sábado, 23 de março de 2024

CPI NA CÂMARA DE VEREADORES DE IPIRÁ

O que quer a gestão Dudy?

 

Silêncio total sobre o acidente no transporte escolar. Uma Nota de Pesar pouco esclarecedora, logo após, a privação da fala, de publicação e de manifestação sobre o acontecimento.

 

Pelo silêncio a negação da verdade. Sem poder apagar o fato, a gestão envereda pelo fator de não admitir a verdade e o esclarecimento.

 

Pelo silêncio, sem a verdade, só resta suprimir a LEI. Não tem como a gestão Dudy abolir o Estado de Direito. Aí, paciência, vai ter que prestar contas ao Ministério Público, que é responsável, perante o Poder Judiciário, pela defesa da ordem jurídica e dos interesses da sociedade e pela fiel observância da Constituição.

 

Enquanto isso, uma frase: “O povo já esqueceu, ela foi quem se f___(fulminou)!” Você pode estar pensando que isso é uma conversa de Satanás, mas não é, trata-se de comentário de um macaquito sobre o acidente da criança de cinco anos que morreu ao cair do transporte escolar em Ipirá. Apostam na amnésia da população (o povo vai esquecer com uma semana!).

 

Apostam dobrado na força da indenização (o dinheiro apaga a dor). Você pode estar pensando que se trata de comentário de um macaquito, mas não é, parece mais o pensamento do diabo confabulando nas catacumbas do inferno. Pensamento do mal.

 

O acontecido está presente na memória da população. O dinheiro não ameniza a dor. A Justiça se fará para garantir a dignidade da família.

 

O prefeito Dudy desprezou e menosprezou o ocorrido. Uma Nota de Pesar para contrapor ao silêncio posterior. Não fez vídeo e não deu a mão à palmatória, simplesmente calou-se, no profundo silêncio dos insensatos, que não têm nada a ver com o que acontece debaixo do seu nariz, no âmbito de uma gestão onde, o prefeito é o maior responsável; na hora da alegria e na hora da dor, tanto faz.

 

O gestor Dudy não assumiu nenhuma responsabilidade e não puxou o problema para o seu Gabinete; muito menos dirigiu-se à população para qualquer esclarecimento. Negou-se e deixou de existir como gestor do Transporte Escolar Municipal. As perguntas continuam vivas e contumazes:

 

Quem foi o vereador que indicou o carro? Quem autorizou a contratação do carro? O prefeito ou o poderoso secretário? Quem na Secretaria de Educação é responsável pelo transporte? Quem faz as vistorias do transporte escolar? Como sua gestão conseguiu engolir uma sucata como um carro para transportar crianças? A sucata tem ‘documento laranja’?

 

O silêncio não é a melhor resposta. V. Exa. vai cortar na carne ou vai assumir a bordoada no lombo sozinho?

 

Com um nó cego no pescoço, a gestão Dudy busca uma saída. Poderá ter na CPI do Transporte Escolar a remediação que necessita, na medida que consiga desviá-la do objetivo maior e retirar o foco da questão mais grave, marcando compasso nas ladainhas sem sentido e nos imbróglios desnecessários. Exemplificando: “essa sucata foi contratada há quarenta anos atrás, então a culpa é...”

 

O prefeito Dudy transita entre o fato e o processo, enquanto isso, ele fala na Praça do Mercado, em plena assinatura da Ordem de Serviço: “é o maior caloteiro de Ipirá; um grande passador de cheque sem fundo!” Não disse o nome, nem falou quem era.

 

Esse debate não beneficiará Ipirá em nada; da mesma forma que o debate meia-boca, mamão com açúcar, “me enganar que eu gosto” de dois candidatos à prefeitura, de uma mesma família (Oliveira), sobrinho e esposa do ex-deputado Jurandy Oliveira, que se colocam como pré-candidatos, de forma que vai dar Oliveira no final. Aposte e ganhe na maquininha. Acompanhantes desse blog! Pasmem, em que situação o sistema de politicagem do jacu e macaco colocou o município de Ipirá!

 

O prefeito Dudy continua falando de suas obras: “são quinze PFS com médicos e dentistas. Temos vinte e dois atendimentos em especialidades no Centro Médico, até neuro e cardiologistas. Temos a ortopedia funcionando. Nunca vimos isso na saúde de Ipirá!”

 

Enquanto o prefeito fala: “Idosa com fêmur fraturado aguarda há 12 dias por regulação em Ipirá.”
 

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