sábado, 30 de janeiro de 2021

FEVEREIRO SEM CARNAVAL

Trinta dias de gestão do prefeito Dudy. Na questão administrativa o prefeito está embaraçado com o estado de calamidade encontrado na prefeitura. Este é o grande obstáculo deparado como o principal motivo para as reclamações do novo prefeito. Seria muita ingenuidade achar que encontraria a prefeitura entregue pelo ex-prefeito Marcelo Brandão saneada. Recebeu uma bomba, para gerir num tempo de crise e pandemia.

 

O grupo oligárquico da macacada é uma frente composta de vários grupelhos, que disputam o controle e a hegemonia quando chegam ao poder municipal. A macacada histórica é liderada pelo médico Antônio Colonnezi; o ex-prefeito Diomário, com muita astúcia e sabedoria, trafega com muito oportunismo diante das circunstâncias conjunturais; o deputado Jurandy Oliveira com um desempenho eleitoreiro de elevada potencialidade fora do município tem expressão dentro do grupo; por último Dudy, que com o cargo de prefeito ganha gordura e engrossa o pescoço na macacada. Agora é sua vez. Este é o quadro de manda-chuva.

 

O restante são grupinhos que transitam na periferia do poder e buscam visibilidade grudado em quem estiver no comando da prefeitura. Os vereadores do grupo são prisioneiros de uma tarefa essencial para os chefes oligárquicos, manter o eleitorado em determinada região. Este é um papel definido e importante para a reprodução e continuidade do sistema oligárquico.

 

O que pega mesmo é a questão política. O governo Dudy está dando um nó no pescoço e o nó é cego. Está navegando pelo cabo das Tormentas, sem previsão para chegar ao cabo da Boa Esperança. Têm alguns aspectos que se sobressaem:

 

Primeiro, o prefeito Dudy botou na cabeça e parte do princípio de que bancou com recursos próprios a sua campanha, sendo esse um motivo substancial para não ter um compromisso efetivo e incondicional com a cúpula do grupo. A partir dessa diretriz ele tenta se fortalecer como uma liderança; busca desgrudar-se das lideranças e tocar a sua administração demonstrando sua capacidade de liderar sua gestão.

 

Daí surgiu o primeiro atrito com a vice-prefeita Nina antes da posse. Esta problemática promete um desfecho com solução prolongada, difícil e complicada. Uma das lideranças do grupo da macacada está ensaiando sair candidato a deputado estadual em 2022, quebrando a unidade em torno do nome do deputado Jurandy Oliveira. Isso colocará o prefeito Dudy em xeque-mate. Vai apoiar quem? A máquina pública vai ser colocada na campanha dessa liderança que pleiteia a candidatura? Desde já, até 2022, isso tem a força de um incêndio provocado pela fogueira de vaidades da cúpula.

 

Outro problema é o da Auditoria, uma questão de honra para o prefeito Dudy, que deu a sua palavra que ela seria realizada. A maioria da cúpula da macacada é contrária. Auditoria com pessoas sem experiência é o mesmo que querer morrer afogado numa bacia de rosto. Se vai fazê-la, tem que ser bem feita, para não ter reversão. Nesse sentido, o mês de janeiro foi perdido.

 

No mês janeiro, o prefeito Dudy entrou numa tempestade e pior ainda, dentro de um redemoinho. Espetou o ex-prefeito MB, quando teve a coragem de denunciar, pela imprensa, as barbaridades da gestão do ex-prefeito MB, mas pecou em não ter adiantado uma Auditoria consistente e por uma empresa competente. Os dados têm que ser precisos e corretos. O Jurídico da Prefeitura tem que comprar a briga com vontade, vestindo a camisa do prefeito atual e não vacilando para beneficiar o ex-prefeito.

 

O dossiê sobre a gestão do ex-prefeito MB, com o respaldo e aval do atual prefeito terá a confiança e credibilidade para o conhecimento público da população de tudo que aconteceu. A cúpula da macacada não vê necessidade disso, prefere que tudo isso fique na base da fofoca.

 

Mesmo que se dispense o dossiê, todo esse desmantelo tem que ser entregue para o julgamento da Justiça. Para a cúpula da macacada tudo isso tem que acabar numa enorme pizza. Para o prefeito Dudy é uma questão de honrar o prometido na campanha e servirá para se livrar de um fantasma atracado ao seu calcanhar para poder governar.

 

Saindo da tempestade, restará o redemoinho, que procura impor seus interesses particulares dentro do poder público. Já tem macacos interessados no controle da cooperativa dos médicos. É sempre a mesma moeda de troca, eles querem substituir o presídio que controlava a saúde no tempo da jacuzada. Foram esses interesses particulares que colocaram a gestão MB no atoleiro.

 

Janeiro foi problemático. Depois da vitória e da festa a casa cai. É sempre assim e assim chegamos a fevereiro, justamente no momento ideal para o prefeito Dudy mostrar sua capacidade administrativa geral, com uma aptidão específica para a gestão pública, de maneira que seja criativo e produtivo. É isso que a população de Ipirá espera. 

domingo, 24 de janeiro de 2021

A QUEBRA DO PACTO DA ARRUMAÇÃO

Reviravolta na politicagem de Ipirá. O prefeito Dudy assumiu a responsabilidade de todas as denúncias contra a administração do ex-prefeito Marcelo Brandão, que lhe antecedeu. Isso aconteceu com a ida do prefeito Dudy ao programa ‘Brasil Urgente’ da Rede Bandeirantes. Acontecimento jamais registrado anteriormente. Tudo se arrumava, bastava um freio.

 

O prefeito Dudy foi agudo, direto, sem rodeios nas suas denúncias, quebrando o pacto sigiloso entre TODOS os prefeitos do sistema jacu e macaco, que prevalece em Ipirá há décadas. A regra que predominou até agora, nesta terra, foi a do “jogo de compadres” também conhecido por “uma mão lava a outra.”

 

Sempre foi assim: a administração que entra não mexe na sujeira da administração que sai. O que se diz fica numa espessa nuvem da fuxicaria e morre por aí. Não pode passar de fuxico. O prefeito Dudy quebrou esse dever nada ético, que impede a revelação de assuntos ligados à administração pública em Ipirá. Foi para a televisão e botou a boca no trombone e não pediu segredo.  Não tem retorno.

 

Fez um rosário de denúncias. Uma das mais contundentes foi a do empréstimo consignado, quando a prefeitura recolhe o pagamento mensal no salário do servidor e não faz o repasse ao banco. O servidor municipal é transformado em caloteiro, mas na verdade a parcela do pagamento do empréstimo é surrupiada pela prefeitura. O servidor municipal não paga o que deve, pois bem, continua devendo e é roubado na parcela que sai da sua conta para o pagamento da dívida. Foi assim que eu entendi.

 

O ex-prefeito Marcelo Brandão não esperava que esse pacto informal fosse quebrado e que isso chegasse a esse ponto. Não ficou calado e disse que: o prefeito Dude mente e passou dos limites em um programa de televisão." Esse passou dos limites” significa que quebrou o pacto quase secular de jacu e macaco. Não tem retorno e é um barril de nitroglicerina pronto para explodir.

 

O ex-prefeito MB disse mais: o prefeito Dude falou de inadimplência nos consignados dos funcionários públicos, mas esqueceu de falar que o valor pendente de pagamento é da gestão do grupo dele e por não ter sido contabilizado à época encontra-se judicializado.” Êta zorra! Que zoeira da desgraça é essa? No dizer do ex-prefeito MB foi a macacada que patrocinou a ladroagem.

 

Disse mais o ex-prefeito MB, que: o pagamento dos consignados cumpriu esse roteiro nos nossos quatro anos, com acompanhamento importante dos interessados. É, portanto, obrigação do município continuar pagando mês a mês.

 

Vejam só! o SERVIDOR interessado sabia de tudo, acompanhava tudo, legitimava tudo. Assim sendo, o servidor municipal que contraia o empréstimo era um verdadeiro otário. Otário ou não, o funcionário público era roubado no âmago da administração pública, seja administrador jacu ou macaco e no dizer do ex-prefeito MB tem que continuar pagando todo mês. Que esculhambação é essa?

 

Na avaliação do ex-prefeito MB, o prefeito atual está sem norte, não quer administrar e que suas denúncias são vazias, mentirosas e tornaram-se um escudo falso para se proteger dos compromissos assumidos. Esse lengalenga de jacu ou macaco é a maior farsa que existe nessa terra. O que existe na verdade, são denúncias graves que devem ser apuradas doa a quem doer. Quem for devedor que pague pelo que fez.

 

O ex-prefeito MB fez uma Live. Deixou a impressão de um defunto querendo sair da cova. Quis passar um recado ao prefeito atual: Não há necessidade disso. É preciso administrar; é hora de fazer, de começar a fazer. Não se governa olhando para o retrovisor. Vamos trabalhar por Ipirá. O gestor tem que mostrar que tem condições de fazer. Confiamos que o atual prefeito vai fazer por Ipirá. Vamos fazer uma oposição responsável

 

O ex-prefeito MB deixou transparecer que não leva desaforo para casa: não vamos admitir que problemas sejam atribuídos à nossa administração, para denegrir a imagem do meu governo. Não vamos permitir que a mídia venenosa faça esse estardalhaço que está fazendo. Tudo que for atribuído a nossa gestão, a comunidade vai ficar sabendo que não são verdadeiras.

 

O ex-prefeito MB se acha o bom da boca: o nosso governo conseguiu fazer muito e a comunidade viu. O município foi estruturado. Reformamos todos os prédios da educação. Colocamos contabilidade nas escolas. Temos a melhor saúde que Ipirá já viu em todos os tempos. Compramos três aparelhos de Raio X, até digital e um aparelho de Ultra-som. Recebemos elogios dos próprios médicos.

 

O ex-prefeito MB disse que herdou uma herança maldita, mas livrou a cara do prefeito interino Jota Oliveira. MB disse: recebi um hospital que era um chiqueiro de porco, um verdadeiro pardieiro. A comunidade é testemunha. Recebi quatro ambulâncias amarradas de arame. Problemas eu encontrei em condições escandalosas. Peguei um município desestruturado, destroçado e abandonado. Esbravejamos, mas fizemos. É assim que tem que ser feito.

 

O ex-prefeito MB quer ser o solucionador dos partos complicados: o INSS é um problema crônico e histórico. Eu encontrei uma dívida exorbitante de 23 milhões de reais, vou deixar essa dívida em 35 milhões de reais, mas fiz o parcelamento, assim é que tem que ser.

 

O ex-prefeito MB sentou na jaca: deixei 20% da folha da Educação sem pagar. Isso a gente não vai discutir. Houve uma queda de 850 mil reais na antecipação do ICMS em dezembro de 2020. A Lei é clara, o município não para com a troca de administradores e tem até o dia 5 para fazer o pagamento.Ôh esperteza do cão! Se não saiu o pagamento no dia 5 deste, a culpa é do prefeito Dudy?

 

O prefeito Dudy achou por bem romper com o silêncio acordado implicitamente por jacu e macaco e resolveu colocar todo esse desmando ao conhecimento público. É assim que se faz e é assim que tem que ser.

 

Os médicos da UPA ameaçaram suspender os plantões, devido à falta de pagamento no mês de dezembro 2020. O prefeito Dudy fez um grande esforço para realizar o pagamento. Os plantões foram normalizados. Não haverá nenhuma retaliação contra qualquer médico. Agiu certo o prefeito. Embora haja dentro da macacada pessoas que querem uma nova cooperativa, controlada por macacos, para fazer a prestação de serviços de contratos, desde já, com o argumento de que esta ameaça não aconteceria. É muita esperteza! Criaram esse modelo de cooperativa para contratar médicos, que é uma forma de burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal.

 

Foi uma festa. O prefeito Dudy parecia o mais novo fogueteiro da província, tascou fogo para ver o tamanho do estrondo.  O apresentador do programa pegou uma borracha de 1m, feita com pneu de trator e dava lapada no lombo do ex-prefeito MB (sentido figurado é claro). Só resta apresentar um dossiê do ex-prefeito MB à comunidade e acionar a Justiça e tudo ficará a critério desta.

 

Enquanto o barulho acontece na politicagem, é bom não esquecer que os profissionais da educação ainda não receberam o salário de dezembro e da mesma forma que os médicos, eles precisam de alimentação, de beber água, de pagar suas contas e de sustentar suas famílias.

 

domingo, 17 de janeiro de 2021

BOTOU NO PREGO

O ex-prefeito Marcelo Brandão [NO INÍCIO] botou o capacete branco e saiu por aí / com a marreta na mão derrubou sanitário público e botou quebra-molas no chão / fez micareta e o camarote caiu.

 

O ex-prefeito Marcelo Brandão [NO FINAL] esqueceu que era esperança e aprontou barbaridades; trilhando entre a irresponsabilidade e o descaso, pagou religiosamente aos seus familiares e amigos, mas colocou os salários dos profissionais da educação no prego.

 

Não tem nada mais indecente, maldoso e esculachado do que um gestor público passar o calote nos funcionários públicos. Um ato de desconsideração para com os trabalhadores da educação; de desprezo para o professorado apaixonado pela jacuzada achando que é grande coisa; de desapreço pelo servidor público.

 

Foram 657 (não se sabe bem) funcionários da educação que não receberam um centavo no mês dezembro, por ordem e decisão do ex-prefeito MB, se não o foi, procede da ação criteriosa de algum funcionário subordinado, que não ficou sem salário. Lastimável.

 

Nada pode ser pior para um trabalhador do que não receber o seu salário, isso representa um embaraço e um transtorno na sua vida. É o atraso na conta de luz e água. São as prestações que não serão pagas e, muitas vezes, poderá faltar o feijão na mesa. Uma bagunça na sua vida.

 

O ex-prefeito MB entregou a chave e ficou com o chaveiro para lembrar-se que o estrago já estava feito. O prefeito Dudy pegou a chave e ficou com mi-mi-mi, não fez a tão necessária auditoria, nem assinou o dossiê mostrando a verdadeira face do ex-prefeito MB, ao público e à justiça.

 

A obrigação de saldar as contas dos professores é do gestor atual, se não o fez com a parcela do dia 10, que o faça com a parcela do dia 20. Foi para isso que recebeu a chave do paraíso.

 

Enquanto isso, o ex-prefeito Diomário continua explanando a sua ideia de combate à xenofobia do ipiraense, na medida em que defende que questões complexas têm que ser solucionadas com a utilização de técnicos capacitados de fora. A razoabilidade tem que ser a medida exata.

 

Será que Ipirá não tem nenhum advogado com capacidade de defender o município contra os acordos nefastos que o ex-prefeito MB fez com o INSS? Para que serve o Jurídico da prefeitura?

 

Tem que ser um Escritório de Advogados DE FORA. Para lá irão milhões de reais. Quem pagará a conta não será o ex-prefeito MB, nem o prefeito Dudy, mas a população de Ipirá. Tudo isso é fruto da lambança do jacu e do macaco que domina esta terra.

 

domingo, 10 de janeiro de 2021

A MISSIVA


Recebi uma missiva, modelo comentário, que não postarei no blog por não ter sido solicitado pelo missivista, mas sem qualquer receio, caso seja pedido pelo remetente, sem nenhuma restrição, com conteúdo completo, postarei sem a menor objeção, se assim convier a quem fez o encaminhamento.

 

O texto faz alusão a uma ‘acusação tão grave’, ou seja, gravíssima, e a uma inverdade por mim cometida. Na eleição para a presidência da Câmara de Vereadores o grupo do prefeito Dudy recebeu ou não um voto (decisivo) de um vereador eleito pelo grupo da jacuzada? Aqui não tem ‘eu acho’. Esse é um fato concreto e verdadeiro, portanto, inegável perante a opinião pública.

 


O prefeito Dudy participou de alguma reunião, conversa ou contato sobre a eleição na Câmara de Vereadores? O governo Dudy é constituído só pela sua pessoa ou tem outros representantes? O governo Dudy divulgou alguma Nota de Esclarecimento sobre os acontecimentos nesse episódio da câmara ou não há nada a esclarecer? São questões que demandam da transparência ou boa vontade do governo.

 


Fiz uma cobrança ao governo da Nova História sobre a necessidade da divulgação à população e de uma ação ao Ministério Público do estado de depenação realizado pela administração passada, do prefeito Marcelo Brandão. Não tem cobrança de tempo, apesar da urgência para não cair no esquecimento. Tem que ser uma coisa consistente, sólida e com o endosso e responsabilidade do governo atual. Isso foi considerado uma escrita sem sentido e uma insinuação descabida e precipitada.

 


“Qualquer cidadão tem também o direito de fazer denúncias no MP e TCM.” Parece que eles querem que eu faça as denúncias. Eu sigo o conselho de um dos maiores empresários de Ipirá que mim disse que os vereadores de oposição fizeram 47 denúncias contra a administração de MB desde 2018 ao MP, PF, GAECO, RECEITA FEDERAL, e TCM e, devido à morosidade da justiça, sem julgamento até hoje. Para o cidadão comum isso é uma barreira maior ainda.

 


Espero que o governo da Nova História não seja atingido pelo acoselhamento de meu grande amigo empresário.  A nova gestão que tem acesso e a capacidade de buscar todos os dados e tem a responsabilidade e o dever moral de questioná-los juridicamente. A gestão que começa não pode ser a negação da própria palavra.

 


O prefeito Dudy falou que vai fazer uma auditoria e ela vai fornecer os documentos necessários para que o jurídico possa fazer as possíveis denúncias. Eu acredito que uma auditoria é o melhor recurso para se buscar e comprovar o desmantelo que fizeram.

 


Eu não estou insinuando, eu estou afirmando: “se não for feito um dossiê da gestão passada mostrando à população de Ipirá a verdade dos fatos terá o significado de proteger e encobrir o desmantelo de que tento se fala da boca pra fora.” A central de boatos do grupo foi acionada nos primeiros dias. A população sentiu a gravidade dos fatos e tem receio que isso fique na gaveta até os comícios da próxima eleição para prefeito em 2024.

 


“O novo governo, nesses primeiros dias, teve coisas urgentíssimas para resolver como pandemia, Upa, Hospital, limpeza da cidade, montagem de equipe, abertura de contas, etc.” Diz a missiva. Espero que isso não seja utilizado para fazer corpo-mole e descuidar da auditoria e do dossiê, que têm o importante papel de trazer ao público todo o desmantelo provocado pela gestão MB.

 


Na conclusão vem a sugestão da Nova História para eu vestir a camisa de Ipirá e dizer bem alto: “prefeito Dudy e vice Nina conte comigo para ajudar...” Que falsidade, esse time que diz vestir a camisa de Ipirá, com um prefeito e uma vice que não estão numa boa como quer transparecer a missiva, assim sendo, é muito difícil saber quem ama Ipirá e quem está na defesa de seus interesses pessoais na cúpula do governo. Assim começa a Nova História.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

CASQUEIRO À VISTA!


Na saída: não deixaram um só analgésico na UPA de Ipirá. Uma caminhonete sumiu, ninguém sabe ninguém viu. Trocaram pneus novos por velhos. Passaram a mão em 18 baterias de ônibus.  De 17 Notebooks só encontraram 4. Deletaram vários programas de computador. Quase setenta contas da prefeitura estavam zeradas. Quem fez tudo isso? A jacuzada. Essa é a conversa de boca que os macacos estão espalhando. Verdade ou mentira?


O governo da Nova História não fez (ainda) a divulgação pública e oficial do estado de depenação encontrado em Ipirá. Não fizeram a denúncia (ainda) ao Ministério Público. Se não for feito um dossiê da gestão passada mostrando à população de Ipirá a verdade dos fatos terá o significado de proteger e encobrir o desmantelo de que tanto se fala da boca pra fora.


Na entrada: os macacos estão ansiosos por meterem a mão no butim conquistado. Querem alugar seus carros e casas ao poder público. Tem macaco preparando empresa para fabricar paralelepípedo para vender à prefeitura. É assim que surge a empresa laranja. Agora é a hora e a vez dos macacos.


Entra macaco, sai jacu; entra jacu, sai macaco, este é o filme de Ipirá. Uma pergunta para o cidadão Ipiraense: por que tem que ser assim? Sabendo o que eles fazem, isto está certo?


O fato político claro e verdadeiro é a quebra da unidade do grupo dos macacos. Quebrou feio e bem quebrado.


Aí aparece o estrategista-mor do grupo, o ex-prefeito Diomário Sá e, para minha surpresa, faz um discurso colossal, colocando-se como o mentor da unidade e jogando um tanque de gasolina no fogaréu de vaidades e disputas que dominam a macacada ao, sem nenhuma cerimônia, puxar a orelha do deputado Jurandy Oliveira e da vice Nina no dia da posse, ao vivo, cara a cara, inclusive, num discurso transmitido por live. Todo mundo viu e não deixou de ser uma humilhação.


Muita coisa foi dita em relação aos vereadores Rafael e Ernesto, ambos do laranjal de dona Nina, inclusive com afirmações de que eles chegaram ao fim da linha. Permitam-me discordar e fazer uma abordagem por outro ângulo.


Embora compreendendo que houve um equívoco político, tem uma questão que tem que ser considerada dentro de uma análise mais apurada. Os vereadores Rafael e Ernesto saíram mais fortalecidos neste embate da eleição da presidência da Câmara de Vereadores de Ipirá, mesmo não obtendo êxito naquilo que queriam.


Os dois vereadores (Rafael e Ernesto) fizeram um acordo com os vereadores da jacuzada e tiveram sete votos. Mostraram que são homens de palavra confiável, corajosos e que honram o que acordam. Isso é positivo? Muito positivo, por isso ganharam credibilidade, confiabilidade e reconhecimento perante os cinco vereadores da jacuzada que, por sua vez, também ganharam a confiança e respeito dos dois vereadores do laranjal de dona Nina.


Essa confiança mútua consolida ou garantirá um bloco de sete votos para qualquer votação pontual, necessitando apenas de um voto que se desloque da situação para inverter o resultado. Isso coloca o governo Dudy sempre no limite e sem gordura para enfrentar qualquer situação de embate na Câmara de Vereadores.


As conseqüências da eleição do presidente da Câmara de Vereadores são varias, entre elas, os dois vereadores (Rafael e Ernesto) ganharam uma relevância e importância para o governo Dudy maior do que imaginam os macacos. Será um erro político fatal e imperdoável se a gestão, que assumiu o poder, cair na besteira de desprezá-los e humilhá-los como querem os macacos.


Diante da fragilidade na costura política do prefeito Dudy, ganha relevância e importância a atuação política do presidente da Câmara Jaildo do Bonfim, que vai dirigir um espaço de campo minado e controverso, que pode obstruir as iniciativas do gestor e o vereador Jaildo ficará incumbido dessa tarefa necessária e imprescindível para que o prefeito empreenda suas ações. Esse é o tabuleiro do jogo político, se não perder para os adversários, perderá para os aliados. Esse traquejo não é coisa para amadores,


A vice Nina bateu a cabeça na parede e está ferida. Está numa situação delicada. Não vou dar conselhos, mas vou encaminhar o prefeito Dudy para quem mais conhece do assunto de vice no Brasil, a dona Dilma.


Eu sei que o prefeito Dudy tem um retrato da dona Dilma na parede de seu gabinete. Basta ele chegar em frente ao retrato e dizer: “dona Dilma! Eu tenho um grande problema com dona Nina.” O retrato vai ficar inerte na parede, imóvel e indiferente.


O prefeito Dudy tem que dar mais informações e vai dizer ao retrato: “dona Dilma! A dona Nina tem um retrato de Temer no seu escritório.” O retrato vai dar um pinote, se entortar todo e vai cair, se espatifando no chão, mas vai dar para o prefeito Dudy ouvir as últimas palavras da dona Dilma: “temer a Temer!” Ou seja, traduzindo o que o retrato quis dizer: “todo cuidado é pouco!”



sábado, 2 de janeiro de 2021

POR QUE TANTA BARULHADA SEM NECESSIDADE?

 


Com a surra tomada na última eleição, a jacuzada ficou dilacerada, estropiada, espatifada, quebrada, perdida num mato sem cachorro; pior ainda, passou por onze quebra-molas, que ficam no trajeto entre a Praça da Bandeira e o cemitério velho, e ficou na funerária esperando a morte chegar; só faltava enterrar.


Parece milagre, mas não foi. Não é que a jacuzada ressuscitou em menos de 45 dias. Tudo por obra e graça do deputado Jurandy Oliveira, que colocou o laranjal de dona Nina à disposição da jacuzada, uma traição deslavada, diga-se de passagem.


Na situação em que se encontra a jacuzada: despedaçada e lascada, por obra e graça do ex-prefeito Marcelo Brandão, a jacuzada não pensou duas vezes, apoiou o candidato Rafael, do laranjal de dona Nina, para a presidência da Câmara de Vereadores.


É como se a jacuzada voltasse a respirar após uma intubação em fase crítica. Tudo isso acontecendo graças à atuação de alguns vereadores da jacuzada ensinando à família Martins como se faz política: a maioria de seis deu a cabeça de chapa à minoria de dois e fez uma explosão na politicagem local.


O deputado Jurandy Oliveira com sua esperteza política sabia o que estava pleiteando e como fazê-lo: colocava o prefeito Dudy em xeque-mate para conseguir mais espaço dentro do governo que estava por começar, afinal a vice-prefeita Nina não tinha ficado com nenhuma Secretaria Municipal, então, atirava na presidência da Câmara para alvejar uma secretaria. Deu chabu e o tiro saiu pela culatra por obra e graça da rede social. A coisa escapuliu do previsto e do previsível, virou chantagem aos olhos da população.


O prefeito Dudy não cedeu e a corda ficou esticada no puxa e encolhe do tabuleiro da política. A jacuzada com tudo na mão deixou escapulir a oportunidade de dar a volta por cima e melhorar a situação do grupo, neste momento de dificuldade, porque um vereador da jacuzada negou o voto. A jacuzada voltou para o seu estado de naufrágio. O deputado JO caiu na buraqueira.


Por que tudo isso chegou a esse ponto? Por obra e graça da falta de habilidade política do prefeito Dudy, que deixou tudo correr à revelia. Não conversou e não cedeu à vice-prefeita Nina, preferiu o distanciamento político e optou por fazer uma NOVA HISTÓRIA. Parece que a vice Nina terá a janela fechada pela nova administração e não chupará um pirulito na sua gestão, poderá ser esse um propósito inserido pela NOVA HISTÓRIA.


O prefeito Dudy tem maioria apertada na Câmara. Com os dois vereadores do laranjal de dona Nina sua maioria ficará folgada. O vereador Rafael foi linchado sem a menor cerimônia nas redes sociais nesse episódio. Ernesto sofreu todo tipo de pressão que se possa imaginar. Mas os dois possuem mandatos de vereadores; possuem a força do voto qualificado com poder de decisão com folga para a situação ou o prefeito Dudy prefere navegar com margem diminuta, passando o risco que passou?


Qual foi o erro do vereador Rafael? Qual foi o crime cometido pelos vereadores Rafael e Ernesto? Foi um crime hediondo, horrendo e repulsivo? Foi o crime da traição? Se juntaram ao que existe de mais sórdido nesta terra, na ótica dos macacos: a jacuzada.


E o que fez o governo Dudy para sair do problema? O seu governo foi buscar apoio de quem? De um vereador da coisa mais sórdida desta terra, na ótica dos macacos: a jacuzada. Não tinha alternativa. Isso significa fazer justamente a mesma coisa que os vereadores fizeram e que o seu governo condenou veementemente como erro ou crime.


São situações dentro de uma conjuntura política. Uma pode ser um equívoco, a outra pode ser considerada perniciosa. Com sua vice Nina, que não tem voto no Legislativo, é diferente, poderá ser colocado no campo da desconfiança qualificada.


O prefeito Dudy, como diz a música de sua campanha, quer fazer uma NOVA HISTÓRIA. Vou ser bem claro, como essa NOVA HISTÓRIA será possível dentro de um sistema jacu e macaco?


A vice Nina também se apropriou de uma parte da música de campanha: É AGORA, TEM QUE SER AGORA! Ela sabe que tem que ser agora; ela sabe que a disputa pela próxima candidatura de 2024 dentro do grupo, o espaço tem que ser disputado, palmo a palmo, agora ou pelo menos começa agora, enquanto o deputado JO é o fiel da balança e para o lado que ele pender a maré ficará alta e ficará bem próxima da vitória. Não sendo possível na macacada, a jacuzada será a outra opção. Essa é a fórmula do sucesso para quem transita com esperteza dentro do sistema jacu e macaco. Por isso, a macacada não pode despachar o deputado JO e os vereadores do laranjal de dona Nina; vai ter que engoli-los como uma espinha de peixe.


Essa disputa pelo controle do grupo da macacada é a contradição que gera toda essa bagunça, precipitação e desacordo entre os diversos grupelhos que atuam na macacada. Com ânimos acalmados aguardaremos, com certa ansiedade, a próxima tempestade, sem a menor necessidade.