terça-feira, 18 de julho de 2023

JOGO DE TOTÓ DA MACACADA

A macacada unida não perderá as Eleições Municipais de 2024. Escreva aí: “não perderá!” Isso é posto com base nas duas últimas eleições em 2020 e 2022, quando MB tomou mais de seis mil votos e Neto tomou mais de oito mil votos.

 

Em festa; folgada e serelepe a macacada deita e rola na administração municipal. A diversão principal e favorita é o jogo de totó. O craque nesse jogo, lembrando os bons tempos de melhor jogador da seleção ipiraense, é o prefeito Dudy (o homem é prefeito sou eu quem vou lá dizer que o homem não é o dono da bola, do totó e que não jogou na seleção ipiraense?)

 

Concentrado, o prefeito Dudy deu uma paulada e fez o gol: “meu candidato não sou eu é To.” A galera que mergulha confortável e profundamente na sala de licitação vibrou com muito entusiasmo: “é nóis com To!” Não era para menos, esse time da selfie de ostentação tá que tá, naturalmente pensando, “com To vai continuar no tá que tá”, mamando em tetas de vaca holandesa top de linha, que participa de concurso leiteiro em exposição de primeira classe.

 

A bola na rede não agradou a todos. O ex-deputado Jurandy convocou o VAR e disse: “não é To é a Tó!” O VAR não se achou competente para solucionar o problema, que virou um problemão. O ex-prefeito Antônio Colonnezi com a intenção de botar ordem na casa declarou que estava: “com a Tó!” Apertou o cinto e botou pimenta na maniçoba.

 

O ex-prefeito Dió em férias, jogando totó todo dia em Praia do Forte, deu uma tacada de mestre, na hora certa, no momento exato, na medida correta: “se o ex-prefeito AC pode dar palpite, eu também posso, eu estou com To!” Dessa forma o ex-prefeito Dió tomou o lugar do VAR e assumiu o papel determinante e dominante no jogo. Decide quem pode e obedece quem tem juízo. Assim é macaco jogando totó!

 

A decisão da pré-candidatura de Thiago do Vale para prefeito de Ipirá não é uma decisão ‘dos amigos’, porque ‘os amigos’ ainda não alcançaram um status que lhes proporcionem o mínimo poder de decidir coisa alguma. Quem decide são os ‘quatro manda-chuva’ do grupo. As pessoas respeitam, obedecem e honram com o que foi decidido no grupo dos quatro sem questionar. Ocorrem mínimas objeções.

 

Mas, agora o bicho pegou! Pegou porque a decisão pela pré-candidatura de Thiago não foi uma decisão dos quatro chefões do grupo. Essa pré-candidatura não é consenso nas lideranças. Aí é que está contida a discordância que virou um problemão. Não é isso? Não!

 

Como nasceu essa pré-candidatura? Não sendo consenso no grupo dos quatro, era necessário que tivesse uma estratégia bem elaborada, bem pensada e bem trabalhada para sufocar qualquer discordância interna. Quem foi o articulador dessa estratégia? Uma cabeça pensante.

 

Primeiro, o lançamento: lançada um ano e meio antes de uma eleição (uma loucura), não por necessidade de enfrentamento ao grupo adversário externo (jacuzada) tido como ‘paciente de UTI’, mas para deixar sem saída, internamente, quem não absorvesse o nome lançado, que ficaria conhecido e popular, ao tempo que, se consolidaria na extensão do tempo necessário para tal.

 

Segundo, a campanha: “estou com o novo macaco” deixando claro que havia o velho macaco a ser combatido, superado e esmagado internamente. Depois, alinhavado à campanha do NOVO como figura submissa e dominada.

 

Terceiro, um canto de carroceria nas lideranças tradicionais e históricas do grupo macaco, deslocando-os para uma posição subalterna e de apito mudo no controle e condução do grupo macaco, que ficaria sob a liderança majoritária do ex-prefeito Dió e do prefeito Dudy.

 

Quarto, impor no grupo de quatro líderes, sem conversa e sem debate, um nome tirado do bolso do prefeito Dudy, ao tempo que, lapidado pelo ex-prefeito Dió para descer ‘goela abaixo’ do líder Antônio Colonnezi e do ex-deputado Jurandy de modo a deixar estes dois imobilizados e sem saída.

 

Quinto, impor dentro da macacada um critério bastante combatido pelos macacos e visto como negativo pela comunidade, que é o ‘domínio do grupo por uma família’ e, agora, a macacada parece querer enveredar por esse caminho.

 

Essa queda de braço não tem solução. É fato consumado: Dudy e Dió não abrem mão de Thiago; Antônio e Jurandy não abrem mão de Nina Gomes. Não tem como sair uma chapa com os dois, quando os patronos dos dois só aceitam a cabeça. Esse é um ponto inquestionável e irredutível. Desde quando, macaco não pode parir cobra de duas cabeças; como é que fica essa encrenca?

 

Nina Gomes na cabeça: Dudy não aceita de jeito nenhum. Thiago na cabeça: Antônio não aceita de jeito nenhum. Assim o macaco fica preso no atoleiro. Emperrou o grupo.

 

O leitor desse blog tem que ter noção clara desse momento e para tal esse artigo virou um teste de escolinha primária. Escolha sua opção e responda as questões:

 

Primeira pergunta: Quem vai levar essa queda de braço?

O prefeito Dudy por ter a adesão e controle de sete vereadores leva uma grande vantagem, tendo condições de manter pé firme e impor o seu desejo, a sua vontade e o seu interesse, passando por cima e atropelando o líder natural, histórico e tradicional dos macacos, neste momento, Antônio Colonnezi. Certo ou errado?

 

Segunda pergunta: Para o prefeito Dudy existem dois caminhos; assinale as duas opções corretas:

a)   a candidatura de Thiago e nunca Nina. É ELE e não ELA.

b)  a própria candidatura e nunca Nina. É o PRÓPRIO e não ELA.

c)   depois de quatro ‘cangibrinas marvada’; é ELA e nunca ELE.

 

Terceira pergunta: Quais são as opções para o líder Antônio Colonnezi sair dessa cama de gato? Ele tem cinco caminhos: ficar ou sair; sobreviver ou morrer (como líder) ou fazer um acordo com o grão-tinhoso. Só tem uma opção certa.

a)   ficar como apoiador de Lá ELE.

b)  ficar e buscar o consenso interno.

c)   sair como Terceira Via com Lá ELA.

d)  sair para receber apoio com Lá ELA.

e)   sair para apoiar.

 

Você já fez a sua escolha acima, letra a. Aceitar a candidatura de Thiago do jeito que foi posta. Seria humilhante, dolorido e ultrajante. Não dá para engolir sem cuspe uma imposição dessa. Eu acho que Antônio racha o grupo, mas não aceita uma situação desse tipo.

 

Com a escolha da letra b: o líder Antônio Colonnezi sugerindo um consenso dentro da macacada. Como seria isso?

Retira-se as duas pré-candidaturas postas e AC faz três sugestões na tentativa de harmonizar o grupo: Dudy à reeleição, como uma candidatura natural e inquestionável.

Ou uma chapa de vereadores, com Jaildo na cabeça e Divanilson na vice. Essa chapa é muito forte.

Ou o apoio à candidatura da deputada Neusa Cadore para prefeita de Ipirá, dentro daquela possibilidade de transferência do domicílio eleitoral da deputada petista. Seria uma reciprocidade ao PT local pelo apoio dado aos macacos, desde quando o PT local só serve para dizer amém aos macacos. Seria uma aliança forte.

 

Com a escolha da letra c, o líder Antônio Colonnezi partindo para uma terceira via com Nina Gomes. É ruim, né papá! Essas lideranças (Antônio & Jurandy) vestem camisa para não mostrar a gordura da barriga, acima dos 120. Imagine correr o risco de ficar só com dois mil votos! Cadê a tal da gordura?

 

Com a escolha da letra d fica claro que: não havendo consenso, resta a debandada de AC do grupo macaco. Essa debandada só acontecerá se a jacuzada aceitar Nina Gomes como sua cabeça de chapa. Aí a eleição pega fogo, com Luiz Carlos Martins, Jurandy Oliveira e Antônio Colonnezi contra Dudy e Diomário. Isso acontecendo; finaliza o ciclo de jacu e macaco em Ipirá.

 

Escolhendo a letra e; agora é a vez do SE: Se não sair o consenso; se a jacuzada não der a cabeça de chapa a Nina Gomes; se Thiago for o candidato; o que fará o líder Antônio Colonnezi? Uma coisa é certa, ele não irá apoiar nenhuma candidatura da jacuzada. Já o deputado JO é possível que vá, se o candidato for Luiz Carlos Martins. Você já viu uma confusão dessa?

 

Acompanhe meu raciocínio. Nesse balaio de gato tudo pode acontecer. É possível até, que o grande líder, o líder maior, o poderoso chefão do grupo dos macacos fique sendo o ex-prefeito Dió, que NÃO É macaco-raiz, não é original, natural e histórico; não tem puro-sangue macaco e não apura raça.

 

O ex-prefeito Dió pode ser considerado um jacu de carteirinha suspenso temporariamente, mas um jacu de sangue, de coração, de tradição, por vocação, sendo quase um antigo torcedor fanático que, se realizar um exame de DNA só dá filho de jacu. A opção por macaco é uma fatalidade e um ponto fora da curva.

 

Acontecendo essa possibilidade do ex-prefeito Dió ser o grande líder, até mesmo por baixo dos panos, tem um significado claro de que, um intruso vai abocanhar o grupo dos macacos, vai tomar posse e passar a escritura e o registro do grupo macacada em seu nome.

 

Uma macacada com Diomário no comando é grupo de macaco? Não podemos considerar uma situação dessa como uma representação macaco.

 

Da mesma forma, o tudo misturado que esta sendo formado com Luiz Carlos Martins, Antônio Colonnezi e Jurandy Oliveira pode ser considerado grupo jacu? Não faz mais sentido e não podemos chamar isso de jacu.

 

Pare e pense no que está acontecendo! Isso tudo tem uma dinâmica e é uma contradição que está sendo resolvida. O sistema de politicagem de Ipirá está entrando em parafuso e enferrujou. Esta coisa perversa e ordinária chamada jacu e macaco está se dissolvendo. O recipiente (jacu e macaco) não comporta mais o líquido da democracia deste século XXI. O sistema jacu e macaco é um saco que não serve nem para botar batatas.

 

Só interessa a quem manter esse velho formato de jacu e macaco? Só aos oportunistas e aproveitadores de ocasião, sem voto na capanga, que querem manter a forma antiga para tirarem proveito pessoal, montando, metendo as esporas e falando de grupo jacu ou macaco, mas existindo e prevalecendo na base de lideranças diluídas no comando e fazendo de conta que tem representação. Uma verdadeira casa de Noca.

 

Está acontecendo uma demarcação do campo e do espaço das lideranças. Tudo pode acontecer. Bom seria que, de tudo isso, saísse uma requalificação da política de Ipirá. É necessário uma reavaliação e uma reconfiguração da nossa política, para a superação desse câncer (sistema de politicagem), dessas duas desgraças (jacu e macaco); duas pragas que impedem a evolução e o progresso de Ipirá.

 

Não faz sentido, meia-dúzia de macacos ou jacus ficando milionários com o dinheiro público no município de Ipirá e a população em estado de carência e precariedade. Com debilidade na saúde, na educação, na condição de trabalho e renda, e nas condições de vida. Tudo tem seu tempo.

E o que Antônio Colonnezi fará? O problema é dele, cada um que viva a sua agonia na hora devida.

 

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