Falta
1 ano e 10 meses para terminar a gestão do atual prefeito de Ipirá, Ademildo
Almeida. O que Ipirá pode esperar?
Em
2016, o município vai ganhar um laticínio que será o maior do país. Com investimento
de quase R$ 10 bilhões, a projeção é que gere 7 mil empregos diretos. A Agri
Brasil, dona do empreendimento, pretende produzir na área um milhão de litros
de leite por dia, retirados de 200 mil vacas de alta produtividade, que serão
importadas dos Estados Unidos. Parte dessa produção vai ser exportada para a
China, mas também será vendida no mercado interno.
Os
sócios reuniram-se com o secretário de Agricultura, Paulo Câmara. O governo do
estado deve dar à empresa os incentivos fiscais do programa Desenvolve. Também se
comprometeu a ligar a BR-349 com o empreendimento.
Jaborandi
é um município do oeste baiano com menos de dez mil habitantes. Jaborandi
conseguiu desbancar concorrentes de peso, também interessados na empresa. (notícia
do jornal A Tarde 09/03/15).
É
isso que o ipiraense tem que compreender. Tem oito anos que Ipirá tenta botar
para funcionar um laticínio chinfrim no Ipirazinho e não consegue. E a
autoridade que não entende do riscado fica dizendo que Ipirá é pólo leiteiro, ‘nem
se fosse leite de sapo’.
Para
simples comparação: o maior investimento de Ipirá é de 42 milhões de reais, o
esgotamento sanitário. O empreendimento de Jaborandi totaliza 10 bilhões de
reais. O projeto da ponte Salvador/Itaparica está orçado em 7 bilhões de reais.
E Ipirá é um espetáculo!
Recado
do governo Rui é escrito com caneta de ouro: “a Bahia não tem como tomar empréstimos,
já que não receberia o aval da União por causa da situação nacional. Sendo
assim, só sairão as obras que estão em andamento.” Diante do alerta claro do governador Rui sobre
o período de aperto financeiro e até de possíveis futuras medidas mais duras do
que as já implantadas, ficará inviável conduzir prefeitos e vereadores do
interior ávidos por obras e serviços para audiências com secretários do estado.
No mínimo sairão de lá de mãos abanando. (notícia do jornal Tribuna da Bahia
05/03/15)
Imagine
o prefeito Ademildo ávido por obras abanando e assoprando brasa molhada para
fazer fogo! O que Ipirá tem pela frente? Qual é a posição de Ipirá na agenda do
governo do Estado? Nem o secretário e muito menos o governador lembraram de
Ipirá. É interessante perguntar às autoridades: Ipirá está na zona de progresso
ou na zona de assistencialismo? Essa é a resposta primordial. Fora da realidade
mais rigorosa sobra o rigor da tentativa de mistificação.
Uma
coisa transparece como uma grande lição para quem quiser aprender: não existe ‘salvador
da pátria’ para o município de Ipirá, essa foi a grande mentira que jacu e
macaco implantaram nesta terra.
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