O debate entre os dois candidatos terminou às 19 h desta
sexta-feira. Na praça, encontrei uma pessoa que me disse: “o advogado montou no
cangote do vaqueiro!”; na avenida, outra pessoa argumentou: “o vaqueiro meteu o
ferrão no advogado!” Saindo da avenida, apareceu uma pessoa que me perguntou:
“Quem ganhou o debate?” Respondí: “Sei lá! Sou eu quem vou saber?” Cada qual só
vê o que interessa enxergar. A viseira fica bem apertada pelo tamanho do olhar.
As visões encaixam-se perfeitamente no objetivo das candidaturas: ocupar a
cadeira.
Parecia uma disputa de esgrima. Um querendo furar os olhos do
outro e vice versa, nem que para isso, fossem obrigados a charfundarem-se na
lama. Não sei se você concorda comigo, mas eu acho que alcançaram seus
objetivos, óbvio que não perderam os olhos, ninguém é menino, mas que botaram
Ipirá na pirambeira para um futuro perdido, lá isso colocaram.
Não foi um duelo de titãs, mas um bate-boca entre jacu e
macaco. Engraçado, quando eles falam de Ipirá parece que estão falando do céu e
de um povo que mora no paraíso, sendo que, o seu grupo foi o salvador da
pátria, o benfeitor dessa gente, o benemérito dessa perfeição. Cada um querendo
ser melhor do que o outro, glorificando e endeusando o seu grupo e jogando a
culpa da desgraceira no outro.
Quando eles falam um do outro, terminam falando de um mar de
lama com muita podridão, que mostra que Ipirá está atolada até o nariz nesta
situação. Quando eles começam a falar dos podres de um e do outro, a coisa
fede, porque todos dois grupos carregam um rosário de sujeira sem tamanho, que
encobre erros, equívocos e lambanças administrativas, não esquecendo as
falcatruas inerentes ao sistema.
Pareceu-me, muito mais, dois aventureiros navegando em oceano
desconhecido, revolto, caudaloso e que não conseguem sair de um mar de
podridão. Pareceu-me, bem mais, dois aventureiros audaciosos das oligarquias
disputando uma cadeira e um cofre e, para tal, não se incomodam de participar de
uma farsa que terá como resultante final, dentro de um processo, o domínio e a
opressão do povo de Ipirá. Penso eu, que Ipirá não merecia isso, merece, no
mínimo, respeito.
Eu quero saber qual foi o Capeta que deixou Ipirá nestas
condições: Ranking de Eficiência dos Municípios, analisado pela Folha REM-F, especialistas
em gestão pública, avaliaram a eficiência nas áreas de Educação, Saúde,
Saneamento e Receita.
No Brasil, Ipirá nota 0,333 colocação 4802º de
eficiência municipal. No território de Identidade Bacia do Jacuípe, em
EDUCAÇÃO, Ipirá ficou com 0,334 tomou pau de Baixa Grande 0,422 / Capela 0,422
/ Serra Preta 0,548 / Pintadas 0,539 / Pé de Serra 0,608 / Mairi 0,519 / Varzea
da Roça 0,592 / São José 0,645 / Quixabeira 0,708 / Varzea do Poço 0,710 / Nova
Fátima 0,668. Simplesmente, Ipirá foi a lanterna nessa área.
No aspecto de Saúde, Ipirá tirou 0,277 e perdeu
para Nova Fátima 0,586 /
Varzea do Poço 0,530 / Quixabeira 0,521 / São José
0,493 / Varzea da Roça 0,562 / Mairi 0,545 / Pé de Serra 0,548 / Pintadas 0,526
/ Serra Preta 0,500 / Capela 0,500 / Baixa Grande 0,503. Novamente lanterna.
Pior nota nas áreas de Educação, Saúde e Receita,
na área de Saneamento ficou na penúltima opção, perdendo para Serra Preta. Esta
é a situação da administração pública em Ipirá, quem faz a diferença em Ipirá é
a iniciativa privada. A coisa publica é emperrada e atrofiada pela politicagem
do jacu e macaco.
Vamos para o IFDM – Índice
Firjan de Desenvolvimento Municipal – A nota de Ipirá foi 0,5140. Ficou em
4.819º. (entre 5.508 municípios no Brasil) ficou em 191º. (entre 415
municípios na Bahia). Quem colocou Ipirá neste patamar?
Vamos por área: Educação
5.329º. (nacional) 348º. (estado) / Saúde 5.374º. (nacional) 331º. (estadual)
/ Emprego e Renda 1018º.(nacional) 27º. (estado). É um desenvolvimento considerado
regular na educação; baixo na saúde e moderado em emprego e renda.
Eu tenho uma relação de 50
obras superfaturadas, inacabadas e sem nenhuma utilidade em Ipirá, dinheiro
jogado fora e nos bolsos dos amigos, o que demonstra a rapinagem e o descaso com
o dinheiro público, também, a ineficiência e a incompetência das
administrações dos jacus e macacos no município de Ipirá. A mais conhecida,
inclusive virou novela, o Matadouro; mais recentes, as ambulâncias da SAMU.
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Pela boca de um candidato, o jacu
fez de Ipirá um paraíso e, pela boca do outro, o macaco fez de Ipirá uma
maravilha. A administração do jacu é esculhambada pelo macaco e a
administração do macaco é esculhambada pelo jacu. Pelas avaliações da Folha
REM-F e da FIRJAN Ipirá está no rabo da cobra.
Observe que nenhuma das duas
(Folha e Firjan) conhecem os dois candidatos e, neste sentido, eu vou
apresentá-los. Todos dois, o do jacu e do macaco, já torraram uma grana roliça
nesta campanha/2016; o total de despesas deverá ficar em mais de um milhão de
reais e, os dois, vão apresentar contas
de campanha no valor de R$143.908, mil Reais, obedecendo à Lei Eleitoral. Os
dois pautam suas ações pela ética, mesmo dentro de um sistema de politicagem
viciado, degradado e degenerado. É ai que está o gargalo de Ipirá.
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Perfeito!uma pena que nem todos terem asseco ao conteúdo, pois um dos nossos veiculo de comunicação (o rádio) que poderia tá orientando e abrindo os olhos da população, faz eh manipular, induzir e vender um só candidato que mais lhe convém e lhe trará beneficios. Estamos sentenciados a pagar pelas paixão de da maioria.
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