Primeiro. Tratando os problemas de Ipirá com a maior seriedade.
Prefeito Marcelo Brandão no programa da rádio FM: “Vou dizer o nome; não! Não
vou dizer agora não; vou dizer daqui a pouco; bote uma vinheta, porque eu vou
dizer; não! Vou dizer no final do programa.”
Que suspense, senhor prefeito! Deve ser uma grande obra para
Ipirá. Que bom que o prefeito se transformou num portador de boas novas para o
povo de Ipirá. A obra do século. Um anúncio tão promissor tem que ser feito em
estilo tão provocante, com um momento de tensão forte, para que toda a população
ouça a grande novidade.
Ouça, povo de Ipirá! A grande prosperidade que bate à nossa
porta. É um anuncio ditoso, feliz e venturoso. Vamos ouvi-lo! É um aviso ao
conhecimento público trazendo ventos bem-sucedidos e afortunados, sempre
propícios e favoráveis ao povo de Ipirá.
Segundo. Tratando os problemas de Ipirá como uma grande
brincadeira. Prefeito Marcelo Brandão no programa da rádio FM: “Vou dizer o
nome; não! Não vou dizer agora não; vou dizer daqui a pouco; bote uma vinheta,
porque eu vou dizer; não! Vou dizer no final do programa.”
Que suspense, senhor prefeito! Quanta satisfação do prefeito em
dar essa notícia. Parecia notícia da ‘salvação’ de Ipirá. O prefeito
deliciou-se perante a grandiosa novidade, ninguém sabia de nada, foi o maior
furo informativo de uma prefeitura; um segredo fechado à sete-chaves que veio à
público pela voz eloqüente do prefeito, que disse o nome de uma dupla de
cantoras que, no seu dizer, será a grande atração para o São João de Ipirá.
Não tem jeito, vamos levar na brincadeira, porque a coisa é
séria. Está caindo a máscara do jacu & macaco na politicagem de Ipirá.
Caindo na prática e nas medidas que eles não tomam para resolver os grandes
problemas de Ipirá.
Em 2012, a população votou num macaco (eleição de Ana Verena) e
elegeu um mico. Em 2016, a população votou num jacu (eleição de Marcelo
Brandão) e elegeu um seriema, que está se transformando em avestruz.
O avestruz coloca a cabeça no buraco para não enxergar a
realidade. O prefeito só enxerga a sua própria fantasia e não quer ver a
realidade de Ipirá, com toda a sua problemática.
Dois bancos fechados, um deles, o banco que paga aos
funcionários da prefeitura. Uma reunião sobre esta questão delicada, difícil,
problemática e o que faz o prefeito? Não deu a mínima, não compareceu e não ta
nem aí.
Essa questão dos bancos é o problema principal de Ipirá neste
momento e o prefeito municipal, juntamente com os vereadores são as duas forças
principais na cobrança e no acompanhamento de uma solução, na condição de
representantes eleitos pelo povo ipiraense. A omissão neste caso equivale a um total
desprezo pela situação concreta de Ipirá.
O Mercado de Arte e da Casa dos Estudantes em Salvador continuam
sendo um gargalo para a administração municipal, que não apresenta um
cronograma de recuperação, nem mesmo uma carta de intenção razoável e
aceitável. Nada se resolve e o prefeito brincando.
A saúde no município em debilidade crônica e com deficiência
apropriada ao macaco e acomodada pelo jacu. Os problemas são diversos e
complexos. E o prefeito brincando com a realidade.
Se o prefeito ficar com a cabeça no buraco enxergando só e
somente só as suas fantasias, não há de ver absolutamente nada, até o que não
existe, na condição da compra de uma remessa de remédios que chegaram à beira
do vencimento e tiveram que ser jogados no lixo. É brincadeira da realidade! Só
75% de brincadeira para o prefeito.
Eu fico imaginando o prefeito de Ipirá brincando com a realidade
ipiraense, que está cheia de problemas, dificuldades, embaraços e o prefeito
numa manifestação intencional e irônica, por meio de palavras e atitudes procurando
levar ao ridículo, expondo ao desdém e menosprezando esta realidade.
Resta-nos pensar no verso do trovador: “A vida vale pela largura
e não pelo comprimento” para entender a realidade, mesmo sendo, o efeito da
transmutação uma brincadeira.
Por doze anos, o jacu definhou e virou uma galinha depenada;
agora, fez a muda, ficou vistoso, bem lustroso e virou um seriema que vem engordando,
engordando, ficando largo e robusto, até virar um avestruz, que vai enfiar a
cabeça num buraco para viver a sua fantasia. O que importa em quatro anos é a
largura que se ganha.
Perfeito!
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