A
exoneração da secretária de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Ipirá
este final de semana, foi uma grande surpresa, uma verdadeira bomba,
principalmente, diante da boa aceitação que o trabalho exercido naquela
secretaria vinha tendo na comunidade ipiraense.
No
início do mandato, a Secretaria de Assistência Social foi a grande novidade da administração
que assumia, desde quando, foi a única que mexeu na imexível caixa-preta que é
a administração do ex-prefeito Diomário. Todo mundo sabe que a Assistência
Social do governo Diomário não suporta um olhar mais apurado e fiscalizador. A
nova secretária esboçou esse olhar sem, entretanto, trazê-lo às claras. Quem
sabe se não foi esse o ponto de incômodo? Até então, não se sabe bem os
motivos.
Com
base no comentário elogioso do próprio prefeito na inauguração das casas
populares, podemos dizer que era bom o trabalho realizado. Nem o mais ingênuo
administrador do mundo exoneraria um auxiliar que está realizando um bom
trabalho. Então, quais seriam as razões para que isso acontecesse? Só o
prefeito da macacada e do PT sabe.
Quais
seriam as conseqüências? Aí é possível fazer-se algumas projeções. Uma coisa é
certa. O prefeito Ademildo pouco caso está fazendo da unidade da macacada.
Parece que começou a etapa do “vamos ver”, ou seja, de ver quem tem pirão no
prato, pouco importando se essa macacada vai virar um copo de vidro rachado,
que não segura água.
Não
é novidade para ninguém a força eleitoral que tem a Assistência Social. Sendo
Ipirá um lugar pobre, onde metade da população necessita das coisas mínimas, o
papel dessa secretaria é prioridade para quem busca manter um cabedal de votos
através do assistencialismo. O prefeito petista não vai abrir mão dessa
secretaria, tem que ser gente dele.
O prefeito
petista não apoiará o deputado Jurandy Oliveira a uma provável candidatura.
Isso é prego batido e ponta virada. Nada melhor do que começar logo a resolver
esse problema, eliminando o intervalo de tempo antes do qual não se pode
promover determinado ato. Elimina-se a indicação do deputado, coloca-se um nome
tampão até janeiro, depois o prefeito petista indica quem ele acha que deve ser
e, neste caso, o nome será o de I_ _ _. (não é crime pensar e presumir). Aí o município
de Ipirá ficará disponível para o apoio ao candidato a deputado do prefeito, ou
seja, o amigo Zé _ _ _ _.
Este
é o famoso canto de carroceria aplicado por telefone. O deputado Jurandy
Oliveira sem o apoio político do prefeito de Ipirá, não terá condições de ser
candidato à reeleição, pois perderá a sua principal base de apoio. É assim que
gira a roda da política. Aí o deputado Jurandy terá que ter a teimosia e a
persistência de Túlio Maravilha, que busca o milésimo gol de qualquer forma,
mesmo diante de todas as intempéries, ou descansar em paz. Não sei se o
deputado tem essa obstinação. Vamos dar tempo ao tempo.
Uma
coisa é certa, esse grupo da macacada parece mais um ninho de saqué, onde qualquer
um mete o bico, até mesmo porque o grande líder Antônio Colonnezi está mais
interessado em atender aos seus interesses. É um eleitorado órfão. E assim,
ex-prefeito macaco Diomário e o atual prefeito macaco Ademildo tiram um bom
proveito, porque sabem manter um bom diálogo com o grande líder.
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