segunda-feira, 11 de maio de 2015

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Afonso cochichou: “mais dois anos de mandato”; o prefeito acreditou. Pesquisei e não encontrei nenhuma referência sobre esse tema do prolongamento; mas, o deputado que está no metiê do Congresso Nacional garantiu e o prefeito, de bom grado, ficou convencido da veracidade, desde quando ninguém é criança.

Pense num sujeito de sorte! É o prefeito Ademildo. Era a maior rejeição entre os candidatos, virou prefeito por quatro anos e, de lambuja, espera ganhar mais dois anos como prefeito-tampão. É mesmo que um raio bater na mesma porta duas vezes.

Ipirá não pode dizer que tem a mesma sorte. Mais dois, na situação em que Ipirá se encontra, não soma; atrapalha a vida; engole perspectivas e atropela esperanças. É muito atraso na vida da maioria da população.

Sem bonança, Ipirá cambaleia. O bom para Ipirá é não ter virada de mesa na tentativa de buscar um alinhamento das eleições num só dia (presidenciais, governadores e prefeitos), que poderão ser nebulosas para a realidade brasileira. Não se tem clareza do que poderá vir pela frente, poderá ser o desalinhamento. São as contradições do nosso País.

Com as regras estabelecidas inalteradas o mandato se encerra, aí teremos o embate do próximo ano. Uma importante chance, bem como, um momento propício para Ipirá descobrir-se e encontrar-se na peleja eleitoral, embora encravada no atoleiro do sistema de grupo (jacu/macaco). Triste Ipirá! Naufraga no desalinho de seu itinerário.

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