segunda-feira, 30 de março de 2020

O MUNDO É UMA BOLA



Neste momento de calamidade pública, o prefeito Marcelo Brandão tem tomado as medidas corretas e necessárias. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. O zelo pela comunidade é uma questão prioritária.

Uma pandemia de coronavírus não é uma brincadeira de criança, não existe vacina até o momento e a disseminação é rápida. Neste primeiro momento, o fundamental é a prevenção da saúde da população. Cabe a cada governante tomar a medida exata e na dosagem certa.

Até agora, a medida mais eficiente tem sido a prática do distanciamento social. A melhor proteção tem sido o isolamento. Foi assim na China, o foco propulsor do vírus. Metrópoles viraram cidades desertas, devido ao isolamento total. Se assim não fosse, teríamos um deserto de vidas humanas. Essas medidas de isolamento salvaram essas áreas urbanas, hoje, estão gradativamente retornando à normalidade. A Itália negligenciou neste sentido e está pagando um preço doloroso.

Ipirá continua tendo, pela manhã, muita concentração de pessoas na Praça do Mercado, em frente aos bancos e em farmácias e supermercados. É muita gente junta, esse é o grande perigo. À tarde a movimentação diminui acentuadamente. Isso é o ideal.  A aglomeração no Centro de Abastecimento é outro fator de risco, embora o tamanho da feira tenha diminuído bastante.

É uma situação especial, porque, existe a questão do abastecimento, muitas vezes, a pessoa sai para pegar algo necessário para a sobrevivência, um alimento ou um remédio. Nas padarias, eu tenho percebido, que a coisa tem funcionado a contento, tem um controle mais eficiente para uma situação de jogo rápido. Pegou, pagou e saiu.

O ambulante pode mudar de hábito, ao invés de esperar o cliente na praça, ele pode ir andando pelas ruas, sozinho, oferecendo a banana, etc. Num jogo rápido. O comércio fechado deveria atender por telefone e fazer a entrega na residência. Num jogo rápido, com menos gente nas ruas e a devida e necessária movimentação para que as pessoas continuem confinadas. É o melhor remédio.

Não tem o que negar: quem for acometido por coronavírus em Ipirá é caixão e vela; não tem salvação. A cidade não tem nenhum recurso hospitalar para um atendimento eficaz e necessário. Evitar sair ou sair de casa o mínimo possível pode significar evitar o indesejável, uma contaminação fatal.

A estupidez e a irracionalidade estão no lugar errado e na hora errada. No Palácio do Planalto, num momento de crise na saúde da população. O presidente Bolsonaro parece um beque de baba que manda a bola para onde o nariz apontar, sem ter noção do que faz.

Vai de encontro à medida adotada pelo Ministério da Saúde do seu governo e orientação da Organização Mundial da Saúde e quer o povo na rua. Desobedece às normas sanitárias, sai pelas ruas procurando ibope e dizendo que doença que vem de fora não pega no brasileiro, porque o cara pula no esgoto, mergulha e nada acontece. Caso para estudo.

Lembrei-me de Júlio ‘Doido’ como era conhecido. Uma força descomunal, ultrapassando a de Sansão sem Dalila. Não dava um murro em alguém que não derrubasse. Carregava três sacas da mamona, com 60 kg cada, na cabeça sem fazer cara feia. Traçava um sapo nos dentes sem pedir cerimônia quando não encontrava uma galinha podre no lixo para fazer o seu banquete. O pobre Júlio ‘Doido’ engolia uma comida deteriorada e nada acontecia. Um caso de estudo.

Não, não! Muito mais uma sociedade de desigualdade extrema onde pessoas são atiradas ao lixo e esgotos para sobreviver. Infelizmente, o comportamento do presidente Bolsonaro perante a realidade que nos assola e assusta não tem a resistência do mergulhador e de Júlio ‘Doido’, mas tem a dimensão da estupidez inconseqüente de quem exerce um cargo e não sabe o que fazer. Pensa que o mundo é uma bola e que a bicuda pode ser dada de qualquer jeito e para qualquer lado.

Ficar em casa é o melhor que podemos fazer. Para ajudar o tempo passar, sem sair de casa, adquira pela Internet, o livro ‘A PRAÇA DAS BANDEIRAS E OUTRAS BANDEIRAS’ verifique como o Camisão suportou a Grande Depressão de 1929. É muito fácil, sem sair de casa, acesse  https://www.amazon.com.br para adquirir o eBook ‘A PRAÇA DA BANDEIRA E OUTRAS BANDEIRAS’. Obrigado e boa leitura.

quinta-feira, 26 de março de 2020

A GRIPEZINHA DO PRESIDENTE


Temos que ser honestos nos nossos pareceres. O prefeito Marcelo Brandão tomou a atitude correta diante da gravidade de uma pandemia que se estabeleceu no mundo. O prefeito MB publicou decretos que foram compreendidos pela população local na tentativa de resguardar e isolar a nossa comunidade.

Evidente que as pessoas estavam sendo informadas pela grande imprensa de maneira que entenderam com mais facilidade os decretos do prefeito MB, que assumiu seu papel cívico e cumpriu a obrigação de sinalizar com clareza a gravidade e o perigo que uma catástrofe opera quando se aproxima. 

Evidente, que diante de uma situação nova e delicada o prefeito MB não deixou de colocar seus devidos arroubos, lembrando e sem perder a mania de ser o prefeito Marcelo Brandão das obras faraônica, dos festejos mirabolantes e das ações megalomaníacas por demais conhecidas.
  
Sem perder o discurso grandiloqüente o prefeito Marcelo Brandão mostrando que uma pessoa prevenida vale por dez, disse que ia preparar leitos no hospital de Ipirá para casos mais graves e na Casa do Idoso para os casos de menor gravidade. O prefeito MB quer brincar de chicotinho queimado.

Tem hospitais nos grandes centros que não sabem como agir diante de tal situação, imagine as unidades de Saúde de Ipirá que o prefeito enxerga como de ‘excelências’ para suportar uma situação de extrema complexidade! 

O prefeito MB, no seu bom propósito, disse que já estava adquirindo respiradores dos fabricantes para quaisquer eventualidades. Quantas unidades serão adquiridas? Um caso positivo estabelecido sem o devido isolamento seria um foco propulsor da doença. O Poder Municipal tem que pensar em outras formas de monitoramento.

Enquanto o prefeito atua com presteza, o presidente Bolsonaro pressiona para que o povo venha para a rua. Pense num atleta bom para receber, de peito aberto, uma dose dupla de coronavírus! Pensou certo, pensou no presidente Bolsonaro! Aí ele ia engolir uma cacetada de comprimido contra a gripe, com muito chá de limão misturado com mel. Pronto. Não passou de uma invenção da ‘maldita imprensa’. Era uma gripezinha.

A gripezinha de Bolsonaro já matou 6.820 pessoas em 69.176 casos confirmados na Itália. Nos Estados Unidos já foram confirmados 60.115 casos com 827 pessoas mortas. No Brasil são 57 mortos em 2.433 casos. O presidente Bolsonaro tem que ficar de quarentena política, de boca fechada, para não infectar ainda mais esse país. É melhor ele deixar o Ministro da Saúde Mandetta conduzir o barco.

Nos Estados Unidos, as pessoas resolveram comprar armas de fogo para se defenderem. Aqui, em Ipirá, uma figura do povo como Luís Gambá, disse que enfrenta o coronavírus na bala trocada. No teatro da humanidade qualquer tragédia vira uma comédia.

A grande feira de Ipirá nesta quarta-feira (25/3) virou uma feirinha de domingo com os preços lá em cima. Dá para sentir o que vem por aí. Na grande Crise de 1929 as Bolsas de Valores despencaram. Em 2008 não foi diferente. Em 2020, as Bolsas de Valores, o grande Resort da Especulação, já começaram a despencar. Existe um prenúncio de grandes empresas em dificuldade, endividadas, insolventes e quebradas. A falência ronda como uma sombra maligna.

O capitalismo carrega em seu corpo crises cíclicas. Estamos na boca de uma grande crise econômica provocada pela concentração de renda e especulação, mas ativada pelo coronavírus. Nestes momentos dá para sentir a alma do sistema. O mercado tem como base a lei da oferta e procura: quanto maior a oferta menor o preço. A quantidade de capital (dinheiro) é imensa, uma oferta incrível, mas a desgraça dos juros não baixa.

O dinheiro é controlado pelos donos do mundo, o Capital Financeiro. Na hora do aperto, o neoliberalismo recorre ao Estado. O Estado norte-americano vai injetar 2 trilhões de dólares na economia americana. Vai contrair um empréstimo junto aos bancos para salvar a economia, naturalmente, salvando as grandes empresas falidas e mantendo grande parte da população na linha da sobrevivência.

É uma engrenagem. Se baixar o poder de consumo do povo, as empresas vão falir, com a falência, vem o desemprego, sem trabalhar acaba a renda, sem rendimentos vem a necessidade, com a necessidade vem a fome e uma série de outros problemas sócio-econômicos. Os grandes bancos querem a salvação do grande capital. O Estado é o trampolim para todos os pulos, até dos liberais.

Aí a crise converge para a política. A primeira coisa sugerida é a suspensão das Eleições Municipais de 2020. Da maneira como a coisa está posta, nada escapa da crise.

A conjuntura da política municipal poderá tomar novos rumos: a candidatura do prefeito Marcelo Brandão começa a tomar certo fôlego, vai sobrar dinheiro ao evitar aglomerações festivas e o Estado soltará mais recursos para possíveis emergências. A pré-candidatura do empresário Dudy poderá sofrer com a provável crise econômica que vai assolar o país. Como ficará seu ramo de negócio?  Caso despenque, como ficará sua pré-candidatura? A pré-candidata Nina poderá ter uma ação mais pontual com sua Associação Beneficente diante do quadro de miséria que se avista. A política do jacu e macaco não tem nenhuma condição de responder aos grandes e complexos problemas que poderão acontecer em nosso município.

sexta-feira, 20 de março de 2020

DO CORONAVÍRUS À CHAPA-QUENTE DO BETUME


Não sei por onde começar. De concreto mesmo, posso afirmar que o asfalto é uma realidade no centro da cidade, emboramente a obra esteja estancada na Praça da Bandeira, sem que ninguém saiba dar uma explicação.

É certo que o prefeito Marcelo Brandão invadiu o projeto do governo do Estado e criou uma situação de ilicitude de forma ampla para si e para o governo do Estado.

O projeto asfáltico do governo do Estado, bem elaborado, com planilha de custo, alvará municipal, recibo do ISS foi transformado em um recapeamento de duas ruas que foram asfaltadas no período do ex-prefeito Jota Oliveira.

O projeto do Estado não foi aplicado na forma licenciada, trata-se de um asfalto recauchutado e que o deputado está escolhendo outras adjacências para o complemento deixando o centro na obrigação da prefeitura. É muito bolodório.

O certo é que o governo Rui Costa não tem tido olhos generosos para o município de Ipirá e o prefeito Marcelo Brandão, faltando nove meses para findar o mandato, tem tido uma administração pífia em nosso município e isso reflete de forma incisiva no quadro pré-eleitoral que se aproxima.

No campo da macacada o rio corre para o mar. Numa calmaria celestial na superfície e numa correnteza tenebrosa na profundidade, quando a pré-candidata Nina insiste na sua intenção de ser uma candidata à prefeitura criando certo descompasso dentro do grupo. A tática da macacada, capitaneada pelo ex-prefeito Diomário Sá, de não lançar a vice neste momento é a causadora desse reboliço e o principal motivo que provoca a pororoca no grupo.

Outro fato concreto que é motivo de grande insatisfação no campo da vereança do grupo macaco foi a chegada de pré-candidatos do grupo jacu que migraram para a macacada. No ponto de vista de alguns vereadores prejudicados a coisa é séria, devido à atuação de um pré-candidato que veio do grupo jacu sem trazer um cabedal de votos significativo e está dilapidando as bases desses vereadores que se sacrificaram três anos na oposição ao atual prefeito e, agora, estão vendo suas bases serem engolidas pela atuação predadora do pretendente a uma vaga na Câmara, que chegou chegando, talvez até, com o apoio do pré-candidato Dudy, que necessita ter um vereador do seu alinhamento direto e incondicional. Na verdade, essa atuação coloca três vereadores atuais da macacada na berlinda ou na boca da onça. Vence a prefeitura e perde o mandato de vereador, grande coisa!

Ainda no campo macaco, o deputado Jurandy Oliveira não fraqueja na queda-de-braço com o ex-prefeito Diomário Sá, que busca manter sua performance de líder representativo do grupo junto ao governo estadual, mas o concorrente é mourão de canto, tem mandato na Assembléia Legislativa do Estado e está em alta com a conquista do asfalto para o centro da cidade. Não tem outra explicação a não aceitação da pré-candidata Nina Gomes como a vice da chapa, inclusive o deputado sinaliza de forma positiva, mas o ex-prefeito Diomário é o grande empecilho e protela a decisão. Pior para o candidato Dudy.

A demora de decisão, que no final será Nina Gomes, só contribui para aumentar o alvoroço na toca dos macacos, porque esta pré-candidata está se organizando, ganhando força e espaço para pleitear com mais firmeza a cabeça da chapa. Quanto mais tempo for delongado, mais o grupo do deputado vai ganhando gordura eleitoral dentro da macacada. O deputado já organizou uma chapa do PP para a vereança. Ficou mais forte e caudaloso para enfrentar a correnteza. Quanto mais demorar a tomada da decisão da vice, mais a pré-candidata Nina vai ganhando espaço eleitoral e se fortalecendo dentro do campo macaco e criando condições para exigir a cabeça dentro ou fora da macacada.

Pelo campo da jacuzada, o prefeito Marcelo Brandão é hegemônico na candidatura à reeleição, sem ter nenhum contratempo dentro do seu grupo. Mas a situação eleitoral do prefeito não é um mar de tranqüilidade, como pode pensar alguns ingênuos; pois que, é bem diferente e pior do que há quatro anos atrás.

O prefeito tem perdido muitos eleitores e prejudicou alguns vereadores e apadrinhou outros, fato que contribui para a falta de empenho em suas hostes. Já declinaram de sua candidatura: o vice-prefeito, um vereador e cinco candidatos à vereança de seu grupo. Isso compromete qualquer eleição.

O prefeito Marcelo Brandão ficou restrito a si próprio, este foi o seu grande equívoco. Não consegue atrair do campo adversário. Sem aglutinar e deixando de ser esperança cai na vala comum do agrado aos seus apaniguados. Assim sendo não conseguirá força para suplantar o quadro de dificuldades.     

A arrogância de qualquer pessoa é destrutiva, pode ser até um prefeito e o dogmatismo é uma grande cegueira, principalmente se for um prefeito. O prefeito Marcelo Brandão está num beco sem saída e com poucas chances de sobrevivência política e por uma pequena brecha dá para visualizar uma reviravolta na política local se o grupo jacu tiver a esperteza e adotar a tática magistral do ex-prefeito Diomário Sá, que comprovadamente dá certo em 90% das tentativas, e entregar a cabeça da chapa da jacuzada a pré-candidata Nina Gomes com o prefeito MB na vice, aí estaria formada a ‘Chapa do Betume’ com dois projetos de asfaltamento para balançar o chão da praça.

Como eu não tenho nada a ver com isso aí e o problema do coronavírus é muito mais importante, preocupante e contagiante do que o que foi colocado acima; eu tenho a contar é que encontrei Luís Gambá, uma pessoa do bem, genuinamente uma pessoa do povo, que não faz mal a ninguém e disse-lhe:

- Seu Luís! Cuidado com o coronavírus que está matando muita gente.

- Ele que venha que eu meto bala nele, bala trocada não é crime! – respondeu seu Luís.

- Mas é uma coisa que você nem enxerga – disse-lhe.

- Não enxerga não! E prá que é que eu tenho esses olhos?
     
Não deixa de ser surpreendente a valentia de seu Luís e a sua ingenuidade espirituosa que brota do seu íntimo e da pureza do seu Ser. Essa situação é muito delicada.

domingo, 15 de março de 2020

É DE ROSCA. (59)


Estilo: ficção
Modelo: mexicano
Natureza: novelinha
Fase: Querendo imitar Malhação, que não acaba nunca, sempre criando uma fase nova, agora é a do prefeito Marcelão.
Capítulo 59 (mês de abril 2019)(atraso de onze meses) (um por mês)

Quando deu o primeiro pipoco, o Matadouro de Ipirá saiu de sua casa, quando o último pipoco estava para ser estourado, encontrava-se na avenida César Cabral, diante do prefeito  Marcelão, que gesticulava com os braços para o alto e o povo aplaudia eufórico: “prefeito Marcelão disse que ia trazer o asfalto e trouxe, êta prefeito retado!” “Parabéns prefeito!” “Muito bem, prefeito Marcelão!”

- E com recursos próprios! – Frisou o prefeito Marcelão falando num tom elevado – e tem mais, vamos subir a avenida até a praça RC que tá tudo dominado – acrescentou o prefeito Marcelão em sua alegria incontida.

O Matadouro de Ipirá foi encostando, quando ouviu um eleitor dizer: “prefeito Marcelão na entrada da praça vamos colocar uma bomba atômica de foguete” ainda deu tempo de ouvir o prefeito Marcelão dizer: “não isso não, não tem necessidade disso não!” Em seguida o eleitor jacu arrematou: “o senhor não pode, mas nós podemos.” O prefeito Marcelão não pagou a girândola e o foguetório não aconteceu. O Matadouro de Ipirá aproveitou e perguntou:

- Ô prefeito Marcelão! V. Exa., está fazendo o asfalto no espaço do projeto do governo do Estado, que mal eu lhe pergunte, isso não é contra  a Lei?

- Eu sou o prefeito da cidade e a maior autoridade da cidade sou eu, então quem manda nessa cidade sou eu, a voz dessa cidade sou eu, a lei dessa cidade sou eu. Pode subir a avenida que quem manda nesse pedaço sou eu.

- Mas, prefeito Marcelão! A licitação dessa avenida e da praça é do Estado e V. Exa., está fazendo o seu asfalto justamente no local da obra do governo e quem vai pagar essa conta e como é que sua prestação de conta dessa obra vai ser aprovada se a obra é irregular?

- V. Pessoa fez uma boa pergunta seu Matadouro de Ipirá! Eu pago o asfalto com recursos próprios e o Estado paga a parte dele, não tem a menor importância o local onde o asfalto é feito, o que importa é que a comunidade ganhou o asfalto do centro da cidade, que era um desejo antigo da comunidade e eu disse que ia fazer e fiz; fale com o sujeito do Blog para ele escrever que o asfalto do centro da cidade foi realizado na minha gestão e que doze anos não fez nem uma borra de asfalto nessa terra.

- Alto lá, prefeito Marcelão! Eu não sou moleque de recado, eu não tenho nada a ver com esse sujeito do Blog, agora o que deu para entender pelo meu entendimento, é que V. Exa., acha que o governo do Estado vai pagar esse asfalto feito por V. Exa., na avenida e na praça e que V. Exa., vai pagar o asfalto feito pelo deputado Jura na periferia do centro da cidade, é isso mesmo?

- Oxente, seu Matadouro de Ipirá! O povo está alegre e satisfeito com o asfalto no centro da cidade, uma obra de minha gestão e da batalha incansável do deputado Jura, isso eu não posso negar de jeito nenhum, eu tenho é que lhe parabenizar pelo seu grande empenho; agora porque aconteceu um errozinho besta no local, V. Pessoa acha que o governo do Estado e a prefeitura vão ficar  criando embaraço, justamente para prejudicar a prestação de conta. Se eu cometi uma ilicitude, o governo do Estado também cometeu, porque eles vão fazer a Rua Rui Barbosa e a Praça do Mercado que não estava no projeto deles, então eles também vão desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, então seu Matadouro de Ipirá, para não ficar nenhuma dúvida e ficar na maior transparência, o governo do Estado paga o projeto deles com aquelas ruas que eu asfaltei e eu pago o projeto dos recursos próprios com as ruas que o deputado Jura asfaltou. Uma mão lava a outra, o Tribunal de Contas engole tudo, porque o asfalto foi feito e a comunidade foi quem ganhou com isso.

- Mas, prefeito Marcelão? No meu pouco entendimento, V. Exa., cometeu um crime de improbidade administrativa ao não respeitar a licitação e o projeto do governo do Estado, isso pode ser configurado em crime por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal; no meu fraco entendimento, V. Exa., cometeu um ato de ilicitude e suas contas não serão aprovadas e V. Exa., vai ser obrigado a ressarcir um milhão e quatrocentos mil do seu bolso porque o dinheiro público foi aplicado inadequadamente e, além do mais, com sua ação intempestiva, inadequada, impulsiva e inconseqüente,  V.Exa., obrigou ao governo do Estado a cometer desvio de conduta e cometer atos ilícitos desrespeitando a Lei.

- Ora, seu Matadouro de Ipirá! Tô nem aí! O que importa é que o povo foi contemplado com esta grande obra trazida por mim e pelo deputado Jura e se pique de minha frente que eu não quero ouvir essa conversa mole, em abril será a sua vez. Como é meu povo, quem fez o asfalto do centro da cidade?

A voz da multidão soava estridente: “prefeito Marcelão! E a macacada vá se f...” O engenheiro da obra chamou o prefeito Marcelão e fez um comentário: “prefeito Marcelão! Com esse povo aqui em cima não dá para continuar o asfalto. Eu estou impressionado, nas outras cidades que a gente tem asfaltado o povo fica dentro de casa por causa da poeira e o fedor, aqui o povo vem é para cima” responderam: “você ainda não viu nada” e o matadouro saiu de fininho para a outra obra do asfaltamento.

- Deputado Jura! Que negócio é esse, o prefeito Marcelão botou o asfalto dele no local do asfalto do governo do Estado e V. Exa., não diz nada, não toma nenhuma atitude? O que é isso deputado? – perguntou o matadouro.

- Seu Matadouro de Ipirá! Deixa ele fazer o dele lá e nós vamos fazendo o nosso aqui, essa é uma obra que o povo de nossa terra esperava há muito tempo e eu agradeço ao governador De Costa por ter acatado o meu pedido e eu estou muito feliz em servir ao povo de minha terra.

- Mas, deputado Jura! O prefeito Marcelão não respeitou a lei e V.Exa., não vai tomar nenhuma medida na Justiça? Como é que vai ficar a prestação de contas desses projetos se tá tudo embananado?

- Isso tudo se resolve. As contas serão aprovadas sem nenhum percalço, se houve algum erro no percurso, cumpre-se o que estava previsto no projeto e fica tudo resolvido. Esse prefeito Marcelão é danado! Eu quero mim encontrar com ele é nas eleições, aí a gente vai ver quem é que tem farinha no saco.

- Ô deputado Jura, eu posso lhe fazer uma pergunta? A macacada vai deixar V. Exa., indicar a vice do grupo, no caso a pré-candidata Dinina?

- Taí macho, uma coisa que eu quero ver! Depois dessa obra do asfalto não tem espaço prá mais ninguém; aqui prá gente, não conte prá ninguém, se a macacada não tiver um pai para esse asfalto a coisa vai pegar e, nesse caso, o pai é o deputado Jura; se o ex-prefeito Dió ficar criando embaraço eu posso mim juntar com a jacuzada e essa macacada vai ter condições de enfrentar dois asfaltos, o do deputado e o do prefeito?

O Matadouro de Ipirá ouviu o que tinha que ouvir e seguiu para a avenida. A apreciação do folclórico dia da chagada do asfalta é surreal e o Matadouro de Ipirá anotava tudo. O eleitor A estava sentado e a poeira tomava todo ambiente fazendo um redemoinho ‘brabo’ em cima dele, mas ele não arredava: “Daqui eu não saio, eu tenho que ver com esses olhos, não quero ouvir contado por ninguém, eu quero é ver com esses olhos!”

O eleitor B, pegou uma vassoura e varria a poeira de seu passeio, a maquina da limpeza jogava toda a poeira de volta ao passeio, mas B dizia: “aqui, em meu passeio quem manda sou eu e não adianta vim prá cá não que aqui quem manda sou eu!” O verdadeiro duelo da tecnologia em plena avenida de nossa terra.   

O eleitor C tinha dado o preço de uma casa na avenida de 500 mil reais, um dia antes. A pessoa apareceu com o asfalto ainda quente e perguntou: “ô C! como é mesmo o preço da casa? Não dá para fazer 490 mil não? C deu um pinote: “agora, é 700 mil!” A pessoa tomou aquele susto, mas indagou: “por que C?” O eleitor C respondeu por cima da bucha apontando para o chão: “ai, não tá vendo não, é! Aí, você não enxerga não, é?” O eleitor C estava tão emocionado que esqueceu e não teve jeito para se lembrar da palavra asfalto.

O eleitor D passou por um grupo de jacus e disse: “Olha bem! Vocês estão aqui, olhando o asfalto do prefeito Marcelão, amanhã quando começar o asfalto do deputado Jura não quero ver ninguém lá e quem aparecer lá vai levar chicotada no lombo, lá tem setecentos chicotes lambuzado com sebo de carneiro capado prá dá lapiada em jacu!”

O eleitor E era macaco e apareceu de forma distraída na avenida, a jacuzada apontou: “Olha quem tá ali, um macaco, sai daqui istrupício de Idalina, que teu lugar não é aqui!” ouviu uma sonora vaia.

O eleitor F acompanhava o maquinário sem perder um movimento; a máquina andava ele colado; colado e aprendendo, de forma que por dentro de toda técnica começou a orientar e dar ordem: “ô meu amigo! Você não está vendo que está fazendo o serviço errado, lado de cá tem um centímetro a mais do que o lado de lá, aí você tem que compensar o betume de lá prá cá” o trabalhador indaga: ”o senhor é engenheiro?” e ouviu a resposta: “não, mas também não sou burro!”

O encarregado da obra chamou o prefeito Marcelão e perguntou: “ô prefeito Marcelão esse povo daqui não tem uma trouxa de roupa pra lavar em casa não? Fica todo mundo em cima do trabalho e assim a produtividade fica prejudicada.”

O Matadouro de Ipirá foi saindo devagarzinho: “já deu prá mim, eu vou é pra casa.” Foi andando, passando por várias ruas e foi contando, quando deu fé, tinha passado por quarenta ruas da periferia, todas elas entregues à poeira no tempo de sol e dominadas pela lama no período da chuva. Como tudo nessa terra é voltado para a politicagem, o matadouro ficou pensativo: “será que a comunidade dessas ruas sem calçamento vai cair no conto do asfalto real, que chegou ao centro da cidade?” Eis uma questão.   
  
- Suspense: Veja que situação: a novelinha tá de correria, querendo chegar ao mês de março 20 sem nenhum capítulo em atraso. Um matadouro querendo ser obra e um prefeito querendo não ter problema! Onde vai parar uma desgraça dessa? O que é que eu tenho a ver com o desentendimento do prefeito Marcelão com o matadouro?

O término dessa novelinha acontecerá no dia que acontecer a inauguração desse Matadouro de Ipirá. ‘Inaugurou! Acabou na hora, imediatamente!’ Agora, o artista é o prefeito Marcelão, que foi grande divulgador da novelinha É de ROSCA pela FM.

Observação: essa novelinha é apenas uma brincadeira literária, que envolve o administrador e o matadouro e, sendo assim, qualquer semelhança é mera coincidência. Eles brincam com o povo e o povo brinca com eles.


sexta-feira, 13 de março de 2020

PREFEITO MB GANHOU DE VIRADA 2X1


Essa obra do asfalto no CENTRO de Ipirá tem maracutaia. Como é que pode uma obra ‘só’ ter duas licitações? A do asfalto do CENTRO de Ipirá tem.

A prefeitura de Ipirá iniciou a obra no pedaço que correspondia à obra TAMANHO G do governo do Estado. A Av. César Cabral consta na propaganda do governador do Estado. O prefeito MB não tomou conhecimento, iniciou e continuou, chegando até a Praça da Bandeira. O foguetório representou a conquista do território.

A prefeitura deu continuidade e fez a Praça da Bandeira. Tudo isso era demarcação da obra TAMANHO G do governo do Estado. Está na propaganda do governo do Estado. O que está acontecendo? O que foi que aconteceu? Qual foi o acordo feito entre o governo do Estado e a prefeitura de Ipirá? A população precisa de esclarecimento.

Ipirá virou um pandemônio. Infelizmente, nossa terra está vivenciando uma administração local muito deficiente e o governo do Estado não fez nada por Ipirá. Desta forma, grande parte da população de Ipirá tem toda a razão em está decepcionada com as administrações municipal e estadual naquilo que diz respeito à nossa cidade.

É nesse patamar que o asfalto (coisa normal em cidades menores do que Ipirá) chegou por estas bandas e endoidou e enfeitiçou as pessoas. Mas isso não é à-toa, é coisa arquitetada pelos poderosos e governantes para dominarem o povo. Não duvidem, as idéias têm um poder imenso sobre as pessoas e quando bem aplicadas elas cegam as pessoas diante do poder dos interesses dos governantes e oligarquias. O marketing serve muito para esse papel.

Quando o asfalto chegou neste século XXI (coisa que Ipirá deveria ter tido há 30 anos atrás), o povo endoidou. As oligarquias aproveitaram e tome-lhe dosagem de veneno na medida exata. É assim que se domina uma população. O locutor de uma rádio de Feira de Santana dizia, se referindo ao asfalto: “Ora, fica essa jacuzada de Ipirá querendo fazer filho na mulher dos outros, aí é bom ser pai da criança...”

A madeira cantada dessa maneira tem um efeito devastador na mente das pessoas, que deixam de pensar as coisas com sua própria cabeça e convicção, sendo que, uma obra pública, um asfalto público, que chega com um atraso vergonhoso de mais de trinta anos tem que ser recepcionado e festejado como uma suprema conquista e um presente dos deuses em dosagem dupla, o prefeito local e o governo do Estado. Isso encobre toda deficiência dos dois em relação à nossa terra.

O povo de Ipirá exige o esclarecimento do prefeito Marcelo Brandão, do governador Rui Costa e do deputado Jurandy Oliveira. Ao começar a obra pela Avenida César Cabral a prefeitura simplesmente estuprou a obra TAMANHO G do governo do Estado. Passou por cima. Desrespeitou a licitação pública e cometeu um ato claro de improbidade administrativa. O prefeito Marcelo Brandão tem que dá um esclarecimento.

Ao governo do Estado cabe mostrar o alvará da Prefeitura Municipal de Ipirá para a realização da obra, como falou o vice-governador João Leão no vídeo que ‘Ipirá tem inveja de Itaberaba’ porque Itaberaba tem e Ipirá ainda vai chegar. O alvará é necessário ou não? Se não existe alvará, a prefeitura começa por onde bem entender a sua obra, mas que a Av. César Cabral consta na propaganda tamanho G do governo do Estado, isso aí consta e é fato comprovado. Tem muita coisa nesse asfalto do centro de Ipirá jogado embaixo do tapete, sem esclarecimento. O governo do Estado não pode ficar calado.

Nos dois projetos constam ruas que já estão asfaltadas há três anos. É necessário esclarecimento. E se o prefeito Marcelo Brandão resolver asfaltar todo o centro da cidade (as mesmas ruas do projeto do Estado) tá resolvido, tchau e bença. Que o governo do Estado comece pelas ruas que já estão asfaltadas. É o que está acontecendo. É tudo uma combinação lá de cima. ‘É a comunidade quem ganha,’ diz o prefeito na esperteza que lhe é peculiar. Observem que por trás da materialização do asfalto existem questionamentos que precisam ser esclarecidos.

Em período de eleições aparece coisa que até o diabo duvida. Vamos fazer uma pequena retrospectiva. A caravana do grupo macaco chegou ao Hotel Ph... para a assinatura da Ordem de Serviço do tal asfalto. Não custa nada salientar que esse hotel é de triste recordação para a macacada, por significar o Dia do Fico...

Feito essa ressalva, é bom ressaltar que naquela foto histórica não ficou registrada a presença da grande liderança e pensador máximo dos macacos junto ao governo petista estadual, que não perderia uma oportunidade dessa envergadura para estar presente, estou falando de Diomário Sá e, também, da pré-candidata Nina. O pré-candidato Dudy estava presente e de peito aberto.

A macacada festejava efusivamente a Ordem de Serviço e o prefeito Marcelo Brandão deu início ao asfaltamento começando justamente por onde a propaganda do Estado dizia que ia fazer. O prefeito MB transformou a obra TAMANHO G do Estado em um tamanho (g) genérico. A reação do deputado foi inusitada: “deixa ele fazer a dele, depois nós fazemos a nossa, é uma obra do Estado e da prefeitura também.” Muito estranho essa colocação que consta no vídeo do assessor do deputado.

Vale uma pergunta: cumprir a licitação pública é ou não uma responsabilidade do gestor público em todas as instâncias? Continuando, mais estranho ainda, ficou a posição do prefeito Marcelo Brandão elogiando o esforço do deputado Jurandir Oliveira para conseguir o asfalto e que era uma obra da prefeitura e do Estado. Uma coisa civilizada, naturalmente.

Mas o prefeito MB tem que responder uma pergunta: o senhor desrespeitou ou não a licitação do Estado? Se desrespeitou legalmente, cometeu um crime de improbidade administrativa. Se não desrespeitou, evidentemente, é porque a obra do Estado nem alvará tem, não passa de uma Ordem de Serviço, que começou hoje, três dias após o prefeito dá o pontapé inicial, assim sendo, não haveria necessidade da recepção festiva do Hotel Ph...

Mas, poderia, quem sabe, haver um acordo de cavalheiro entre o deputado, o governo do Estado e o prefeito? Quem botar a mão no fogo poderá queimar. Quando o deputado diz: “deixa ele fazer a parte dele, depois nós faremos a nossa” e o prefeito faz questão de salientar que o governo do Estado é parceiro nessa obra e tem a coragem e a petulância de passar por cima de uma licitação que poderá causar-lhe conseqüências danosas é porque ele sabe que tem a proteção larga do deputado e o deputado sabe que tem o apoio firme e forte do governador.

Na política tem muita coisa nos bastidores. A pré-candidatura de Dudy representa a força do senador Otto. A pré-candidatura de Nina representa a ala do vice-governador João Leão. O deputado não ia trazer uma obra tamanho G para Ipirá para não reforçar a pré-candidata Nina. O governador Rui Costa precisa do voto do deputado na Assembleia e está colado nele. O prefeito Marcelo Brandão melhora sua imagem com o asfalto. Tudo pode acontecer embaixo do nariz do pré-candidato Dudy, até nascer o óbvio, bigode.

Pode fazer o DNA que o deputado é o pai do asfalto e está cobrando a fatura. Não duvidem sair uma chapa com a pré-candidata Nina, coligada com a jacuzada, com apoio do governador e vice. O asfalto faz coisa que até o diabo duvida. Pelo desrespeito à legalidade que estão cometendo as mãos estão dadas. O PT de Ipirá poderá está dando apoio ao candidato do senador contra o candidato do governador (baralho exclusivo de Ipirá) e a grande recepção do Hotel Ph... passará a ser o segundo trauma da macacada, porque passará a ser o Dia do Fico contra a macacada.

O prefeito, o deputado, o governador são devedores de um esclarecimento ao povo de Ipirá. Não poderão se omitir disso, senão estarão dando provisão a muitas especulações, inclusive as minhas. Já estou prevendo: como será a inauguração desse asfalto? Será que a macacada vai deixar o prefeito MB dançar regue, axé, forró e não vão sapecar nenhum arrocha? A população de Ipirá continuará no ritmo da sofrência com a carência imposta por jacu e macaco.      

quarta-feira, 11 de março de 2020

A MENTIRA TEM DUAS PERNAS


Do jeito que as coisas acontecem é necessário uma reflexão mais apurada, com as devidas indagações, porque tem muita contradição de ambas as partes. As obras do Estado e da prefeitura demoraram de chegar à Ipirá e quando apareceram vieram duas para o mesmo lugar e batendo cabeça. Durma com um barulho desse.
Começando pelos nomes das ruas. Nota do governo do Estado:” 08 localidades: Praça Ademildo Almeida, Avenida César Cabral, Praça Roberto Cintra, Avenida Anísio Dultra, Rua Henrique Praguer, Praça São José, Rua Eduardo Reis e Travessa São José.”
Panfleto da prefeitura:”09 localidades: Av. César Cabral, Pça. Ademildo Almeida, Trav Tiradentes,  Pça. São José, Pça Roberto Cintra, Trav. São José, Rua Henrique Praguer, Rua Valdomiro Lins, Av. Anísio Dultra.
Tudo nos conformes. Isso aí representa o Centro da Cidade de Ipirá. Existe uma pequena diferença entre as duas propostas: Travessa Tiradentes e Rua Valdomiro Lins( prefeitura), Rua Eduardo Reis (governo do Estado). Esta diferença de dois para um ou uma rua não representa nem meio quilômetro. Altera pouca coisa.
Nota da prefeitura:” A prefeitura licitou cerca de três quilômetros de asfalto, com recursos próprios, tendo sido vencedora a empresa BAHIA PAV, no valor de cerca de um milhão e quatrocentos mil...”
Nota da prefeitura:” e o governo do estado fez licitação via SEDUR/CONDER, para mais um quilômetro e meio, aproximadamente, no valor de cerca de 850 mil reais, através da empresa PAVI SERVICE,”
Nota do governo do Estado:” A obra está orçada no valor de R$ 877.560,18 (Oitocentos e setenta e sete mil, quinhentos e sessenta reais e dezoito centavos)

Observe bem: segundo a Nota da Prefeitura, foram licitados três quilômetros pela prefeitura e um quilômetro e meio pelo governo do Estado. Verdade ou mentira? Tem veracidade estas afirmativas?
Por que o mesmo espaço apresentado (levando-se em conta aquela pequena diferença de uma rua) deu uma medição de 3 km (prefeitura) e outra de 1,5 km (Estado). Quem está mentindo? Quem esticou a rua?
Tem muita contradição, muita informação desencontrada, o que deixa claro que tem um mentiroso nessa obraria. O governo do Estado afirma que vai asfaltar o CENTRO de Ipirá por 877 mil reais e a prefeitura afirma que vai asfaltar o mesmo CENTRO da cidade por 1 milhão e quatrocentos mil. Quem está com a verdade? Por que a diferença?
A prefeitura afirma que vai asfaltar 3 km no centro da cidade por 1 milhão e quatrocentos mil reais e o governo do Estado diz que vai asfaltar 1,5 km (metade) do mesmo centro da cidade por 877 mil reais. Quem está com a verdade? Por que a diferença?
Vale perguntar: os valores apresentados para o asfaltamento do Centro pelo Estado e pela prefeitura tem um valor superfaturado? Há, sim! São firmas diferentes e depende da textura do capeamento do asfalto!Tá respondido.
Uma pergunta: se o governo do Estado se compromete a asfaltar o centro da cidade nominado, não importa se é 1,5km, 3,0 km ou 4,5 km, o Estado garante que vai asfaltar o Centro da Cidade. Para que serve os 3,0 km da prefeitura com recursos próprios?
Outra pergunta: se a prefeitura de Ipirá garante que tem condições de asfaltar 3 quilômetros no centro de Ipirá, para que serve 1,5 km de asfalto, no mesmo Centro da Cidade disponibilizado pelo governo do Estado?
Mais pergunta: Por que a Avenida Anísio Dultra e a rua Henrique Praguer que são asfaltadas estão mencionadas na proposta do Estado e da prefeitura? Isso é cambalacho?
Tome-lhe pergunta – Por que a Prefeitura foi tão displicente na nota? “Cerca de 3 km”, “cerca de 1 milhão e quatrocentos mil”, “cerca de 850 mil” parecendo que tudo não passa de uma brincadeira e que a informação correta e precisa não tem importância. O Estado foi muito incisivo e preciso. Colocou o valor até com os centavos. Foi convincente neste ponto, ou não foi?
Uma questão ética. Na Nota da Prefeitura tem uma afirmação muito confusa e contraditória. Diz a nota:” As duas empresas se comunicaram e estão agindo de forma ajustada, para que o asfaltamento fique uniforme”.
Todas duas empresas vão receber integralmente os seus contratos? Como é isso? Nenhuma das duas vai cumprir o seu contrato? A divisão da obra significa não cumprir o contrato que foi licitado. E aí? Como é que vai ficar isso mesmo?
Olha bem! É a mesma obra com duas licitações. Isso tem envolvimento com o dinheiro público e não pode haver um acordo de cavalheiro e ilícito entre duas empresas. Isso tem cheiro de corrupção.
Uma das duas vai ter que suspender a sua licitação. Os dois contratos não podem ser cumpridos na mesma obra, no mesmo espaço, por ter comprometimento de ilicitude. Ou não é assim?
É assim que jacu e macaco resolvem os problemas de nossa terra, sempre na maracutaia. Um dos dois contratos tem que ser suspenso, por uma questão de ética, transparência, honestidade e respeito ao dinheiro público.
A ilicitude macula e suja a obra do asfalto do Centro de Ipirá, se vocês (governo do Estado e prefeito municipal) querem a lisura nas obras públicas resolvam essa sujeira que está posta, deixem de birra eleitoreira, retirem uma das duas licitações, a de 3 km ou 1,5 km e realizem 3 km ou 1,5 km de asfalto na periferia de Ipirá, que tem ruas sem nenhuma pavimentação e não vão ter grandes benefícios com o asfaltamento do centro.
E para complicar ainda mais, aparece um deputado chamado Sérgio Brito, fazendo o papel do ‘bom diabo’ e dando um depoimento favorável ao prefeito Marcelo Brandão do grupo jacu e outro favorável ao deputado Jurandy Oliveira do grupo macaco e, com isso, na sua ardilosa tática de ganhar os dois lados acabou atiçando o fogo do inferno.
O prefeito iniciou a obra justamente pela Avenida César Cabral, que consta na obra tamanho G do governo do Estado. Não tem jeito, o governo do Estado vai ter que se explicar. Tem que se juntar o governador, o prefeito e o deputado para tomar um bom whiski, de preferência escocês, e explicarem à população de Ipirá, como é que essa criança, chamada asfalto, tem dois pais.

segunda-feira, 9 de março de 2020

PREFEITO MB TOMOU 1X0

Tudo dentro do programado: cock-tail preparado no hotel, coffee break arranjado, outdoor arrumado, tudo com antecedência; carro de som, foguetório, placa, filarmônica, charanga, fanfarra, toda a linha de frente da macacada de prontidão, tudo isso para esperar o asfalto do centro de Ipirá, na segunda-feira, 9 de março.

As máquinas do asfaltamento tinham chegado dois dias antes. O motorista da transportadora indagou a uma pessoa onde desembarcaria as máquinas. Depois de ouvir a resposta de que era o governo do Estado que pagaria a conta, a pessoa disse: “é aqui mesmo que vai desembarcar!” O local fica em frente a uma oficina da jacuzada.

Tudo dentro do planejado. O asfalto da macacada, pago pelo governo do Estado, começaria na segunda-feira, 9 de março, mas por obra do destino ou praga de jacu, uma máquina asfáltica, ao desembarcar deu um catiripapo e quebrou. A obra só iniciará na quinta-feira, 12 de março. A pessoa, em frente à oficina da jacuzada, anunciou: “o asfalto do prefeito vai começar na quinta-feira (12/3).”

Observe que a lambança do asfalto está preparada e tem mais coisa para o asfalto da lambança. “Prá que essa festa da macacada, se o governo do Estado só mandou 1 km e 7 m de asfaltamento e o restante é recurso próprio da prefeitura?” Aí, para não ficar por baixo, um macaco responde à altura: “o prefeito MB deve dizer as ruas do asfalto com recurso próprio, porque o centro será asfaltado pelo governo do Estado!”

Para encurtar a escrita, pense numa conversa que vai ter mais quilometragem do que o asfalto e vai durar até o pleito eleitoral do município 2020! Depois de pensar nisso, indague por que isso é assim? A resposta não é complicada, porque Ipirá sofre do abandono nocivo do governo do Estado e da péssima administração do governo municipal. Ipirá está entregue à própria sorte e pelo desalento, descrédito e desrespeito porque passamos, qualquer coisa é uma grande novidade e um asfaltamento ganha ares de ‘coisa do outro mundo’ e tem mais patacoada do que borra de petróleo no chão dessa cidade. Então, é assim que tem que ser.

Em ano eleitoral, o asfalto ganha cara de obra eleitoreira e é disputado como tal. O candidato da macacada Dudy, que assumindo ares de MIDI HAIR, diz que vai transformar Ipirá em 2021 e, ‘o coitado’ não percebe que está enterrado até o pescoço no ‘esquema macaco’, que esse asfalto fortalece muito mais a candidata Nina à prefeitura, também pela macacada, porque tem o amparo do deputado Jurandy Oliveira.

O deputado Jurandy Oliveira assume ares de MEGA HAIR e diz que foi ele, que depois de quarenta anos como deputado, sem a cúpula da macacada, que conseguiu sua primeira obra para Ipirá, junto ao governo do Estado, que é esse asfalto e por isso a sua candidata Nina tem credencial para ter pelo menos uma vice na chapa. Com asfalto ou sem asfalto, o deputado está tendo o valor de uma banda de conto de réis dentro da cúpula da macacada.

Quem entrou pela culatra foi o prefeito Marcelo Brandão. O asfalto é a obra eleitoreira da salvação do dito prefeito. Nem que o diabo torça o focinho, o povo tem que acreditar que esse asfalto é obra e graça dos recursos próprios da prefeitura. Não pode ser diferente, até mesmo porque, o prefeito não pode ser considerado ‘um banana’ no município, onde o governo do Estado invade a cidade, bota asfalto nas ruas, sem a permissão ou alvará da prefeitura.

O prefeito Marcelo Brandão tem feito por merecer. O dito prefeito fechou a ESCOLA do povoado de Umburanas e transformou-a num depósito para entulho de cadeiras quebradas. Para o referido prefeito isso está certo.

Falhou a sua equipe especializada na recuperação do equipamento escolar (promessa de campanha) e o prefeito Marcelo Brandão não quer entender que uma ESCOLA é uma referência para uma comunidade, que se sente valorizada, amparada e protegida.

Sem a escola municipal. a comunidade sente-se surrupiada e extirpada em seu direito inalienável, que é ter uma escola na localidade, ao mesmo tempo que, essa atitude provoca uma perda imensurável, mais ainda, desvaloriza e desqualifica o povoado, que passa a existir sem escola e sem asfalto.

Esta postagem está sendo feita, às 6 h, da segunda-feira, 09 de março, antes mesmo de qualquer alvoroço na cidade, devido a chegada do asfalto.

Se por acaso as coisas não acontecerem do jeito que está posto, é porque fugiu ao programado e para solucionar esse bate-boca, eu quero dar uma sugestão: “Ô macacada! Ô jacuzada! não existe asfalto quente e asfalto frio? Façam o seguinte: 4 h da manhã, coloque a mão no asfalto, ele vai estar frio, é o asfalto do seu grupo; meio-dia, o sol à pino, lascando no meio da cabeça, o outro coloca a mão no asfalto, ele vai estar quente, é o asfalto do seu grupo.” Pronto, tá resolvido.

Deu para ouvir: “quem coloca a mão de madrugada é você” e a resposta foi imediata: “lá ele, eu vou colocar meio-dia, você é quem vai acordar de madrugada!” Enquanto isso, o candidato, o prefeito e o deputado saboreavam o vinho e a champagne do asfalto, e nesse reme-reme Ipirá continua entregue à sorte de sua própria população. Assim é que tem que ser, na idéia dos poderosos.