sábado, 28 de setembro de 2013

INGRISIA DO DIABO.



O prefeito macaco-petista Ademildo está mais apertado do que surrão carregado de batata; batata quente é bom que se diga. Agarrado a uma folha de Índice de Pessoal, o gestor está sentando a ripa e o cutelo no pescoço de funcionários da Prefeitura Municipal de Ipirá. Tarefa cruel, ingrata, penosa e desastrosa. Foi essa a herança maldita que o prefeito Ademildo recebeu por cima do peito.

O gestor Ademildo herdou pesado e perverso espólio do ex-gestor Diomário, que criou vários cargos na estrutura de administração afirmando que tinha amparo legal e não iria impactar negativamente nas finanças do município, todos eles, para beneficiar seus apaniguados; um ex-gestor que deu um aumento salarial extraordinário aos secretários, superfaturando a folha de pessoal e atingindo o tal Índice de Pessoal, porque era do seu interesse pessoal; que abarrotou a prefeitura de macacos para ganhar votos, num empreguismo deslavado e irresponsável, um vergonhoso cabide de emprego; um ex-gestor que permitiu que a Assistência Social fosse um celeiro de coisa errada, que não tem tapete que agüente esconder tanta sujeira. Criou uma pamonha e, agora, a bomba estourou no colo do prefeito atual.

A cada demissão que o prefeito Ademildo assina com base no Índice de Pessoal, seu índice pessoal, ou seja, sua aceitação desaba e sua rejeição, que era elevada antes das eleições, vai lá para cima, atinge picos elevados, fruto do esparro armado pelo ex-gestor Diomário, que não quis se incompatibilizar com o quadro de funcionários e largou o abacaxi com casca para o prefeito Ademildo descascar. Depois dessa, é a queda na pirambeira.

O demitido sai engasgado quando ouve: “Se você ficar calado, você voltará em janeiro.” O macaco demitido não entende mais nada: “Não foi o nosso grupo que ganhou a prefeitura?!” Isso é um nó no juízo. E para criar mais confusão na cabeça dos demitidos o prefeito realiza um novo Reda, que coloca mais funcionários na folha de pessoal. Isso o prefeito Ademildo ainda não explicou no “Hora da Verdade”, que só fala a verdade, para que o demitido compreenda essa questão.

Uma coisa ficou patente: a Prefeitura de Ipirá não parou de funcionar com tanta demissão. Parece que esse pessoal estava sobrando no serviço público e o gestor vai conseguir economizar mais de 600 mil reais mensais com as demissões e cortes nas vantagens dos trabalhadores. O que o prefeito vai fazer com esse dinheiro? Vai pagar a boca de urna da campanha? Não faça isso, prefeito! Porque assim sendo, serão os funcionários demitidos que estarão pagando pelas atrapalhadas de vocês. Não é verdade? Aí os demitidos não vão gostar, vão ficar azuados e deixarão de ser macacos. O grande líder da macacada, Antônio Colonnezi, acha que não, pensa que: “Uma vez macaco, sempre macaco”, como se macaco fosse Flamengo. Ledo engano.

Quem armou essa arapuca? O ex-prefeito Diomário, que em final de mandato, sendo o sucessor de seu grupo, poderia encaminhar as demissões e deixar o novo gestor sem embaraços à vista ou pela frente, mas não, nada fez e o prefeito Ademildo desaba em popularidade e cresce em ruindade. É assim que se acaba uma reputação. Para Diomário tanto faz. É o preço que se paga por alianças mal alinhavadas, sem princípio e puramente oportunista.

Alianças onde não há ética, solidariedade e companheirismo dá nesse balaio de cobra venenosa. Vejam só! Esse mesmo ex-gestor Diomário, que não teve o bem-senso de assumir o ônus das demissões ainda no seu mandato para salvaguardar a nova administração, teve a intempérie e o desplante de requisitar junto ao governo estadual a exoneração de Netinho da CIRETRAN, sem levar em conta e consideração que Netinho é um ardoroso militante petista e que fazia um trabalho honesto naquele órgão. Nada disso foi respeitado. O que interessa ao ex-gestor é colocar em seu lugar alguém ligado à sua pessoa. Não adianta querer dissimular e tirar uma de bom samaritano, dizendo que não tem nada com isso; pela pessoa que assume, sabe-se quem foi quem indicou. Uma escrotidão e grande canalhismo, da mesma forma que foram as exonerações de Tineck e André, daquela vez.

A cobra cascavel engoliu o próprio rabo e o PT de Ipirá ficou desmoralizado e ridicularmente humilhado, espezinhado num pirão em que os sabidos abocanham e a militância rasteira não fica nem com os sobejos do banquete. O prefeito atual calou-se, deve estar no entendimento de que isso é coisa pequena para ele. Senhores petistas, as camadas populares ipiraenses estão sendo pisadas, não sejam seus algozes.

E fica o ex-prefeito Diomário querendo colocar o nome de sua mãe no prédio da Secretaria de Educação, feito com dinheiro do Fundeb (é crime). E o povo sem entender direito, diz assim: “Mas, essa mulher nunca morou em Ipirá!” É bem verdade, digo eu; mas, eu vejo que essa mãe do ex-prefeito tem o mesmo peso da mão de Obama, presidente dos EUA, as duas nunca moraram em Ipirá. Tanto faz o nome de uma como da outra.

O povo sem entender direito, diz assim: “Mas, essa mulher nunca foi falada em Ipirá!” Aí eu discordo veementemente; ela foi bem falada e muito bem falada, principalmente, quando o ex-prefeito cometia uma falta contra alguém. Era igual a mãe de juiz de futebol, quando a arquibancada levanta e grita: “Tu me paga, filho de uma macac_!”

Nada melhor do que encerrar esse artigo com Maquiavel, que escreveu: “O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.” Maquiavel, N. O Príncipe. Dá-lhe Maquiavel.

sábado, 21 de setembro de 2013

RADIOGRAFIA 16.


Você sabe onde fica esse troço da foto? Em Ipirá, ora bolas! Você sabe para que serve esse troço aí da foto? Aí é que é problema! Problema por quê? Se o distinto não serve para nada.
 
Porque essa obra do governo estadual tem mais de 10 anos, foi inaugurada e nunca foi utilizada a contento. Coisa estranha e habitual. Mas que é diferente do que se espera ou se imagina, lá isso é. As administrações dos jacus e macacos não descobriram ainda uma serventia para esse troço aí. Pelo menos, serve para testar a paciência do povo.

Até a década de 1950, o ensino regular e público, em Ipirá, era praticado com o ensino primário na Escola Góes Calmon, inaugurada e utilizada desde a década de 1920 (ainda era Camisão). O ginasial passava à largo em Ipirá. Era um primário respeitado, onde a turma aprendia a contar e a ler sem pisar na bola. Estava estabelecido o limite da educação em nossa terra. Não ultrapassaria o campo do primário. Uma sentença de condenação perversa para os que não se aventurassem deixar a cidade por outras plagas. Por desacerto, não havia embargos infringentes. Uma vez embargado, já foi. O primário era exclusivo para alguns poucos.

 
Na década de 1960, em Ipirá, até que enfim, com um atraso monumental e perverso ocorre o rompimento dessa trincheira primária com a implantação do bem-chegado Ginásio Ipiraense, que trouxe a possibilidade de quem completasse o primário fazer o ginásio. Mesmo com a defasagem do tempo, foi um grande salto diante da grande lacuna que havia. Ipirá merecia e fazia jus a esse direito.
 
 
Atendida uma demanda vem outra necessidade: terminando o curso Ginasial qual seria o passo adiante? Havia a necessidade de um curso Médio. Ipirá é contemplado com o curso de Contabilidade e o de Magistério. O Científico? Nem atrás da serra.
 
Na década de 1970, é fundada a Casa do Estudante de Ipirá em Salvador, um recurso para suprir a demanda e em Ipirá é estabelecida a Escola Polivalente para o curso ginasial, uma escola estadual pública, gratuita, de porte e qualidade laboral, que atendia à demanda crescente pelo ensino fundamental em Ipirá. Foi um salto da situação educacional de Ipirá, que agora contava com dois ginásios, embora o Ginásio Ipiraense balançasse as pernas. Continuava reprimida a demanda e a necessidade de um curso científico.
 
 
O Polivalente era a excelência, o Ginásio Ipiraense, que não era gratuito, controlado pelo SENEC, começou a perder fôlego. O Segundo Grau ficava por conta do curso de Contabilidade. Parava por aí. Não havia o curso científico em nossa cidade.
 
Na década de 1980, a rede estadual de ensino de 1º. Grau ampliou-se. O Cenecista dava mostras de estagnação e o Polivalente mostrava fissuras, começava a cair pelas tabelas. Neste período, foi implantado um famigerado curso de Administração, num colégio fantasma, o João Durval, que não tinha sede, ou seja, não tinha local de funcionamento. Imagina a bagaceira! O sem-teto invadiu o Polivalente. Foi uma degeneração completa. Com esses arremedos, Ipirá continuava sem o curso Científico.
 
Ampliaram-se as ofertas de escolas de 1º. Grau que mais tarde transformaram-se em escolas de 2º. Grau com a mesma estrutura física anterior. Ipirá era atendido no quesito do Ensino Médio, estão devendo-lhe o Ensino Superior, gratuito e público.
 
 
É nesta bagunça que apareceu um inusitado Colégio Luciano Santos, que ninguém sabe que desgraça é, nem pra que veio, nem pra que serve. Veja que situação esdrúxula. Antes foi curso sem escola, agora é escola sem curso. Coisa de jacuzada e macacada.
 
E tem mais, aquela grandiosa escola que foi o Polivalente, foi sendo depreciada durante anos até chegar ao estado de sumiço e em seu lugar cair de pára-quedas um tal de CETEP, uma cópia malfeita de escola técnica, um fantasma daquilo que tinha sido o Poli. Tiveram a fértil imaginação de transformar o Poli em um curso técnico estadual do território da Bacia do Jacuípe, sem ouvir a comunidade, e virou essa geringonça falsificada, no melhor estilo Paraguai; um técnico meia-boca; um faz de conta; ineficiente e desprovido de recursos; cheio de construções inacabadas, com altos percentuais de evasão e sem poder de atração. É o declínio para o ostracismo. Ipirá precisa de uma escola técnica federal, mas infelizmente, a nossa está ali, em Itaberada, pelo que diz o secretário-candidato Rui Costa, que não citou o técnico da Bacia, que ele sabe que é uma embromação.
 
Em muitas coisas dependemos muito mais do poder municipal do que da boa vontade e da boa intenção do Estado, acontece isso no sentido do curso técnico em Ipirá. Os resultados da educação em Ipirá são baixos, mesmo que as notas sejam elevadas artificialmente nas unidades. O nível de aprendizagem não é satisfatório. Não existe sintonia do aprendiz com o ministrado. O gasto é elevado para um resultado medíocre. É um barro que não cola na parede.
 
 
Algo tem que ser feito e burocracia já existe em demasia. A Prefeitura Municipal poderia ousar enquanto há tempo. Por exemplo: contribuir para a formação técnica de jovens e adultos, com um curso com mais prática que teoria, duração de 3 meses, com 300 alunos e um custo abaixo de 40 mil reais mensais (muito menos do que os 300 mil de boca de urna na véspera da eleição), onde fosse oferecido uma profissão com alta capacidade de demanda, principalmente, devido à grande quantidade de veículos em nosso município. Um curso de Mecânica de Moto, completo e prático. Dando certo, estende-se para outras modalidades. Esse é um caminho. Existem outros; um deles é o caminho do grupo de extermínio. Ipirá poderá pagar um alto preço. O preço que se cobra pela omissão.
 
 

domingo, 15 de setembro de 2013

PALAVRA DO PREFEITO.


O prefeito Ademildo explicou porque o poder público municipal comprou um horário na rádio Ipirá FM, toda sexta-feira, 7:30 h, disse: “que é para bater um papo com a comunidade, conversar com ela, fazer uma prestação de contas, colocar a verdade acima de qualquer discussão.”

Tem macaco que ficou azuretado da vida. “Por..! Como é que esse prefeito vai ajudar essa rádio da jacuzada? Vê se pode!”

Eu, por minha parte, achei ótimo. O prefeito prometeu que neste programa a verdade estará acima de qualquer discussão, pregar a verdade única e exclusivamente como princípio. É assim que se fala, prefeito! Pensando bem, quem achar o contrário estará pregando a mentira, o disfarce e a hipocrisia. Esse é o jogo! Assim vai ser esse jogo!.

O prefeito Ademildo falou que o município vai receber a maior obra que esse município vai ver, uma obra de 40 milhões de reais, o tal do esgotamento sanitário. Estou considerando que esse programa só fala a verdade, absolutamente a verdade, assim sendo vem à tona a grande mentira dita pelo ex-prefeito Diomário que divulgou essa grande obra em seu jornal do mandato. E eu acreditei naquela manchete. E o povo acreditou naquela manchete. Era uma obra de 32 milhões de reais. E agora, veio a verdade, aquilo era um disfarce infame do ex-prefeito Diomário. É muita hipocrisia.

A bomba ficou por conta do ajuste da Folha de Pagamento, sobre a qual o prefeito derrama lágrimas e mais lágrimas sem saber o que fazer, diante da Receita Corrente Líquida, que tem que baixar de 58% para 54%, é o tal do Índice Pessoal. E o servidor público não quer colaborar, não quer entender e não quer colaborar. Vê se pode! Aí o prefeito vai ter que demitir.

Aí o bicho pega. O prefeito disse que pode até demitir funcionário concursado. Está aberta a discussão sobre a verdade. A pergunta: “Funcionário público concursado pode ser demitido sem justa causa ou por corte de gastos?”


Primeira resposta: “De acordo com a Constituição Federal, o servidor público se torna efetivo com 3 anos de estágio probatório. Nesse período o mesmo poderá ser exonerado do cargo para o qual ele prestou concurso. Ainda poderá perder seu cargo se cometer qualquer tipo de crime previsto no Estatuto dos Servidores, após passar por Sindicância e Processo Administrativo, mas para cortes de gastos, está errado. Só procurar o Ministério Público ele terá seu cargo de volta.”

Aí eu fico pensando assim: “Na primeira enfieira de demitidos estava o nome do servidor comissionado Rômulo Ribeiro e o prefeito que o demitiu teve de voltar atrás por pressão da macacada, imagine se ele agüenta a pressão do Ministério Público por um concursado!”

Segunda resposta: “A Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal -, tem um artigo que contempla esta hipótese que tu levantas.

Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3o e 4o do art. 169 da Constituição.

§ 1o No caso do inciso I do § 3o do art. 169 da Constituição, o objetivo poderá ser alcançado tanto pela extinção de cargos e funções quanto pela redução dos valores a eles atribuídos. (Vide ADIN 2.238-5)

Quando a despesa com pessoal ultrapassar o limite autorizado por lei, o ente público deverá reduzir a despesa com pessoal exonerando os servidores comissionados (cc's), os celetistas não estáveis, e, por último, os estatutários não estáveis. Tecnicamente, não se fala em demissão, chama-se exoneração.

Aí eu fico pensando assim: “Os não estáveis que se segurem, procurem logo um padrinho macaco, porque esse prefeito está com vontade de passar o podão bem no meio do pescoço de funcionários, depois é que ele vai ver se é macaco, pois ele não conhece bem essa raça.”

Em relação ao difícil Índice de Pessoal, eu fico com uma pulga atrás da orelha e uma pergunta na língua: “E esse Reda não interfere nesse difícil Índice de Pessoal?” Durma com um barulho desse! Enquanto isso, eu faço uma segunda pergunta: “Que espinha de traíra deixou o ex-prefeito Diomário para o atual prefeito Ademildo bem no meio da garganta?” Isso tudo faz parte da “herança maldita” deixada por Diomário; só desce com garapa.

domingo, 8 de setembro de 2013

CORRENDO DA CHUVA.


“Quem está na chuva é para se molhar”. Grande grito popular.
 
Quanto tempo levou o grito de D. Pedro I, em 1822, no Ipiranga, para chegar à freguesia do Camisão? Deveras, com um bom atraso. Foi uma programação improvisada e mal feita.
 
Programação temperada com horário inglês, pelo menos no papel, foi o primeiro desfile do “7 de Setembro” do prefeito Ademildo da macacada e do PT. Apenas no papel.
 
Esta primeira foto, representa a ala “Adivinha quem será o próximo a cair?” No teste de resistência ao chuvisco, nenhum deles caiu na besteira de abandonar o batente, era o tal do dito popular: “Quem vai entrar no Góes Calmon é coelho, não eu!”
 
 
A cada pingo que caía o atual administrador macaco, Ademildo, ia ficando mais isolado. Vamos começar pelo grande líder Antônio Colonnezi, que chegou atrasado e não levou esporro. Na hora que começou a cair chuva, foi o primeiro a entrar no Góes Calmon e não levou esporro. Numa semana em que está caindo funcionário da prefeitura igual a pingo de chuva, esse grande líder não diz nada, não se pronuncia, não dá um parecer. Enquanto não mexer no salário de médico, ele está dominado.
 
A expectativa era pelas ausências na “Ala Macacada”. A ex-prefeita Ana Verena nem compareceu para ficar sentindo o cheiro do povo. Veja em quem o povo de Ipirá foi confiar!
 
O ex-prefeito Diomário, que trabalha arduamente de segunda a sexta, na “transição do governo municipal de Ipirá” nem tum, ninguém viu. Esse deixou uma “herança maldita” com um excesso de mais de duzentos funcionários comissionados, colocados na prefeitura em troca de voto, e agora, o atual prefeito da macacada está colocando esse povo na rua em troca de mais praga do que o chuvisco que caiu em seu paletó.
 
O deputado Jurandy Oliveira era o mais aguardado. Antes dele, chegou a notícia: "o deputado vem no movimento dos excluídos, com uma bola vermelha no nariz". Esta notícia causou um reboliço tremendo, mas era boato. O deputado veio pelo passeio da Galeria Paiaiá, nem olhou para o passeio da escola Góes Calmon, depois foi enfático, “qualquer nome que apareça na Secretaria de Assistência Social não é e nem será indicação deste deputado”. A ex-secretária Nina não teve nem tempo de falar porque atendia aos populares que lamentavam sua saída e prestava-lhe solidariedade. É a vida.
 
Outra ausência sentida foi a do PT. Não deu para ver petista na barca do prefeito. Não dou notícias. Não sei se foram para Baixa Grande ou Pintadas.
 
 
Para não dizer que eu só falo coisa boa, agora vamos às destrambelhadas da administração do macaco petista na semana da independência. Colocaram um carro limpa-fossa para fazer o serviço no Centro de Abastecimento numa quarta-feira! Justamente numa quarta-feira. Foi uma grande cagada da administração.
 
No desfile, colocaram a Bandeira do Brasil num patamar de inferioridade em relação às outras bandeiras. Justamente, no primeiro desfile do governo petista a coisa desandou e virou uma esculhambação, parecia até que era uma gestão de um governo macaco. É só observar a lei.
LEI 5.700: CAPÍTULO III - Da Apresentação dos Símbolos Nacionais - SEÇÃO I - Da Bandeira Nacional
Art. 19. A. Bandeira Nacional, em todas as apresentações no território nacional, ocupa lugar de honra, compreendido como uma posição:
I - Central ou a mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, panóplias, escudos ou peças semelhantes.
II - Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em formaturas ou desfiles.
 
 
Apesar do ato desastroso com a Bandeira Nacional, foi bom o desfile desta gestão , não ficou devendo nada ao do ano passado. A chuva continuou caindo. Os gritos dos movimentos da Pastoral e dos Excluídos também chegaram à tempo. O prefeito já tinha caído fora. Quem fica é coelho!

domingo, 1 de setembro de 2013

POR QUEM OS SINOS DOBRAM?



Costumo escrever e postar um artigo por semana. Esse blog é alimentado desta forma, isso evita uma ansiedade demasiada de minha pessoa e, também, dos benevolentes leitores e acompanhantes destes artigos, a quem agradeço do fundo do coração, por se disporem a ler os meus simplórios escritos. Hoje vou fazer mais duas postagens, completando três na semana e fugindo do costumeiro.

Por acaso, esta semana, convidado por um amigo que me disse: “vamos entrar aqui.” Terminei presenciando um velório. O doente agonizava em seu gigantismo e em berço esplêndido, via o fim que se aproximava lentamente e de forma irrevogável. Alguns filhos estavam em estado de choque ou medo diante desta situação imprevisível, mas faziam uma conversação séria que se destinava a desfazer desentendimentos.

O moribundo tem mais de 160 filhos; alguns já se foram; outros, já o esqueceram e nem querem saber se ele está vivo ou se já foi para o beleléu. Naquele momento, havia alguns poucos que buscavam, pelo sim e pelo não, interromper, retardar ou abreviar aquela agonia. O ponto central para o qual converge as atenções é o espólio a ser movimentado. Aquele moribundo tem um cabedal de 3 milhões de reais.

Seus irmãos já se foram: o Clube Português, o Baiano, o Fantoche, o Feira Tênis Clube, o Cajueiro e outros familiares já deixaram esse mundo ou estão amargando o primor do abandono que os filhos resolveram promover para seus mais chegados. São os tempos de aparências e fugidios que abreviam e abortam o que é habitual.

O moribundo nasceu em meio à solidariedade, para comungar com os pontos de vista e o estado de espírito de muitos. Havia demonstrações de convívio com camaradagem, amizade ou familiaridade a festejar irmandade com o outro. Era um congregar fraternalmente.

Os alicerces foram montados e a vida estabelecida. Alegremente estabelecida. Alegria que já não suporta os novos tempos que são eminentemente devastadores. O moribundo está com a vela na mão. O advogado Marcelo Brandão tenta um colóquio na tentativa de adiar a cessação completa e definitiva.

O tempo traz a degradação e o epílogo. O capitalismo arremata a sua pá de cal sobre as instituições, que sucumbem perante os interesses que proporcionam lucro. Foram-se os cinemas, os bares com sinucas, os clubes de futebol amadores, os clubes sociais. Estabelecem-se os interesses individualizados, consumistas e mercadológicos. Criaram-se as produções grandiosas e massivas com bandas caríssimas e plantadas no marketing. O moribundo não está resistindo a isso. Quer perecer.

A sobrevivência do moribundo é muito mais uma questão de resistência. Do jeito que está e vai é morte certa. A resistência é uma questão de definir de forma clara o porque continuar vivo. Redefinir normas estatutárias. Definir metas e objetivos. Transparência nas ações. Demarcação de ações festivas e no campo social que incrementem vigor e fortalecimento do corpo social. Em duas palavras, mudar a cara.

Espero que o CLUBE CABORONGA de Ipirá se restabeleça; o CLUBE CABORONGA é um patrimônio da cidade de Ipirá, não seria nada agradável ouvir o carro de som anunciando uma nota de falecimento, determinando o dia e a hora do féretro. Que seus filhos-associados o livrem dessa má hora.

LA BOMBONINA.


A exoneração da secretária de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Ipirá este final de semana, foi uma grande surpresa, uma verdadeira bomba, principalmente, diante da boa aceitação que o trabalho exercido naquela secretaria vinha tendo na comunidade ipiraense.

No início do mandato, a Secretaria de Assistência Social foi a grande novidade da administração que assumia, desde quando, foi a única que mexeu na imexível caixa-preta que é a administração do ex-prefeito Diomário. Todo mundo sabe que a Assistência Social do governo Diomário não suporta um olhar mais apurado e fiscalizador. A nova secretária esboçou esse olhar sem, entretanto, trazê-lo às claras. Quem sabe se não foi esse o ponto de incômodo? Até então, não se sabe bem os motivos.

Com base no comentário elogioso do próprio prefeito na inauguração das casas populares, podemos dizer que era bom o trabalho realizado. Nem o mais ingênuo administrador do mundo exoneraria um auxiliar que está realizando um bom trabalho. Então, quais seriam as razões para que isso acontecesse? Só o prefeito da macacada e do PT sabe.

Quais seriam as conseqüências? Aí é possível fazer-se algumas projeções. Uma coisa é certa. O prefeito Ademildo pouco caso está fazendo da unidade da macacada. Parece que começou a etapa do “vamos ver”, ou seja, de ver quem tem pirão no prato, pouco importando se essa macacada vai virar um copo de vidro rachado, que não segura água.

Não é novidade para ninguém a força eleitoral que tem a Assistência Social. Sendo Ipirá um lugar pobre, onde metade da população necessita das coisas mínimas, o papel dessa secretaria é prioridade para quem busca manter um cabedal de votos através do assistencialismo. O prefeito petista não vai abrir mão dessa secretaria, tem que ser gente dele.

O prefeito petista não apoiará o deputado Jurandy Oliveira a uma provável candidatura. Isso é prego batido e ponta virada. Nada melhor do que começar logo a resolver esse problema, eliminando o intervalo de tempo antes do qual não se pode promover determinado ato. Elimina-se a indicação do deputado, coloca-se um nome tampão até janeiro, depois o prefeito petista indica quem ele acha que deve ser e, neste caso, o nome será o de I_ _ _. (não é crime pensar e presumir). Aí o município de Ipirá ficará disponível para o apoio ao candidato a deputado do prefeito, ou seja, o amigo Zé _ _ _ _.

Este é o famoso canto de carroceria aplicado por telefone. O deputado Jurandy Oliveira sem o apoio político do prefeito de Ipirá, não terá condições de ser candidato à reeleição, pois perderá a sua principal base de apoio. É assim que gira a roda da política. Aí o deputado Jurandy terá que ter a teimosia e a persistência de Túlio Maravilha, que busca o milésimo gol de qualquer forma, mesmo diante de todas as intempéries, ou descansar em paz. Não sei se o deputado tem essa obstinação. Vamos dar tempo ao tempo.

Uma coisa é certa, esse grupo da macacada parece mais um ninho de saqué, onde qualquer um mete o bico, até mesmo porque o grande líder Antônio Colonnezi está mais interessado em atender aos seus interesses. É um eleitorado órfão. E assim, ex-prefeito macaco Diomário e o atual prefeito macaco Ademildo tiram um bom proveito, porque sabem manter um bom diálogo com o grande líder.