O Jornal da Manhã – BA TV –
Rede Globo – publicou uma foto com dois baldes captando água da chuva, com a
mensagem: “chuva em Ipirá deu para encher até balde.” Enviada por nosso amigo
Arturo Gusmão.
O rio do Peixe e o rio
Paulista passaram lotados. O rio do Peixe joga água de banda, por cima e por
baixo. Com uma super carga de encher os olhos de H2O; o rio está exuberante,
majestoso e magnífico. Bonito de se ver e belo pra se admirar. O volume de água
está impressionante e mostra que o rio do Peixe também sonha: sonha em ser um daqueles
riachos que servem de afluentes ao rio Amazonas ou até mesmo um igarapé
amazônico; tudo isso e qualquer coisa a mais não passam de um sonho. Na
verdade, o rio do Peixe, neste momento, está rico, abarrotado de água. É tanta água
que ninguém pode botar defeito.
O prefeito Marcelo Brandão
está muito preocupado; mas é com dez milhões de reais que vai tomar emprestado para
pagar dívidas. Dívidas da saúde municipal e quem vai pagar é o próximo gestor.
A chuva chegou em boa hora. Até agosto 19, a prefeitura não terá despesa com
carro-pipa. Uma bela notícia.
Emboramente, doravantemente,
a prefeitura tenha fazer tudo de novo ou seja, terá que refazer toda a malha
das estradas vicinais do município. Na estrada da Capela, na região do Rio do
Peixe, tem quinze dias que a prefeitura passou a máquina e, agora, após as
chuvas, tem três buracos cheios de água que metem medo aos desavisados. ‘É somente
dois trabalhos’, até quando o prefeito não fizer as estradas vicinais com a tecnologia
de Santa Catarina, que ele conhece tão bem.
Tem mais uma coisa: se as
chuvas continuarem com intensidade, na rua da residência do prefeito, vão abrir
várias crateras no calçamento de impedir o trânsito de jegue, pois todo o
meio-fio de cimento que sustenta o calçamento a água já derrubou. Imagine o que
vai acontecer! Uma coisinha só: na avenida RGS, depois da fábrica, formou-se um
alagamento com três piscinões na beira da avenida, que vai brocar o asfalto.
Ninguém pague pra ver, porque verá.
Aí fica o governador Rui
Costa dizendo que obra do governo do Estado em Salvador é tamanho ‘G”, isso
enche a boca do povo de Ipirá de água, porque toda obra do governador aqui em
nosso município é tamanho “F” (falta obra), o homem em quatro anos só fez um
complemento de 20 milhões para a obra do Saneamento da cidade e fica com um
conta-gotas pingando dois ou três projetinhos meia-boca nos olhos do ipiraense.
O que é que o governo do Estado tem para o rio do Peixe? Um projetão, do tamanho
Gezão, com um Pêzão e um Nêzão, ou seja P.N. (p.... nenhuma)
Aí aparece um presidente da
República, o Bolsonaro, querendo que o brasileiro comemore um Golpe de Estado
que implantou uma ditadura perversa neste país, sacrificando e enterrando a
democracia por longo período. Ele está muito preocupado com ditadura e com a
seca do Nordeste, vai a Israel observar a tecnologia da dessalinização para
resolver e solucionar o problema da água no semi-árido nordestino.
Enquanto o presidente viaja,
nós voltamos ao nosso amigo Arturo Gusmão que afirmou com muita sabedoria, em
sua mensagem que: “que toda chuva é bem-vinda e alvissareira!” e eu fico
observando o rico e caudaloso rio do Peixe, que vai correndo e escorrendo;
passando e baixando; jogando toda riqueza (água) fora; esbanjando, gastando e
dissipando todo o ouro (água) sem pensar em economizar o mínimo possível. Hoje,
o potencial do reservatório do rio do Peixe tem água para duzentos anos; para
você entender melhor, uma reserva de água para dois séculos sem chuva. Mas quem
não perdoa é o dito popular: ‘água só corre para o mar.’
Daqui a mais ou menos dois
meses, se você pegar os dois baldes que, na foto enviada ao Jornal da Manhã,
aparavam água da chuva e for ao rio do Peixe não conseguirá enchê-los, porque o
rio do Peixe voltará a ser um rio pobre, seco e intermitente, com algumas poças
de água salgada em seu leito, com exceção das pequenas barragens do Trapiá e Encantado.
Não existe nenhuma sensibilidade para tornar os rios do Peixe e Paulista perenes. Esta sensibilidade sempre foi carregada por todas as trombas d’água iguais às que, ainda ontem, encheram o rio e escorrem suavemente para o mar. Os rios são intermitentes. Nossos governantes são secos e áridos.
Não existe nenhuma sensibilidade para tornar os rios do Peixe e Paulista perenes. Esta sensibilidade sempre foi carregada por todas as trombas d’água iguais às que, ainda ontem, encheram o rio e escorrem suavemente para o mar. Os rios são intermitentes. Nossos governantes são secos e áridos.
Se você quiser compreender essa turbulenta existência
do rio do Peixe, basta
você adquirir o livro que detalha esse negócio aí, para tal basta acessar o
site: https://www.amazon.com.br e adquirir o eBook ‘A PRAÇA DA
BANDEIRA E OUTRAS BANDEIRAS’. Obrigado e boa leitura.