Paulo
Roberto Costa é ‘a boca’ da vez! Esse sujeito, com a família, movimentou 89
milhões de reais em suas contas. Essa cifra corresponde mais ou menos ao que
Ipirá recebe em um ano. Paulo recebeu 36,92 milhões; seu genro, 42 milhões; sua
filha 5,7 milhões e a outra filha 4,4 milhões. É dinheiro pulando que nem
pipoca na conta de Paulo Costa & família. É dinheiro jorrando que nem
petróleo da Petrobrás para a pilantropia que assola o país. Calcula-se em 10
bilhões de reais. Esta é a conta-corrente do pré-as(sal)to que devasta a
Petrobrás.
Paulo
R. Costa se fez. Sujeito esperto a serviço de um esquema de espertalhões. Deram-lhe uma diretoria na
Petrobrás e o manteúdo mostrou que é matreiro que nem raposa na espreita,
passou o pau em 89 milhões. É loteria que não acaba mais! Meteram a mão e
surrupiaram a Petrobrás. Nesta rapinagem o patrimônio público vai sendo
dilapidado. É assim que essa cambada fica rica.
O
jogo é de matreirice. A Justiça, em primeira instância, deu parecer favorável à
manutenção do prefeito na ação movida pelo candidato derrotado Marcelo Brandão na
tipificação de corrupção eleitoral no quesito compra de votos. Não houve provas
cabíveis e convincentes para a comprovação do delito.
Se
o jogo é de matreirice, o que menos importa é o resultado e Marcelo Brandão tem
consciência do que lhe interessa de verdade. Pela Justiça seriam dois anos;
pela eleição quatro. Evidente que a preferência é pela eleição. Por que a ação
na Justiça? Para manter a esperança da jacuzada acesa e em ponto de ebulição
num clima de injustiça latente, para quando chegar o momento exato acontecer a
explosão do vulcão da indignação contida: “Não foi possível pela legalidade da
via jurídica estabelecida, pois a Justiça além de morosa é falha. Vamos tomar
pelo voto.”
Estamos
diante da performance do que seria e é, um apelativo alucinante para não deixar
cair a peteca de quem perdeu por 49 votos e está vendo a chave da prefeitura na
mão. A negociação de voto caracteriza crime eleitoral. Em Ipirá, nem jacu, nem
macaco compram voto. Nenhum dos dois utiliza-se dessa ilicitude para chegar ao
poder municipal em Ipirá. Nenhum dos dois!
Sem
petrodólares, a ilicitude e a imoralidade na prefeitura de Ipirá estão por
conta dos precatórios. É aqui que os escândalos se manifestam de maneira explícita
e transparente na forma do inverso do inverso. Precatórios são obrigações que a
prefeitura tem o dever de pagar por ordem judicial.
Como
aparece esse tal de precatório? A coisa começa quando o prefeito jacu ou macaco
demite funcionários por perseguição (do contra) ou por ajuste no índice da
folha do pessoal. Os funcionários, na defesa dos seus direitos e interesses,
colocam um advogado e entram na Justiça e ganham a causa certo tempo depois. A
prefeitura é obrigada a pagar todo o tempo, desde a demissão, que o funcionário
não trabalhou. Observe que situação de extorsão esses prefeitos irresponsáveis
colocam o município.
Não
fica por aí. A coisa é mais cabeluda do que se pode imaginar. Não é que agora,
o advogado que fez a defesa dos funcionários, por ser do grupo do poder
municipal, resolveu cobrar os honorários advocatícios da questão e apresentou a
conta à prefeitura de 800 mil reais. Deve ser por precatórios, porque de boca não
tem sentido!
A
prefeitura chia barbaridade, mas o advogado é bonzinho, ama Ipirá e por
caridade deixa por 600 mil reais (perde 200 mil). A prefeitura chia, o advogado
facilita e propõe que a prefeitura pague 50 mil reais mensais. É assim que essa
turma fica rica. É a nova forma de socialismo, tirando do rico (Petrobrás /
prefeitura) para dar a quem não tem.
Quero
ver se essa negociata vai acontecer em Ipirá! Seria interessante que houvesse
um plebiscito para o povo de Ipirá decidir se deve pagar ou não. Não é possível.
Seria interessante que houvesse a CPI dos Precatórios. Não interessa a muita
gente. Então vamos fazer o seguinte: a prefeitura tem um pátio, se plantarem
bananeiras nessa área, a prefeitura de Ipirá vai ficar cheia de bananas, aí ...
não dá certo! Faz o seguinte, planta maconha nessa área, paga a esse sujeito e
resolve o problema.
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