Pense
num sujeito de sorte! É o prefeito Ademildo. Era a maior rejeição entre os
candidatos, virou prefeito por quatro anos e, de lambuja, espera ganhar mais
dois anos como prefeito-tampão. É mesmo que um raio bater na mesma porta duas
vezes.
Ipirá
não pode dizer que tem a mesma sorte. Mais dois, na situação em que Ipirá se
encontra, não soma; atrapalha a vida; engole perspectivas e atropela esperanças.
É muito atraso na vida da maioria da população.
Sem
bonança, Ipirá cambaleia. O bom para Ipirá é não ter virada de mesa na
tentativa de buscar um alinhamento das eleições num só dia (presidenciais,
governadores e prefeitos), que poderão ser nebulosas para a realidade
brasileira. Não se tem clareza do que poderá vir pela frente, poderá ser o
desalinhamento. São as contradições do nosso País.
Com
as regras estabelecidas inalteradas o mandato se encerra, aí teremos o embate
do próximo ano. Uma importante chance, bem como, um momento propício para Ipirá
descobrir-se e encontrar-se na peleja eleitoral, embora encravada no atoleiro
do sistema de grupo (jacu/macaco). Triste Ipirá! Naufraga no desalinho de seu itinerário.
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