sábado, 18 de dezembro de 2021

DOIS PREFEITOS PARA O BEM DE IPIRÁ

A última entrevista do ex-prefeito Marcelo Brandão foi bombástica: “a melhor saúde de Ipirá foi na minha administração.” Simplesmente, deu chabu! O pavão é quem gaba o penacho e o povão é quem sabe onde está o calo feito pelo aperto do sapato.

 

Ele tem que falar isso, por necessidade, porque é o que sua cabeça acredita e para jogar barro na parede prá ver se cola, mesmo que a população discorde.

 

Os fatos contradizem a fala dita, não colocou as ambulâncias do SAMU para funcionar; os pacientes de Ipirá continuaram buscando atendimento nas cidades vizinhas; quando deixou o governo nem remédio havia na UPA.

 

Disse que as obras de calçamento que o atual prefeito está inaugurando e por realizar no João Velho foram conseguidas pela sua gestão. Até agora, o prefeito atual não mostrou para o que veio e o ex-prefeito ainda se apropria do pouco que é feito deixando o atual liso, sem obras próprias para apresentar, para a sorte de Ipirá, que tem dois prefeitos batendo cabeça. Juntam-se os dois e não dá um.

 

Quando o ex-prefeito Marcelo Brandão deixou o delírio administrativo de lado e partiu para a via dos fatos, não deixou barato, trouxe a informação de maior peso e relevância, na medida em que, falou que vai fazer um programa na rádio FM, que será inaugurado em fevereiro/22. Aqui o bicho vai pegar e o prefeito Dudy que se cuide.

 

O locutor Marcelo Brandão sabe criar polêmica e é devastador na comunicação. É o seu forte. O atual prefeito Dudy se ficar com a cara prá cima, vai levar porrada no lombo até dizer chega.

 

O prefeito Dudy parece que não se toca para a bomba que vai receber no peitoral. As Eleições de 2022 serão decisivas para a situação de tranqüilidade ou de alta pressão sobre sua gestão.

 

A conversa é simples e a decisão é um furacão. O prefeito Dudy vai apoiar quem para deputado estadual? Se apoiar o deputado Adolfo Menezes e não conseguir uma votação expressiva, à altura de um prefeito, estará dando um tiro na cabeça do dedão do pé como liderança política do grupo da macacada e fazendo uma trapalhada e patacoada de primeira grandeza como prefeito, na medida em que rompe e menospreza o deputado Jurandy Oliveira.

 

Não pense que é brincadeira. Para dá votos a um deputado, o prefeito terá que ter adesão dos vereadores, caso contrário será um fiasco, não pague prá ver. O prefeito Dudy tem (dentro da macacada) três vereadores, o deputado Jurandy tem quatro vereadores e todas as lideranças do grupo. O prefeito está no rabo da cobra.

 

Se o prefeito Dudy não levantar a bandeira branca e aplicar um canto de carroceria em Adolfo e apoiar JO, vai ter um 2022 de muita pressão; com o programa do locutor Marcelo Brandão batendo forte em uma FM e a ripa branda cacetando pelo lado da FM de JO.

 

Como o prefeito Dudy evitará esse confronto? Ele já deixou de lado o amigo advogado desafeto do deputado JO; faltando apenas um vereador. As conveniências pesam mais do que as palavras. O apoio do prefeito ao deputado JO será um banho de água fria na fervura ou a madeira vai cantar até o boi gemer.

 

Outra saída será o apoio à candidatura da vice Nina para a sua sucessão. Convenhamos, isso será o maior fracasso do prefeito Dudy e a prova da sua fraqueza e nulidade no exercício do poder municipal, quando não apita ‘nada vezes nada’ dentro da macacada. Em 2016, quando Dudy tentou ser candidato do grupo, o prefeito da época, disse que “não era assim não”. Dudy desistiu. O prefeito era autoridade.

 

Agora, ter que engolir a candidatura do deputado JO ou da vice Nina em qualquer circunstância é ferir o brio e o capricho do prefeito Dudy. O prefeito está no aperto do parafuso.  Não tem o que comemorar e não tem saída fácil para o labirinto político em que entrou e está lacrado.

 

Resta uma válvula de escape, contrair um empréstimo de R$ 13 milhões de reais junto à CEF, para ser pago em 10 anos, justamente como o ex-prefeito MB queria fazer com dez milhões de reais, com o agravante que o pagamento seria feito pelas outras administrações seguintes. Quem assim argumentava já mudou de posição.

 

Agora são treze milhões de reais, com a panela de pressão da política pegando fogo e um prefeito no espeto, parecendo aquele frango grelhando e torrando na 'televisão de cachorro' em frente ao abatedouro.

 

Em ano eleitoral, num município que recebe mais de 120 milhões de reais em um ano e o prefeito querendo contrair empréstimo de 13 milhões! O que é que essa gente faz com tanto dinheiro? Parece que nem dois prefeitos servem para dá um jeito em Ipirá. O ano de 2022 promete.

 

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