Achei conveniente compartilhar dos comentários neste espaço da postagem, até mesmo, para interagir com as opiniões.
Na opinião de Simões, nós temos, em Ipirá, uma Nova Era, a Gomes de Sá.
Será que é isso mesmo ? Será que Gomes de Sá tornou-se uma oligarquia ?
Eu acho difícil que isso esteja acontecendo. Gomes de Sá não tem pedigree, tradição, nem sangue nobre, para auferir tal posição e, talvez, nem tenha tais pretensões, porque essa intromissão não é permitida dentro do sistema, que é fechado e impenetrável.
Diomário lidera um grupo político que atua, como força minoritária, dentro da macacada. Não exerce uma liderança consensual e não é carismático, mas é reconhecido por diversos motivos pela macacada, principalmente, devido ao controle da caneta. Embora não seja subserviente, tem o comando na mão, porque tem a chave, e quem tem a chave do cofre é quem manda.
Mesmo mandando, não consegue influenciar e ampliar sua liderança nas hostes da macacada. Nem de longe sua atuação fustiga e enfraquece o sistema jacu-macaco, muito pelo contrário, reforça-o. Dizer que vai quebrar o sistema jacu-macaco diluindo-o por dentro contagiou os ingênuos oportunistas. Diomário não se propõe a isso. Ele reza na cartilha do sistema de forma obediente e servil. Sem o desmanche da politicagem macaco-jacu não se retira o poder das oligarquias. Diomário não contribui para isto; nunca teve essa preocupação e sempre atuou dentro do sistema, aderindo e reforçando-o.
E como Diomário conseguiu ser prefeito por dois mandatos em Ipirá ? O destaque é para sua capacidade pessoal. Com habilidade mostrou-se um exímio equilibrista dentro do sistema macaco-jacu e na conjuntura. Foi arguto no seu sonho político pessoal. Foi bastante sagaz para se impor como candidato da macacada. Procurei e encontrei um dito popular que é a cara de Diomário: "cobra que não anda não engole sapo".
Gilvan coloca o sistema jacu-macaco como um câncer e apresenta justificativas para tal: no fato de Ipirá estar acumulando um déficit de investimento; na exploração do capital e na falta de políticas públicas de verdade para mudar a cara da saúde e da educação.
Eu disse que a droga jacu-macaco deixa a população de Ipirá mesquinha. Para demonstrá-lo vou colocar um exemplo recente. Soube que o Secretário de Saúde resolveu alugar um prédio na avenida César Cabral para o funcionamento da secretaria. Aí a macacada ficou enfurecida e bradou "como é que pode, alugar um prédio de um jacu !" e baixou a madeirada. Ipirá é assim; aqui, a mesquinharia não tem limite. A única preocupação foi que o "prédio era de um jacu"; em nenhum momento, essas pessoas questionaram se esse plano (não é um projeto) vai melhorar a saúde de Ipirá, simplesmente, ficaram presas a uma coisa tão pequena, um simples aluguel. É isso que o sistema jacu-macaco faz com as pessoas.
Na opinião de Simões, nós temos, em Ipirá, uma Nova Era, a Gomes de Sá.
Será que é isso mesmo ? Será que Gomes de Sá tornou-se uma oligarquia ?
Eu acho difícil que isso esteja acontecendo. Gomes de Sá não tem pedigree, tradição, nem sangue nobre, para auferir tal posição e, talvez, nem tenha tais pretensões, porque essa intromissão não é permitida dentro do sistema, que é fechado e impenetrável.
Diomário lidera um grupo político que atua, como força minoritária, dentro da macacada. Não exerce uma liderança consensual e não é carismático, mas é reconhecido por diversos motivos pela macacada, principalmente, devido ao controle da caneta. Embora não seja subserviente, tem o comando na mão, porque tem a chave, e quem tem a chave do cofre é quem manda.
Mesmo mandando, não consegue influenciar e ampliar sua liderança nas hostes da macacada. Nem de longe sua atuação fustiga e enfraquece o sistema jacu-macaco, muito pelo contrário, reforça-o. Dizer que vai quebrar o sistema jacu-macaco diluindo-o por dentro contagiou os ingênuos oportunistas. Diomário não se propõe a isso. Ele reza na cartilha do sistema de forma obediente e servil. Sem o desmanche da politicagem macaco-jacu não se retira o poder das oligarquias. Diomário não contribui para isto; nunca teve essa preocupação e sempre atuou dentro do sistema, aderindo e reforçando-o.
E como Diomário conseguiu ser prefeito por dois mandatos em Ipirá ? O destaque é para sua capacidade pessoal. Com habilidade mostrou-se um exímio equilibrista dentro do sistema macaco-jacu e na conjuntura. Foi arguto no seu sonho político pessoal. Foi bastante sagaz para se impor como candidato da macacada. Procurei e encontrei um dito popular que é a cara de Diomário: "cobra que não anda não engole sapo".
Gilvan coloca o sistema jacu-macaco como um câncer e apresenta justificativas para tal: no fato de Ipirá estar acumulando um déficit de investimento; na exploração do capital e na falta de políticas públicas de verdade para mudar a cara da saúde e da educação.
Eu disse que a droga jacu-macaco deixa a população de Ipirá mesquinha. Para demonstrá-lo vou colocar um exemplo recente. Soube que o Secretário de Saúde resolveu alugar um prédio na avenida César Cabral para o funcionamento da secretaria. Aí a macacada ficou enfurecida e bradou "como é que pode, alugar um prédio de um jacu !" e baixou a madeirada. Ipirá é assim; aqui, a mesquinharia não tem limite. A única preocupação foi que o "prédio era de um jacu"; em nenhum momento, essas pessoas questionaram se esse plano (não é um projeto) vai melhorar a saúde de Ipirá, simplesmente, ficaram presas a uma coisa tão pequena, um simples aluguel. É isso que o sistema jacu-macaco faz com as pessoas.