quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

O PREFEITO DUDY LAVANDO A ROUPA SUJA

Até que enfim, o prefeito Dudy resolveu tomar uma atitude e com a própria língua (português) fez um balanço de três anos de seu governo. Botou todas as obras de sua gestão numa gamela, ou numa bacia, ou mesmo, numa máquina de lavar Brastemp centrífuga. O importante é lavar as obras.

 

Essas gestões de jacu e macaco carregam muitas coisas nas costas. Ano 2000, o slogan do ex-prefeito Luiz Carlos era ‘Prefeito 500 Obras’. Consequência do 'Brasil 500 anos'. Quando chegava uma pessoa em sua residência era atendida pela ‘secretária do lar’, que ia logo dizendo: “o prefeito Luiz está no sanitário fazendo obra, não venha atrapalhar, deixa o homem trabalhar.” Assim Ipirá ia vivendo na sua onda progressiva.

 

Agora, 20/02/24, aparece o prefeito Dudy colocando suas obras numa gamela, em sua residência, para apresentá-las de forma triunfante à torcida do BA-Vi, em SESSÃO SOLENE, na Câmara de Vereadores. Eu tenho mais que acreditar. Tudo começa quando o prefeito sai de sua casa, na base do ‘vou ali e volto já’.

 

Foi para a Câmara de Vereadores. Lembrou de seu tempo de menino-chorão: “buá, buá, buá, a prefeitura tá quebrada!” Foi preciso o governador Rui Costa fazer um mimo para o menino parar de chorar: “calma, prefeito! Diga logo, o que foi que aconteceu?”

 

O prefeito Dudy começou a falar: “encontrei a prefeitura quebrada. Esse sujeito que lá passou, não quero nem dizer o nome, para não pegar a urucubaca e a coceira do dito-cujo, deixou tudo ‘nas merda’,  governador! Servidores sem receber, Policlínica (de Feira) sem receber, Coelba sem receber, bloqueio no INSS. ‘Sem Receber’ era o slogan do elemento anterior, até os eleitores da jacuzada ele ficou sem receber no gabinete!”

 

“Calma, prefeito! Faça um planejamento, que eu vou te ajudar” disse o governador. Assim foi feito e, hoje, a prefeitura tem 62 milhões de reais nas contas bancárias. O prefeito nem tocou nesse assunto, mas um secretário de sua confiança soltou a língua para frisar e amedrontar os adversários. É assim que ficamos sabendo das coisas.

 

O prefeito ficou mais calmo: “herdamos uma herança maldita, que só eu sei o que passei e como isso mim atrapalhou. Em 2021, encontramos uma pandemia batendo nas portas da prefeitura. Foram muitas as dificuldades.”

 

Basta prefeito! Vamos ao trabalho do ‘O Trabalho é Agora, Ipirá’.

 

Compra da Casa do Estudante em Salvador. Uma embrulhada que não desenrolava. O prefeito resolveu a questão adquirindo uma nova casa, utilizando recursos próprios, complementado com uma Emenda Parlamentar de duzentos mil reais, do deputado Daniel Almeida, para esse fim. Hoje, o estudante ipiraense, das camadas populares, tem um lugar decente para residir com dignidade em Salvador. O prefeito Dudy fez um gol de placa nesta questão.

 

Agora, a bagulhada que bateu na testa do prefeito. Do jeito que o gestor fala parece que o Mercado de Artes, o Centro Cultural Elofilo Marques e o Centro de Abastecimento devem ser ligadas ao seu governo como obras próprias. Como? É preciso entender como? É milagre ou cegueira do povo?

 

O fazendeiro toma um gado de meia, não quer dizer que ele é o dono do gado. O prefeito Dudy remendou as obras feitas por outras administrações, que se estragaram com o passar do tempo e caíram em seu colo. Nesse sentido, nada a questionar.

 

Nesta questão, prefeito Dudy fez reformas, com emendas parlamentares, e o próximo gestor ou gestora terá o desafio de remendar o alagadiço (basta chover) encontrado e que será deixado no Centro de Abastecimento por esta gestão, que ficou prisioneira e escrava de uma situação de ter necessidade de reformar o que encontrou pela metade ou mal feito.

 

Esse é um jogo do jacu e macaco: “Escravos do Jó / jogavam caxangá / Tira, bota, deixa o zambelê ficar...”  Enquanto a população pensa que o prefeito de plantão em Ipirá está trabalhando, ele está escolhendo qual obra irá reformar. É um puxa, encolhe e Ipirá fica no mesmo lugar.

 

O ex-prefeito José Leão fez o mercado de carne; o ex-prefeito Diomário transformou em mercado de artes; o ex-prefeito Marcelo Brandão contemplou os escombros do incêndio na base do ‘não tenho nada com isso” e o prefeito Dudy reformou o telhado e internamente. Quem é o pai da criança? Tem que fazer o DNA para sair do zig zig zá. Tá entendendo povo de Ipirá?

 

Aí o prefeito Dudy canta de galo: “colocamos a fanfarra e a sede da filarmônica para funcionar.” Ipirá parece um cágado andando de ré, pois que, em plena década de 40 e 50 do século passado tinha arranca-rabo na disputa acirrada das filarmônicas: a Siciliana x a Furiosa.

 

Aí entra a conversa do prefeito sobre a necessidade de revitalizar esse espaço emblemático que tem um caráter social acentuado para que crianças e jovens entrem na iniciação musical.

 

“Minha cidade toda se enfeitou / Pra ver a banda passar... / Mas para meu desencanto...” O prefeito Dudy vai terminar o mandato e não vai passar uma filarmônica beirando a janela e tocando coisas belas.

 

Aí o prefeito Dudy sacudiu a roseira: “Infelizmente a nossa cidade cresceu de forma desestruturada, com muitas ruas com poeira e lama. Minha gestão pavimentou mais de 100 ruas com calçamento nos povoados e distritos, são cinco ou seis praças, sendo que, estamos asfaltando a Conceição e a Caixa D’Água; é iluminação pública de led para a economia e segurança da população.”

 

O vereador da oposição sentiu o baque e pensou “êta prefeito que trabalha!” E para diminuir a porrada falou: “Prefeito! V. Exa., tem a relação das ruas que foram calçadas?”

 

O prefeito mandou o vereador aguardar que ele ia buscar. Já em sua residência, o prefeito perguntou a sua secretária do lar: “ô dona Maria cadê as obras que eu deixei lavando aqui na gamela?”

 

A secretária foi dizendo: “eu joguei a água fora, seu prefeito Dudy!”

 

O prefeito tomou um susto: “mas, dona Maria, a senhora jogou a água da gamela fora com a criança dentro?”

 

A secretária parou e pensou para a resposta sair com rapidez: “prefeito Dudy! Não tinha nenhuma criança naquela gamela. O que eu vi lá foi muita roupa emendada por um bando de deputado (ela não acertou falar Emenda Parlamentar), aí eu peguei tudo e joguei no esgoto.”

 

O prefeito estava chateado e repreendeu a secretária: “Mas, dona Maria, como é que a senhora joga minhas obras no esgoto?”

 

A secretária pressentiu que estava precisando sair de uma enroscada e foi logo dizendo: “alto lá, prefeito Dudy! Naquela gamela não tinha uma obra da sua gestão. Diga pelo menos uma obra da sua gestão? Obra mesmo, genuína, própria, autêntica, com carimbo ‘Gestão Dudy” sem verba federal e estadual, que eu dou minha mão à palmatória.”

 

O prefeito Dudy ficou pensando sem nada falar: “essa dona Maria, não tem jeito não! Isso é mais esperta do que cascavel ‘bem criada’ no bote.” O prefeito estava apressado e voltou rápido para a sessão da Câmara de Vereadores, aí ... (continua na próxima postagem) 

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

A PIOR SEGUNDA-FEIRA DO MUNDO

A Federação Brasil Esperança/ Ipirá-BA (PT, PCdoB, PV) tem três representantes na Câmara de Vereadores de Ipirá; são eles, pela ordem: vereador Arnor do Sindicato; a vereadora Luma e o vereador Jaildo do Bonfim. Um fato real e concreto nessa atual Legislatura da Câmara de Vereadores de Ipirá.

 

A vitória eleitoral verdadeira da Federação para o próximo pleito de 2024, em Ipirá, seria ampliar o número de vereadores. Se de três mandatos de vereadores cair para um, ficará claramente definida uma perda eleitoral.

 

Na política, às vezes, costuma acontecer um freio de arrumação. Observe o que aconteceu na semana passada: um vereador (da atual Legislatura) de Ipirá se ofereceu para sair candidato a vereador pela Federação. No partido dele, ele está perdido (tudo indica); na Federação estaria reeleito.

 

Vamos mais longe. No tabuleiro da política local muita coisa pode ou poderia acontecer. Vamos supor que um vereador (do jacu ou macaco) fosse convidado para colocar sua reeleição (99,9% de garantia) pela Federação. Um vereador foi convidado e não aceitou; o outro vereador não chegou nem a ser contactado (chance de 90% para aceitação).

 

Vamos para a matemática eleitoral: vereador Jaildo; mais o vereador que se ofereceu; mais um vereador convidado; os três trariam um somatório de três mil votos (isso é previsão!). Dois estariam eleitos e um ficaria aguardando uma pequena ajuda.

 

A votação do PT e PCdoB (com base nas eleições 2020) em torno de quatro mil e duzentos votos (cada eleição tem sua realidade), completaria a votação do terceiro vereador eleito e faríamos mais um vereador(a). total 3 + 1= quatro vereadores.

 

Com sete mil e duzentos votos, a sobra restante (final) deixaria uma grande chance para mais um(a) vereador(a). Pense numa Câmara de Vereadores com cinco vereadores(as) da Federação! Fazendo um trabalho de unidade, de cooperação e com uma coordenação política atuante e qualificada! As oligarquias que se lasquem!

 

Vamos avançar mais um pouco na questão de Câmara de Vereadores. São quinze cadeiras. Ficando cinco para a Federação restariam dez cadeiras. É bem possível que uma cadeira seja conquistada por esse partido (Avante) de candidaturas nanicas; restará nove cadeiras para jacu e macaco.

 

Nove cadeiras para jacu e macaco. Vencedor cinco e perdedor quatro ou seis a três. A bancada da Federação seria a primeira ou segunda na próxima Legislatura, não seria a última. Essa hipótese concretizada seria a maior rebombada no esquema jacu e macaco. Seria furar os olhos do jacu e macaco.

 

Vamos tomar como exemplo o LADO PERDEDOR, com quatro ou três cadeiras. Vamos fazer o cálculo considerando que não acontecerá nenhuma surpresa eleitoral (ninguém pode garantir) nos dois grupos.

 

Exemplificando: cálculo para a jacuzada (cinco vereadores / perderia um / ficaria com quatro) (seria a queda de um avião!).

 

Exemplificando: cálculo para a macacada (são 8 vereadores / perderia metade / ficaria com quatro) (seria pular do avião com paraquedas enguiçado!)

 

É só uma conjectura, somente isso! Para se ter uma ideia do estrago que aconteceria: só estaria garantido vereador com 1.300 votos. Pense numa bagaceira! A garantia eleitoral para vereador ficaria em mais de trezentos mil reais.

 

Seria a disputa mais dura, mais intensa, mais desesperada e encarniçada por uma cadeira na Câmara de Vereadores de Ipirá. Seria subir no pau-de-sebo de 10 m de altura, que o juiz de direito João Cavalcante armava na Praça da Bandeira, com a maior cédula da época no topo. Hoje seria 200 reais. Pouca gente em Ipirá já viu um lobo-guará.

 

A questão dos vereadores é fundamental no trajeto político municipal. O enunciado acima não foi colocado na mesa para discussão, nem mesmo ventilado foi. O caminho desejado tomou outro rumo.

 

O Executivo passou a ser a menina dos olhos. A Federação optou pela macacada com a argumentação de participar na administração municipal e querendo lançar a candidatura do vice-prefeito. Existe um programa mínimo de governo para essa aliança ou tem base apenas no palavreado frouxo dos interessados?

 

Procurando entender: com esses vereadores de Ipirá não há meios de confiabilidade; mas com as oligarquias a confiança é plena. É isso? Em que terra prefeitos eleitos (tipo Thiago do Vale ou Nina Gomes) vão abrir mão do “agora, a caneta é minha, quem manda sou eu!” para uma gestão de participação popular?

 

Para finalizar esse artigo, o vereador Jaildo do Bonfim, em SESSÃO SOLENE 20/02/24, olhando nos olhos do pré-candidato Thiago do Vale, disse em bom-tom:

 

“...estou na Federação, estou com o pré-candidato Thiago... e quero dizer a você Thiago, que estaremos juntos com reciprocidade, a partir do instante que eu sentir que você não está comigo, também não estarei com você, porque essa via política é via de mão dupla e precisa haver confiança de um para com o outro e no instante que houver uma outra pessoa na relação entre o pré-candidato Tiago e o pré-candidato Jaildo, não pode haver (o vereador soltou um riso) e não haverá a reciprocidade...”

 

Recado clássico para o petista que disse que: “qualquer candidatura de vereador para participar da Federação tem que passar pelo crivo da Federação.”

 

O vereador é do PSD e vai para o PV na abertura da janela. Isso está claro. Mais claro ficou, que o vereador Jaildo não aceita intermediário da Federação no seu contato com o candidato ou prefeito. Vê lá se o vereador vai ficar subordinado a um partido (PT) que nem vereador consegue fazer em Ipirá!

 

Pensando bem, será a maior bobagem política, para não dizer erro político, dessa Federação, desfazer-se desses três mandatos de vereadores (atuais) que fazem parte da Federação para, simplesmente, viajar na maionese de que terá a vice e não sei quantas secretarias. Aí, teremos a pior segunda-feira do mundo, quando, após as Eleições, no dia seguinte, o vereador ou prefeito não conseguir se eleger.
 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

FURDUNÇO NA POLITICAGEM DE IPIRÁ

O que está acontecendo de ‘grande novidade’ na politicagem caseira de Ipirá? A política oligárquica de Ipirá está passando por uma troca ou remanejamento em seu comando, na sua chefia ou na sua liderança política.

 

Tivemos o mando dos coronéis, que passou para os caciques (digamos assim, profissionais liberais, principalmente médicos e advogados) que comandavam parcelas da população. Duas oligarquias (jacu e macaco) dominavam toda a população. Ótimo para eles!

 

Até a última eleição de 2020, os médicos eram as principais figuras e o maior destaque do controle político, (tanto no jacu como no macaco).

 

O que está acontecendo hoje? Meu caro leitor desse blog! Observe com calma e faça uma reflexão sobre a realidade de Ipirá:

 

Com a expansão dos equipamentos de saúde, hospital, centros médicos, UPA, etc, uma cidade como Ipirá, que tinha dois médicos (Delorme e Bartolomeu) e uma parteira, passou a ter dezenas de médicos. Esse é um fato incontestável.

 

O cidadão vai à UPA, sendo atendido por um médico, pelo SUS, não paga nada e não tem a obrigação de lembrar o nome do médico. Quando vai ao consultório paga a consulta e não fica devendo favor. Quando a pessoa precisa de um atendimento fora de Ipirá, quem resolve o problema é o vereador e não o médico que é chefe político.

 

Assim sendo, os médicos estão perdendo espaço de liderança e a condição de líder político na atual conjuntura política de Ipirá está ficando cada vez mais flutuante e gelatinosa.

 

Se a consulta médica não tem mais o efeito que tinha antes, então, ocorre um esvaziamento do poder político do médico. Isso somado a outro fator, o médico não apresenta seus candidatos a deputado estadual e federal para os vereadores acompanharem de forma fechada. Cada vereador tem o seu. Isso minou a liderança médica. Antônio não apresentou ninguém e Luiz Carlos deu uma votação pífia a seu deputado. Sem vereador para encher a sacola de votos, a mula não sobe a ladeira. Já foi, papá!

 

Além do mais, hoje, existe a necessidade do profissional médico ficar rico, porque um médico liso não tem como bancar o status e ser visto como um grande líder. A politicagem de Ipirá vai ser decidida pela gordura na carteira de cédulas.

 

As duas lideranças políticas que estão passando um perrengue do cão são Antônio Colonnezi, que tomou um canto de carroceria dentro da macacada, patrocinado pelo prefeito Dudy, e teve sua liderança política surrupiada pelo novo ‘cabeça da pule’, o ex-prefeito Dió.

 

A outra liderança é Luiz Carlos Martins, que foi 'escanteado' pela administração do ex-prefeito Marcelo Brandão e, hoje, faz um esforço danado para juntar os cacos, quando teve que compor e ceder a cabeça de chapa à esposa do ex-deputado Jurandy Oliveira. Não teve outro jeito e não tem saída.

 

A realidade é cruel. A jacuzada está desmantelada, numa situação nada confortável; poderá desfazer de todo patrimônio e ainda não sabe se, mesmo assim, vai tomar o poder municipal. Vocês criaram um monstro e o monstro está engolindo vocês todos do jeito que se engole quiabo.

 

Quem está tomando a liderança do médico na politicagem local? O empresário. Entra em campo a figura de Dudy. Não pertence a nenhuma família de nome e aristocrática do município, muito pelo contrário, vem de família pobre e popular, que ganhava a vida vendendo fumo, como ele não cansa de se gabar.

 

Participava do grupo oligárquico dos macacos ficando no andar de baixo e não passava do quintal. Virou empresário, ficou rico e chegou a prefeito. Passou a vassoura em quem encontrou pela frente; o deputado Jurandy Oliveira foi o primeiro; o médico Antônio Colonnezi foi o segundo. Diomário esperto aliou-se ao prefeito Dudy. Estava sacramentado o poder de mando no município de Ipirá. Quem não gostou que espernei!

 

O empresário tomou o poder municipal em Ipirá. O médico vai ficar na janela olhando a banda passar. Agora, o empresário-rico é quem vai dá as cartas. Amigo pessoal e aliado político do senador Otto Alencar, o prefeito Dudy está implementando um artifício na sua gestão que PODERÁ ficar no trono municipal por décadas.

 

Com a implementação de uma vantajosa transferência de recursos públicos para determinado setor privado, fica evidenciado o surgimento de uma camada empresarial de novos ricos, que poderá irrigar qualquer campanha política na casa dos milhões, para continuar mergulhado na bocarra do poder público.

 

Assim sendo, o esquema está montado; dificilmente e tão cedo este agrupamento de novos ricos ligados ao campo empresarial que negocia com a prefeitura deixará o poder municipal, pois que, os médicos e advogados não terão condições de bancar uma corrida eleitoral, que necessite de uma carreta de dinheiro, para competir com o empresário de prefeitura. O médico terá que abrir espaço para outros empresários ricos na ordem do jacu e na ordem do macaco. Observe que caminho tomou esse troço.

 

A nível local o prefeito Dudy dá as cartas. No contato com as lideranças do Estado o prefeito não tem conhecimento político para ter um bom trânsito nesta esfera, que será preenchido pelo ex-prefeito Dió. Eu tenho minhas dúvidas, se ele vai deixar o vereador Deteval Brandão como presidente do PSD local. É um bom cargo para abrir as portas do poder lá em cima.

 

O prefeito Dudy manda e desmanda no seu agrupamento político. Passou a mão na denominação “macacada” e enfiou a candidatura de seu genro para prefeito em 2024. Não fez questão do apoio dos ex-prefeitos e líderes da macacada Jurandy Oliveira e Antônio Colonnezi. Manteve a dissidência. Em nenhum momento pediu arrego.

 

E Ipirá? Assiste a tudo isso, mantendo a sua passividade (por enquanto). O prefeito lança o genro, que é sobrinho do deputado, que por sua vez, lança a esposa. A jacuzada, sem lenço e sem documento, apoia. Este poderá ser o maior ‘171 político’ que já houve nesta terra.

 

Leitor, deste blog! Entenda o furdunço eleitoral que traçaram para Ipirá: Thiagão é macaco; Nina é macaco. Então virou macaco I e macaco II. A jacuzada escafedeu-se e entregou a rapadura para o macaco 2. A jacuzada abdicou da luta e entregou o seu (eleitor) voto de carteirinha, com carimbo ‘jacu doente’ para a macacada. Quem te viu e quem te vê, jacuzada! Mas, isso tudo é reflexo da nova realidade.

 

Leitor, deste blog! Esqueça jacu e macaco e entenda o que o furdunço eleitoral está aprontando: o ‘empresariado-rico de prefeitura’ apoia Thiago do Vale, que é sobrinho do ex-deputado Jurandy Oliveira; as duas lideranças médicas apoiam Nina Gomes, que é esposa do ex-deputado Jurandy Oliveira.

 

Essa é a verdadeira aposta. As duas lideranças médicas querem salvar o próprio pescoço da forca e não perder a fama de líder. Os empresários-ricos da prefeitura querem continuar na mamata da prefeitura.

 

E quem é que não aposta nada, mas será a única vencedora do furdunço eleitoral em Ipirá? A família Oliveira, que será a ganhadora da prefeitura. Não sabemos quem perderá, se as lideranças médicas ou os empresários de prefeitura. Sabemos que o povo vai ser engolido e ludibriado pelo furdunço.

 

Tá tudo dentro de casa da família Oliveira. É sobrinho contra a tia. Um dueto, muito mais apropriado para cantoria sertaneja do que para administrar esse município.

 

Final de 2024, a família Oliveira vai receber uma prefeitura de porteira fechada como presente dado pelo povo, que ficará pulando que nem pipoca, enquanto o furdunço eleitoral premiará a família com a entrega da chave (oh, musiquinha chata da desgraça!).

 

Um município todo brigando por uma família! E a família no arranjo de uma briga de mentirinha. Tá tudo nos conformes, bastando apenas, que você acredite que eles não se toleram.

 

Pare e pense! Eles não brigam nem como jacu e macaco, pois colocam metade da família numa banda e metade na outra. E agora, que tudo favorece, essa família vai ficar brigando de verdade com o filé na mão?

 

Na alta política, Thiago do Vale é o pré-candidato do PSD, o partido do senador Oto Alencar, saíra na foto com a montagem do presidente Lula, com a foto do governador Jerônimo Rodrigues e do prefeito Dudy.

 

A outra pré-candidatura é Nina Gomes do PMDB, o partido de Geddel Vieira Lima, saíra na foto com a montagem do presidente Lula, com a foto do vice-governador Geraldo Junior e do ex-deputado Jurandy Oliveira. Com esse dueto da família Oliveira, a população de Ipirá vai ter que comer muito H.

 

No Furdunço, chamo atenção para o despropósito. O dueto Oliveira chegou para mandar. Está decretado, passaram o recibo, deram o veredito e o eleitor vai ter que engolir: a família Oliveira é a única família preparada para administrar Ipirá. E você, eleitor, tem que aceitar isso?

 

Essa vai ser a entrega da chave mais sem vergonha que já aconteceu nessa terra. Apesar de ter quem acredite que ainda é jacu e macaco. O Furdunço provoca isso tudo. Nunca pense que você é besta. Muita calma nesse momento!
 

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

PIPOCO NA POLÍTICA DE IPIRÁ


A Federação Brasil Esperança (PT, PCdoB, PV) em Ipirá, mergulhou em águas profundas com a torneira e o registro fechados e aderiu à chapa da situação municipal para as Eleições de 2024.

 

O PV local no controle do vereador Jaildo do Bonfim, presidente da Câmara de Vereadores de Ipirá, mostrava-se disposto a concorrer ao pleito de 2024 com sua pré-candidatura à prefeitura de Ipirá. Essa pretensão não vingou com a formação de uma chapa composta por vereadores e estagnou com a falta de interesse e apoio dos outros dois partidos da Federação.

 

O vereador Jaildo do Bonfim mantendo a sua candidatura para a vereança dentro do campo da Federação terá o seu mandato garantido (essa é uma previsão de 99,9%). O vereador Jaildo sabe jogar o jogo dentro desta politicagem de Ipirá e, naturalmente, não vai se atirar de corpo e alma neste quadro nebuloso para satisfazer as demandas dos outros dois partidos.

 

O PT de Ipirá não consegue fazer um vereador num município lulista e com o PT governando o Estado. Podem argumentar que o partido não abre a porteira para qualquer um; o que seria ganhar, mas não levar.

 

O PT local dá a aparência daqueles bezerros nascidos na caatinga aberta, antes dos cercamentos, sendo encontrados e trazidos ao curral para serem amarrados no tronco, para serem amansados. Ficou manso demais. Certos setores petistas estão preocupados com a obtenção de secretarias na administração municipal, só e somente só e, talvez, com a possibilidade do preenchimento da vice.

 

Para quebrar o esquema oligárquico em Ipirá a eleição de vereadores tem uma importância fundamental. A Federação tem três vereadores. Poderia chegar a quatro vereadores. Poderia! Poderá fazer só um vereador. Poderá! Esse é um contraponto que não foi colocado em discussão.

 

O pensamento de ocupar secretarias é preponderante. Ganhar secretarias, para fazer um trabalho, para eleger vereadores no futuro, Na raspa da mandioca seria isso. Isso é muito cômodo para os dirigentes partidários, porque acomoda a vida dos segmentos dirigentes.

 

Por que as prováveis secretarias não serão ocupadas por quem será candidato à vereança, mesmo sem obter sucesso eleitoral, mas por critério de voto? Por que não? Porque secretaria é indicação da cúpula e não voto! Tá explicado, mas antes tem que ganhar a eleição de prefeito.

 

O PT local já faz parte da administração Dudy. Do governo petista estadual, os petistas locais não chupam um pirulito. Na gestão Rui Costa, o PT local perdeu os cargos do 21ª. CIRETRAN – Ipirá Bahia, para Jurandy Oliveira, na época deputado estadual.

 

Hoje, o ex-deputado Jurandy Oliveira é considerado adversário do PT local no município, mas continua mantendo suas indicações em certos cargos da administração estadual em Ipirá, mesmo não sendo mais deputado, e o PT local continua chupando dedo. São os contratempos da política.

 

Para evitar qualquer ou o mínimo de desgaste ao prefeito Dudy, o PT local assumiu a desoneração e a indicação de um gerente para a ADAB de Ipirá. O prefeito não tem ‘nenhuma participação’ no acontecimento! Desse jeito eles usam e abusam do inocente útil. Você acredita?

 

A argumentação política para a tomada de uma posição nessa conjuntura coube ao PCdoB local. Faço aqui um pequeno esboço da ideia em curso.

 

Analisando o quadro nacional: não temos mais a ditadura e estamos vivendo uma democracia, com dois grupos bem definidos; de um lado os representantes do bolsonarismo e do outro um grupo que representa a base social do governo Lula.

 

Com base nesse cenário, Ipirá vive uma diversidade política, houve uma certa evolução e a tradição do jacu e macaco passou a ser rompida, assim, aparece uma terceira possibilidade com uma novidade que é a discussão política com a proposição de um programa político mínimo para os quatro anos da administração.

 

A adesão tem esse conteúdo, que é engrossar fileiras, somar força por um país mais solidário. Esse é o quadro; esse é o centro político. A única alternativa: devemos nos aproximar de um grupo e, nesse caso, o liderado por Dudy, Diomário e Thiago.

 

Essa é a alta política. Eu fico com a baixa política, que tem questionamentos a fazer; que acha que não tem uma única alternativa e é necessário discuti-la, para tal, mantém o desconfiômetro ligado, um pé atrás e não tira a farinha do alforje para jogar fora.

 

Na minha opinião, como está o tabuleiro da políticagem ipiraense?

 

Primeiro, analisando a votação de Lula em Ipirá (2º. turno) 27. 996 votos; uma observação, a macacada não tem essa votação nem aqui em Ipirá, nem no inferno. Essa votação representa a vontade do eleitorado de Ipirá. O lulismo em Ipirá é bem maior do que a macacada de Ipirá.

 

Bolsonaro teve 6.860 votos (2º. turno). Estes votos estão dentro da jacuzada e da macacada. Esse pessoal bolsomino, em Ipirá, não bota a cara na chuva para não se molhar, não tem a coragem de assumir uma posição própria e independente, preferem ficar escondidos nas trevas dos jacus e macacos. Uma votação dessa faz dois vereadores.

 

ACM Neto teve 13.423 votos (2º. turno). Esse é o xodó da jacuzada e essa é a votação majoritária que representa a jacuzada, que tem como maior sonho e grande necessidade, a derrubada do PT do governo do Estado.

 

Essa é a disparidade de votos entre o lulismo e o bolsonarismo em Ipirá e não depende diretamente do apoio dado pela esquerda local ao grupo macaco em Ipirá (nem antes, nem agora); tem uma determinação maior pelas consequências das políticas públicas do governo Lula para a população brasileira. O crédito não é exclusivo da macacada.

 

Eu paro aqui, porque este artigo ficou muito extenso, mas aguarde a continuidade que virá na próxima postagem, pois não tem jeito, isso aqui virou o maior furdunço (próxima matéria). Agradeço a sua atenção.