quinta-feira, 29 de setembro de 2011

GALINHA AO MOLHO PARDO.



Não fazemos política na lua nem nas nuvens; fazemos política sentindo a quentura da terra e a fervura do semi-árido. Somos militantes políticos no município de Ipirá.



A nossa ação não é determinada pela pura intuição e pelo desprezo da teoria científica; quem assim o faz, se embaraça nas próprias pernas, porque do ponto de vista ideológico existem dois campos, o da burguesia e o do proletariado, que não se misturam.



Mas, na política, em determinados momentos, diversas camadas de classe podem se juntar em torno de objetivos imediatos e essa movimentação acontece com propostas políticas imediatas.



O Movimento Renova Ipirá tem bem claro os grandes objetivos e os rumos estratégicos que tem pela frente. Está definido: terá candidato a prefeito em Ipirá nas eleições de 2012. Isso está sacramentado. Queremos o poder? Sim. Por que não? Queremos o poder para aplicar o projeto político e administrativo que estamos construindo, se assim não fosse, significaria que não estaríamos acreditando na força e na possibilidade do nosso projeto.



O Renova Ipirá é um movimento aberto e democrático, que está à inteira disposição de qualquer cidadão ipiraense, que sinta a necessidade de uma mudança na prática política oligárquica de nosso município e na forma centralizadora da gestão pública local. Quem vier com esses propósitos será bem-vindo, pois será mais um ipiraense a contribuir na construção de uma Ipirá diferente.



Com certeza não virá ninguém da lua, pelo contrário, quem vier terá que sair dos grupos do jacu e do macaco, sendo que, essas pessoas não devem ser penitenciadas e penalizadas pelos equívocos e erros cometidos pelas oligarquias (que é um grupinho familiar pequeno), muito pelo contrário, queremos e Ipirá precisa desse exemplo de liberdade e de coragem de rompimento com o tradicional e quando isso acontece do jeito que está acontecendo, deixa muita gente incomodada e com o nariz torcendo.



Queremos sim, o PT ao nosso lado. Por que não? Queremos o PT participando da construção do projeto do Renova. Queremos o PT participando da escolha do nosso cabeça da chapa, que poderá ser do Partido dos Trabalhadores. Por que não? Poderá ser! Isso será decidido dentro do formato da escolha que viermos aprovar para a nossa escolha. Não tem nada do outro mundo. É na democracia.



Não é um simples ato de vontade que vai concretizar o que se quer concretizar. É imprescindível quebrar o aparato de poder e opressão das oligarquias dominantes (jacu e macaco). A exclusão de um projeto de governo democrático e popular acontece na bipolaridade do sistema estabelecido e composto de jacu e macaco. É um jogo emotivo, de grande apelo emocional e inconseqüente por ter um baixo grau de conscientização.



Pintadas eliminou a bipolaridade quando um grupo (macacada de lá) sucumbiu por falta de poder econômico e o PT assumiu a outra alternativa. Em Baixa Grande, ocorreu a quebra da bipolaridade oligárquica quando as duas forças sofreram baixas e o PT assumiu a outra opção. Em Ipirá, essa bipolaridade oligárquica (jacu-macaco) está sofrendo um esgotamento estrutural e um desgaste contundente e natural, por terem governado este município por mais de 80 anos; principalmente, pela concentração do poder nas mãos das elites e por só enxergarem pessoas do clã familiar com condições para governar Ipirá e ninguém mais no município tem essa condição. As pessoas estão dizendo: chega.



Quem enxerga por intuição pensa que isso é cara ou coroa. Só tem uma prefeitura e ganha que estiver estruturado e com o grupo inteiro. A macacada tem o poder municipal e o apoio dos governos estadual e federal. Essa estrutura não é imbatível, mas é difícil de ser derrubada.



A jacuzada perdeu a última eleição por 2.400 votos. Terá que receber uma leva grande de dissidentes da macacada. Estando fora da estrutura de poder em todos os níveis, a jacuzada perdeu a força de atração para puxar as pessoas que deixarem os macacos. O movimento Renova tem sido este imã.



O que resta ao jacu? Uma situação difícil e desesperadora. A paixão de alguns dizem que é agora. É só a paixão. Nem o jacu nem ninguém ganhará sozinho. O jacu tem que pegar muita adesão em bloco. Caso contrário já foi. Enfrentar este pleito sozinho, sem apoio massivo, significa 12 anos nas costas. A liderança do jacu sabe que é assim que a roda gira.



A jacuzada é forte? É. Dizem que tem uma boa quantidade de votos. De que adianta, se faltar uma pequena diferença para decidir? Tem que buscar apoio, se este apoio for insignificante, acontecerá o que aconteceu na última eleição, cai na ripa.



O Renova quer tirar essa macacada do poder. Mais do que isso, o Renova quer quebrar a bipolaridade jacu-macaco. A jacuzada tem interesse em tirar a macacada do poder, não dá para pensar que não seja assim. Sozinha é só dificuldade. A paixão de alguns fala forte: vai dá. Mas o apaixonado não bota um mil réis na parada e não sabe que uma campanha em Ipirá custa os olhos da cara; deixa dívidas elevadas; dilapida patrimônio; frustra expectativa; o candidato sofre uma exploração ignóbil dos correligionários, condição à qual se sujeita uma pessoa devido ao excesso de dificuldades e de aflição. O apaixonado não entra com um centavo.



Não dá para não pensar que a jacuzada não quer tirar a macacada do poder municipal, mas dá para pensar que a jacuzada não quer acabar com a bipolaridade oligárquica. Se prevalecer a segunda intenção, não vai dar outra, serão 12 anos no lombo e a perseguição dos macacos no cangote, mas isso é um problema da jacuzada.



Independente de qualquer opção ou caminho de quem quer que seja, o Renova terá candidato a prefeito. A liderança jacu sabe muito do bem do pesadelo que vive. O apaixonado não vai botar uma merreca na campanha e ta se lixando para a desgraça alheia, ou seja, para a dificuldade de quem vai levar uma bordoada numa eleição em Ipirá.



Para finalizar, tenho a dizer que esse blog é democrático e o espaço para contestar esses posicionamentos que estão colocados acima, aqui é bem maior, basta clicar em comentários

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

GALINHA DEPENADA.




Faltando, apenas, um ano para as eleições municipais é evidente que não tem nada concluído, mas pela situação das forças dá para fazer algumas grosseiras linhas e verificar que:



Quem está com a bola na caçapa é a macacada, não resta dúvida, é a bola da vez. Tem o poder municipal; representa o poder estadual no município; tem apoio na esfera estadual (um senador e um ministro). É quem aplica e recebe as glórias dos programas sociais do governo federal e dizer que isso não rende voto num município que tem 11 mil famílias dependendo de Bolsa Família é chover no molhado.



A macacada tem sua base econômica enfronhada em alguns setores empresariais e prestadores de serviços da prefeitura, o que possibilita arrecadar fundos. Controla e mantém amplos segmentos sociais através de uma rede de vereadores e cabos eleitorais, que aplicam uma politicagem clientelista e assistencialista extensiva. Além do mais, manuseiam recursos que possibilitam gastos vultosos em uma campanha. Quem disser que isso não tem influência está bom da cabeça, mas doente da cabeça do dedão do pé.



Além do mais, a macacada apresentará um candidato com boa densidade eleitoral, apesar dos pesares: ser um péssimo administrador público, fato comprovado na prática; irresponsável nas questões da gestão municipal e desprovido de cuidado extremo nas tarefas aplicadas em suprimento das necessidades da coletividade; ser o gestor de uma administração medíocre e de triste memória para Ipirá. Um candidato com carimbo: ficha suja.



A macacada tem determinado peso, mesmo levando em conta o desgaste natural da administração do prefeito Diomário; os desarranjos internos; as insatisfações momentâneas; as que deixam fraturas expostas e as contradições que envolvem todo processo. Não é um grupo imbatível, mas que é osso duro de roer, lá isso é! E para colocá-lo no chão vai dar um trabalho tremendo, mas que é possível é.



A jacuzada! Vive das glórias do passado. Caminha pisando no rastro de seus erros, e pior ainda, sem lenço e sem documento.


O delormismo foi hegemônico em Ipirá por mais de 30 anos (representando o PSD e o MDB) sofrendo a primeira derrota em 1976 (aí surge a denominação jacu). Até então, representava as forças populistas e nacionalistas no município. Com a ditadura militar abdicou da resistência, achando por bem freqüentar a cozinha do malvadeza da Bahia, o ACM, a troco das benesses do poder. O resultado estão vendo agora.



Estão pagando o preço dos erros cometidos. A jacuzada ficou encastelada embaixo da botina de ACM, achando que o poder do malvadeza era perene no Estado, mas por prevenção deixou um testa de ferro na oposição (MDB, posterior PMDB), Diomário Sá. Este foi um erro crucial. Quem com muita confiança confia, poderá ser atravessado na primeira esquina. Foi o que aconteceu.



A política oligárquica da jacuzada só enxerga candidato a prefeito no corpo da família. Diomário não teve chance apesar de ter sido um bom serviçal (é só lembrar o episódio do PMDB local) e fez o que devia ter sido feito, pulou para a macacada. A macacada num lapso de inteligência deu-lhe apoio e Diomário virou prefeito e continuou apoiando os apaniguados de ACM (governador Paulo Souto), igualmente a macacada. O povo brasileiro e baiano deu a virada, com a vitória petista. Diomário mudou de lado e virou esquerda. A jacuzada ficou chupando dedo.



A jacuzada ficou perdida num túnel escuro. Tratou de despachar “as coisa ruim” com que se prostituiu na vida (Arena, PDS, PFL, DEM, ACM e o Neto). Procurou uma árvore que desse sombra e só achou mandacaru (está amarrado ao aventureiro Geddel). A jacuzada está querendo desatar o nó que deu no próprio pescoço, mas caminhando na mesma trilha dos seus erros, só faz apertar a corda. Vai ficar combalida e estribuchada.



A jacuzada é uma força eleitoral, mas não depende só de si, depende muito e muito mais do enfraquecimento da macacada. A jacuzada só terá vez se a macacada implodir. A jacuzada está batendo com a testa na montanha e rezando muito para que ela venha abaixo, desmorone, rache, imploda e aconteça uma cisão do tamanho do mundo para, desta forma, enxergar uma luz no final do túnel, caso contrário, amargará 12 anos no lombo e a terceira derrota consecutiva poderá deixar a jacuzada combalida.



A jacuzada trafega e sofre em sua penitência. Está pagando pelos pecados cometidos. É a sua via crúcis. Não conta com apoio do governo estadual (sempre foi a base de seu fortalecimento); não tem emprego pra dá; não tendo influência e o que ofertar vai perdendo poder e deixa de ser pólo de atração dos dissidentes macacos. Não encanta a população e o eleitorado independente com suas promessas eleitoreiras, pois já administraram a cidade e na prática deixaram ocorrências consideradas desonrosas nas suas gestões no município. Deposita esperança no assistencialismo médico e em custo relativamente baixo da campanha.



A jacuzada é forte, mas está enfraquecida e segue sem rumo. Também sofre desgaste e perda de credibilidade. É visível a sua crise existencial como agrupamento político. Internamente, não se entendem, reflexo das dificuldades. Uma parte do grupo mantém a velha e surrada estratégia da insistência em continuar mantendo candidato da família, sem perceber que isso não tem força para atrair o eleitorado independente de Ipirá. Foi esse erro que afastou Diomário do grupo e levou à derrota. E esse é um grande erro.



Outra parte do grupo da jacuzada, já vem à tempo, imprimindo uma estratégia consensual com lideranças macacas (coisa que não deu certo até o momento, problema é quem fica na cabeça). Cientes de que sozinhos não tem futuro, arremeteram-se para cima de Luciano Cintra como uma via escapatória, baseado naquele ditado, “para quem está perdido todo mato é caminho”. Não deixa de ser um tiro de canhão no escuro, pois consta da intenção de atar o prefeito Diomário, o que faz da atitude uma estratégia tola e sem sentido pragmático. A ilusão de que a força pura do dinheiro poderá reverter a situação tem a mesma fortaleza de um simples castelo de areia entregue a ação do vento. A jacuzada tem que ter o mesmo lapso de inteligência que o macaco teve no momento em que apoiou Diomário para derrotar a jacuzada e derrotou. Caso contrário, será 12 anos no lombo e a perseguição dos macacos no cangote.



O Movimento Renova Ipirá lançará candidato a prefeito de Ipirá. A grande preocupação do movimento é construir um programa de governo para Ipirá. Estamos na base do governo estadual e federal, com a representação do PSB e do PCdoB. Contamos com o apoio de deputados estaduais e federais e de outros segmentos partidários e governistas. Hoje, o movimento tem ganho a simpatia de vários setores empresariais do município e de amplas parcelas populares. Sinceramente, já escrevi demais, por hoje chega.

domingo, 18 de setembro de 2011

É DE ROSCA.




Estilo: ficção


Natureza: novelinha


Capítulo: 35 (mês de agosto 2010) – incrível, apresentação do novo capítulo da novelinha esculhambada com, simplesmente, mais de um ano de atraso e não acaba. Nem satanás acaba essa novelinha.



O Blog realiza uma entrevista especial com o prefeito Dió, que nos falará da situação política em nosso município.



Prefeito Dió – Esse sim, é um capítulo interessante dessa novelinha. Esse é um capítulo que todos devem acompanhar e não tenho dúvida que esse capítulo 35 vai atingir o pico de audiência. Pode perguntar que eu vou responder.



Blog – Prefeito Dió! V. Exa é mestre em política e... (foi interrompido)



Prefeito Dió – Alto lá! Mestre não! Não me ofenda com essas suas colocações maldosas. Eu paro a entrevista agora. Eu sou o mestre dos mestres. Não foi à toa que eu fiquei quarenta e cinco anos conversando com o mestre, enquanto Luiz ficava na clínica e Beto num bar. Nestas conversas eu consegui compreender que a estrutura é fundamental para a manutenção do poder. Não foi sem mais nem menos que o mestre ficou cinqüenta anos no poder e eu quero ficar até os noventa.



Blog – Prefeito Dió! Existe possibilidade da macacada sofrer uma derrota na sua sucessão municipal?



Prefeito Dió – É nenhuma. A estrutura está do nosso lado e o grupo da jacuzada está sem estrutura e sem estrutura ninguém consegue emplacar a prefeitura. Esta estrutura é composta nas entrelinhas pelos poderes da presidente Dilma, do governador Wagner e da prefeitura, comandada por mim, tornou-se imbatível. Se o mestre estivesse aí, já teria percebido que pelo andar da carruagem a jacuzada vai ficar fora do poder por estes vinte anos.



Blog – O grande articulador desse processo sucessório é V. Exa. e nesta altura já entrou em contato com o Renova Ipirá?



Prefeito Dió – Eu já estou conversando com alguns deles e estou mostrando-lhes que só chega à prefeitura quem tem estrutura.



Blog – V. Exa. chegou no grupo dos macacos tem oito anos, mas já é um dos chefes do grupo que decide tudo. A vice é do PT?



Prefeito Dió – Essa é uma pergunta interessante. A vice é do PT. O PT lá de fora tem estrutura e nós precisamos dos convênios que vem lá de cima e, como eu disse, estrutura é tudo.



Blog – Eu estou com pena desse prefeito macaco, porque com a fome que está esse PT de Ipirá, ele vai ser cozinhado em panela de pressão com fogo alto, primeiro vão fazer tudo para cassar o mandato, daí por diante vai ser pó-de-pemba, pó-de-araroba, feitiço, olho-de-secar-pimenta, reza, cinco-salomão, mal olhado, bruxaria para tirar o macaco do galho e depois enterrar o líder dos macacos com rabo e tudo. O que é que V. Exa. acha disso?



Prefeito Dió – Nada. O que é que eu tenho com isso? Quem aceitar Mateus que balance. O importante é estrutura.



Blog – V.Exa. fala tanto em estrutura, que eu fico pensando o seguinte: vamos supor que o macaco vença com o PT na vice, se em 2014 o PT for derrotado na Bahia, como fica a macacada? E como fica o PT de Ipirá que provou do doce-mel da estrutura?



Prefeito Dió – É preciso responder? Com a estrutura, a estrutura é tudo. Onde estiver a estrutura, lá nós estaremos.



Blog – Prefeito Dió! Quem botou o deputado como terceirão da fila? Parece que V.Exa. não perdoa o deputado pelo que ele aprontou na última campanha?



Prefeito Dio – Foi eu. O deputado não tem estrutura, então ele é o terceirão com possibilidade de pular para o quinto, se os dois da frente não aceitarem, agora, vamos convir o seguinte, para você ver que eu não tenho nada contra o deputado, ele é o segundo na fila para 2014, o primeiro sou eu, porque eu tenho a estrutura e quem tem a estrutura é quem manda.



Blog – V.Exa. fala tanto em estrutura, que é necessário indagar se o senhor não acha que o Matadouro de Bovinos e Ovinos não é uma obra importante para a estrutura econômica de Ipirá?



Prefeito Dió – Acabou! Nós combinamos que não ia ter pergunta sobre estrutura e você não respeita o que foi acordado. Eu quero lá saber de desgraça de estrutura e ninguém vai matar carneiro nesta terra enquanto eu for chefe e tem mais, acabou esta merda de entrevista, e se não tem entrevista, não tem matadouro, muito menos carneiro e seja lá o que for; aqui não vai ter matança de carneiro e tem mais, ninguém vai ler essa novelinha esculhambada e se vire nos trinta.



Suspense: e agora ? o que será que vai acontecer ? Em quem o prefeito Dió vai dar a próxima facada? Na macacada ou no irmão? Será que não vai ter crime nessa novelinha? Com crime toda novela aumenta a audiência. Agora é que essa novelinha vai ter morte e não acaba nunca. Duas coisas de rosca, essa novelinha e o Matadouro de Ipirá.



Leia o capitulo 34 (julho 2010) bem abaixo.



Observação: essa novelinha é apenas uma brincadeira literária, que envolve o administrador e o matadouro e, sendo assim, qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 11 de setembro de 2011

PREFEITO SUSPENDE O XEQUE-MATE.



O prefeito Diomário respondeu sobre a nota publicada na Tribuna da Bahia e no site Ipirá Negócios que aventa a formação da chapa Jurandy & Antônio. Classificou-a como “mera e maldosa especulação de terceiros, com objetivo de criar factóides sem qualquer fundamento, sem o menor fundo de verdade. Nem Jurandy e Antônio gostaram”.



Observem e reflitam sobre suas palavras. Como é engraçado! Aqui, ele desmereceu completamente a autoria da nota, classificando-a como invencionice e baseada predominantemente no raciocínio abstrato. Pois é prefeito! Jornalista nenhum faria uma matéria desse tipo sem uma fonte de informação. O que escrevi neste blog, eu tomei por base aquela nota e eu duvido que tenha saído pura e simplesmente da cabeça da jornalista; eu duvido, senhor prefeito, que esta informação não tenha saído das hostes da macacada. Se a jornalista resolver colocar a verdadeira origem (a fonte) daquela nota, eu tenho certeza, que V. Ex. terá que pedir desculpas, caso contrário a maldade estará nas suas especulações descabidas.



Faz sentido o argumento do prefeito Diomário quando disse que “ a macacada cometeria elevada burrice ao lançar uma chapa puro sangue”, concordo plenamente, seria uma burrice ao quadrado, assim sendo, nada mais justo do que ter espaço na chapa o coligado mais forte, no caso o PT. Compreendendo nas entrelinhas, está eliminado um nome (Antonio ou Jurandy) na chapa dos macacos, a vice é do PT. Significa que não estão fazendo nenhum favor, é um reconhecimento correto. PT de Ipirá! O prefeito Diomário defende a vice para vocês (ok! Pode ficar pianinho PT de Ipirá, esqueça a chapa própria).



O prefeito Diomário estava de língua solta “isso é mera futrica da oposição e dos que querem destruir a aliança da macacada com o PT por diferenciados propósitos, mas não conseguirão.” Falou mais: “o PT tem excelentes quadros, até para ser prefeito.” Isso é que é futrica, prefeito Diomário. Destruir essa aliança pode ser um desejo nosso, porque nós achamos que o PT de Ipirá tem nomes muito mais capacitados do que qualquer nome da macacada para ser prefeito nesta terra (é nossa maneira de ver), mas por aí, pelo campo da macacada, isso não vai acontecer tão cedo ou nunca, assim sendo, futrica maldosa é ficar vendendo ilusão e palavreado barato, quando no fundo é só uma retórica para manter o PT como força complementar, secundária e subserviente às oligarquias. Para o seu discurso ser verdadeiro, o nome do PT tem que estar no mesmo patamar que o dos macacos.



Interessante é o ar de chefe e professoral adquirido pelo prefeito Diomário. A grandeza do grande chefe pode ser entendida na mania de grandeza do grande chefe, que se considera uma liderança maior, quando diz: “ninguém está autorizado a falar em nome da macacada, só suas lideranças maiores.” Essa é a democracia do cão. O povão está fora disso. Várias camadas sociais estão fora disso. Voz só para os líderes maiores. E o líder das lideranças maiores? É justamente quem diz assim: “primeiro é Antonio, segundo Dudi, terceiro Jurandy, quarto Jota, quinto Verena”. O chefão dos chefes macacos determinou que Jurandy é o terceiro e tem que ser o terceiro, porque assim é a escala do time de pretendentes, aí, sem querer desfazer a aliança com o PT, é bom chamar a atenção dos companheiros do PT de Ipirá, observem bem o jogo de interesse que tem nessa escala (dá para entender?).



Diomário era do contra, pulou para a macacada e é tão pretensioso, que se acha no papel de cacique dos macacos; professor de política no município de Ipirá; o maior mestre político de Ipirá de todos os tempos e o grande articulador do governador Wagner em Ipirá (o grande erro do PT foi ter deixado isso acontecer, esse papel era seu). Diz ele: “que quer fazer aliança com o PCdoB”. Na condição de serviçal das oligarquias não há nenhuma possibilidade de conversa. PCdoB está com o Renova Ipirá para quebrar o domínio oligárquico em Ipirá. O prefeito Diomário não deu nenhuma mostra nessa direção e quem quiser que fique nessa esperança vã, é mais fácil galinha nascer dentes.



Entra em campo o mestre de política, o prefeito Diomário, que diz: “ tenho quarenta e cinco anos de política nesta terra; para ser candidato a prefeito tem que ter estrutura capaz para se eleger; não se vence eleição sem estrutura, capaz de lhe dar sustentação”.



Essas palavras valem muito pouco para o Renova Ipirá que terá candidatura própria. Elas valem muito para a jacuzada, que está na hora da morte e com a vela na mão (a jacuzada tem que parar para pensar). É uma direta para Jurandy, que tem vontade, mas não tem a estrutura na mão, aí tem que se sujeitar aos caprichos do prefeito e ser o terceiro da lista. Duas vezes prefeito, sete vezes deputado e terceiro da lista e prestes a sentar no banco e virar um reserva de luxo, pois o treinador criou uma birra, devido aquele acontecimento da última campanha de prefeito. Está lembrado deputado? O prefeito não esquece. A notícia da chapa? Gostaria de saber de onde saiu essa conversa.



Continuamos com o propósito de conversar com o PT de Ipirá. Na última eleição, eles fizeram um convite, nós aceitamos, agora, nós reafirmamos o nosso convite, resta ao PT de Ipirá aceitar. Isso nenhuma oligarquia de Ipirá, nenhum cacique e nenhum pseudo líder, ou seja, ninguém pode impedir. Depende exclusivamente e somente só do PT de Ipirá. Um abraço a todos.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

XEQUE-MATE



Macacada com Jurandy e Antônio (está em Ipiranegócios); Luciano Cintra entrou no 14-PTB (a fonte é confiável); panfletagem aérea do Renova Ipirá (a cidade toda acompanhou, apesar do bombardeio cair uma légua de distância); Marcelo Brandão na cabeça (ele diz que é candidato); PT com Carlinhos Baiano (no PT ninguém quis ser candidato, ele teve coragem e aceitou). Xeque-mate? É claro que não. Diz o ditado: “que apressado como cru”. É muito prematuro e abacaxi não amadurece antes do tempo.



Há quatro anos atrás, a executiva do PT de Ipirá convidou a executiva do PCdoB local para uma reunião, aceitamos. Fizeram a avaliação da conjuntura e expuseram as suas intenções. Não concordamos. Eles fizeram aliança com a macacada. Tudo bem e vida que segue. Quatro anos depois, necessário se faz uma conversa entre esses dois partidos em Ipirá. O PCdoB estende esse convite.



Sujeito de sorte é o governador Wagner. Não é que ele conseguiu apoio de quase todo mundo em Ipirá! Quase todo mundo porque devemos colocar fora desse barco a jacuzada (o governador é contra essa turma; já disse e não cansa de repetir). Luciano Cintra conversou com o governador e esse balançou a cabeça que sim. O governador não nega: “se votasse em Ipirá, votava na macacada” (por seu voto...). O Renova Ipirá está na base do governo. O apoio do PT local nem se fala, é todo do governador, embora ... (a língua coçou e eu vou dizer: tenho a impressão que o governador não vai aceitar uma candidatura do PT completamente isolado, se não aceitar não vai apoiar. Tem gente que bate na madeira dizendo o contrário. Mire-se no exemplo de Santo Amaro). Política é assim, não tem nada nos conformes.



E o xeque-mate está onde? Na burrice da macacada. Lançar a dobradinha Jurandy & Antônio, ou vice-versa, significa um xeque-mate no PT de Ipirá. Observem bem se não é assim: o candidato ser da macacada é fato consumado, não se discute e o PT de qualquer parte do Brasil vai ter que engolir desse jeito. Essa é a democracia da oligarquia dos macacos. Mas, tem um porém: a vice.



Essa dobradinha é a burrice ao quadrado. Por que? Mostra a arrogância da macacada, ao não dar a menor importância ao PT de Ipirá (nem para ouvi-lo). O desprezo pelo PT de Ipirá é manifestado nesta atitude, pois nem a vice deixaram para o seu maior coligado. Mostra o controle total da situação ao achar que para o PT de Ipirá não resta qualquer possibilidade de fuga ou defesa. Essa atitude implica no término do jogo com a conseqüente derrota do PT de Ipirá nessa aliança política. Se não é nada disso, então retirem a notícia do Ipiranegócios, pois passa a ser uma notícia inconseqüente.



Para o PT de Ipirá resta um consolo: se livrar dessa arapuca que o prefeito Diomário aprontou para eles. Observem bem: o PT não fez aliança com a macaca por nada, foi para lá com segundas intenções (que ninguém é bobo), ou seja, implodir a macacada por dentro (atuando no seio do grupo); diluir e torar a macacada pelo meio; enterrar as lideranças oligárquica dos macacos e, a partir daí, tornar-se a força majoritária no grupo e impor a sua política. Querer não é poder.



O PT de Ipirá ganhou? Ganhou duas secretarias. Não sei se ganhou força política, macaco é bicho ferrado com ferro em brasa e trucida nos bastidores e nas cozinhas as duas secretarias dos petistas. O PT de Ipirá perdeu? Perdeu uma vereança de quase 20 anos de mandato. Se não receber a vice é uma derrota política das grandes, pois significa que não ganhou espaço dentro da aliança e que não é reconhecido como muita coisa.



O PT deu muito a macacada. Deu votos (não sei se deu a vitória). Botou o governador no colo da macacada, ou foi o contrário, Wagner botou o PT de Ipirá no colo dos macacos, graças a habilidade e esperteza política do prefeito Diomário. Se tudo isso aconteceu; se todo esse vexame foi passado e não servir para ganhar uma vice da macacada, significa que o PT de Ipirá está recebendo muito pouco ou quase nada da macacada.



Reconheço que o PT de Ipirá está passando por uma prova de fogo. Estão dando o melhor de si para dar transparência e respaldar a uma administração macaca e por trás estão levando muito ferro e crítica da própria macacada. É piaba em ninho de jacaré.


Ficar na tormenta em que estão, sem a vice dos macacos; na aventura de só fazer um vereador (o mesmo de 20 anos atrás) e, tudo isso, por duas secretarias, significa mais do que nunca, que a macacada dominou e botou o PT de Ipirá na humilhação, inclusive com aquela triste argumentação de tirar proveito próprio, abocanhando uma lasquinha do que sobrar.



Na vida sempre se tem uma oportunidade. Unidades oportunistas se desmancham num soprar de vento. Não custa nada desagregar o que foi construído em bases falsas. Tenho certeza que o PT de Ipirá sairá desse embrulho, mas temo que o vacilo de uma candidatura própria levará a perdas significativas, ou seja, se despojar do que tem nas mãos, duas secretarias; a impossibilidade de alcançar o coeficiente para fazer um vereador e, tudo indica, a correria dos petistas para apoio a outros candidatos. Aliás, o PT de Ipirá afirma muito bem isso “aliança se faz e aliança se desmancha”, nem que não seja tão simples assim.



Não tem xeque-mate. Todo dia é dia de renovar. Quero deixar bem claro, que existe uma necessidade de conversa entre o PCdoB e o PT local. Há quatro anos atrás quem fez esse convite foi o PT, nós aceitamos, hoje, quem faz o convite somos nós, resta ao PT aceitar. É necessário que se renove. O movimento Renova Ipirá é um movimento aberto, democrático e tem que ser um pólo de atração para o debate e a implementação de um programa mínimo de governo para Ipirá. Um grande abraço a todos e vamos renovar.

sábado, 3 de setembro de 2011

É DE ROSCA.




Estilo: ficção


Natureza: novelinha


Capítulo: 34 (mês de julho 2010) – incrível, apresentação do novo capítulo da novelinha esculhambada com, simplesmente, mais de um ano de atraso e não acaba. Nem satanás acaba essa novelinha.



Colocaram uma pedra no caminho do prefeito Dió. Isso não podia ficar sem resposta. O prefeito Dió estava determinado a não deixar pedra sobre pedra nesse capítulo novelesco de “Minha vida é minha casa”, na qual, a Justiça criou um obstáculo perante a boa vontade, feita sem nenhuma manipulação, de sua Excelência. Como está na moda, o prefeito Dió reuniu todos e todas num grande salão e foi dizendo:


- Observem todos vocês, com a máxima atenção possível, o que está a acontecer. Eu só trabalho com a mais clara transparência, todo o meu trabalho administrativo está primado na máxima fidedignidade, irrestrita fidelidade e transparência absoluta. Não sei pestanejar e não tenho medo do homem da Rádio, muito menos, do sujeito do Blog. Que venha a Rádio e o Blog, eu estou desafiando-os.



- Cadê a lista prefeito? Apresente a lista – salientou o homem da Rádio.



- Aqui está a lista e não vejo nada de anormal. Todos os escolhidos foram criteriosamente examinados e checados nos conformes da lei. Farei a defesa de cada nome para demonstrar a nossa pura isenção. Aqui está o nosso primeiro nome, o Buraco O’Brama.



- Buraco O’Brama! Mas ele tem casa. É o dono da Casa Branca – argumentou o sujeito do Blog.



- Não venha prá cá com seus preconceitos; ele é o nosso imperador e não deixa de ser uma honra tê-lo aqui no nosso convívio. Nosso município será o centro do mundo, além do mais, sua casa aqui será pintada de preto, será a Casa Preta. Não tem nada que prove, comprove ou reprove que ele tenha uma Casa Preta.



- Mas prefeito, eu não entendo é como um milionário conseguiu entrar no projeto e o mexicano mais rico do mundo ficou de fora? – indagou o homem da Rádio.



- É verdade. Está aqui, é o segundo nome, é o Bil Gato, mas é compreensível que assim seja, o Bil Gato tem compromisso com o nosso município, ele tem condições de contribuir com uma batatinha na campanha eleitoral do nosso grupo e esse mexicano é adversário político, assim sendo, primeiro os nossos e quando preenchermos todas as vagas, aí vamos pensar no mexicano que é deles.



- Penso que o prefeito manteve privilégios na lista – argumentou o elemento do Blog.



- E é natural, ta aqui o nome de Neymar dos Santos, como é que eu não vou privilegiar uma pessoa dessa? Essa pessoa que é o maior jogador do Brasil neste momento. Você acha que eu iria perder uma oportunidade dessa? Ele vem morar aqui e faz questão de jogar de graça na seleção de Ipirá no Intermunicipal; então, as coisas estão no seu devido lugar e eu sou o prefeito que transformou Ipirá.



- Mas, prefeito, Ipirá não está participando do Intermunicipal – argumenta o homem da Rádio.



- Este ano não, mas no ano que vem, que é ano de eleição, já estou montando o nosso plantel e seremos os campeões do Intermunicipal, com Neymar dos Santos na linha de frente. Tem mais, como é que eu não vou dar casas ao C.F.C?



- C.F.C.! O que é C.F.C.? – pergunta o elemento do Blog.



- Você não sabe! É Felipe C, Léo C, Weliton C, Alex C, Júnior C, Willians C, Renato C, Botinelli C, Ronaldinho C, Deivid C, Diogo C. São mais onze casas para os reservas; oito para a diretoria; duas para os massagistas; uma para o roupeiro; quatro para os gandulas. É o Flamengo que vem para cá. Já contratei até o campo de Cau de Chinês para os treinamentos. É assim que se faz. Com a torcida do Flamengo do meu lado eu lanço minha candidatura a deputado.



- Mas, prefeito Dió! Esse Felipe C, Léo C, etc, é todo mundo carneiro. É o Carneiro Fazenda de Carneiro. O senhor deu um rebanho de casa para um rebanho de carneiro. Como é que pode? – questionou o homem da Rádio.



- É mesmo! Fui enganado! Buá, buá, buá, buá, ui, ui, ui! Fui apunhalado pelas costas; buá, buá, buá, buá, ui, ui, ui! Meteram um punhal no meu peito; buá, buá, buá, buá, ui, ui, ui! A culpa é minha, buá, buá, buá, buá, ui, ui, ui! Eu já disse e repito, o carneiro em Ipirá não tem vez. Aqui ninguém vai abater carneiro. Aqui não vai ter Matadouro de Carneiro. Buá, buá, buá, buá, ui, ui, ui.



Suspense: e agora ? o que será que vai acontecer ? Em quem o prefeito Dió vai dar a próxima facada? Na macacada ou no irmão? Com crime toda novela aumenta a audiência. Agora é que essa novelinha vai ter morte e não acaba nunca. Duas coisas de rosca, essa novelinha e o Matadouro de Ipirá.



Leia o capitulo 33 (junho 2010) bem abaixo.



Observação: essa novelinha é apenas uma brincadeira literária, que envolve o administrador e o matadouro e, sendo assim, qualquer semelhança é mera coincidência.