domingo, 21 de outubro de 2018

VOTO CABRA DA PESTE


’Há perigo na esquina’
Para enfrentarmos juntos, esse horror que nos aflige,
temos que juntar palavra e força: voto.

Meu voto não é brincadeira, nem galhofa;
Meu voto tem cara feia para ditadura militar. Essa coisa medonha nem como assombração serve; aqui não tem regue.
Meu voto não abraça quem defende a violação dos direitos humanos.
Como é que eu vou me negar como ser humano?


Mesmo com tanta onda,
meu voto sabe o que de fato representa um programa de governo de extrema direita: Autoritarismo.
Uma síntese ideológica carregada com um viés de pensamento truculento e obscurantista
O horror está de espreita para nos afrontar.


Parei para refletir acerca do meu voto; sua importância e sua relevância.
Ele tem ‘responsa’, obrigação e generosidade. Tem compromisso, sim!
Com os mais elementares traços de civilização e humanismo.

Meu voto respeita os direitos das minorias e não dá tréguas à violência e a tortura.
Não dá guarida a quem fica ameaçando constantemente a quebra da normalidade democrática. Nem vem que não tem!
Não senta à mesa com nenhum projeto político de continuidade e aprofundamento dos ataques aos direitos políticos e sociais do povo brasileiro. Chega prá lá!

O Brasil está afundando em muita fúria, tanto ódio e bastante grito.
Como num jogo de futebol; necessário se faz, um minuto de silêncio antes da partida começar,
para que todos os votos ouçam o sinal de alarme: algo está em perigo.

A democracia e a liberdade não podem ser derrotadas.
Meu voto é coisa simples; simplesmente se amarra na democracia que garante ao povo o direito de reivindicar salários e até mesmo brigar contra medidas nefastas do governo, quando colocam direitos em risco.


Em risco: direitos básicos e históricos dos trabalhadores como o fim do 13º. Salário. São ameaças veladas.

Em risco: o país como nação fundada no Estado Democrático de Direito. Possuem como método de atuação a destruição da democracia.

Em risco: o que resta da soberania nacional. Defendem o entreguismo deslavado.

Contra o risco: o meu voto e o seu para a defesa da pátria, dos direitos do povo e da democracia.


A ameaça é fascista.
Fere a democracia: quando defendem o desaparecimento de muitos adversários e pisão de coturno no pescoço.

Fere a democracia: quando anseiam banir da política os ativistas.

Fere a democracia: quando pretendem privar de suas terras os quilombolas e os indígenas; significa extirpá-los do país.

Fere a democracia: quando exaltam as opressões da ditadura.

Fere a democracia: quando defendem insistentemente a tortura e o extermínio, sempre acenando com medidas autoritárias.

Para curar as feridas: o meu voto e o seu.


Meu voto é cabra da peste, nordestino e brasileiro,
“contra a imposição de falsas verdades e de equivocadas certezas.”
Não ampara, nem protege corrupção, quem deve tem que pagar, dentro da Lei e da Justiça.
‘Há perigo na esquina.’

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