sexta-feira, 8 de setembro de 2023

A SUBIDA DO TRIO PELA AVENIDA


Começo pedindo desculpas ao leitor desse blog por ter dito que a entrevista do líder Antônio Colonnezi ‘faiou’. Não era verdade, quem ‘faiou’ foi o blog e ‘faiou’ feio.

 

Explico as razões: ainda na segunda-feira a torcida do tricolor estava de cabeça quente, logo cedo fui caminhar e comprar o jornal, acreditava que a entrevista acontecesse meio-dia, liguei o rádio e nada, nem imaginava que poderia ter acontecido pela manhã, como aconteceu. Erro cometido, pedido de desculpas feito, vamos ao jornal.

 

Para minha surpresa encontrei essa nota no jornal A TARDE, segunda-feira, 4/9/2023, pag. A2, coluna O Carrasco:

”QUADRILHA JUNINA DA AVON”

“Campanha eleitoral se aproximando e dois parentes tentam uma dobradinha para manutenção das ordem das coisas em Ipirá. O empresário local, que como já se sabe, está sob a mira da Secretaria da Fazenda do Estado, passou a ser observado pelo GAECO, do MP-BA. No bate bola entre o prefeito e o genro, quem não anda satisfeita é a primeira dama, que pinota para o psicólogo quando o nome da família é citado e ameaça de 'baculejo' da Polícia surgem na imprensa. Calma minha senhora, as coisas podem até piorar se as informações de que a PF está de olho em Ipirá se confirmar.”

 

Observe bem, prefeito! A matéria não tem o jornalista responsável e o jornal publica que os conteúdos assinados e publicados nas páginas A2 e A3 não expressam necessariamente a opinião de A TARDE. Só aparece um email: ocarrasco@grupoatarde.com.br No mais tudo tem cara de anonimato.

 

Na minha análise, plantaram um caroço de feijão para colher uma mandioca gigante. Olhe bem a contundência dos erros: “uma dobradinha”. Os dois parentes não querem uma dobradinha, trata-se de um lançamento (a lá Gerson) do prefeito para deixar o genro na cara do gol. Nesse bate bola, que não é bate bola, é  bola de pé em pé e não tem bola dividida para que alguém fique insatisfeita. Tá tudo combinado e dominado.

 

Agora, tem quatro pontos que levam ao merecimento de um processo gigante e na Alta Corte, caso o prefeito tenha coragem:

 

Primeiro: “está sob a mira da Secretaria da Fazenda do Estado, passou a ser observado pelo GAECO, do MP-BA.”

 

Segundo: “a primeira dama, que pinota para o psicólogo”

 

Terceiro:se as informações de que a PF está de olho em Ipirá se confirmar.”

 

Quarto: a carimbada do título da matéria.

 

Se os três primeiros pontos não estiverem acometidos de verdades, desde já, são referências robustas para uma interpelação judicial de grande vulto. O quarto com aquele título está tipificando um crime de injúria, calúnia e outras derivações.

 

E agora, prefeito Dudy! O senhor que fala tanto em processar as pessoas, vai fazer o quê? O senhor já tentou processar cidadãos que falaram algumas palavras sem pensar; ameaçou de processar até amigos por falarem de sua gestão. O senhor vai fazer o quê mesmo? Vai ficar calado e passivo? Eu não acredito!

 

Eu tenho o jornal e está a sua disposição caso necessário seja. Não é possível que o senhor não corra atrás nem do direito de resposta! Porque isso aí é caso de Justiça. Agora eu vou dá umas dicas à V. Exa., mesmo sabendo que V. Exa., não necessita de nenhuma recomendação minha.

 

Contrate um advogado especialista nesta área. Não é nada fácil processar um jornalista, muito menos um jornal. Um escritório de advogados desse gabarito custa uma fortuna. Agora, tenha muito cuidado, pague com seu dinheiro. O senhor é um homem rico e pode muito bem pagar com recursos próprios. Nem pense em pagar com dinheiro público. Conselho dado, siga se assim o convier.

 

Imagino que o prefeito Dudy esteja vivenciando os prazeres do inferno de Dante: “quem foi o filho de uma jega que pagou essa matéria?” Não sabes, ó criatura de Deus! Seus amigos, aqueles amigos que no dia da vitória dos seis mil votos, cantavam e saltitavam, alegres e sorridentes, sob o lampejo musical do “Entrega a Chave”. Era a chave das profundezas.

 

Isso tudo acontecendo devido ao erro dos “verdadeiros” amigos do prefeito Dudy, que num erro político simplório e ingênuo lançaram uma candidatura a prefeito dois anos antes do pleito, antecipando a peleja política; uma loucura. Agora, o prefeito paga as consequências.

 

Voltando a entrevista do líder Antônio Colonnezi; considero uma entrevista explicativa, sóbria e categórica. Ele disse que abominou as palavras jacu e macaco (duas desgraças) da sua luta política, que está entendendo como sinal do atraso em nosso município.

 

Nesse processo, Antônio Colonnezi poderá se sobressair acima da figura vulgar que lidera um grupo para a excelência de um líder que tem responsabilidades com o município. Para melhor entendimento, seria atingir um novo patamar, uma posição que se assemelha a um estadista. Vê lá se em Salvador tem esse negócio de bicho? Lá é partido e o nome dos candidatos: é Bruno Reis, é Robson, é Olívia.

 

Aqui, eu deixo uma observação: Antônio Colonnezi é o primeiro político das oligarquias a se pronunciar contra a referência dos bichos na politicagem do nosso município.

 

Saindo da entrevista e caindo no 7 de Setembro. A grande expectativa era a subida do Trio Elétrico Parada Dura, não sei bem se o nome era esse, com a comissão de frente formada por Jurandy Oliveira, Luiz Carlos Martins e Antônio Colonnezi.

 

O trio não veio, disseram que furou o pneu, mas o paredão botou Bell do Chiclete na parada. Sem entender direito, pensei que era uma homenagem a Micareta feita pelo ex-prefeito Marcelo Brandão, mas alertado, a coisa ficou clara, era um convite para o ex-prefeito Marcelo Brandão ficar saltitante no “voa, voa; vem direto pros meus braços”. Em Ipirá, tudo pode acontecer, até paredão-carnavalesco na parada! Tudo termina em festa.

 

O desfile da Casa dos Estudantes fez falta. Compreendemos as razões apresentadas em nota. Mas, no próximo ano, venha com barril dobrado. Vamos, que vamos, sempre em defesa da cidadania ipiraense!

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