Em festejos, o município de Ipirá vai a todo vapor,
está ótimo, nota mil para o prefeito Marcelo Brandão. Show de bola na Micareta
e no São João. Se o administrador resolver fazer festa entraremos numa era de
festanças e festejos top de linha, de deixar Salvador de queixo caído.
Poderá vir tanta festa que não temos nem como
imaginar: festa da rádio FM; gincana um, dois e três; festa do couro; exposição
2017; festival da juventude; festas das estações; festival de verão, do
inverno, da primavera; festa dos bichos, festança do bode, festinha da cabra,
festona do jegue, festival de macaco ... opa, lá ele! Errei, apague esse último
aí, esse bicho aí não entra nem passando vaselina. Prá encerrar, pense na festa
da família. Essa vai ser bacana! Essa é prá venerar e santificar mitos.
Na administração a coisa não vai lá essa coisa toda,
tem bate cabeça na equipe, a gente fica até sem saber quem é quem e quem assina
por quem, parece que está tudo em um presídio, pelo menos na saúde qualquer
Presídio manda e desmanda.
Aí a ação administrativa fica malemolenga,
parecendo lesma. Um tal de ‘Choque de Ordem’ que era prá ser pá e bife, não
disse prá que veio e nesse não disse vai ficando prá ficar até o fim do
mandato. Não é choque de coisa alguma. É a ação administrativa do homem que é
assim mesmo, boa de língua e ruim de cuspe.
São seis meses de gestão e Ipirá continua com seus
problemas e seus dilemas terríveis em todas as questões. São seis meses de um
continuísmo de mais de meio século de jacu e macaco e é um tempo muito curto para
um gestor resolver essa problemática, isso não deixa nenhuma dúvida.
Em obras, a nota do atual prefeito Marcelo Brandão
é zero. Vocês observaram que a foto tem dez obras de grande utilidade para
Ipirá e o prefeito tem quatro anos para fazê-las. Quatro anos e não seis meses!
Cada obra vale um ponto, se fizer dez OBRAS ficará com NOTA DEZ na sua gestão. Tem
quem aposte que ele não fará 20%! Aí também é demais, venhamos e convenhamos.
Tem duas que não constavam na agenda do prefeito e
caíram no seu colo. Todas duas têm grande urgência urgentíssima: a reforma da
Casa dos Estudantes e o Mercado de Arte. Em relação a este último, ele
complicou a situação, ao resolver mexer em toda praça e fazer do mercado um
Centro de Convenções. Vê se pode e se vai dá certo?
Tem uma obra que é original da sua cabeça: o
asfalto da avenida Rio Grande do Sul. Tem duas que não eram prioridades, mas
ele transformou-as em obrigatoriedade: a biblioteca fantástica do Puxa que tem
cheiro de lan house e o parque infantil do fundo da igreja, que ele destruiu
com uma marretada. Tem o dever e a obrigação de refazê-lo, mas aí, ele decidiu
requalificar a Praça da Bandeira. Complicou o caso, vai precisar de mais grana
do que gastaria para pôr em boa condição o que estava danificado ou estragado,
mas não, tem que fazer duas novas praças. Futucou com vara curta.
Tem uma obra que tem um significado muito grande de
respeito pela pessoa humilde e pelos trabalhadores que é a cobertura do Centro
de Abastecimento para humanizar aquela área. A coisa não se concretiza nem a
pau. É muita falta de vontade política.
Para Ipirá ser uma cidade de progresso, respeitada
e valorosa tem que ter um atendimento de saúde digno para o seus munícipes. Se
isso aqui não tem condições de ter e manter leitos de UTI e ambulância do SAMU,
isso aqui, não passa de um povoado chinfrim.
Tem o ‘falado’e “refalado” asfalto do centro da
cidade. Parece que é coisa do outro mundo, mas em Ipirá é obra de língua e
promessa; promessa e lorota; por ser lorota não acontece nada. A décima obra é
a mais conhecida, badalada e enrolada obra de Ipirá. Só tenho uma coisa a
dizer: nem Satanás inaugura esse Matadouro de Ipirá!
Para não dizerem que são tarefas impossíveis, tome
mais quatro obras extras, cada uma valendo um ponto: saneamento básico (sem
isso, essa cidade fica igual a uma merda); faculdade de verdade (pública,
gratuita, de qualidade, que não seja curso de extensão, temporário e intempestivo); estradas vicinais rurais
(com a técnica que o locutor Marcelo Brandão apresentava e cobrava); pequenas
represas (tipo Trapiá) para represar os rios que passam por Ipirá, até
perenizá-los.
Ipirá-BA vai receber R$ 1.496.252,44 do repasse
extra ao FPM – Julho – A Confederação Nacional de Municípios – CNM – é quem
informa. Boa notícia. O município precisa de investimento e projetos
estruturais que melhorem a imagem da cidade e a vida dos seus munícipes.
O que o gestor do município vai fazer com esse
dinheiro? Que a prefeitura não escorregue nos seus devaneios, até o ponto de chegar
a deixar os salários dos servidores em atraso. Aí o macaco comerá a banana ao
invés de levá-la.
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