sexta-feira, 28 de novembro de 2025

É PAULADA NO CANGOTE

“Um banco dinâmico, ágil, fácil e moderno. Aqui você conta com soluções para facilitar sua vida financeira com autonomia e agilidade, a qualquer hora e em qualquer lugar.”

 

Como não cair numa propaganda dessa? Até o capeta, que dá nó em pingo d’água, vai comer um ‘H desse’ e quando afirma que vai “oferecer CDBs (Certificado de Depósito Bancário) com taxas muito acima das praticadas por outras instituições.” Aí crescem as labaredas da fogueira da ganância. Não tem bolso que não fique entusiasmado com uma promessa de retorno espetacular, nem que seja para o boi dormir.

 

Caiu dentro e afundou a cabeça: prefeituras de vários municípios; governos de alguns estados; até o Banco de Brasília (BRB) e o Rioprevidência caíram no conto do vigário do Vorcaro, contabilizando mais de doze bilhões de reais.

 

Era tudo de mentirinha. Carteiras de créditos gordurosas; contas correntes podres; caixa furado; total de ativos inflamados e perebentos; aportes financeiros imaginados; balanço quebrado; gestão fraudulenta aprimorada; letras financeiras artificiais; clientes ludibriados; investidores enganados. Uma arapuca montada com doze bilhões de cédulas no formato de pirâmide financeira, caiu com um assopro.

 

Você tem noção do que seja 12 bilhões de reais? São 48 anos de arrecadação da Prefeitura de Ipirá em doze mandatos de jacu e macaco. É muito dinheiro e não dá para entender. Entenda melhor: são 10 mil jogos do Fla x Flu em 2.500 anos, com o Maracanã lotado.

 

Deixa prá lá! Principalmente depois que alguns torcedores do Flamengo invadiram, pelo teto, o ônibus do Flamengo, que ia para o aeroporto. Bombas de gás lacrimogêneo impediram a invasão do avião.

 

Agora eu digo o seguinte: seu Delegado feche a praça, porque vai ter invasão da torcida comemorando o tetra. É nóis! E não tem essa de pedir licença ao prefeito de plantão; vai ser uma enchente maior do que jacu ou macaco comemorando a vitória da oligarquia quando abocanha o poder. É a maior torcida de Ipirá e a praça é da paixão do povo tetracampeão da Libertadores.

 

Não diga que é presunção. O deputado federal fugitivo Eduardo Bolsonaro disse que: “se nas Eleições presidenciais de 2026 não tiver um membro da família Bolsonaro como candidato a presidente significará que o Brasil não tem democracia.” É mesmo!?

 

Outra do deputado federal ausente Eduardo Bolsonaro, disse que a prisão de Bolsonaro é para negociar, mas os Estados Unidos não negociam com terrorista. Dizer ou insinuar que Alexandre de Moraes é terrorista é sinal de demência; até Jair convidou Xandão para vice. A cabeça do dedão do pé não entende bem dessas coisas.

 

Como é que o vereador Jaildo do Bonfim diz que é “homem de grupo”; que é “macaco”; que está na “macacada” em bom tom e alto som. Sendo um vereador experiente e com vários mandatos, parece que o vereador quer dormir bem em cama de gato. Uma arapuca.

 

A amplitude partidária macaca ganha novos contornos, com a turma do senador Otto Alencar desbancando o protagonismo do líder macaco Antônio Colonnezi e assumindo o controle com o ex-prefeito Dió, ex-prefeito Dudy e prefeito Thiago Oliveira (um Tiunvirato), que quer e pretende neutralizar, deslocar e enterrar todo e qualquer resquício de macaco dentro do grupo que comanda a prefeitura de Ipirá atualmente, inclusive aqueles que jactam que “são macacos e vão morrer macacos”.

 

A Nova Política (no dizer deles) ganhou contornos institucionais e extrapolou rivalidades políticas localizadas e os donos do poder querem que os macacos de raiz se explodam. É muita paulada no cangote.

domingo, 16 de novembro de 2025

O DISCO DA VITROLA

Meu caro leitor, desse blog! Você já ouviu falar em Delacrode? Não, não, não é nome de loja, nem marca de sapato! Eu vi esse sujeito pela primeira vez dando depoimento na CPMI do INSS. Não é um velhinho aposentado! Tem 28 anos e nunca trabalhou na vida.

 

Não tem cara de besta, mas só repetia uma única frase: “vou permanecer em silêncio”. O deputado perguntou: “o senhor tem pai e mãe?” ao ouvir a resposta repetitiva, o deputado acrescentou: “nem isso o senhor responde! Mas, o senhor tem pai e mãe, pois o senhor não nasceu em chocadeira!”

 

Delacrode sorria pelo canto da boca. Um sapato de 12 mil reais e uma gravata de 17 mil reais eram ostentados pelo sujeito, que nunca teve Carteira do Trabalho assinada. É filho da classe média brasileira e teve uma educação aprimorada nas melhores escolas desse país. Apresentou-se e mostrou-se debochado, cheio de soberba e petulância. Também, pudera, movimentou setecentos milhões de reais em sua conta.

 

Você tem ideia do que seja 700 milhões de reais? Para você entender: o maior assalto do Brasil foi o de um banco no Ceará, com 160 milhões de reais. Não chega nem no chulé dos 700 milhões de reais movimentados nas contas de Delacrode. Salientando que não atuou nos subterrâneos da afanação, mas sob a claridade da luz solar pegava a identidade do(a) aposentado(a) e pela foto ou digital fraudava a biometria e colocava a assinatura no contrato. O sujeito era ninja. Era o crânio tecnológico do esquema e afirmava, a todo instante, que ia permanecer em silêncio.

 

Os deputados e senadores procuravam carimbar essa turma de pouca idade, que lascou os aposentados do INSS. Surgiram muitas denominações: a galera dos menudos; a turma do playboy ou a rapaziada dos ‘Golden boys’, que pode ser entendido por “meninos de ouro” e o sujeito, lá no interrogatório, dizendo que ia permanecer em silêncio.

 

A denominação jacu e macaco marcou a politicagem de Ipirá desde a década de 1970 do século passado. Como não tem malefício que perdure eternamente, essa desgraça do jacu e macaco está com os dias contados. O escalão mais antigo está pendurando as chuteiras; na prateleira mais abaixo estão as lideranças desbotadas e cansadas de Luiz Carlos Martins e Antônio Colonnezi. Ambos carimbados pela INELEGIBILIDADE, qualidade daquele que não pode ser eleito para cargo político, por não atender às exigências da lei. Vai sair uma geração e entrar outra na liderança da politicagem.

 

O jacu em frangalhos e numa queda de braçada no precipício, com meia-dúzia e uma dúzia aos milhares de votos no lombo. Depende de muito dinheiro e da vitória de ACM Neto no governo da Bahia. Tá com a corda no pescoço.

 

O macaco terá, num futuro próximo, um tripé protagonista e majoritário que vai comandar o grupo daqui para a frente: Dudy, Thiago Oliveira e Deteval. Esse tripé não carrega a capacidade teórica da liderança que será substituída em breve, mas manipula, controla e coordena um montante orçamentário de mais de UM BILHÃO de reais em quatro anos. Bem mais do que os 700 milhões de reais do Delacrode e muito mais do que os 160 milhões de reais do banco no Ceará.

 

Essa turma começou a querer desbancar a macacada quando lançaram o adesivo do ‘VOU VOTAR NO NOVO’ no primeiro ano da administração do prefeito Dudy. Sem querer continuar a ser chamado de macaco, qual seria a melhor denominação para esse grupo que efetivamente vai comandar a politicagem de Ipirá: Menudos; Playboys ou Golden Boys?

 

Nada mais animador do que manchetes do tipo: “R$ 750 mil em investimentos: Governo do Estado e Prefeitura de Itaberaba iniciam reestruturação da saúde municipal”

 

Ou matérias como: “Nesse sábado (15), o governador Jerônimo Rodrigues visitou o município de Barro Preto, onde autorizou um pacote de obras de mais de R$ 38 milhões e reforçou a estrutura de assistência à saúde no Sul da Bahia. Durante a visita, o Hospital Nossa Senhora da Conceição recebeu novos equipamentos, incluindo um kit de estabilização avaliado em mais de R$ 480 mil, além de uma ambulância e uma van destinadas ao Tratamento Fora do Domicílio (TFD), com investimento superior a R$ 580 mil. O município também foi contemplado com um ônibus escolar, no valor de R$ 412 mil.”

 

Aí aparecem pessoas com mau agouro dizendo que Ipirá tomou 51 x 16 de Itaberaba. O que é certo é que Ipirá nunca jogou basquete. Ô prefeito TO! Bota uma foto tua com o governador JR, em Barro Preto, para mostrar que ‘tá tudo di boa’.

 

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

O ESTADO É UMA RESERVA ÉTICA E DE LEGALIDADE, OU SEJA, O ESTADO NÃO PODE SER IRRACIONAL

 

"Nenhuma MÃE – geralmente preta, pobre e favelada – sonhou ou planejou que seu filho se tornasse um traficante de drogas ou praticante de qualquer outro tipo penal." Qual é sua opinião sobre essa frase? Leia este artigo escrito pelo advogado Jackson Alves e dê mais consistência a sua opinião. Abaixo o artigo na íntegra.


Falando um pouco sobre o ocorrido no Rio, nos complexos do Alemão e da Penha. A intensão, aqui, não é jogar mais gasolina no incêndio e sim, demonstrar alguns aspectos que no calor e na falsa luz provocados pelo incêndio, nos faz arder e nos cega!

 

A cidade do Rio de Janeiro, talvez seja a mais heterogênea e complexa do já heterogêneo e complexo Brasil. São milhões de habitantes divididos em vários nichos socioeconômicos dentro de uma única cidade, tentando conviver lado a lado sob o mesmo sol de 40 graus!

 

O império lusitano, com a chegada do fugitivo D. João VI – uma vez que Napoleão cortava as cabeças de monarcas por toda a Europa – o nosso imperador, D. João VI, tornou o Rio sede se um império europeu, o Império Ultramarino Português, para garantir que seu pescoção continuasse sob sua cabecinha...

 

Com a chegada da família real foram iniciadas grandes obras de infraestrutura e organização administrativa por toda a cidade do Rio, como criação do Banco do Brasil, complexo administrativo no centro do Rio, igrejas e uma série de outras estruturas para que o Rio se tornasse uma capital de um império europeu fora da Europa e, servisse como centro administrativo de todo o reino português, que era extenso devido às navegações e conquistas de territórios por todo o globo, um verdadeiro império ultramarino!

 

Grandes Arquitetos europeus foram trazidos ao Rio para promoverem o desenvolvimento estrutural e urbanístico da cidade, o que de fato aconteceu e são vistos até os dias atuais os resultados dessa empreitada. Que, também, ao longo dos tempos fomentou o que se chama gentrificação – do termo inglês, “gentrification” -, que é a expulsão das pessoas, moradores de um local para outros, no instituído de beneficiar a especulação capitalista imobiliária, tirando o cidadão do seu local de origem e jogando-o para as periferias, favelizando-o, pois nesses guetos modernos o Estado é mínimo.

 

Ocorre que a nossa realeza foi uma realeza perversa, não que as outras monarquias também não os fossem.

 

A Corte lusitana que aqui se instalou, era uma turba de pilantras que só queria mordomias e privilégios para eles próprios. Não promoveram o desenvolvimento do povo, da nação brasileira, não existia interesse pelo desenvolvimento da Gente Brasileira e, sim dos portugas que aqui gozavam de tudo que tinha de bom e de melhor, enquanto o resto vivia de sobras. O Brasil e os brasileiros apenas serviam a Corte!

 

Exemplo foi o crime contra o processo de educação do povo, quando os monarcas aqui chegaram (1808) o Brasil tinha apenas 3% de alfabetizados, sendo estes na sua maioria estrangeiros que viviam aqui no país. Passados cerca de 81 anos de regime monarca lusitano – da chegada do D. João VI (1808), até a expulsão do seu neto Pedro II (1889) com a proclamação da República, - o número de alfabetizados apenas cresceu em 6% , chegando a 9% de alfabetizados em toda a duração do regime monárquico!

 

Do assalto ao Banco do Brasil, quando D. João VI junto com seu filhinho Pedrinho deram o Primeiro golpe no Brasil, o D. João VI, saqueou todo o ouro do Banco do Brasil levando-o para Portugal e deixando seu filho D. Pedro I, aqui, ou seja, o Malandro VI, voltou para Portugal (com a queda de Napoleão) com a cabecinha sobre o próprio pescoço e com os bolsos e os cestos cheios do nosso ouro, tornando este, o primeiro e maior roubo a banco da história do Rio, praticado por D. João VI, líder da primeira facção criminosa carioca, a própria família real.

 

O D. Pedro I, foi um medíocre que também, mais à frente, fugiu para Portugal deixando seu filho, uma criança, para comandar o Brasil sobre os cuidados de um tutor, José Bonifácio de Andrada.

 

Pedro II continuou a saga da família real querendo tudo para si e para os seus, lembrado por muitos como um homem muito bem educado, aos moldes europeus. Também era reconhecido por restringir, obstaculizar o acesso à educação para seu povo e por ser líder do maior e mais longo império escravagista do seu tempo. Foram 49 anos de inércia no campo da educação e muito empenho em manter a escravidão.

Educação de qualidade só para os poucos da Corte, projeto que ainda tem muita força na nossa atual sociedade, manter a boa educação para as elites e, sempre criando obstáculos para a educação dos filhos do povo.

 

Caso os brasileiros tivessem, a época, feito o mesmo que os franceses fizeram com os seus monarcas, isso aqui seria outro país, mas perdemos o “time” e, hoje pagamos o preço vivendo com as sequelas da monarquia, as oligarquias que ainda ocupam grande espaço na cena política brasileira.

 

Com a promulgação da República – o povo continuou fora do poder – saíram os monarcas assaltantes e escravagistas, sendo substituídos milicos e aristocratas ruralistas. Mantendo assim, o controle do país nas mãos de uma elite militar aristocrática.

 

A República apesar de controlada por uma cúpula de milicos e aristocratas, teve avanços significativos, mesmo porque os monarcas pouco fizeram pelo povo. Exemplo foi um grande avanço na distribuição do direito a educação, nos primeiros cinquenta anos de República, saímos de 9% (nove por cento) de alfabetizados e chegamos a quase 50% (cinquenta por cento) de alfabetizados, além da libertação dos brasileiros escravos, que se tornou mais efetiva...

 

Esse brevíssimo relato histórico serve para contextualizar na busca de um diagnóstico para os dias atuais.

 

A violência no Brasil, não surgiu de ontem para hoje e, muito menos foi criada pelas classes mais pobres e menos favorecida – historicamente – da nossa sociedade. As violências brasileiras são construções das cortes e elites para oprimir e achatar a grande massa de gente marginalizada e excluída desde sempre.

 

Voltemos ao Rio, contemporâneo... Nenhuma mãe – geralmente preta, pobre e favelada – sonhou ou planejou que seu filho se tornasse um traficante de drogas ou praticante de qualquer outro tipo penal. A realidade se impõe, foi muitas vezes o que sobrou para que não se morresse de fome ou ódio por todo ódio orquestrado pelas elites do Brasil contra seu próprio povo. Ódio direcionado, planejado contra essa massa de gente que foi privada da cidadania desde sempre, como no início do texto narrado.

 

A miséria e a pobreza, historicamente planejadas pelas elites contra o povo – transformando-o em massa de gente – é a fonte de todo o mal. As favelas não foram criadas para o crime, as favelas foram criadas pela necessidade e carência de todos os tipos como fome, a ausência do Estado. Hoje, na cidade do Rio, temos aproximadamente 700 (setecentas) favelas.

 

Quem tem fome crônica pensa diferente de que não tem fome, o instinto de sobrevivência se sobrepõe ao amor ao próximo.

 

Os bolsões de miséria do Brasil pouco passam na TV, quando passam é para mostrar corpos alvejados pelo Estado, que planejou toda essa miséria e exclusão tratando pessoas como animais, sem direitos básicos mínimos para a construção da dignidade humana. Não podemos olhar apenas para o sujeito, é preciso enxergar o mundo que o criou!

 

Milhões de brasileiros são escondidos nesses bolsões de miséria, jogados as margens do processo civilizatório. Mas esse tapete que cobre e esconde os excluídos, vez outra não consegue esconder tudo, daí surgem as manifestações através dos crimes, pois foi a única coisa que apesar da forma de violência conseguiu sair de debaixo desse tapetão e ser vista pelo Estado, o resto das misérias continua debaixo dos tapetões das elites que controlam o Estado e que defendem o Estado mínimo para o povo e macro para si!

 

Grande parte dessas violências praticadas pelos excluídos e marginalizados é uma reação e, enquanto nós pensarmos que grande parte dessa violência não é uma reação, não haverá lei punitivista ou mais sangue que corrija esse comportamento, distorções sociais.

 

Quando uma mãe pobre, preta e favelada perde seu filho para o crime organizado, não foi só ela quem perdeu, demonstra que toda a sociedade e o Estado também perderam.

 

Geralmente quando esse desmantelo social se manifesta através do crime, a sociedade não busca a causa e, sim aplaude os corpos estendidos no chão e o sangue derramado através da repressão do Estado. Imploram por leis penais mais severas, legislações de emergência, o punitivismo penal, tendo as mortes ou prisões de criminosos – nessa ordem – como única solução. Na tentativa de fazer crer, que o inferno sempre são os outros, parafraseando Sartre.

 

Ocorre que, no caso específico do Rio, as elites esquecem que possuem tanta ou mais cocaína correndo em suas veias do que em muitas favelas cariocas. Fomentando assim o “caldo de cultura da criminalidade”, onde o  ”criminoso” (o micróbio) só tem relevância quando encontra um ambiente (o caldo) que permite a fermentação do crime. Refletindo a perspectiva de que o crime não é apenas o resultado de falhas individuais, mas também das condições sociais, econômicas e culturais em que os indivíduos vivem.

Jackson Alves – Advogado Criminalista - @dr.jacksonalves 

sábado, 8 de novembro de 2025

PREFEITURA GANHA CARRO NA RIFA

Uma sorte dessa a prefeitura de Ipirá não dá! Que foguetório da desgraça foi esse? Sexta-feira / 7 de novembro. Dois pipocos. Será que a prefeitura de Ipirá está sem dinheiro para fazer barulho em Ipirá?

 

A madeira não cantou. Se tivesse estardalhaço, qualquer pessoa poderia imaginar coisas e mais coisas, ao ponto de pensar que Israel estava bombardeando Ipirá. Um pensamento absurdo, fruto do trauma incrustrado na mente humana, provocado pelo genocídio em Gaza, numa guerra absurda, onde a convivência humana não encontra razão para um convívio razoável e digno entre seres humanos. Rapinagem e ódio humano na dosagem suficiente para a matança e extermínio. O absurdo humano.

 

Mas o foguetório desta sexta foi 'xuim, xuim'. Caso estardalhaço fosse, não poderia ser outra coisa senão o prenúncio de um acontecimento feliz, momento em que acontecerá o tetra do rubro-negro na Libertadores. Quem avisa amigo é: a invasão vai acontecer de forma avassaladora, porque é a mais robusta torcida de Ipirá, tem raça, confiança e é festiva. Saia de baixo que a enchente vai tomar a praça e a orla. Tem mais de trinta paredões inscritos e uma multidão de gente na fila para formar a onda da invasão. Mas, isso será no dia 29 de novembro e não adianta tá tocando terror com foguetório antes do dia. Não se adianta as coisas; o jogo é jogado!

 

Não adianta; com um foguetório meia boca desse não vai dar para alimentar candidaturas de governadores em 2026. Vou dizer uma coisa e anote aí: se o Flamengo for campeão da Liberta a multidão nas ruas será maior do que a movimentação da jacuzada na política de governador e até maior do que a da macacada, que é o grupo da prefeitura. Não duvide não! Futebol mobiliza mais do que a política.

 

Quem vai perder tempo para ver e acompanhar ACM Neto em Ipirá? Com uma jacuzada depenada e lascada, de um jeito que, até a candidata da jacuzada à prefeitura na eleição municipal de 2024 estará no palanque da macacada. Que lasqueira! Vão ficar numa carreata, discurso no falido Clube Caboronga e foguetório. A rua será tomada pela torcida do Flamengo.

 

Para o governador Jerônimo Rodrigues virá carros e mais carros da região. Nesse tempo, um governador que só veio a Ipirá para participar de uma cavalgada em Rafael Jambeiro; não se apresentou em Ipirá nem para inaugurar uma escola modelo; virá porque tem que vir na cata de voto, para prometer, como um bom santo, uma policlínica para garantir uma carreta de votos. O foguetório do prefeito Thiago Oliveira nesta visita eleitoreira de quatro em quatro anos vai ter que abalar o mundo. Botar o governador Jota R (Jerônimo Rodrigues) num carro para dar voltas em Ipirá não vai impressioná-lo e o homem, acostumado com cidade grande, vai pensar: “só tem isso?”

 

Um município em que o presidente Lula tem 80% dos votos, o governador Jerônimo tem 70% dos votos e o Flamengo tem mais torcedores do que eles. A paixão pelo Flamengo é continuada até a morte. A paixão por Lula e Jerônimo é transitória e vai até a primeira esquina. Tem um professor que só votará no governador Jerônimo se este governador conseguir uma consulta no PLANSERV com um médico reumatologista para o referido professor. Tá ruim a coisa, a que ponto chegamos!

 

Em Ipirá, consulta é moeda de troca por voto, por isso é que nesta cidade ‘azarenta’ só tem Policlínica na promessa, na ordem de serviço, fica só no ‘vai acontecer’ e não tem um hospital do Estado na cidade e o eleitor se vê na obrigação de votar por uma promessa e uma ordem de serviço. Haja foguetório para engabelar a população!

 

Para que ter um foguetório tão simples e mal-acabado? Uma coisa é certa, Ipirá não ganhou uma fábrica de carros! Essa sorte Ipirá não tem.

 

E a desgraça desse foguetório desta sexta-feira foi mesmo o quê? O prefeito Thiago Oliveira, emocionado, apresentando de forma concreta, ao vivo, sem ser promessa e prometimento, sem drible da vaca nem artimanha do capeta, sem apostar se o ovo era de galinha ou de ema, mas com a certeza e o gabarito de que Ipirá estava chupando umbu dado em pé de juá:

 

“A manhã desta sexta-feira (7) foi marcada por um importante ato da Prefeitura de Ipirá: a entrega de 16 novos veículos, resultado de um investimento que reforça o compromisso com a melhoria da mobilidade urbana e da qualidade dos serviços públicos.”


Debulhando a espiga de milho: três veículos utilitários (recurso próprio), duas ambulâncias, quatro ônibus amarelinhos, três tratores e uma Unidade Odontológica Móvel. Tudo isso, fruto de emendas parlamentares e ajuda dos governos Lula e Jerônimo.

 

Um foguetório peba para isso? Uma prefeitura que recebe mais de 23 milhões de reais por mês; que rende mais de 1 bilhão de reais num mandato de quatro anos e não pode comprar 16 volantes, 64 pneus e 16 carrocerias com recursos próprios e tem que botar a cuia na mão para os governos federal e estadual jogarem umas moedas.

 

A prefeitura de Ipirá paga mais de um milhão de reais todo mês, para uma empresa contratar mão de obra para trabalhar na prefeitura. Se a prefeitura fizesse uma economia desse dinheiro, daria para comprar quantas UMO por ano?

 

Unidade Móvel Odontológica – Mercedes-Benz – Sprinter 417 CDI

R$770.000,00

Vigência da Ata: 20/08/2026
Abrangência: Ata de Registro de Preços Municipal
Modelo: Sprinter 417 CDI
Marca: Mercedes-Benz
Descrição: Unidade odontologica movel: veiculo automotor, novo, 0 km, tipo furga0, ano/modelo minimos 2024/2025 caracteristicas gerais do veiculo: veiculo Automotor, adaptado para unidade movel odontologica. Veiculo automotor novo (zero quilometro) tipo furgao, quilometragem: 0 km, ano/modelominimos: 2024/2025, garantia minima de 24 (vinte e quatro) meses, motor a diesel.