sexta-feira, 15 de setembro de 2023

VEM AÍ, CERBERUS; O CÃO DE TRÊS CABEÇAS

Na mitologia grega, Cérbero é um cão, também conhecido como Cerberus, na maioria das vezes é descrito como tricéfalo (três cabeças) e cauda de serpente. Hades é o deus grego do submundo, do reino dos mortos e na mitologia romana ele é chamado de Plutão, ao seu lado, anda um cão de três cabeças, o Cérbero que guarda a entrada do mundo dos mortos.

 

Plutão, em acordo com Hades, resolveu mandar Cerberus para fazer uma vistoria na cidade de Ipirá e para a população não se assustar Cerberus chegou todo ‘nos trinques’, de terno de casimira engomado, gravata borboleta, sapato lustroso e botou flor de alecrim na lapela.

 

Uma cabeça do tricéfalo olhou para as outras duas e falou: “oxente, eles já estão em campanha eleitoral, um ano e meio antes das eleições!” uma cabeça respondeu: “nem satanás aguenta um repuxo desse!” A outra cabeça para não ficar calada, complementou: “só se for com o dinheiro público.”:


Oh, Ipirá azarento! Não acerta num administrador que preste; é tudo meia-boca. Esse sistema jacu e macaco, já deu o que tinha que dá. São cinquenta anos de existência desse sistema jacu e macaco em nossa terra. Não tem um lugar desenvolvido que esteja baseado nesse troço. É coisa exclusiva de Ipirá e de lugar atrasado. Feira de Santana tem Isso? Claro que não.

 

O que está acontecendo?

 

Dois anos antes; a ansiedade e o fogo de quem está no poder tornou-se uma coisa avassaladora, sem freio e sem comando; mesmo sendo o poder administrativo nesse momento, esse pessoal é tão maluco e impulsivo, que querem que a gestão deles acabe logo, para eles ficarem no mesmo poder que já estão. Observe que coisa mais maluca!

 

Quem foi o gênio que lançou o Novo Macaco?

 

Ao lançarem o ‘Novo Macaco’ provocaram a instabilidade administrativa no próprio governo, uma espécie de “tomara que isso termine logo!” ou ‘saía logo para que não fique nenhum vestígio da calamidade deixada.” Deste modo o grupo macaco rachou bem rachado como lenha de padaria.

 

O prefeito Dudy não tem por mérito o pensamento político, pois bem, gosta tanto do genro que resolveu presenteá-lo com uma prefeitura e, para tal, fez o lançamento para deixá-lo na cara do gol. Deu numa grande lambança. Vê se pode?

 

Um nepotismo do tamanho de um elefante, passando pelas barbas da Justiça, mas com um jeitinho da esperteza brasileira e não tem autoridade divina que diga que isso é pecado. É vai que vai. O prefeito é o dono da caneta, do dinheiro, do mico, do chipanzé e do grupo macaco.

 

Esse grupo tem uma cabeça pensante, que tem por mérito o pensamento político qualificado e analisado com profundidade na oportunidade e na base do pé no pescoço. É o ex-prefeito Dió, esse é ninja.

 

O engenheiro articulador de toda essa engenhosa rede de intriga tem nome, cpf, digital e morada fixa num balneário da capital baiana. Não precisa repetir o nome. Foi quem preparou um xeque-mate, acompanhado de um canto de carroceria e colocando uma peixeira no pescoço, ao tempo que botava uma saia justa no líder do grupo macaco Antônio Colonnezi. Nem uma pessoa sequestrada sofre tanto desse jeito! O líder deu um pinote. O novo líder ficou olhando: “vai com Deus!”

 

O grupo macaco: com uma eleição/24 praticamente na mão; mas os menudos inconsequentes resolveram criar a maior instabilidade dentro do próprio grupo, atingindo em cheio a própria gestão municipal. Vejam só a lógica maluca dessa gente: eles perderam duas lideranças para o outro grupo e estão achando que não perderam nada. Um grupo divide e o outro soma, quem leva vantagem? Nem um jegue sentado num tamborete erra essa conta.

 

Antes, eles diziam: ”quem tem voto em Ipirá é Luiz Carlos e Antônio Colonnezi” Diziam isso de peito estufado e como uma verdade absoluta. Agora, eles replicam: “qual é o voto que Antônio tem?” E acentuam: “ora mais, Antônio está velho e tem que ficar em casa usando o pijama!” E falam isso com a garganta cheia da verdade encontrada.

 

Observe como a metralhadora giratória cospe fogo contra a própria cabeça e a girândola vai em cheio no coração. O rigor argumentativo dessa gente é nenhum, tem todo limite no interesse pessoal de cada um e resvala longe da necessária e verdadeira compreensão dos acontecimentos.

 

O sistema de politicagem é o jacu e macaco. Quem controla a grande maioria dos votos nesse sistema? Não sendo os líderes a tarefas sobra para os vereadores. Os donos e controladores dos votos no município de Ipirá são os vereadores.

 

O líder que controlar o maior número de vereadores e cabos eleitorais será o vencedor das eleições. Esse é o resumo de toda eleição em nosso município. O prefeito eleito sempre tem maioria na Câmara. Observe que o prefeito Dudy foi exceção e passou perrengue na primeira eleição na Câmara de Vereadores, por não ter o controle da maioria e precisou de um vereador da oposição. Aí começou a deliberada dor de cabeça do gestor e do grupo.

 

Existe uma tese que considera o município uma fazenda: os eleitores são o gado; os vereadores são os vaqueiros e os líderes dos dois grupos são os donos dessas duas grandes fazendas (jacu e macaco).

 

Esse sistema (jacu e macaco) foi crescendo em volume e proporções ao ponto de virar  um monstro tenebroso que vai engolir suas próprias lideranças (quem viver verá). O dinheiro passou a ser o principal alimento e impulsor desse monstrengo (sistema jacu e macaco). O líder Antônio Colonnezi é a primeira vítima. O líder Luiz Carlos Martins será a segunda.

 

Não tem líder de grupo ou fazendeiro de curral de voto que suporte o tranco financeiro do vereador ou vaqueiro do curral de voto para manter o eleitor ou gado que vota reunido e em quantidade indispensável. É muito dinheiro e muito cifrão, na boa conclusão, é muito milhão de um jeito que só grande traficante de cocaína tem de sobra.

 

A Casa da Moeda é o limite. De onde vem o dinheiro? O trabalho honesto não tem condições de vomitá-lo. Consulta médica gratuita já não resolve. Aí os médicos ficaram superados e rejeitados. Os líderes Antônio Colonnezi e Luiz Carlos Martins têm prazo de validade curto.

 

Admita-se que: tem como chamar de MACACO um grupo liderado por Diomário? Tem como chamar de JACU um grupo com Antônio Colonnezi na linha de frente com Luiz Carlos Martins? Essa é a grande fenda que se abre no sistema jacu e macaco. A velha forma de bolo virou panela de pressão e o conteúdo ficou incontrolável.

 

Macaco sem Antônio Colonnezi e jacu sem Luiz Carlos seria o novo paradigma da camada oportunista que aflorou, invadiu a velha fazenda e golpeou seus antigos líderes cortando seus pescoços. O líder Antônio Colonnezi foi quem primeiro percebeu isso e tem a convicção de que não será mais o que foi um dia. A fórmula jacu e macaco esgotou-se.

 

Ah, o ex-deputado Jurandy Oliveira!

 

Se Dudy faz o lançamento para o genro (Oliveira) em campo de bola; o ex-deputado Jurandy Oliveira prefere mesa de sinuca e por tabela lança sua esposa para ficar na boca da caçapa. É muito bom governar Ipirá! Só falta o ex-prefeito Jota Oliveira, com o grupo dos 40 atuando dentro da jacuzada fazer o lançamento para si próprio ou seja bater o escanteio e correr para cabecear.

 

Aí também já seria demais. Você que é leitor(a) desse blog já observou como a vida imita a novela. Tudo isso acontecendo seria Ipirá imitando Itaberaba: Mascarenhas lá e Oliveira cá ou melhor, Mascarenhas ganha lá e Oliveira ganha aqui. Ainda tem quem duvide!

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