Não custa nada
esclarecer aos desavisados; a politicagem de Ipirá não tem partido político, o
que consta nestas paragens são dois grupos de bichos: a jacuzada que está no
poder e a macacada que estava no poder. Vamos nessa, porque assim é mais fácil
dominar, domesticar e botá canga na população.
Entendido este aspecto,
vamos adentrando numa questão que é substancial para muita gente: quem realizar
as melhores festas em Ipirá, o Jacu ou o Macaco? Esse tipo de lero-lero é mesmo
que chover no molhado e o município de Ipirá continua sentado na graxa.
A macacada é boa de
festa, não duvidem não! Nas festas da macacada acontecia de tudo, tinha comedor de alpiste só para contratar banda;
aconteceu queda no camarote; briga de camarote; calote no camarote e por aí a
coisa ia acontecendo.
Festa da macacada era
notícia de jornal e televisão. Certa feita, não faz muito tempo, a banda
Canários do Reino tocava em uma cidade do Ceará e no mesmo dia e horário, a
banda Canários do Reino apresentava-se em Ipirá. Não fique pensando que foi
vídeo-conferência não, que não foi! Foi o milagre da multiplicação. Êta povo
milagreiro, essa macacada! Inventaram a banda genérica. Pense num povo que dá
nó em pingo d’água! Nunca prestaram contas-pública de uma festa ao povo de
Ipirá.
Agora é a vez da
jacuzada sentar o sarrafo. O prefeito Marcelo Brandão bradou na Câmara de
Vereadores que é festeiro. E é mesmo! Mas, por mais festa que faça, não vai
conseguir chegar nem no chulé de Zé Festinha lá de Feira de Santana! Se formos
enumerar as festas que a prefeitura vem patrocinando vamos levar uma semana
escrevendo. Esse pelo menos apresenta as contas das festas que faz e lançou o
custo da micareta de Abril, R$ 632.800,00 em contratos e estrutura.
O contrato de Bell foi
de 230 mil reais numa quinta-feira. Tem gente que diz que come capim de
quatro-pés, na Praça da Bandeira, porque não é bem desse jeito, por não ser um
sábado a coisa fica bem mais em conta. Cada um pensa do jeito que quer! E eu
penso que o prefeito esqueceu de colocar os números corretos, que correspondem à estruturação da micareta, pois não consta
os valores que foram pagos à Coelba para a iluminação do circuito.
“A iluminação foi um
trabalho à parte, foi para a Avenida e não para a micareta!” A Praça da
Bandeira está turva, por falta de iluminação. Isso me faz lembrar o locutor
Marcelo Brandão, que sabia onde era que se vendia lâmpadas de 30 reais para a
iluminação pública. A Praça da Bandeira para sair da escuridão vai ter que
virar palco de festa, que venha o São João.
Voltando ao assunto, a
jacuzada é boa de festa. É tão boa de festa, que toda festa para ela é festa. E
é mesmo! Para o prefeito, a festa de cavalgada no Trapiá é igual a festa de
cavalgada do Coração de Maria. O pessoal do Trapiá pediu um palco simples, pois
a festa não tinha uma projeção muito grande. O prefeito deu um pinote: “ O povo
do Trapiá merece coisa boa!”
Exemplificando para você entender melhor: vamos
supor que o palco de Coração de Maria tenha custado 15 mil reais (festa
tradicional e grande) e o palco do Trapiá (festa menor) pelo tamanho da festa,
um palco de 5 mil reais satisfazia plenamente, mas tem que ser um de 15 mil
reais. Simplesmente, mania de grandeza.
O prefeito coloca a primeira
e passa marcha-ré ao mesmo tempo. Avançou quando criou o Circuito Henrique
Teles para a micareta e retrocede quando volta a fazer o São João na Praça da
Bandeira. Acontece que o prefeito não quer dá o braço a torcer. O São João é a
festa do interior. A capital vem para o interior. Ipirá vai receber mais
pessoas de fora no São João do que na micareta. Pessoas que chegam para ficar o
período do festejo. Na micareta eram pessoas da redondeza, que chegavam na hora
da festa e iam para suas cidades quando a atração terminava de se apresentar.
A micareta era a festa
do prefeito. O São João é a festa que a capital invade o interior. A gestão
atual resolve fazer a festa num local inconveniente, a Praça da Bandeira, fato
comprovado nos festejos de Réveillon realizado pelo prefeito Jota. Esta praça
não tem nenhuma condição para suportar uma festa de multidão.
A Praça do Mercado é uma
local bem melhor, mas o prefeito está embaraçado com o sinistro do Mercado de
Arte. Uma outra opção seria a área do Centro de Abastecimento, um local bem
mais aberto do que o local onde a festa será realizada, mas o local adotado não
suporta um grande evento e o prefeito sabe disso e por saber disso não teremos
o São João que Ipirá merece.
Aí aparece mais um
grampo de cerca na garganta do prefeito: onde fazer em Ipirá, um local de
estrutura para grandes eventos? Na Praça da Bandeira, só se der uma marretada
na Igreja Matriz. Na Praça do Mercado, só aplicar um golpe de marreta no
Mercado de Arte. Resta o Parque de exposição, não tem dinheiro. O que fazer?
Teremos um São João meia-boca
e custando dinheiro. O micaretaço não custou nada para a prefeitura de Ipirá,
quem bancou foi dinheiro da telefonia, é o que diz o prefeito. Uma coisa é
certa, que o prefeito engoliu mosca na micareta, lá isso ele engoliu, tudo
isso, porque ele foi na conversa do Sebrae, que disse que ia entrar 10 milhões
de reais de dinheiro novo em Ipirá na micareta. Não entrou nem passando
vaselina no dinheiro. Tem ambulante que vai desová cerveja da micareta no São
João. A festa de peso do Interior é o São João, isso o prefeito não que
entender.
Na micareta da jacuzada,
o camarote também caiu. Uma parte do camarote, para falar a verdade. E prá
dizer a verdade verdadeira, se essa turma que caiu nesse camarote da jacuzada
colocar a prefeitura no prego para pagar indenização, o prefeito vai ter que
apresentar outro balancete com os custos da festa.
Vejam só, a empresa que
colocou o mega-palco esqueceu uma arruela com sua porca para segurar um gancho (tá
na foto). Se os acidentados forem para a Justiça a prefeitura vai ter que gemer
e o custo da micareta vai parar na casa dos 2 milhões de reais. Ta vendo o que
é dá o pescoço à corda.
Agora, o prefeito
Marcelo Brandão tem razão quando diz que com festa se resolve os problemas
econômicos. A exposição 2017 do município de Luís Eduardo teve uma negociação
superior a 1 bilhão de reais.
Essa discussão não leva a lugar algum. É bom que
se pare por aqui. UM BILHÃO DE REAIS! Essa micareta 2017 de Ipirá não entrou
aqui, o dinheiro que a Prefeitura Municipal investiu, parece até que o
município de Luís Eduardo está na porta do Céu e Ipirá está na sala de espera
do Inferno. Não se assuste, pessoa, que não é nada disso, simplesmente, o
município de Ipirá não tem uma estrutura produtiva montada, eficiente e devido
a isso está sentado na graxa.
falou tudo.
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