domingo, 3 de maio de 2020

IPIRÁ, MÊS DE MAIO, NENHUM CASO DO CORONAVÍRUS


Início de maio 2020, a incidência de contaminação pelo coronavírus no Brasil continua em ascensão. Estamos encostando em 100 mil casos confirmados, com quase 7 mil mortes.

Em Ipirá não tivemos nenhum caso confirmado desde o dia 22 de abril. Os seis casos anteriores estão completando 14 dias, sem um avanço extremo no quadro clínico. Isso é bom.

Eu digo: são duas ótimas notícias. Tem um significado de recuperação e nenhuma nova infecção. A população tem que manter a precaução para que não haja alteração deste quadro para uma situação indesejável e perigosa.

O perigo continua. A prevenção e a precaução continuam na ordem do dia. O prefeito Marcelo Brandão tomou medidas que contribuíram para evitar um avanço incontrolável no município de Ipirá. Vários decretos foram promulgados pelo prefeito MB, mantendo um vai e volta de acordo com a pressão de determinados setores da sociedade.

O melhor que a população pode fazer? Sem remédio, nem vacina; o isolamento e distanciamento social, juntamente com, uso de máscara e lavar as mãos com sabão e água, também, o uso de álcool gel. Caso a situação aperte, a quarentena. Em caso extremo e incontrolável, o bloqueio total, com medidas mais rígidas, no qual existem restrições à locomoção de pessoas.

A pior situação para a população? A aglomeração de pessoas. Em Ipirá, as medidas do prefeito MB não surtiram o menor efeito para evitar o ajuntamento e profusão de pessoas. Não serviram para nada; foram inócuas, ineficientes e incoerentes.

As filas da CEF, lotando um lado da Praça da Bandeira, são vergonhosas, desastrosas e indiferentes com a vida humana. Incentivaram abertamente a aglomeração humana, sem medidas antecipadas que servissem para prevenir um mal maior. Não tiveram outra opção razoável?

Na Praça do Mercado, a aglomeração de pessoas e ambulantes é o corriqueiro no dia a dia. Não tem quem consiga ordenar ou diminuir aquilo ali. Uma verdadeira bomba virótica. Só falta quem acenda o pavio.

A feira livre das quartas-feiras é a abertura e o escancaramento total da cidade, numa negativa de todas as medidas tomadas pelo prefeito MB, no sentido do isolamento social. Deixa a impressão que ele faz as coisas, seus decretos e toma atitudes sem pensar. Faz com as mãos e desmancha com os pés.

Todas as manhãs, a movimentação de pessoas é grande nas ruas de Ipirá. Pela tarde o movimento cai sensivelmente e à noite é bem menor do que pela manhã, bem menor mesmo; aí a ação do prefeito MB vem na forma de um decreto e impõe o ‘Toque de Recolher’ justamente no horário que as ruas estão praticamente vazias. Para fechar bar não é preciso desta medida.

O grande problema de Ipirá continua nestas aglomerações citadas. É uma chaga aberta esperando o que vem pelo ar. É aí que mora o perigo.  

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