sábado, 27 de janeiro de 2024

QUEM É QUEM NAS ELEIÇÕES 2024?

São eleições municipais, naturalmente, apresentam algumas especificidades próprias.

 

No nosso caso, o município de Ipirá. Assim sendo, temos particularidades salientes que fazem parte da nossa sociedade; algo peculiar que está no coração e mente de nossa gente; são características inerentes à nossa população, que se sobrepõe ao controle oligárquico exercido por duas ou três famílias.

 

Eu digo com a maior franqueza: Ipirá é um município lulista. Na primeira eleição de Lula para presidente, em 1989, no primeiro turno, ele venceu em Ipirá, sem apoio de qualquer líder dos dois grupos oligárquicos. No segundo turno, em Ipirá, Lula foi derrotado porque o prefeito daquela época, Amenar (da jacuzada) derramou dinheiro nas eleições.

 

Na primeira vitória de Jaques Wagner para governador, ele venceu aqui em Ipirá. Uma observação: o prefeito da época era Diomário Sá, que apoiou Paulo Souto. JW não teve apoio de nenhuma liderança em Ipirá. Todos eles, do jacu ao macaco, estavam com Paulo Souto. Vitória inquestionável do povo.

 

Evidente que o PT da Bahia procurou montar o seu esquema para governar o Estado da Bahia por muitos anos. Em Ipirá JW ficou com o prefeito de plantão. Quem era? Diomário Sá (na época macaco), se o prefeito fosse jacu, eu não tenho dúvidas, ele ficaria com o prefeito de plantão. Diferentemente de ACM Malvadeza que ficava com os dois (jacu & macaco).

 

Na última eleição para presidente no segundo turno, Lula venceu com 27.996 votos contra 6.860 de Bolsonaro. Se ACM Neto teve 13.423 votos, com o apoio da jacuzada, significa que desse grupo 6.563 votos acompanharam a eleição de Lula. Com uma observação, Bolsonaro, em Ipirá, tem voto da jacuzada e da macacada.

 

Um questionamento que deve ser feito em Ipirá é: por que o PT de Ipirá, num município lulista e num estado dominado pelo PT não consegue fazer um vereador?

 

Para as eleições de 2024, apresentam-se duas pré-candidaturas: Thiago do Vale, pelo PSD, pertencente ao time do senador Otto Alencar e a candidatura de Nina Gomes, pelo PMDB, pertencente ao time do vice-governador Geraldo Junior.

 

O governador Jerônimo Rodrigues (já) tirou foto com Thiago do Vale e, também, tirou foto com Nina Gomes. Os dois vão se apresentar na foto de campanha com Lula e Jerônimo à tiracolo. Dá para compreender? Coisas de Ipirá!

 

O governador Jerônimo virá para a reeleição, (virá que eu sei) naturalmente, que não vai jogar a água da gamela fora (a água e o menino(a)). Em Ipirá, tá tudo em casa. No querer do governador não era prá ter essa briguinha. Preste atenção ao que eu vou colocar aqui: o governador vai ficar em cima do muro para não perder voto. O que o governador quer é voto. Tá tudo em casa, é tudo birra de criança.

 

Então, em Ipirá, tudo indica, que não haverá a polarização da política nacional, desde quando, na cabeça de chapa estarão PSD x PMDB e os dois vestirão a camisa de Lula.

 

A liderança que participou da carreata de Bolsonaro em Ipirá foi Luiz Carlos Martins. Mas, o grupo da jacuzada está caindo pelas tabelas e foi obrigado a entregar a cabeça de chapa ao PMDB para ver se fica bem na fita. O bolsonarismo está difuso nos quadros da jacuzada e da macacada.

 

A polarização política mais elevada ficará a cargo das pessoas que possuem uma visão ampliada e colocam a política nacional como o eixo principal da disputa política. No contexto local prevalecerá a política rasa e rasteira que norteia os grupos do jacu e macaco, que sufocará e prevalecerá de forma avassaladora na disputa eleitoral. Tudo pela questão local!

 

O eleitor de Ipirá tem que abrir bem os olhos, porque a maré não está prá peixe. Nessa lambança toda, feita pelo sistema oligárquico do jacu e macaco, quem realmente se deu bem foi a família Oliveira. A prefeitura ficará com o sobrinho do ex-deputado Jurandy Oliveira ou com a vice-prefeita, que é esposa do ex-deputado. Tá tudo em casa da família Oliveira. Vá dá tanta sorte assim, na casa do chapéu!

 

Realmente uma terceira via não se concretizou em Ipirá. Ficamos quase sempre, no patamar dos 500 votos. Em duas oportunidades ultrapassamos a casa dos 2200 votos, inclusive na campanha do Renova, que não contou com o apoio do PT local, que nos levaria para mais de 3000 votos e dois vereadores.

 

Na atualidade a Federação (PT, PCdoB, PV) têm três cadeiras na Câmara de Vereadores. A prioridade é manter essas vereanças. Houve muita precipitação no encaminhamento dos procedimentos e a ansiedade em apoiar uma pré-candidatura à prefeito, não se sabe com quais interesses, poderá colocar a perder as representações na Câmara de Vereadores. Que não aconteça!

 

O meu voto é um voto da minha consciência. Nessas eleições de 2024, votarei por um projeto de desenvolvimento nacional; na defesa de uma legislação que garanta direitos sociais e na defesa do Estado contra o neoliberalismo.

 

O meu voto é secreto, mas não é segredo, em 2024 votarei no 90, um jegue carregado de cana, descendo a ladeira da Caboronga. Cana tem nó e jegue tem venta. Não fico em cima do muro. Em 2026, se vivo estiver, votarei contra a extrema-direita fascista.




 

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

O SAMBA-CANÇÃO DA VICE-PREFEITA

A vice-prefeita Nina Gomes disse que escutou muito: “jacu e macaco nunca vai acabar em Ipirá!” Não disse de quem e nem por quem! E se o sistema jacu e macaco for a erva daninha de Ipirá? Essa frase poderia ser até mais precisa: “Ipirá é jacu e macaco!”

 

Dentro do contexto em que a vice-prefeita está inserida trata-se de uma frase necessária, imprescindível e, também, bola murcha.

 

A intenção de quem se utiliza dessa frase, não sendo ignorância, é uma necessidade clara, direta e integrada a uma lógica de tentativa de convencimento colocando uma camisa de força no eleitorado dos grupos da jacuzada ou macacada.

 

Senão vejamos com uma reflexão: se Thiago do Vale é o pré-candidato do grupo macaco, naturalmente a vice Nina Gomes não é a pré-candidata do mesmo grupo macaco. Certo ou errado? Porque se assim fosse, essas prováveis candidaturas, no mesmo campo, estariam eliminando o protagonismo do grupo da jacuzada com uma canetada e negando completamente a tal lógica de “aqui só tem jacu e macaco!” Nesse caso seria macaco 1 e macaco 2.

 

Nesse caso, que prática é condizente para a vice? Ela está levando a sua situação para um caminho muito mais fácil: se Thiagão é o pré-candidato da macacada; ela é a pré-candidata da jacuzada, pois “aqui só tem jacu e macaco!” Matando e encaixotando a charada.

 

Assim sendo, vão usar a tal da camisa de força para o eleitorado jacu, que sendo uma escritura passada e registrada do grupo, não vai ter outra saída e terá que votar de qualquer jeito no candidato lançado ou apoiado pelo grupo jacu, seja ele, um poste, um cachorro ou uma pessoa competente ou até mesmo incompetente. Essa é a mesma linha de raciocínio de outros pretendentes dentro do grupo jacu, que afirmam de forma contundente que: ‘aqui só tem jacu e macaco’ para ter uma vida confortável dentro do grupo.

 

O eleitorado de Ipirá não é o mesmo do tempo de Delorme Martins. E a vice pode encontrar um grande contratempo dentro da jacuzada. O ex-prefeito Marcelo Brandão, por exemplo. Senão vejamos: a vice-prefeita disse que fez “uma campanha maravilhosa na eleição passada e...” Onde ela estava? Contra quem? Na macacada, contra MB. Se Ipirá só tem jacu e macaco, como fica MB nesse jogo?

 

Quem escuta o programa de MB sabe que o debate que Marcelo Brandão deseja, defende e prioriza é sobre a gestão passada (a dele) e a gestão atual (a de Dudy). Para a vice Nina esse debate está superado, pois o projeto da administração passada foi vencido, derrotado e esmagado por mais de seis mil votos de vantagem, agora é bola prá frente.

 

Sim, e Marcelo Brandão fica como? Dentro da camisa de força ou jogado às traças? Se Ipirá só tem jacu e macaco! Nesse caso, MB tá comendo poeira e fazendo a muda das penas jacunianas.

 

Quando afirmam que Ipirá só tem jacu e macaco, significa que não estão percebendo que o eleitorado de Ipirá está mudando, pelo menos está pensando mais. Observe bem, a vice-prefeita fala muito em parceria público-privado. O que é isso mesmo?

 

Uma pergunta: essa sua parceria será no mesmo estilo da administração do prefeito Dudy? Essa administração atual, em 2023 teve uma arrecadação de FPM de mais 170 milhões de reais e fez contratos milionários de mais de 74 milhões de reais com treze empresas. Contando os contratos abaixo de um milhão isso aí deve ficar em torno de mais de 100 milhões de reais. Como será a sua parceria prefeitura-empresas vice-prefeita? Essas parcerias público-privado podem ser detalhadas, divulgadas e acreditadas?

 

Eu pergunto isso, pelo fato de imaginar certas coisas. Vamos supor que o próximo prefeito(a) (o sobrinho ou a tia) faça uma parceria prefeitura-empresas de uma arrecadação anual de 200 milhões de reais e 180 milhões de reais sejam conveniados com empresas. Será um absurdo ou não? Analise bem, uma desgraça dessa acontecendo como já acontece em menor proporção, ficará claro que, nesse caso, Ipirá não terá ou tem somente jacu e macaco, terá ou têm, também, os otaripanos.

 

Nada pior do que um jacu ou um macaco otaripano. É um apaixonado convicto, daqueles que nada vê e em nada acredita. Um amor doentio, que perde os direitos conquistados; que não recebe o piso salarial; que perde a noite numa fila para adquirir uma consulta; que precisa de uma esmola para sobreviver; que não enxerga uma política pública porque a ignorância não deixa; mas, mesmo assim, com todos esses contratempos, não deixa de adorar uma candidatura oligárquica, pequeno-burguesa e antipopular, que faz conluio com empresários, que ficarão milionários, mas, quem sabe, deixarão cair migalhas do banquete. Quem tiver a unha maior que pegue as sobras. Os otaripanos estão preocupados com essas sobras.

 

A pré-candidatura que achar que Ipirá só tem jacu e macaco está dando um nó cego e não vai conseguir desatá-lo. Quem pensar que está falando de duas torcidas de futebol, de um apaixonado e alucinado BA-VI vai pagar o seu preço.

 

Essa coisa é um monstrengo, é um sistema oligárquico (jacu e macaco) que é mantido, azeitado e reproduzido de muitas maneiras, até pelo tradicional ‘de pai para filho’; mas o meio mais eficiente e profícuo para se sair vitorioso dentro desse sistema é investindo dinheiro (para quem ganha) e gastando (para quem perde).

 

Sem rodeios nem conversa mole: a vice tem de três a cinco milhões para gastar na campanha? A vice pensa que os líderes Antônio Colonnezi e Luiz Carlos Martins vão tirar um milhão do próprio bolso para a sua campanha? A vice pensa que os líderes são otaripanos? Muito menos otários! Essa é a lógica implacável do sistema jacu e macaco: “quem pariu Mateus que balance!”

 

A situação que controla o poder municipal tem dinheiro de sobra, essa vaquinha eles conseguem com as empresas da parceria que não querem perder a boquinha. Isso é o maléfico sistema jacu e macaco, que muita gente não quer que acabe em Ipirá. A vice vai ver com quantos paus se faz um ninho de jacu, não é pouco dinheiro não!

 

Seria mais proveitoso que a vice fosse sincera e verdadeira, dizendo que: o partido político da vice é o PMDB, do vice-governador Geraldo Junior e poderia até citar Geddel e Lúcio Vieira Lima e o partido do Thiago do Vale é o PSD, do senador Otto Alencar e esquecesse essa ladainha de jacu e macaco. Política se faz com partidos e programa de governo. Mas não, tem que ter jacuzada e macacada na jogada.

 

Essa polaridade do jacu e macaco é o atraso de Ipirá. um caminho aberto e profícuo para todo tipo de negociata, descaramento e surrupiamento. Manter esse esquema é o ardil de quem quer levar vantagem, mantendo a população num bocapiu furado. O sistema jacu e macaco significa atraso e escravidão das mentes da população de Ipirá.

 

Da própria boca a vice-prefeita contradisse com as próprias palavras: em momento nenhum pediu algo, uma secretaria por exemplo; dias após a vitória ouviu: ‘o combinado não vai dá mais certo’. Não pediu, mas estava combinado! Como assim? Assim, o prefeito ganhou a fama de ‘Pinocchio da Chapada’, o que o prefeito Dudy fala sentado dificilmente garante o que falou quando levanta.

 

A vice-prefeita confirmou que foi uma campanha linda, bonita e festiva até o dia da vitória, mas na hora daquela festa da ‘entrega da chave’ (ô musiquinha chata da desgraça!). Nesse dia o prefeito deu um canto de carroceria na vice. “O candidato estava com má intenção, tudo aquilo estava na cabeça dele!” disse a vice, que talvez tenha pensado: ‘você vai me pagar caro no dia da posse!’ E pagou.

 

Tá tudo junto e misturado. Tá tudo mangueado na terra do ‘aqui só tem jacu e macaco’. Como pode ser macacada com Diomário sendo o grande e poderoso chefão do grupo macaco? Como pode ser jacuzada com Antônio Colonnezi e Jurandy Oliveira no mesmo palanque com Luiz Carlos Martins? Tá tudo descaracterizado. Não faz mais sentido ficar batendo nessa coisa de jacu e macaco. Vocês querem enganar quem mais?

 

Nessa barafunda do sistema jacu e macaco, quem foi que lucrou? A família Oliveira. Para o eleitor de Ipirá não votar num membro da família Oliveira para a prefeitura de Ipirá (jogo de compadre e comadre) ele vai ter que votar branco ou nulo (isso é disposição, não é imposição). Foi nisso que resultou o ‘aqui só tem jacu e macaco’. 

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

O PREFEITO DUDY VAI ATRAVESSAR A PONTE DO ESGOTO

Você pode até duvidar, mas o terremoto do Japão dobrou um pedaço do asfalto no fundo da fábrica, na avenida RGS; caso não tenha sido o terremoto significa que este asfalto é uma tremenda porcaria, um ‘asfalto cuscuz’, porque ele dobrou, fez um buraco no centro e está esfarelando.

 

Imagine, que situação! Um asfalto feito pela administração passada do jacu e reformado pela atual administração macaca, vale ressaltar, ‘com recursos do governo estadual’ (tinha placa), que fez uma reforma na sua própria reforma e já está precisando de outra reforma. Na verdade, não sei nem se essa obra foi inaugurada!

 

Sem exagero! Você pode dizer qual foi a obra importante, grande e original, com recursos próprios da gestão Dudy? Diga! Mostre! Aponte! O que é e onde está? Porque a população precisa saber.

 

Certo que encontrou uma terra arrasada deixada pela gestão passada (do jacu) e ficou prisioneiro dessas reformas, de maneira que, remou por três anos nesse reme-reme das reformas no Centro de Abastecimento, Mercado de Artes e Estádio de futebol. Tudo isso com recursos estaduais e federais.

 

Certo, que teve um canteiro na frente do cemitério velho; além disso, um canteiro onde a administração passada colocou o nome da cidade; outro canteiro em frente ao posto de gasolina, na rua dos Correios, deve ter tido outras coisas mais. A maioria esmagadora dos calçamentos e 100% do asfaltamento são feitos com recursos do governo estadual e Emendas Parlamentares.

 

Não deixa nenhuma dúvida, o governo estadual abriu as torneiras para o governo municipal; a prefeitura tem 62 milhões de reais na conta, recebeu 2 milhões e 750 mil reais de emenda do senador (informações corretas de prepostos de confiança); tem obras como a escola de tempo integral que está aterrissando em Ipirá e, mesmo assim, a administração local não faz o que deve ser feito e do jeito que tem que ser feito.

 

A reforma do campo de futebol, não cuidou da parte essencial do equipamento: o gramado, que serviu de gozação nas redes sociais. Sem uniformidade na grama, despontava círculos de capim em terra nua por toda extensão do campo de jogo, dando brecha para torcedores de outras cidades fazerem chacota, dizendo que a camisa de seleção era da cor do gramado, verde e amarelo. Fomos obrigados a levar tudo isso na esportiva.

 

A gestão de Dudy consegue trocar os pés pelas mãos. Resolveu fazer uma reforma na UPA. Pense numa reforma morosa, capenga e desproposital, porque nem a gestão do mesmo tem explicação objetiva para a delonga. O vandalismo pintou o sete, até hoje não se sabe quem foi. Anunciam que vão voltar para o ninho de onde a UPA não deveria ter saído.

 

Não se paga nada para anunciar. Anunciam que a Policlínica vem aí. Do jeito que anunciam as coisas, provavelmente, vão inaugurar o famoso 3 em 1 (três em um) hospital, UPA e Policlínica coladinhos e misturados. O paciente chaga na UPA, é transferido para o hospital pelo corredor e regulado para a Policlínica pela porta do fundo. Sem ambulância, sem gasolina e mais rápido do que o SEDEX dos correios.

 

Afirmam com toda a força que o terreno da Policlínica já foi comprado. Outro prefeito macaco comprou o terreno da Universidade. Quem não se lembra disso? A Universidade pública não veio. Enquanto a Policlínica não chega em Ipirá continuamos a utilizar a nossa Policlínica em Itaberaba e Feira de Santana. É melhor dois pássaros nas mãos do que um voando.

 

Se essa promessa não for atendida nessa gestão, vamos ter que ficar engolindo esse prometido na próxima gestão. Do mesmo jeito que as pessoas tomam café requentado, a população engole uma promessa requentada, desde quando, o santo que tem a obrigação de cumpri-la e não assume o que diz nem a pau. Primeiro a promessa, depois a Ordem de Serviço, bem depois, a obra; por fim a inauguração. A população tem que engolir esse troço à seco.

 

Faltando menos de um ano para o término da gestão Dudy, o município de Ipirá vive um período de muita incerteza e morosidade; encontra-se numa crise sem precedentes nestas últimas décadas: uma das mais severas secas dos últimos tempos e o fechamento de uma fábrica de calçados de mais de mil operários. São dois cartões postais para a população engolir como espinha de peixe, nesse difícil momento que o município vive.

 

O governo Dudy não tem culpa no cartório, mas o executivo municipal é o primeiro responsável na preocupação e apresentação de medidas que atenuem a situação. Ipirá não pode ser um tranquilo paciente de um trem que leva ao regresso e ao atraso. Tem sempre que dá um passo à frente. O prefeito tem que ser o mentor que briga para ultrapassar as dificuldades.

 

A fuzarca que se faz quando se compra um carro ou máquina com o recurso da prefeitura, quase sempre acompanhada de grande foguetório, não passa nem perto da grande necessidade e das demandas verdadeiras do nosso município. Todo alvoroço apresentado serve muito mais para robustecer o engodo destes tempos e não para remediar e resolver as necessidades verdadeiras da população.

 

Numa travessa da rua Daniel Ferreira, a prefeitura iniciou o calçamento; do meio para o fim, o calçamento continuou só em uma banda, deixando o outro lado (o do esgoto) sem calçar. Deixou uma parte de terra (sem calçar) junto de uma ponte de pedaço de madeira velha e podre. Nesta ponte, passam homens, mulheres, crianças e idosos, além de motos. Um local apropriado para um acidente anunciado (anote o que estou dizendo).

 

Por que a prefeitura não fez o calçamento completo da rua? Será que a verba veio para um calçamento meia-boca nesta rua?

 

Prefeito Dudy! Faça uma ponte de cimento no esgoto que passa nessa rua, ligando-a à rua do Centro Espírita. Os moradores desta artéria são pessoas decentes e do bem, que são merecedoras de obras públicas que melhorem a vida de todos.

 

Os 2 milhões e 750 mil reais enviados pelo senador para gastar em qualquer coisa dão de sobra para uma coisa concreta, que vai muito além de qualquer coisa. Seria a maior obra de sua gestão que, assim sendo, não ficaria sem uma obra grandiosa, importante e de reconhecimento do povo.

 

Não vale a desculpa de falta de dinheiro para não realizá-la. Senão vejamos, a prefeitura de Ipirá recebeu de FPM em 2023 (ano passado) R$ 170.336.358,81. Esta mesma prefeitura realizou 13 contratos milionários (acima de um milhão) pagando R$ 74.267.534,30.

 

Esta mesma prefeitura tem inúmeros contratos abaixo de um milhão de reais, que devem ultrapassar os cinquenta milhões de reais. Esta mesma prefeitura paga aos funcionários quantias que devem ultrapassar xyx valores. Caso esses valores sejam compromissos fechados da prefeitura; faça o seguinte: utilize os dois milhões que o senador mandou para gastar no que quiser, para a feitura desta ponte. Uma ponte de concreto para que a gestão Dudy possa sair do obreirismo reformista em que está enterrada, achando que está fazendo grande coisa.
 

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

TÁ NA HORA, TÁ NA HORA...


2024; falta menos de um ano para o prefeito Dudy terminar a sua gestão na Prefeitura de Ipirá.

 

Observando, bem observado, falhou feio na sua principal promessa de campanha: fazer a PRESTAÇÃO DE CONTAS em praça pública. Não o fez até agora e não o fará até o fechamento das cortinas, no crepúsculo da chegada. Não tem como a população acreditar!

 

Está na hora de fazer um balanço da administração nestes três anos. Apesar da falta de informação oficial da gestão, este blog, consegue captar informações de quatro fontes confiáveis e de grande credibilidade.

 

A primeira fonte primária de informação é o assessor político do prefeito, conhecido como D- - - - - - - (oito letras) quando afirma que a prefeitura tem 62 milhões de reais em caixa; que a prefeitura já calçou mais ruas do que administrações passadas; que a gestão tem 75% de aprovação da população.

 

Quando ele diz isso, não está inventando, nem aumentando, muito pelo contrário, até mesmo diminui e baixa a corda do sarrafo para não meter tanto susto na oposição chamada jacuzada,

 

Observando, bem observado, depois da adesão do ex-prefeito Jota, que deixou a tia para ficar com o primo, que é sobrinho do tio, então, naturalmente, vai falar bem da gestão, assim sendo, a aprovação do prefeito Dudy dentro da família Oliveira pulou para 98%.

 

Como é que uma tia que não consegue e perde adesão dentro de casa vai enfrentar uma Eleição para a prefeitura de Ipirá, em 2024? Se dentro da família está desse jeito, imagine fora!

 

A outra fonte de informação é uma amizade nossa, o M- - (três letras), que fala a verdade quando diz que o sobrinho tem 17% na frente da tia; que o senador mandou 2 milhões e 750 mil reais para o prefeito fazer o que bem entender com esse dinheiro; que o candidato a vice do genro do prefeito será um vereador da jacuzada e disse o nome, que eu não vou dá fair play político, porque toda torcida do Flamengo já sabe quem é.

 

Será que a federação já sabe? Já deve saber! Não estou falando da Federação Baiana de Futebol, mas da Federação dos três partidos (PT, PCdoB e PV) em Ipirá.

 

A Federação colocou o nome de René Saint Clair, filiado ao PT, como postulante a vice-prefeito na chapa do sobrinho. O prefeito Dudy presente, nada disse, mas balançou a cabeça positivamente feito lagartixa. Quando o ex-prefeito Dió soube, falou e balançou a cabeça negativamente feito crocodilo: “é muito cedo ainda para definir o vice, tem outras forças políticas que virão e ...”

 

O líder e ex-prefeito Antônio Colonnezi, nada disse e muito menos balançou a cabeça, pois é um apito surdo dentro da macacada. Não serve para apitar nem jogo de casado e solteiro no campo da macacada. Já foi e já era!

 

O poderoso chefe Dió, dentro da sua estratégia política vencedora, está descartando e botando no morto (jogo de buraco com baralho) a liderança de Antônio Colonnezi. Quem dá as cartas dentro da macacada?

 

Voltando à Federação. Foi afoita e voluntariosa. Caiu no ‘conto do pato’ de uma campanha um ano antes. Definiu o que queria antes do jogo começar e vai ficar chupando dedo.

 

Uma pergunta bem simples: a macacada discutiu com a Federação a questão do vice? Foi estabelecido alguns critérios? Como foi definida a escolha? Houve democracia na escolha do vice ou prevaleceu o ‘poder de autoridade’?

 

A mesma autoridade que enterrou a liderança de Antônio Colonnezi é a mesma autoridade que nega ao PT de Ipirá a vice na chapa do genro do prefeito. Negou negando, sem direito a discussão nem debate.

 

Foi nessa barca que a Federação foi entrar e vai engolir uma bola de arame farpado para ficar alegre e satisfeita com uma secretaria para três partidos. Tudo isso acontecendo porque o PT de Ipirá está assistindo ao programa daquela televisão que é líder da audiência: o É de Casa.

 

A nova cúpula da macacada impõe o ritmo do samba e do jogo. Quem é a nova cúpula política da macacada? Esta nova cúpula vai aceitar um programa mínimo de governo para adequar a Federação? Esta nova cúpula vai deixar a Federação correr solta nos corredores da gestão? Vai nada, sobe na parede quem tiver a unha maior!

 

Três anos do governo do prefeito Dudy! Qual foi a obra genuína, grande e importante deste governo? Foi muito importante a compra da Casa dos Estudantes em Salvador, por um pouco mais de 600 mil reais, com uma emenda parlamentar do deputado federal Daniel Almeida de 200 mil reais.

 

Foram três anos de reformas em obras realizadas por gestões passadas: Centro de Abastecimento, Mercado de Artes e Estádio de Futebol. Todas essas reformas com recursos de emendas e do governo estadual.

 

É sempre assim: quando termina uma administração do jacu ou macaco, a outra administração do jacu e macaco que entra recebe uma herança maldita e vai ter que remendar tudo que foi feito. São duas parangas (jacu e macaco) que saqueiam e enterram esse município.

 

A grande maioria das ruas e praças calçadas e asfaltadas, na cidade ou nos povoados, aconteceu através de emendas parlamentares. Nunca um governo recebeu tanta emenda parlamentar como o governo Dudy.

 

A iluminação no asfalto (do motel ao parque de exposição); a avenida Brasil; a escola de tempo integral; o asfalto da avenida do campo de futebol; o asfalto recuperado da avenida RGS (e depois da recuperação foi vítima do terremoto no Japão) e afundou uma parte asfaltada no fundo da fábrica. Tudo isso aí é obra do governo do Estado, significando que o prefeito Dudy tem muita média e cobertura no governo estadual petista.

 

A prefeitura é responsável pela saúde, educação e estradas vicinais. Como estão esses serviços no município de Ipirá? Aí entra em campo um terceiro informante L- (tem duas letras) que parece mais propagandista de garrafada que cura todo tipo de doença, pois o mesmo, faz vídeo elogiando as estradas da região no município de Macajuba (receita dez vezes menor em comparação à Ipirá) para dizer que as estradas em Ipirá estão com acesso ‘oito por doze’ até mesmo depois das chuvas de manga.

 

Que o prefeito Dudy apresente o balanço de três anos de sua gestão! Que prefeito Dudy apresente sua prestação de contas em praça pública! Aí entra em campo o quarto informante - (que tem uma letra só), dizendo que o ‘prefeito gosta do povo de Ipirá. É um prefeito que trabalha, trabalha e trabalha e seu nome é trabalho e a tia que se cuide!’

 

Quanta gente precipitada procurando um precipício! A tia comeu o H e entrou numa campanha um ano antes. Não tem quem aguente! Como a tia ia ajudar os vereadores da jacuzada e arrancar quatro vereadores da macacada? Como a tia ia suporta financeiramente uma campanha num município com alto índice de pobreza; com uma seca avassaladora na zona rural, com um desemprego acelerado? Sua pré-candidatura não deslanchou, nem avançou; muito pelo contrário, estancou e está paralisada. Se a tia tiver juízo vai aderir ao sobrinho. A jacuzada que se lasque.

 

Se o prefeito gosta realmente do povo de Ipirá, como afirma o informante, que invista um milhão de reais em benefício dos moradores e da população construindo uma ponte de cimento, uma ponte decente, no esgoto, pois o senador mandou 2 milhões e 750 mil reais para fazer o que quiser. Os informantes não inventam nada, simplesmente informam.