domingo, 1 de setembro de 2013

LA BOMBONINA.


A exoneração da secretária de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Ipirá este final de semana, foi uma grande surpresa, uma verdadeira bomba, principalmente, diante da boa aceitação que o trabalho exercido naquela secretaria vinha tendo na comunidade ipiraense.

No início do mandato, a Secretaria de Assistência Social foi a grande novidade da administração que assumia, desde quando, foi a única que mexeu na imexível caixa-preta que é a administração do ex-prefeito Diomário. Todo mundo sabe que a Assistência Social do governo Diomário não suporta um olhar mais apurado e fiscalizador. A nova secretária esboçou esse olhar sem, entretanto, trazê-lo às claras. Quem sabe se não foi esse o ponto de incômodo? Até então, não se sabe bem os motivos.

Com base no comentário elogioso do próprio prefeito na inauguração das casas populares, podemos dizer que era bom o trabalho realizado. Nem o mais ingênuo administrador do mundo exoneraria um auxiliar que está realizando um bom trabalho. Então, quais seriam as razões para que isso acontecesse? Só o prefeito da macacada e do PT sabe.

Quais seriam as conseqüências? Aí é possível fazer-se algumas projeções. Uma coisa é certa. O prefeito Ademildo pouco caso está fazendo da unidade da macacada. Parece que começou a etapa do “vamos ver”, ou seja, de ver quem tem pirão no prato, pouco importando se essa macacada vai virar um copo de vidro rachado, que não segura água.

Não é novidade para ninguém a força eleitoral que tem a Assistência Social. Sendo Ipirá um lugar pobre, onde metade da população necessita das coisas mínimas, o papel dessa secretaria é prioridade para quem busca manter um cabedal de votos através do assistencialismo. O prefeito petista não vai abrir mão dessa secretaria, tem que ser gente dele.

O prefeito petista não apoiará o deputado Jurandy Oliveira a uma provável candidatura. Isso é prego batido e ponta virada. Nada melhor do que começar logo a resolver esse problema, eliminando o intervalo de tempo antes do qual não se pode promover determinado ato. Elimina-se a indicação do deputado, coloca-se um nome tampão até janeiro, depois o prefeito petista indica quem ele acha que deve ser e, neste caso, o nome será o de I_ _ _. (não é crime pensar e presumir). Aí o município de Ipirá ficará disponível para o apoio ao candidato a deputado do prefeito, ou seja, o amigo Zé _ _ _ _.

Este é o famoso canto de carroceria aplicado por telefone. O deputado Jurandy Oliveira sem o apoio político do prefeito de Ipirá, não terá condições de ser candidato à reeleição, pois perderá a sua principal base de apoio. É assim que gira a roda da política. Aí o deputado Jurandy terá que ter a teimosia e a persistência de Túlio Maravilha, que busca o milésimo gol de qualquer forma, mesmo diante de todas as intempéries, ou descansar em paz. Não sei se o deputado tem essa obstinação. Vamos dar tempo ao tempo.

Uma coisa é certa, esse grupo da macacada parece mais um ninho de saqué, onde qualquer um mete o bico, até mesmo porque o grande líder Antônio Colonnezi está mais interessado em atender aos seus interesses. É um eleitorado órfão. E assim, ex-prefeito macaco Diomário e o atual prefeito macaco Ademildo tiram um bom proveito, porque sabem manter um bom diálogo com o grande líder.

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