domingo, 20 de dezembro de 2020

FIM DA FESTA

O clima é de fim de festa. Em pleno período natalino, em Ipirá não tem uma gambiarra de iluminação acesa nas ruas da cidade.

O clima é de detonação e desmantelo. O prefeito da jacuzada, derrotado nas eleições, o Marcelo Brandão está largando um bocado de ‘arame farpado enferrujado’ para o prefeito da macacada, vencedor nas eleições, engolir. São os atos do prefeito MB que terão o efeito de detonar o gestor que assumirá em 2021, faltando apenas onze dias.

O clima é de consternação. ‘A melhor saúde já vista em Ipirá,’ no dizer do gestor Marcelo Brandão, deu um nó no próprio pescoço. Um fim de semana sem um médico plantonista na UPA e no Hospital. Os médicos, em nota pública, acusam a administração municipal pela total ineficiência no caso. A população fica prostrada pela dor e enche-se de espanto.

É um clima de agonia. Vale ressaltar que o prefeito de Serra Preta pleiteia um salário de 20 mil reais; o de Buerarema de 18 mil reais; o de Ipirá ganha mais de 22 mil reais, bem mais que o prefeito de Salvador. Essa combinação de prefeito e vereadores se apropriou da máquina pública e transformou-a em um benefício pessoal, com supersalários e muita regalia. Um município pobre paga caro por essa extorsão.

O prefeito Marcelo Brandão dará adeus à gestão municipal no dia 31 deste, faltando 11 dias para o apito final da partida. Sua derrota tem explicação: é fruto da queda de popularidade, da descrença política no gestor e da crise de confiança política gerada pela sua atuação. Só resta aquele abraço de tamanduá para quem “pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão.” É o fim da festa.

O prefeito Dudy é muito mais uma aposta majoritária do eleitorado num pleito plebiscitário do que uma esperança, a população já conhece a administração da macacada. O prefeito Dudy vai ter que se afastar dessa fanfarra e vai ter que começar fazendo o que prometeu: uma auditoria nas contas da prefeitura.

Não tem outro recurso, vai ter que gastar dinheiro público com um Escritório Especializado em Auditoria e com um Escritório de Advocacia para descontaminar e esvaziar a sua gestão das ‘pombas sem asa’ deixadas pelo gestor Marcelo Brandão no tempo de acréscimo da partida, caso contrário, estaremos presenciando um SALVO-CONDUTO dado pela macacada ao prefeito jacu Marcelo Brandão, repetindo uma velha e tradicional cantilena do sistema jacu e macaco: “uma mão lava a outra” e os arroubos ficarão para os palanques de 2024. O tempo passa, faltam apenas quatro anos.

 

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