“Tudo é divino, tudo é
maravilhoso” cantava e canta o cancioneiro popular. Vincula-se propositalmente
ao desenvolvimento do Partido JBS, vulgo ‘Partido da Friboi’ que, simplesmente
irrigou uma plantação de alpiste (propina); molhou e alimentou 1829 candidatos
nas últimas eleições, com o sagrado alpiste (grana) no cocho.
O Partido JBS manteve
com alpiste (bambá), até o dia em que abriu o bico e dedurou, um conluio com
uma frente de 28 Partidos e influenciou no processo eleitoral; controlou,
mandou e desmandou no poder de mando desta republiqueta.
Neguem ou reneguem, o
Partido JBS tinha o Poder Político nas mãos e no bolso; fez uma bancada de 179
deputados federais, mais 28 senadores e, mais ainda, 16 governadores. É um
campeão em eleições, bastando apenas gastar alpiste (bufunfa) para mandar neste
‘mais sujo pau de galinheiro’ da nação.
O Partido JBS não tem
princípio, tem interesse; ajuda oposição e situação; passou a mão em uma banda
do BNDES e deu alpiste (metal) para um passarinho (engaiolado em Curitiba, o
Cunha); nota-se que o Partido JBS é um muito bem intencionado, como também, bem
intencionados são os que comeram alpiste (gaita), reafirmando o dito: “de boas
intenções o inferno está cheio”.
Eleições viraram a
corrida do ouro. Coisa de rico, de doido e de financiamento empresarial. Quem
bota alpiste (arame), cobra bagarote, caraminguá e capim. O ‘financiamento
empresarial de campanha’ suja até pau de galinheiro. Não tem jeito, a casa
desabou. É preciso caixão 1, caixão 2, uma coleção de caixão.
Tem muita mercadoria
ordinária, imprestável e falsificada. Quanto custa um deputado federal? “Quero
comprar 30 deputados por cinco milhões cada um” diz o comprador. “Tá doido!
Esse troço aí, não vale isso não! Principalmente, se for mercadoria meia-boca;
faça o seguinte, por três milhões cada um pode comprar 30 e bote na minha
conta.” O Partido JBS resolveu comprar duas dúzias e meia de deputados, como se
fosse preço de banana.
Note que aqui na
província, a Justiça, de forma justiceira, determinou em 130 mil reais o gasto para
os candidatos a prefeito em Ipirá 2016. Os dois candidatos (Aníbal e Marcelo)
fizeram prestações de conta dentro desse limite. Os dois gastaram caixotes 2 de
bagalhoça, caixotes 3 de changa, caixotes 4 de jabaculê, caixotes 5 de
jimbongo. Nem Satanás acredita que os dois obedeceram à lei eleitoral e para o
‘coisa-ruim’ os dois cometeram crime eleitoral.
O Temer faz questão de
dizer que não é passarinho como o Cunha e não come alpiste (pataca); passarinho
pode não ser, mas que é um pombo-sujo e engole caroço ($), lá isso não
duvide. Fora cinismo, canalhice e
impostor.
Lá vem o candidato em
Ipirá. O eleitor olhou firme, franziu a testa e pensou: “Vou dá uma facada!”
encostou no candidato e balbuciou choramingando: “candidato! Tô com minha mulé
e meus filho sem tê um taco de carne pra comê, os bichim ta com as tripa
ralando no bucho, mim dê uma ajuda qui meu voto e de minha mulé e seu” e apurou
o ouvido para a bem-aventurança, “meu amigo! Hoje, saí de casa às pressa e o
dinheiro que peguei já acabou,”afirmou o candidato, sem esquecer o sorriso e o
abraço.
“Então, pague uma
cerveja” pediu o eleitor, “estou sem alpiste” disse o candidato; “pague um
guaraná” solicita o eleitor, “estou sem grana”; “pague uma cocada” solicita o
eleitor, “estou sem um tostão”. O eleitor estava desanimado e observou que o
candidato tirou do bolso um colírio e lubrificou suas próprias vistas, o
eleitor deu um salto, arregalou o olho e suplicou: “bote uma gota aqui!”
satisfeito, o eleitor ficou com aquele pensamento martelando na cabeça “eu não
voto em candidato liso!”
‘Eu sou apenas uma
criança Latino-Americana, sem dinheiro no banco; eu sou apenas um rapaz
Latino-Americano, sem parentes importantes; eu sou apenas um idoso
latino-americano, sem influência na JBS, que mora no interior...Nada, nada é
secreto; nada, nada é misterioso, não.’
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