Estilo: ficção
Natureza: novelinha
Capítulo: 32 (mês de maio 2010) – incrível, apresentação do novo capítulo da novelinha esculhambada com, simplesmente, 10 meses de atraso e observe que ela tem 2 anos e 8 meses e não acaba. Nem satanás acaba essa novelinha.
Em alto mar, em meio à maresia, o cruzeiro navegava sereno e garboso. Em seu interior a polêmica ganhava envergadura e por três dias e noites consecutivas as argumentações eram apresentadas, retificadas, reapresentadas e não logravam êxito:
- Não, infelizmente não tem como eu aceitar uma candidatura de meu irmão Luciano – batia o martelo o prefeito Dió.
- Mas, por que nosso irmão Luciano não pode contar com seu apoio prefeito Dió, se fomos nós que articulamos para você chegar ao poder ? – indagava C.C. da Justiça.
- Ele não é um candidato leve, carismático e com penetração junto ao povo, aí eu não posso arriscar perder o poder para os jacus – disse o prefeito Dió.
- Mas, prefeito Dió, não estou entendendo! se até Luiz do Demo, que só quer ser PMDB, já dá apoio a nosso irmão e o Toinho dos Macacos também vai ficar com nosso irmão Luciano, por que você não? – questionou C.C. da Justiça.
- C.C. da Justiça! com você eu tenho que ser sincero. O problema é que eu não quero não, vou não, com nosso irmão não, deixo não, não pode não, não vai não, macaco não deixa não, e aí só pode ser não – disse o prefeito Dió.
- Sem essa, prefeito Dió! Você vai apoiar o seu irmão Luciano, caso contrário não vai sair sua nomeação para a Tribuna das Contas e é mais de vinte paus que você está jogando fora – disse o J.W. do Governo.
Aí o prefeito Dió mudou de cor, sentiu o frio da maresia entrar pelas vias respiratórias e pressentiu que ia cair devido ao balanço do mar. Segurou-se a tempo e foi dizendo:
- O nosso irmão Luciano poderá ser um candidato com grandes possibilidades de vitória no decorrer da campanha.
C.C. da Justiça ouviu aquele pronunciamento sem muito surpresa, pois conhecia o prefeito Dió do mesmo jeito que a palma de sua própria mão e não perdeu tempo, arrematando:
- E tem mais, o nosso irmão Luciano dá todas as garantias de que você será o nosso candidato a deputado.
Toda aquele conversa indefinida, que varou noites e dias, chegava a um denominador na maior facilidade deste mundo e quando ninguém esperava. A alegria voltou a reinar absoluta no recinto.
- Eu procurei um candidato à altura do meu governo e de Ipirá e não achei ninguém com o perfil do nosso irmão Luciano; eu já estava pleno de convicção de que não poderia apoiar outro nome. Vamos comemorar, vamos à nossa pescaria – gritou esfuziante o prefeito Dió.
Foram para a borda do navio. J.W. do Governo jogou o anzol e foi logo puxando um peixe.
- Olha que beleza! Peguei um cavalo marinho.
C.C. da Justiça lançou o anzol e trouxe outra beleza:
- Opa! Peguei um peixe-boi.
- E tem peixe-boi em água salgada? – indagou o prefeito Dió que atirou o anzol e sentiu o sacolejo.
- É todo lanzudo! É todo lanzudo! Eu vi, é todo lanzudo! – gritava o prefeito Dió.
O peixe debatia-se na água com uma força violenta. O navio cedia à força do peixe e balançava muito. Quando o peixe fisgado saía em direção ao alto mar, o navio começava a inclinar puxado pela força do peixe fisgado e o prefeito Dió estava reticente em não soltá-lo por nada neste mundo:
- É todo lanzudo! É meu, é lanzudo! Não solto, vou trazê-lo.
- Solta prefeito Dió ou o navio vai emborcar – gritou C.C. da Justiça.
- Não solto não! Deixo não! Lanzudo não! Macaco não.
Toda a tripulação, comandante e passageiros vieram para a superfície do navio e perceberam que o navio ia naufragar. C.C. da Justiça deu as coordenadas:
- Tragam uma corda e lacem esse peixe.
Enfim, um marinheiro laçou o peixe; outro deu uma fisgada; alguém deu um tiro de metralhadora; um menino deu uma facada e uma senhora deu uma porretada no peixe lanzudo, que exausto, dava seus últimos suspiros. O prefeito Dió, que estava muito cansado, perguntou:
- Que peixe é esse?
- É um peixe-carneiro.
- Uai, uai, uai, eu quero morrer no Titanic! Eta bicho que me persegue é esse tal de carneiro e eu disse que não ia matar um carneiro em Ipirá, e não é que essa desgraça vem morrer justamente num cruzeiro. Uai, uai, uai, eu quero ir para terra agora mesmo, atraquem esse navio, eu vou embora para Ipirá e vou mandar pescar todos os ovinos daquela terra e jogar no mar. Uai, uai, uai, eu quero morrer no Titanic!
Suspense: e agora ? o que será que vai acontecer ? Em quem o prefeito Dió vai dar a facada? Na macacada ou no irmão? Com crime toda novela aumenta a audiência. Agora é que essa novelinha vai ter morte e não acaba nunca. Êta coisa de rosca, essa novelinha e o Matadouro de Ipirá.
Leia o capitulo 31 (abril 2010) bem abaixo.
Observação: essa novelinha é apenas uma brincadeira literária, que envolve o administrador e o matadouro e, sendo assim, qualquer semelhança é mera coincidência.
Natureza: novelinha
Capítulo: 32 (mês de maio 2010) – incrível, apresentação do novo capítulo da novelinha esculhambada com, simplesmente, 10 meses de atraso e observe que ela tem 2 anos e 8 meses e não acaba. Nem satanás acaba essa novelinha.
Em alto mar, em meio à maresia, o cruzeiro navegava sereno e garboso. Em seu interior a polêmica ganhava envergadura e por três dias e noites consecutivas as argumentações eram apresentadas, retificadas, reapresentadas e não logravam êxito:
- Não, infelizmente não tem como eu aceitar uma candidatura de meu irmão Luciano – batia o martelo o prefeito Dió.
- Mas, por que nosso irmão Luciano não pode contar com seu apoio prefeito Dió, se fomos nós que articulamos para você chegar ao poder ? – indagava C.C. da Justiça.
- Ele não é um candidato leve, carismático e com penetração junto ao povo, aí eu não posso arriscar perder o poder para os jacus – disse o prefeito Dió.
- Mas, prefeito Dió, não estou entendendo! se até Luiz do Demo, que só quer ser PMDB, já dá apoio a nosso irmão e o Toinho dos Macacos também vai ficar com nosso irmão Luciano, por que você não? – questionou C.C. da Justiça.
- C.C. da Justiça! com você eu tenho que ser sincero. O problema é que eu não quero não, vou não, com nosso irmão não, deixo não, não pode não, não vai não, macaco não deixa não, e aí só pode ser não – disse o prefeito Dió.
- Sem essa, prefeito Dió! Você vai apoiar o seu irmão Luciano, caso contrário não vai sair sua nomeação para a Tribuna das Contas e é mais de vinte paus que você está jogando fora – disse o J.W. do Governo.
Aí o prefeito Dió mudou de cor, sentiu o frio da maresia entrar pelas vias respiratórias e pressentiu que ia cair devido ao balanço do mar. Segurou-se a tempo e foi dizendo:
- O nosso irmão Luciano poderá ser um candidato com grandes possibilidades de vitória no decorrer da campanha.
C.C. da Justiça ouviu aquele pronunciamento sem muito surpresa, pois conhecia o prefeito Dió do mesmo jeito que a palma de sua própria mão e não perdeu tempo, arrematando:
- E tem mais, o nosso irmão Luciano dá todas as garantias de que você será o nosso candidato a deputado.
Toda aquele conversa indefinida, que varou noites e dias, chegava a um denominador na maior facilidade deste mundo e quando ninguém esperava. A alegria voltou a reinar absoluta no recinto.
- Eu procurei um candidato à altura do meu governo e de Ipirá e não achei ninguém com o perfil do nosso irmão Luciano; eu já estava pleno de convicção de que não poderia apoiar outro nome. Vamos comemorar, vamos à nossa pescaria – gritou esfuziante o prefeito Dió.
Foram para a borda do navio. J.W. do Governo jogou o anzol e foi logo puxando um peixe.
- Olha que beleza! Peguei um cavalo marinho.
C.C. da Justiça lançou o anzol e trouxe outra beleza:
- Opa! Peguei um peixe-boi.
- E tem peixe-boi em água salgada? – indagou o prefeito Dió que atirou o anzol e sentiu o sacolejo.
- É todo lanzudo! É todo lanzudo! Eu vi, é todo lanzudo! – gritava o prefeito Dió.
O peixe debatia-se na água com uma força violenta. O navio cedia à força do peixe e balançava muito. Quando o peixe fisgado saía em direção ao alto mar, o navio começava a inclinar puxado pela força do peixe fisgado e o prefeito Dió estava reticente em não soltá-lo por nada neste mundo:
- É todo lanzudo! É meu, é lanzudo! Não solto, vou trazê-lo.
- Solta prefeito Dió ou o navio vai emborcar – gritou C.C. da Justiça.
- Não solto não! Deixo não! Lanzudo não! Macaco não.
Toda a tripulação, comandante e passageiros vieram para a superfície do navio e perceberam que o navio ia naufragar. C.C. da Justiça deu as coordenadas:
- Tragam uma corda e lacem esse peixe.
Enfim, um marinheiro laçou o peixe; outro deu uma fisgada; alguém deu um tiro de metralhadora; um menino deu uma facada e uma senhora deu uma porretada no peixe lanzudo, que exausto, dava seus últimos suspiros. O prefeito Dió, que estava muito cansado, perguntou:
- Que peixe é esse?
- É um peixe-carneiro.
- Uai, uai, uai, eu quero morrer no Titanic! Eta bicho que me persegue é esse tal de carneiro e eu disse que não ia matar um carneiro em Ipirá, e não é que essa desgraça vem morrer justamente num cruzeiro. Uai, uai, uai, eu quero ir para terra agora mesmo, atraquem esse navio, eu vou embora para Ipirá e vou mandar pescar todos os ovinos daquela terra e jogar no mar. Uai, uai, uai, eu quero morrer no Titanic!
Suspense: e agora ? o que será que vai acontecer ? Em quem o prefeito Dió vai dar a facada? Na macacada ou no irmão? Com crime toda novela aumenta a audiência. Agora é que essa novelinha vai ter morte e não acaba nunca. Êta coisa de rosca, essa novelinha e o Matadouro de Ipirá.
Leia o capitulo 31 (abril 2010) bem abaixo.
Observação: essa novelinha é apenas uma brincadeira literária, que envolve o administrador e o matadouro e, sendo assim, qualquer semelhança é mera coincidência.