É
DE ROSCA. (13)
Estilo:
ficçãoModelo: mexicano
Natureza: novelinha
Fase: Não sei se vale a pena ver de novo
Capítulo: 13 (mês de junho 2015)(atraso de 3 meses) (um por mês)
Todo
movimento nesta terra junta gente, principalmente quando tem um guindaste de 200 m de altura, fabricado
pela Mammoet Bliebhen, com duas grandes letras MB, pendurando um boi numa
altura de quase 190 m ,
atuando sobre o Matadouro de Ipirá. Poderá ser o primeiro boi a ser abatido na
localidade.
O
ex-prefeito Dió procurou desanuviar as vistas para enxergar melhor o que estava
nas alturas e perguntou:
-
O que é que aquele carneiro tá fazendo lá em cima?
-
Aquilo lá em riba não é um carneiro, é um boi, ex-prefeito Dió! Num tá veno as
quatro pata do bicho-boi ? – indagou explicando uma pessoa que estava no local.
-
Eu tô dizendo isso porque eu só estou vendo duas patas, aí a gente fica na
dúvida – explicou o ex-prefeito Dió.
-
Duas pata qui eu sei, só tem o cão e Deus nus discunjure desse furtum vim pra
essas banda – argumentou a pessoa no meio do povo.
Neste
intervalo de tempo, o macaco que recebeu a ordem para subir no guindaste já
estava prá lá dá metade e numa agilidade impressionante atingiu a parte mais
alta do guindaste com as letras MB. Um observador da platéia não deixou de
graça:
-
O macaco vai furar os zolhos do guindaste da Mam... eu não sei falar esse nome
não, eu sei é o seguinte: o macaco vai furar os zolhos de MB.
O
macaco, cara a cara com o guindaste que carregava as letras MB, preparou os
dois dedos, direcionou-os na medida exata e záas; o guindaste com as letras MB
numa rapidez do raio da silibrina e zaap, suspendeu a cabeça e recebeu dois
dedos na boca e meteu os dentes; o macaco gritou e esperneou:
-
Ui, ui, ui, ui, ui, uiuiiiiiiiiiiiiiiiii...
Nessa
esperneação desesperada e agoniada do macaco, o guindaste com as letras MB
soltou o boi das alturas. O prefeito Bal, grudado na cadeira, gritou:
-
ESSE BOI VAI MORRÊ NO MATADOURO DE IPIRÁ, VAMOS APROVEITAR E INAUGURAR ESSE
ELEFANTE BRANCO.
-
Êpa, para aí! E quem vai pagar meu boi? – perguntou o fazendeiro Canjinho do
Rio do Peixe.
-
Quem vai pagar é o ex-prefeito Dió e o ex-prefeito Toinho – disse o prefeito
Bal.
-
Lá ele é quem quer conta com esses dois elementos; eu não dou crédito a esses
dois sujeitos nem de uma banda de conto – falou o fazendeiro Canjinho.
-
O que eu quero é inaugurar esse matadouro – disse o prefeito Bal.
-
ISSO NÃO! – gritou o ex-prefeito Dió.
-
Vai sim! – falou de forma determinada o prefeito Bal.
Suspense:
e agora, esse matadouro vai ou não vai? E agora Ipirá? Será que agora o
elefante branco vai ter serventia? Será que o fazendeiro Canjinho vai deixar
seu boi inaugurar o matadouro? Será que o macaco vai se livrar do guindaste da
firma MB, ou melhor, da famosa firma Mammoet Bliebhen? Êta novelinha
complicada. Será que o prefeito Bal não vai ter o direito de continuar grudado
na cadeira?
O
término dessa novelinha acontecerá no dia que acontecer a inauguração desse
Matadouro de Ipirá. Inaugurou! Acabou, imediatamente.
Observação:
essa novelinha é apenas uma brincadeira literária, que envolve o administrador
e o matadouro e, sendo assim, qualquer semelhança é mera coincidência. Eles
brincam com o povo e o povo brinca com eles.