Uma
Subsecretaria na Educação para que? Qual seria o seu papel? Por que diluir as
responsabilidades e prerrogativas da secretária? Qual é o sentido e a eficácia
da medida? Quais são os ganhos administrativos? Em que sentido melhoraria a
educação no município? Uma Subsecretaria para quem? Essa pergunta muda os
conformes.
Inusitado!
Inusitado e escandaloso! Escandaloso e imoral! Essa idéia da criação de uma
Subsecretaria de Educação não faz sentido; não acrescenta nada à educação; não
preenche nenhuma lacuna, nem representa uma necessidade administrativa. É
simplesmente um cabide de emprego. Uma vergonha!
A
Secretária de Educação teria um enxugamento de suas atribuições com o esvaziamento
de sua função. A subsecretária seria uma imposição na esfera administrativa,
com funções subtraídas e apropriadas da titular. Com atuação na mesma
trincheira, com demarcação precária, sobrarão confusões e diatribes suficientes
para dirimir competências relevantes. Não passa de um cabide de emprego. Não é
um cargo em busca de um preposto, mas uma pessoa em busca de um cargo. Cuidado,
prefeito com essa companheirada!
A
educação deu um passo adiante quando na administração do ex-prefeito Diomário
foram feitas as primeiras eleições para diretores, um novo processo que
democratizava a gestão escolar abrindo possibilidades para o aprimoramento e
aperfeiçoamento da participação de pais, alunos, funcionário, professores e
direção na escolha de um projeto e participação para a melhoria da educação. A
educação retrocedeu vergonhosamente quando a ex-prefeita Ana Verena, a prefeita
de um ato só, utilizou a sua caneta para cassar e expurgar a democracia de
dentro da escola. Solucionar esse problema é uma questão fundamental para a
educação de qualidade. Subsecretaria na educação tem a sua cota de retrocesso
vergonhoso.
Mais
conversas. Para quem o povo deve apelar: para o palanque ou para a ouvidoria?
No palanque do programa Conexão Chapada a reclamação do povo é retumbante,
ouvida, massificada e resolvida porque as autoridades estão atentas e dispostas
a fazer o seu dever para resolver os problemas. A Ouvidoria é um confessionário;
o cidadão chega e pratica o sacramento da confissão dos pecados da cidade e
muitas vezes não passarão de um segredo secular, outras, conversas normalmente
sussurradas. A sabedoria popular encaminha as suas demandas para onde haja
receptividade e atenção, neste instante o palanque é mais contagiante que o
confessionário.
O
bicho pega mesmo é nas questões das licitações na Prefeitura de Ipirá. Observe
que confusão do cão. Para que serve a licitação pública?
Diz
a ética: “Tem o interesse público como fator primordial e que deve ser
resguardado.”
Comenta
um empresário da área de informática: “Na contratação de empresas
especializadas para prestação de serviços de acesso à rede mundial de
computadores – Internet – uma empresa apresentou um valor de R$ 903.445,00 e a
outra R$ 41.969,50. A
que ganhou não levou.”
Pergunto
eu: “Qual seria a melhor para o município?”
O
poder municipal argumenta que: “Não falta quem queira atrapalhar as licitações;
pessoas que vão prá lá sem nenhum compromisso, se inscrevem, levam empresas,
botam preços lá pra baixo, sem ter nenhuma condição de prestar o serviço, daí a
pessoa ganha a licitação e cria o maior problema.”
Digo
eu: “É verdade! Tem até macacos que não têm um ônibus sequer e participam da
licitação das linhas de transporte escolar com empresas de fachada, quem ganhar
a licitação contrata os ônibus das pessoas que fazem as linhas de cada localidade
e paga menos por quilometragem. O sujeito não entra com um ônibus e ganha
dinheiro na esperteza. Vê se pode!”
O
poder municipal enfatiza: “Aqui em Ipirá tem uma turma estruturada e organizada
para fazer esse tipo de trabalho nas licitações.
Falando
um empreiteiro que virou empresário: “Besta é quem quer emprego em prefeitura!
O negócio é ter empresa para fazer as obras. Eu pego um prédio para pintar e
ganho é 150 mil reais.”
Conversa
do presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Paulo Maracajá: “Cuidado
com as contas, não há nada de errado nos municípios atingidos pela seca
receberem recursos do Estado para realizar as festas juninas, mas tenho que
ressaltar que é preciso ter cuidado com os gastos dos cofres dos
municípios".
Perguntou um intrujão: “Cuidado como?
Perguntou um intrujão: “Cuidado como?
Respondeu
o presidente do TCM: “As 22 inspetorias regionais do TCM estarão atentas aos
gastos "que não forem razoáveis" feitos pelas prefeituras.”
Continuou
perguntando o intrujão: “O que não é razoável?”
Respondeu
o presidente do TCM: "Não é razoável que um prefeito veja a população
passando necessidade por conta da seca, às vezes sem recursos para pagar a
folha, e gaste R$ 200 mil ou R$ 300 mil com a contratação de artistas.”
Gritou
um comissionado: “Virgem Mãe de Deus! A daqui já gastou mais de 450 só para
contratar as bandas. Ainda bem que eu não contratei nada, quem contratou foi o
prefeito, eu só fiz dá o canal.”
Diz
o presidente do TCM: “Nestes casos, os prefeitos que cometerem excessos terão
que ressarcir a cidade.”
Falou
o comissionado: “Ainda bem que é lá ele que vai pagar! Eu não tenho nada com
isso."
Digo
eu: “E tu vai ganhar essa comissão só para dá o canal? O patrocínio da
Bahiatursa para o São João de Rui Barbosa é de 100 mil reais. Ipirá não consta
na relação divulgada pelo jornal A Tarde. Oh, Ipirá bom!"
Diz
um prócer petista: “Esse governo que está aí não é o modo petista de
administrar; esse governo é 90% macaco, é uma coligação com a macacada e é uma
administração dessa macacada. O modo de administrar petista não tem nada a ver
com isso aí."
Digo
eu: “Ipirá passando por uma grande estiagem, que reduziu de forma clamorosa a
produção da zona rural, que atingirá de maneira drástica a economia comercial
da zona urbana, gerando mais pobreza e miséria social e o blogueiro escrevendo
essas conversas. Durma com um barulho desse!”