terça-feira, 7 de março de 2023

2024: A GRANDE REVANCHE ENTRE MB X DUDY

Qualquer análise da politicagem de Ipirá, que deixa de lado e não enxerga as pré-candidaturas do ex-prefeito Marcelo Brandão e do atual prefeito Dudy está fadada ao fracasso, porque não condiz com a realidade dos fatos e com o volume de situações conflitantes e contraditórias que existem no meio político em nossa sociedade.

 

 

Quem idealiza esse jogo da politicagem como uma coisa sem alma astuta e muita esperteza termina por fazer uma narrativa falsa, uma síntese bajulatória, ou seja, um verdadeiro mamão com açúcar. Prefiro errar com os dois, do que não acertar com seis indicações.

 

 

Ipirá é um lugar pobre politicamente, com opções minguadas em relação às candidaturas para o cargo de prefeito desta terra, porque o ‘sistema jacu e macaco’ fecha o leque. Dos seis apontados só um tem chance, assim mesmo, se o chefe mais forte da politicagem macaca (o prefeito) aprovar o seu nome. O restante é balão de ensaio, fruto da imaginação pessoal, de uma ansiedade extrapolada e de uma expectativa apressada de quem quer florir a mesa. Mas a imprensa é assim mesmo, tem que ser inquiridora e atiçadora.

 

 

Lançar uma pré-candidatura agora (a do NOVO MACACO), faltando ano e meio, tornou-se um ato impensado, que atinge o coração da administração Dudy e joga contra o próprio governo macaco.

 

 

É um sinal claro de que a coisa não está bem e não anda nos conformes. Quem coloca um adesivo desse (NOVO MACACO) está querendo afundar a atual administração antes de terminar. Isso serve para desacreditar a gestão antes do apito final. É uma coisa apressada, voluntariosa e impulsiva.                .

 

 

“VEM AÍ O NOVO MACACO.” A administração atual foi transformada no velho macaco, caso contrário seria: está ai / continua o novo macaco. Nada disso. É a ansiedade pelo novo, que tem que chegar logo, o mais rápido possível. Não deixa de ser um desejo implícito para que essa administração Dudy acabe logo; passe mais rápido do que uma ventania; que seja abreviada como uma tempestade de muito trovão e pouca chuva; ao tempo, que forçam cada vez mais, a abertura das entranhas da administração para que as hienas façam sua farra à beira da ‘fuçura’ do bode.

 

 

Por que tudo isso está acontecendo?

 

 

Tudo isso vem à tona quando o atual prefeito Dudy disse que não será candidato à sua reeleição. A polvorosa se estabeleceu no seu círculo de poder e no seu grupo de politicagem, denominado, macacada. Poucos entenderam o que estava sendo posto, porque o que o PREFEITO (repetindo, PREFEITO) Dudy fala não se escreve.

 

 

Dudy não é um pré-candidato qualquer. Dudy não é um pré-candidato meia-boca, afinal de contas, Dudy é o atual prefeito e é o queridinho do time que manda na Bahia para a reeleição em 2024. Quem tem o apoio do ministro Rui Costa, do senador, do deputado federal, do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia e do governador Jerônimo? É o prefeito Dudy.

 

 

Querer antecipar a campanha do pleito de 2024 um ano e meio, dentro da macacada, é querer jogar sujo contra a administração de Dudy. Tem o significado de dizer e afirmar que a administração Dudy não tá com nada e fica visto que tem um caráter claro e evidencia que ele ‘já era’, ‘já foi’. Tem que acabar logo, antes do tempo, desde quando até seus amigos assim o querem.

 

 

Essa sugestão impensada de que a gestão do prefeito Dudy passe rápido, passe logo, que termine o mais rápido possível e que venha logo a campanha da sua sucessão, torna-se deveras perigosa. Se o povo for contagiado por essa pressa, por essa ansiedade, não tem gestão que fique em pé, que agüente o repuxo. Vai desabar faltando ano e meio, sem mostrar para que veio.

 

 

A imprensa faz o seu papel. Os amigos chegados fazem o papel de Judas apunhalando César pelas costas alegando as virtudes da traição. Essa turma, ao colocar a discussão de pré-candidaturas em um círculo fechado de personalidades está fazendo serviço para as oligarquias que dominam e controlam o sistema da politicagem jacu e macaco.

 

 

Quem faz assim, promovendo figurinhas que estavam arquivadas está muito enganado. Dentre os retratos postados, se somados aos rejeitados, a figurinha que tem mais força atualmente dentro da macacada é a do prefeito Dudy. Quem atiça a discussão de pré-candidatura a prefeito, dentro do grupo macaco, está torcendo para que a administração Dudy se lasque. Quem nega a candidatura do prefeito Dudy à reeleição está viajando na maionese ou não entende nada de nada.

 

 

A NÃO-candidatura do prefeito Dudy à reeleição em 2024 implica em quê?

 

 

Nesta altura do campeonato, o prefeito Dudy tem vontade, mas não tem querer. Com direito à reeleição, se ele  abster-se estará passando um atestado, com recibo assinado pelo próprio punho, de que sua gestão foi uma porcaria e um fracasso de tal monta, que até ele mesmo foi contra sua reeleição. Pasmem! Ou não é assim?

 

 

Se o prefeito não for candidato à reeleição em 2024, a simpatia, a amizade e o conceito que o Dudy-prefeito goza perante o senador e a cúpula mandatária da Bahia vai despencar vertiginosamente, porque o elo mais forte que os une é o político; se esse amalgama for quebrado, a reverência não será a de sempre, porque será considerado como uma personalidade política fraca, ingênua, imatura e covarde, desde quando, não serve para garantir os interesses dos amigos lá de cima, pois está abrindo mão de uma condição natural e legal de reeleição.

 

 

Ao deixar de ser prefeito não será o controlador e mantenedor de votos para a cúpula política mais poderosa na Bahia. Se deixar o poder político voltará a ser um mortal comum. Será visto e rotulado como um gestor sem vontade de poder, sem apetite para governar, que joga a toalha antes do jogo terminar, numa partida que tem direito à prorrogação.

 

 

Se o prefeito Dudy não for candidato à reeleição é a mais pura demonstração de que governar Ipirá é um pesadelo, pois esse jovem empresário, que sempre teve o sonho de governar sua terra, para mostrar como se administra; agora, depois de dois anos e meio, nem terminou o mandato está arrependido e doido para entregar o abacaxi; ao tempo, que reza todo dia e o dia todo, para que todo esse sonho, tudo isso, passe logo, se acabe logo, para que volte a ter paz e tranqüilidade. Imagine aí, se o povo de Ipirá for contaminado por essa vontade, por esse espírito e essa mensagem! Esse governo Dudy se tornará o maior fracasso que aconteceu em nosso município. A culpa não é de Dudy; dentro do sistema jacu e macaco não tem que governe o nosso município.

 

 

A administração Dudy, até o momento, deixou a desejar. Vou extrapolar nas obras para agradar e ajudar a macacada. Fez 50 calçamentos de ruas (95% com Emenda Parlamentar); infelizmente, como acontece com todos os prefeitos em Ipirá, ficou refém da herança maldita recebida da administração passada, tendo que recuperar e reformar o Mercado de Arte, o Centro de Abastecimento, a avenida RGS e prédios escolares. Ficou preso a isso. Ainda com ajuda do governo do Estado a iluminação da entrada da cidade e a escola de tempo integral.

 

 

Não tem uma obra com recursos próprios. Por isso os seus parceiros de grupo expressam indiretamente a pressa em terminar esse governo antes do tempo. Mesmo sem necessidade eles antecipam uma campanha eleitoral.

 

 

Se em tudo isso tem o autorizo do prefeito Dudy; que voe o tempo e acabe esse pesadelo e Dudy acorde de seu sonho ocorrido numa madorna após o almoço que o levou a sonhar em ser prefeito dessa terra. Se a ansiedade dos seus passar para o povo não tem santo que o ilumine.

 

 

Até que politicamente o prefeito Dudy vinha tendo uma boa aprendizagem. Vou recordar um fato. O prefeito era Ademildo da macacada, como ele mesmo dizia, e Dudy conseguiu formar uma chapa com ele e Renée. Alegre, saltitante e entusiasmado foi apresentar a chapa ao prefeito Ademildo, que soltou as cachorras: “Você se lança candidato a prefeito e ainda traz o vice! Não é assim não!” Dudy desistiu da candidatura, mas aprendeu que o candidato a prefeito da macacada quem lança é o prefeito.

 

 

Nem tudo são flores. Dudy como prefeito foi mais longe do que Ademildo como prefeito. Dudy peitou a candidatura do filho do deputado estadual Jurandy Oliveira e o derrotou aqui dentro, coisa que o ex-prefeito Ademildo ficou só na vontade. O prefeito Dudy botou a sua cara em seu sonho, mas pecou em não abanar e afastar as moscas que passeiam junto ao melaço na sua gestão.

 

 

Diomário Sá de novo? Por quê? Já deu o que tinha que dá. É um chefe da macacada que descansa no bem-bom merecido, em Praia do Forte. Deixa o homem descansar em paz. Uma pré-candidatura sua a prefeito de Ipirá seria conceder privilégios a um turista, que não reside aqui, que chegaria numa terça, para trabalhar na quarta e na quinta iria embora. Ipirá não precisa de um administrador ausente, temporário e intermitente, que não tem tempo integral e disponível durante toda a semana.

 

 

Diomário fez fama de bom administrador com o pagamento em dias dos salários dos funcionários da prefeitura. Isso depois das administrações de dois prefeitos (Antonio Colonnezi e Luiz Carlos Martins) que fizeram miséria com o salário dos funcionários da prefeitura, atrasando e até passando o calote. Aí colocam os retratos propondo essas duas candidaturas. Seria a roda rodando prá trás para subir a ladeira. Que misere é esse? Tá querendo arrombar a vida do funcionalismo? Esses dois ‘já era’! Deixa eles cumprirem a sina deles, de viverem a posição de chefes terminais do jacu e macaco. Esses três têm que ficar na condição de consultores e conselheiros de prefeitos dos jacus e macacos.

 

 

A vice Nina Gomes lançou a pré-candidatura a prefeita de Ipirá.

 

A vice-prefeita Nina Gomes foi afirmativa: “se o prefeito não quer a vice aceita!” Uma coisa é certa: candidata dos macacos não será de jeito nenhum (porque o prefeito Dudy não quer e não aceita). Ela pode até pensar em se sentir confortável sendo a vice de Dudy, revivendo a chapa atual, mas (pode tirar o cavalinho da chuva, não será). A vice Nina foi a salina que salgou o leite do prefeito. O prefeito Dudy não cederá; assim o prefeito vencerá a vice.

 

 

A pré-candidatura da vice Nina Gomes implica em que? Será bajulada até ‘umas zora’: “você tá doida!” “Não faça isso!” “Você quer acabar com o grupo?” Numa dimensão mais curta servirá para colocar numa sinuca de bico as duas lideranças macacas, o ex-prefeito Dió e o ex-prefeito Antonio Colonnezi: “vocês dois ficarão com quem?” “Vocês apoiarão quem?” Olha que xeque-mate legal! Sem muita delonga, os dois ficarão em cima do muro.

 

 

A consolidação de uma candidatura da vice Nina implica em que? Na embolação completa da eleição em 2024.

 

 

Onde está a força de uma pré-candidatura da vice Nina Gomes? Tem partido na mão e poderá ser candidata sem depender da macacada. Terá apoio incondicional do ex-deputado Jurandy Oliveira. Tem uma base eleitoral testada e comprovada.

 

 

E crescendo no processo de campanha poderá obter apoio de várias forças e quando estiver reforçada poderá conquistar o apoio da própria macacada, que não quer perder a eleição. Este seria o processo do que aconteceria com Aníbal se não fosse o acidente. Neste caso, assim acontecendo, a vice venceria o prefeito.

 

 

Se a pré-candidatura Nina Gomes não tiver um caráter político morrerá no nascedouro. Qual é o estrago que fará na macacada? Não dá para imaginar,

 

 

O preconceito contra os vereadores.

 

 

Em qualquer análise que se faça, torna-se um grande equívoco e um erro imperdoável não reconhecer e sonegar propositalmente a força política e a popularidade dos quinze vereadores. Exemplificando para facilitar o entendimento (poderia ser outros nomes): uma chapa para prefeito composta pelos vereadores Jaildo e Divanilson ou vice-versa, com apoio de seis vereadores (três jacus e três macacos) endurece qualquer pleito eleitoral em Ipirá e dentro da estrutura de um dos dois grupos da politicagem local (jacu ou macaco) venceria qualquer candidatura ilustrada nos retratos das seis pré-candidaturas da reportagem.

 

 

Com tanta contradição e conflito, o desdobramento disso tudo é imprevisível. Nos meados da próxima semana colocarei uma análise sobre a situação da jacuzada. E falando aos professores é bom salientar que, talvez a população de Ipirá não tenha nada a ganhar, mas os professores têm muito a perder: o Plano de Carreira dos Profissionais em Educação. Por isso a vigilância tem que ser permanente, constante e determinada. Não abandonem esse blog. Continuem lendo. Um abraço.

 

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