicamente falho’ nem que o mundo desabe. Alguém disse que ela cometeu um ‘sincericídio’. Sobre a negociata? Só uma CPI poderá desvendar essa podridão.

Foram os amigos que botaram a presidenta nessa saia justa. Ninguém mais que os ‘amigos’! Prefeito Ademildo! Abra os olhos, homem! Participar no esquema oligárquico é se comprometer até o pescoço com tudo que eles querem ou significa ser eliminado politicamente. Esse é o jogo.

V. Exa. está no jogo com a obrigação de chegar aos números eleitorais conseguidos pelo ex-prefeito Diomário em 2010, ou perde prestígio junto ao governo estadual, mesmo sendo petista. Diomário é seu amigo e sua sombra, aqui (em 2016) e lá (junto ao governo). V. Exa. arrota que não joga o jogo dos vereadores na base do x + y e os vereadores dizem que a tática que está certa é a do y + x. Quem articulou isso? Quem é esse estrategista? Foi sua sombra?

Esse presentaço da praça ao INSS foi negociata ou lambança? Ou foi as duas coisas? Como é que foi esse parangolé? Nem ‘Santana’ sabe! Os moradores entram pelo cano e ainda dizem que eles saíram ganhando. Assim não dá para entender. Que o prefeito reze na cartilha da oligarquia macaca, tudo bem, presente se paga com gratidão. Que a administração atual feche os olhos para as maracutaias da oligarquia jacu não dá para entender.

Aliás, tem coisa que não dá para entender mesmo. Essa administração Ademildo está parecendo uma xérox da jacuzada. Será que está faltando projeto de governo diferente. O homem está desenterrando do buraco da jacuzada, a gincana e a micareta (não será a redenção de Ipirá, que passa por problemas graves).

Do jeito que vão as coisas, o prefeito Ademildo vai perder o sono, porque Marcelo Brandão sonha com grandes eventos; o prefeito, dando ouvidos aos amigos macacos, quer realizar mega-eventos; Marcelo sonha com Chicletes; o prefeito quer trazer Ivete; se Marcelo sonhar com Chá Ki Ra; o prefeito vai trazer By On Cê. Desse jeito, esses dois homens vão acabar com o dinheiro da prefeitura de Ipirá.

Vê lá, se tem terra que agüente um troço desse! Marcelo sonha em ser prefeito segunda-feira (31/3) e Ademildo não quer acordar segunda-feira (31/3) para ser prefeito sem rezar na cartilha oligárquica. Tá parecendo que falta projeto de governo original para esse município. Só tem projeto jacu/macaco, a mesmice pelo avesso e ao contrário. Tanto faz Chico como Francisco. Vixe que a coisa tá feia! Nem a Praça Santana agüenta esses dois homens. Tá tudo acabado, tá tudo dominado.

Se o prefeito Ademildo fosse de pedir e seguir conselho, eu diria o seguinte: “Prefeito, siga sua sombra, é o melhor caminho para V. Exa., faça do jeito que ela fez, vá fazendo um migué aqui e outro ali, que a reeleição baterá na sua porta, agora, abra bem os olhos, prefeito! Cuidado com esses seus amigos macacos, essa turma está se lambuzando e vai respingar em V. Exa.” Ó Santana, salvai Ipirá desse ‘Ipiracídio’!.

quarta-feira, 26 de março de 2014

SANTUÁRIO E A LEI DA MORDAÇA.


Uma coisa eu posso garantir: não tenho o Evangelina como meu santuário. Não estou na defesa de qualquer santuário e defendo, contra qualquer pretexto, a liberdade de expressão e de pensamento em qualquer situação.

Reportei-me ao Sistema Educacional do nosso País e deixei bem claro um fato que para mim não existe dúvida: no Brasil tem escola para rico e escola para pobre.

Já se foi o tempo em que escola particular era o desafogo para o aluno em dificuldade no ano letivo; eram três ‘P’ (papai pagou, passou). A escola pública tinha notoriedade e valor, como o Estadual em Feira, o Central em Salvador e outros mais. Hoje, os papéis inverteram-se, a escola pública perde em excelência para a rede privada.

A escola em que trabalho, o Evangelina, é um colégio para filhos das classes trabalhadoras e camadas populares. Estamos do lado de baixo da moeda e, por isso, o alunado dessa escola deve dobrar o interesse e a responsabilidade. Coloquei isso de forma aberta.

Infelizmente, o sistema burocrático que controla a educação é impositivo e imperativo. Não escuta a comunidade, impõe. O Sistema tem colocado Ipirá em segundo plano e não atende às reais necessidades educacionais do nosso município.

Fugindo à regra, na década de 1970, Ipirá ganhou a Escola Polivalente. Na época, uma grande estrutura educacional em todos os sentidos. Os salários defasados fizeram os profissionais da educação debandarem do Polivalente. Aos poucos essa escola foi sendo depreciada.

Na década de 1980, o município de Ipirá foi contemplado, pelo Sistema, com um vergonhoso Curso de Administração de Nível Médio, o tal do Colégio João Durval, defasado, deficiente e um faz-de-conta, que nem prédio próprio tinha. Era uma coisa esdrúxula que funcionava no Polivalente. Acabou e ninguém sentiu falta.

No governo Wagner, o Polivalente foi sendo transformado em CETEP do Território. Uma decisão que ninguém sabe se vai surtir efeito duradouro. Essa é a grande questão. Na minha avaliação isso significou uma pá de cal no Polivalente. Essa foi uma atitude, de cima para baixo, da burocracia do governo. Perguntaram qual era a posição dos professores? Indagaram alguma coisa ao alunado? Perguntaram ao povo de Ipirá se era esse tipo de escola profissionalizante que Ipirá queria? Será que era isso que a população precisava? Será que tem campo de trabalho para todos esses alunos profissionalizados? Fizeram essas e outras perguntas?

Mas, veio. A decisão de trazer a escola profissionalizante veio de cima e não deram a menor atenção aos interessados no processo. Desceu goela abaixo do jeito que o governo bem entendeu. Quando os professores se deram por avisados a mudança já estava na gaveta e consolidada.

Escola Profissionalizante de Nível Médio que goza de grande aceitação e referência de boa qualidade de ensino são as escolas federais. Ipirá perdeu a disputa da Escola Federal de Tecnologia do Semi-árido para Serrinha. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFBA – Instituto Federal da Bahia foi para Itaberaba (foto acima). Nas últimas décadas, Ipirá não recebeu do Estado da Bahia, nem ao menos, uma escola modelo ‘tipo’ Luís Eduardo. Sobrou e empurraram o CETEP. Essa é ou não é a nossa realidade?

Será que a Universidade Aberta é o que Ipirá precisa? Pintadas tem essa universidade há quase dez anos. Fico com a impressão de que o jogo está na base do “quem não tem cão caça com gato” mesmo que o gato seja magrelo, famélico e debilitado. O município de Ipirá não tem sido considerado no aspecto do ensino de nível superior pelo Estado, nem para receber uma unidade de ensino superior vinculado à UNEB; pública, gratuita e presencial. Ipirá merece e muito.

Falei do Sistema. Não comento sobre atuação de colega-professor, seja ele quem for. Não professo a idéia de que o professor é o culpado pela deficiência na educação. Não sou favorável à Lei da Mordaça em sala de aula. Este blog tem um link de comentários como um espaço para as pessoas, que assim o desejarem, coloquem seus pontos de vista e não há necessidade de ninguém se esconder como faker. Fiz uma crítica ao Sistema Educacional. Não defendo santuário, motivo pelo qual não sei onde está a questão antiética.

sábado, 22 de março de 2014

O ‘ACABA PRAÇA’!


Se tem um apelido, em Ipirá, que é um exagero extemporâneo é chamar o sujeito de “Acaba Mundo”. Nem o pessoal da Al-Qaeda conseguiu esse título. Isso significa uma coisa tenebrosa. Sem muito exagero, um codinome que assenta bem nessa atual administração de Ipirá é ‘Acaba Praça’.

Embaraçado até o pescoço com essa macacada, o prefeito Ademildo não pode ver uma praça que quer logo atropelar a dita-cuja. Quando não faz, deixa de fazer. Na Praça da Bandeira faz dois anos que tiraram dois bancos no jardim e a administração não toma a menor providência. É um total descaso, mas é desse jeito que uma gestão começa a acabar a praça.

Enrodilhado pela macacada, o prefeito Ademildo fica querendo mostrar que é um administrador com autonomia e coragem. Às vezes arrota bravatas: “quem tirou a mulher de fulano?” ou “quem substituiu a filha de sicrano?” Isso não quer dizer muita coisa não, porque o pior é quando a gestão não consegue sair da Ordem Oligárquica.

O prefeito não teve a coragem de impedir uma indecência administrativa feita pela jacuzada e macacada, que foi a doação da Praça Santana. Rezou na cartilha e pregou o “fato consumado”. Não quer ver alternativas. Não apresentou nenhuma alternativa, coisa de governo aventureiro e sem programa. A Praça Santana vai virar um prédio e um estacionamento.

A jacuzada e a macacada fizeram a lambança, cabe à administração petista justificar esse troço. Aí vem o insistente argumento de que essa agência do INSS vai fazer de Ipirá um pólo regional. Observem que o INSS, em Ipirá, funcionou na rua de Cima e na rua de Itaberaba e não foi nenhum alvoroço regional. Agora é que vai ser? Só porque querem que isso aconteça?

O prefeito Ademildo acabou a Praça Santana porque foi uma decisão das oligarquias que dominam Ipirá. Sem criatividade, fica imitando a jacuzada até em coisas fracassadas, gincana e micareta, como se isso significasse a redenção de Ipirá. Não é e não será. Abra os olhos, prefeito! Estamos em março, as chuvas não tiveram continuidade e o município está ficando inviável com a seca prolongada. V.Exa,, o prefeito do município, diz o quê?

É difícil e talvez seja até contraditório exigir-se atitude de um gestor que chegou a um poder que lhe foi oferecido de bandeja. Tem lá seus compromissos, além do gosto pessoal pelo poder centralizado. Naufraga entre a inexistência de uma força e poder popular que lhe dê sustentação e a grande necessidade de agradar à liderança política de maior prestígio da macacada, que se encontra desgastada e na zona de conforto.

Sem uma coisa e sem outra, vive o tormento de assumir o poder e ficar isolado e sozinho, por isso, agarra-se a alguns jovens yuppies pensando que está tendo poder dentro da macacada. O poder de mando da macacada é outro, prefeito!  Quem decide na oligarquia macaca são poucos empresários e algumas raposas políticas. O resto é resto, prefeito!

Mas, embrulhado com essa macacada, o prefeito está ficando esperto! Não dorme no ponto. Vai dar apoio a vários deputados estaduais, isso serve até, para justificar a possibilidade de qualquer baixa na votação do deputado Jurandy Oliveira. Os números de 2010 são altos e estão contabilizados na conta do ex-prefeito Diomário: Afonso 9.062 e Jurandy 8.020. Quero ver se vai acontecer aquele bordão: “nunca um prefeito deu tanto voto em Ipirá.”

O prefeito / político Ademildo está integrado à Ordem Oligárquica do jacu e macaco. Está bebendo no cálice desse sistema. Muitas vezes, a conta é apresentada depois e a cobrança é por demais pesada. Pode ser a simples descaracterização da figura pública ou mesmo a pasteurização da imagem do político. São as conseqüências do jogo.

Não sei se o prefeito está enterrando o PT de Ipirá nesta aventura ou está embarcando sozinho. Não fique agoniado não, prefeito! Faça de conta que eu estou bastante equivocado em algumas questões. Agora, que o prefeito Ademildo acabou a Praça Santana, lá isso acabou.

quarta-feira, 19 de março de 2014

CARTA-MANIFESTO.



Aos SENHORES vândalos.

Não peço muita coisa não, só um pouco de paciência. Eu sei que é verdadeiro que a Mata da Caboronga caminhava à passos largos para um processo de extinção e inevitavelmente iria sucumbir, por não suportar a força das mãos que devastam e destroem; destroem e devastam, até conseguirem o deserto impermeável e indestrutível que irá sufocar as mãos cansadas e sem forças, que não encontrarão o que devastar.

Só um pouco de calma, é muito pouco o que lhes peço. O caminho da revitalização da Mata da Caboronga não é um trabalho que se possa executar com o milagre da multiplicação, nem do dia para a noite, muito pelo contrário, é no trabalho do dia a dia, de mãos que vão cavar o barro e plantar planta por planta, uma a uma, esperar o tempo que é do tempo, para ver e perceber que tudo o que se queria não estava por acabar.

Só uma oportunidade, nada mais do que isso. Permitam que mãos que plantam árvores tenham a chance de preservar o que resta e acrescentar mais e mais árvores, até fazer da mata uma floresta, nem que seja em sonho. Permitam que se faça. Permitam! Sabemos da força das mãos que arrancam as árvores, as mudas de árvores, os brotos das árvores. Em muito pouco tempo, centenas. Em pouco tempo, milhares. Em um pouco mais de tempo, uma mata. É só uma oportunidade o que se pede.

Só uma chance, não é mais do que isso. Todo mundo sabe que a mata tinha água potável, doce e cristalina, jorrando constantemente. Era minação. A salvação do oásis. As mãos arrancaram as árvores. A fonte secou. A Mata da Caboronga perdeu a doçura da água. Secou, perdeu Caboronga! Não é uma retomada simples e da noite para o dia. Quem for visitar a bica da Caboronga, não encontrará nada, porque não tem água, não tem nada. A recuperação da fonte da Caboronga é possível dentro de um tempo de cinco ou seis anos, depois que se fizer toda a recuperação vegetal do entorno da minação. Quando mãos arrancam uma muda, o tempo pula para sete ou oito anos. É só uma chance; só isso!

Só um pouco de respeito, nada mais do que isso. A Reserva  Ecológica Caboronga Rachel Carson é uma propriedade privada. Tem dono, sim! Mas, caminha para ser uma propriedade ecológica da humanidade, de todo povo da mata, de todo povo de Ipirá, de todos os que amam a natureza. Uma propriedade de todas as mãos; mãos dadas, entrelaçadas, suadas, sujas de barro, enlameadas e com as unhas alimentadas pela terra fértil da Caboronga.
 
Quando Jolival Soares chegou à Caboronga não trouxe nas mãos tratores e correntes, que possuem a obsessão das pastagens, como aconteceu no fundo do Monte Alto e não apareceram as mãos do PARE! Com um pouco de respeito, perceberemos, todos nós, que Jolival Soares está chegando à Mata da Caboronga nas pontas dos pés, para não perturbar seus semelhantes, para os quais ele só deseja estender as mãos.

Procurei uma pessoa, em Ipirá, para assinar essa carta-manifesto e não encontrei. Não que eu tenha sido muito exigente, não é isso, é que teria que ser alguém muito especial e muito importante, alguém que não pode ficar de fora nessa majestosa tarefa de salvar a natureza e a vida. Só podia ser você, não podia ser outra pessoa. Você!

          Assinado: a CONSCIÊNCIA das mãos que estão arrancando mudas e árvores na Reserva Ecológica Caboronga Rachel Carson.

 
 

sábado, 15 de março de 2014

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.


Na política, sempre estamos naquela situação de esperar a ocorrência de algo bem diferente. Na política acontece coisa que até o diabo duvida. Na ponta da agulha está o apoio do prefeito Ademildo ao candidato a deputado estadual. Quem será? Quem o prefeito Ademildo vai apoiar para deputado estadual? Qual a probabilidade da ocorrência de um apoio a Jurandy Oliveira?

Não duvide de nada. Nada é sacrilégio. Nada poderá ser causa de surpresa, mesmo que aconteça de forma diferente do que se espera ou se imagina. O poder muda as pessoas. Muda todas as pessoas. É verdade. Tempos atrás, seria inimaginável, improvável e impossível Ademildo apoiar o deputado Jurandy Oliveira. Isso é particípio passado. É pretérito bem passado. Hoje, a questão é o PREFEITO Ademildo e o apoio ao DEPUTADO Jurandy.

O que poderá acontecer? 1. O prefeito não vai apoiar o deputado de jeito nenhum. Seria um fora do prefeito. Em 2016 o deputado daria o troco. Quem vive pensando em 2016 deixa só um conselho ao prefeito: “Ô ‘cabeçudo’! Apoia o homem!”

O que poderá acontecer? 2. O prefeito vai fazer de conta que apoia o deputado. Apoiar da ‘boca prá fora’ é abrir a brecha para tomar um canto de carroceria em 2016. Quem vive pensando em 2016 deixa só um conselho ao prefeito: “Ô ‘cabeçudo’! Apoia o homem, o PT já virou macaco mesmo.”

O que poderá acontecer? 3. O prefeito escorrega na casca de banana e apoia o deputado. Aí o deputado abre o coração para o prefeito em 2016. Quem vive pensando em 2016 deixa só um conselho ao prefeito: “Ô ‘cabeçudo’! Apoia o homem; se tiver com indigestão bota um nariz de cera, aponta para o lado do homem e vamos que vamos.”

O que poderá acontecer? O que tiver por acontecer, muitas vezes, acontece no crivo da dor na consciência ou no cinismo do pragmatismo, mas acontece.

sábado, 8 de março de 2014

QUEM DER UMA RISADINHA SERÁ O GRANDE LÍDER!

   

 
Carnaval já foi. Vem aí o São João mabaço da Copa. Logo, logo, Eleições. A rodilha da cascavel está no ponto. A boca da onça vai triturar. A macacada é o grupo da vez em Ipirá, está no poder municipal. Não está no céu, nem no inferno, mas pena no purgatório.

O grupo da macacada vivencia uma crise de liderança no âmago da oligarquia, na medida em que, Antônio Colonnezi sofre em demasiado as conseqüências da renúncia da ex-prefeita Ana, quando ocorreu uma quebra de confiabilidade; um desrespeito à vontade e ao desejo do eleitor macaco; uma traição à profunda deferência, consideração e reverência com que esse líder sempre foi tratado dentro das hostes macacas. Qualquer renúncia tem sempre esse gosto amargo de traição e desencanto; arranca esperanças, despedaça perspectivas e rasga sonhos. O sentimento que ficou foi o de uma decepção profunda.

Uma liderança é demarcada pela confiança que passa. O líder Antônio Colonnezi não representa, para muitas pessoas, aquele de que se espera algo e em quem se deposita expectativa e que se acredita na promessa. É uma liderança que já atingiu o ápice e desce em queda latente em direção a uma chefia mediana.

A macacada carece de liderança puro-sangue. Nesse vazio, tem gente que se esforça por fazer-se reconhecido como líder: Diomário e Ademildo são dois pretendentes, embora,  nenhum dos dois tenha o pedigree ‘macaco da gema’. Isso, também, é de pouca servetia. Diomário é ninja. Se existir macaco dessa raça ninja, um deles é Diomário. Ademildo é aquele que ocupa a mais alta posição hierárquica nos organismos oficiais. É o macaco da caneta.

Diomário está bem na fita. Reconhecido na gestão municipal atual, tem lastro garantido em vários setores da administração. Tem grande reconhecimento na esfera estadual. É um exímio articulador das questões domésticas. Tem duas façanhas no costado. Uma super conhecida, a condução do último processo eleitoral, quando manipulou a candidatura da macacada do jeito que quis, fez mudanças na hora que bem entendeu, quando ninguém entendia, era o senhor de um processo autofágico. Criou o vazio da liderança. O líder Antônio sofre o desgaste, Diomário salvou-se e é o redentor dos macacos, gostem ou não.

A outra façanha não se sabe quem foi o mentor, mas com quase certeza foi do mestre dos mestres. Cinco vereadores macacos fizeram contato com o deputado federal Torres e foram bem receptivos. Um líder macaco procurou Afonso, que procurou Rui, que procurou Wagner, que procurou Torres, que procurou os cinco vereadores e acabou a recepção. Os vereadores vão ter que apoiar Afonso. Se é que foi assim! Essa parada foi de ninja. Não se sabe se foi Diomário porque ele tem um álibi convincente. Diomário comemorou aniversário e, também, fez uma operação e o deputado Afonso foi incapaz de telefonar, nem para parabenizar e muito menos para saber como estava passando o ex-prefeito. Afonso ouviu a repreensão por telefone. Esse fato tirou a certeza e concretizou a dúvida.

O prefeito Ademildo está na rodilha do cascavel. Afonso, na última eleição, teve 10 mil votos. Se cair para 5 mil a culpa é de quem? Para o prefeito ficar legal na foto o federal tem que bater na pule dos 10 mil. Agora, é que é problema, o estadual Jurandy Oliveira teve 8 mil votos na eleição 2010. Se baixar, quem leva a culpa? Diomário é que não é, muito pelo contrário, ficará legal na foto digital.

Eleições nessas condições representam uma desgraceira na gestão de Ademildo. Ter que apoiar Jurandy Oliveira! Tai uma aposta boa, com três opções: não apoiar de jeito nenhum; apoiar da boca prá fora; botar nariz de cera e apoiar. Eu, particularmente, acho que o apoio vai ser na base do “faz de conta”. Que essa cata de votos vai ser uma fuxicaria do cão! Lá isso vai. Só o mestre dos mestres tem condições de resolver esse parangolé.

Mas, vamos tirar o prefeito Ademildo desse inferno e vamos colocá-lo no céu. Ele ficou laite no rádio, deixou de lado aquela obsessão contra o Conexão Chapada. Está inaugurando as obras deixadas pelo mestre dos mestres; realizando a meta de trabalhar para a juventude, focando o esporte, com doze quadras, um recorde; repensando e cuidando das praças com intervenções, também, uma prioridade; uma agencia regional do INSS no meio da Praça Santana para atender as populações das cidades circunvizinhas (filas, estacionamento e barulho na madrugada para os moradores locais); o esgotamento sanitário, a maior obra de 40 milhões (na gestão anterior era 30 milhões, quando a firma brocar a cidade, vai fazer movimento paradista e dizer que o dinheiro não deu, vão querer aditivo para 80 milhões. Quando esse negócio vai terminar? Nem o prefeito sabe); a estrada da mata recebendo cascalho. É só alegria, mas sem a risadinha não será o grande líder da macacada.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Aldous Leonard Huxley (6)

Nascimento – 26 de julho de 1894
Godalming – Surrey - Inglaterra
Morte – 22 de novembro de 1963 (69 anos)
Los Angeles
Nacionalidade - Britânico
Ocupação -  Escritor e filósofo
Gênero Literário – Ficção científica
Obra-prima – Admirável Mundo Novo

Contraponto (Point Counter Point) (é a obra de nossa referência). Esta postagem não é uma crítica literária, nem de longe pensar nisso, mas um relato sobre aspectos que me chamam atenção na boa literatura.

Seu romance não tem um enredo certinho, bonitinho, linear como uma preocupação determinante. Bem distante disso e impressiona dessa forma. Quando faz a descrição de cada situação, ele evidencia e faz uma analisa detalhada dos sentimentos humanos e das emoções internas dos personagens que estão sempre embaraçados com questões diretamente ligadas à condição humana, assim, ele vai no fundo da alma. É uma obra fascinante.

Mostra e desmascara as várias facetas humanas dentro de um limiar social e histórico, onde, muitas vezes, ódio e desejo possui força viva e o querer é decisivo; “porque eu quis” diz o personagem que complementa: “se eu posso ter o que quero sem amor, a troco de que hei de mete-lo no negócio” e complementa “amor nos acontece raramente, talvez nunca aconteça”. Caminha nessa vertente; comove.

É bastante sutil no encontro com um sentimento humano perfectível, que é bem traduzido nas evidencias razoavelmente motivadas por personagem que está “reconhecido e agradecido pelo que conseguistes: corpo sedoso e quente, olhos zombadores”. É nesse parâmetro da obtenção que ele vira a moeda: “contemplara aquela criatura esquisita e pálida que ele tinha usado para seu próprio gozo e agora estava morto; que bobo”. Ele avança nessa temática.

Nessa gama riquíssima de exposição de sentimentos, Elionor é uma personagem que está mais interessada no amor do que na lógica, inferindo até mesmo, o porque as pessoas se tornam a si mesma desgraçadas em lugar a preocupar-se com o amor. Qual será o resultado dessas eventuais proposições? Aí, você vai ter que ler o livro.

Contraponto (1928) é isso; "uma descrição crua da vida de vários casais, que se amam (mas não conseguem demonstrar o seu amor); que se detestam (mas não tem coragem de exprimir seu ódio); que não se suportam (mas não ousam abandonar o comodismo e a rotina da existência)." Constituiu-se num foco de discussão. Só posso dizer que o resultado de seu trabalho é vigoroso. Leia e comprove a grandeza desse autor. 

Seu nome: Aldous Huxley.
Fontes: Os Imortais da Literatura Universal / Wikipédia.

sábado, 1 de março de 2014

CARNAVAL EM IPIRÁ.

Quem é o prefeito de Ipirá? Ademildo Almeida. Quem seria o melhor Rei Momo para Ipirá? O ex-prefeito Diomário Sá, por ser tarimbado e grande conhecedor da folia.

É carnaval, cidade! Na Câmara de Vereadores temos dois blocos: o da jacuzada e o da macacada. O prefeito não se encontra muito à vontade com o bloco de vereadores da macacada, que sempre tem alguém querendo pular de galho, inclusive cinco deles já subiram nas Torres F, o que não agradou em nada ao bloco do Afonso. Problema em bloco é barril.

O prefeito entregou a chave da cidade ao Rei Momo, que governará no período momesco. A primeira providência foi procurar o bloco do Rui Afonso para derrubar as Torres F e parece que conseguiu. Sendo verdade! Vai ter vereador caindo das Torres F igual a umbu maduro no tempo da safra, caindo sem máscara e abadá, aí vão ter que entrar no bloco do Afonso, senão ficarão fora da folia.

Resolvida essa pendenga, o Rei Momo tomou outras providências momescas: puxou o líder do governo na Câmara para a Secretaria de Infraestrutura; abriu uma vaga para a primeira suplente fazendo com que o segundo suplente passe a ser primeiro, assim abre espaço para que se tire do bloco dos vereadores macacos aquele que cria problema e chateia o prefeito. Tirar como? Fazendo feitiço e acendendo vela no pé do caboclo, para que o sujeito tome uma topada e caia fora. Um Rei Momo tudo consegue. Rei é rei até no baralho embaralhado.

O bloco que ficou de fora do carnaval foi o da Praça Santana. Um vereador do bloco macaco falou que a Praça Santana foi o único lugar que eles acharam para instalar a Agência do INSS. Eu considero esse argumento pífio e engana-tolo, pois essa doação trata-se de crime de prevaricação, cometido por prefeito que indevidamente deu, de mão-beijada, uma área de uma praça pública para o INSS grilar, porque pensou que era o dono da cidade. Depois vem o outro prefeito e aumenta a doação. Eu nunca vi tanto sujeito bom; com o que não é dele! Vá ser bom assim lá no inferno!

Uma coisa é certa: vão construir um monstrengo no meio da Praça Santana, com carnaval ou sem carnaval. Pode custar dois ou dez milhões, representa a modificação da estrutura e a transformação da praça em estacionamento e quatro ruas. O vereador disse: “Ah! O prefeito falou com representante dos moradores!” Que papinho mais furado. O que está prevalecendo é o poder plenipotenciário dos prefeitos das oligarquias jacu e macaco e do prefeito atual que faz questão de não rezar em outra cartilha.

Para ser democrático e honesto com a população da cidade e com os moradores daquela praça, o mais justo seria buscar o parecer de um urbanista idôneo, porque afinal de conta, fazem mais de 30 anos que ocorreu essa doação e a realidade é absolutamente outra, principalmente na questão do trânsito, tráfego, mobilidade urbana, adequação dos equipamentos públicos, etc. Se fizerem uma coisa “à migué” entorta tudo.

Outra coisa respeitosa para com o bloco dos moradores da praça seria fazer uma Audiência Pública, com o acolhimento de votos de todos os maiores de 16 anos e residentes da praça, para termos a decisão popular, que é mais justa e digna do que a de um prefeito concentrador de poder achando que é o “Salvador da Pátria.” Esse tipo de administrador erra e não é pouco. Veja o exemplo do ex-prefeito Diomário, que pegou aquela área entre a fábrica Paquetá e o posto August’os e construiu casas populares. Um grande equívoco, uma cagada elevada a enésima potência. Prejudicou imensamente Ipirá.

Arrombou Ipirá! Como? Não ouviu ninguém, fez como manda o poder centralizado em um só desejo e transformou em moradia o melhor local para ser implantado e impulsionado o pólo coureiro no município de Ipirá, com a fábrica de calçados e a concentração de toda a produção de carteira naquela área. Seria uma área altamente estratégica. Mas, não! Tome-lhe casas populares, que poderiam ser implementadas em outra área, que é o que tem de sobra em Ipirá.

O ex-prefeito Diomário foi um agente do atraso em Ipirá. Oito anos de uma administração que não deixou nada de significativo na demarcação da estruturação para o desenvolvimento e progresso real do município, visando, principalmente, o aspecto da geração de renda e trabalho efetivo. Foi um provedor do programa de casas populares com trabalho temporário. Ipirá manteve-se como um município receptador de benefícios e do assistencialismo.

Faltou e falta em Ipirá, investimentos públicos em ações que se desdobrem em criação de riqueza. O município que desleixa da produção e supervaloriza o assistencialismo não tem futuro, isso não vale só para chineses, vale para aqui também. Em uma sociedade complicada como a de Ipirá, a pessoa beneficiada com casa popular e sem trabalho é um problema sério, não só no carnaval.

Já deu, não tem jeito e, também, não tem outro lugar. Essa idéia tão estúpida quanto a doação que tem 30 anos e não consegue ser transparente em uma nova realidade. Observem bem. Duas mudanças que pareceram exóticas na sua época, hoje estão gozando de uma aceitação plena. O famoso campo de futebol, conhecido como Campo do Garrancho, onde hoje é o CETEP, foi transferido para o Estádio que hoje, fica lá na Várzea. Na época, foi um assombro: “como é que se constrói um campo na casa do chapéu?” Hoje, é outra realidade.

Outra mudança, também contestada, foi a da sede da prefeitura para o pasto de Aristóteles. Parecia que o mundo ia acabar. “O prefeito tá doido!” Não é nada não, hoje o prefeito atual deve respirar aliviado, só de imaginar onde iria colocar a maior frota de tratores e máquinas já vista no município. É assim prefeito! É necessário que se pense no futuro próximo. Construir uma praça para o INSS poderá ser mais eficaz para o desenvolvimento e o progresso do que construir o INSS na praça. E isso não é preciso rei momo para orientar e resolver a pendenga.