O prefeito Dudy está adentrando neste mês de Outubro Rosa na casa de cem milhões de reais na receita da nossa prefeitura.
São dez meses de gestão. O tempo que falta para
finalizar seu mandato receberá, chova ou faça sol, trezentos e oitenta milhões
de reais.
A arrecadação da prefeitura de Ipirá no governo Dudy
ficará (projeção) em torno de meio bilhão de reais, caso contrário, faltará um
tiquinho.
O ex-prefeito Marcelo Brandão, quando locutor,
falava que a prefeitura faturava nove milhões por mês. Virou prefeito e o “pau
que dá em Chico dá em Francisco”. Botando na conta da prefeitura, durante o seu
mandato de prefeito, nada mais nada menos, do que uma quantia de 432 milhões de
reais.
Em dez anos, a prefeitura de Ipirá recebeu e
receberá UM BILHÃO DE REAIS. Fazendo as contas para o período de 2014 a 2024
(final do mandato Dudy): 2014/16 (metade de um mandato) administração do
macaco/jacu 90 milhões de reais; 2016/20 administração do jacu Marcelo Brandão
432 milhões de reais; 2020/24 administração do macaco Dudy (previsão) 480
milhões de reais. É muito dinheiro!
Em dez anos, com UM BILHÃO DE REAIS, Ipirá era para
estar em outro patamar de evolução e progresso. Não é o que acontece. Só peço a
você, que lê este artigo, uma reflexão; por menor que seja, uma pequena
reflexão; por mais superficial que seja, uma simples reflexão.
Todo prefeito de Ipirá, quando assume a prefeitura,
no início do mandato, é colocado no campo da esperança e termina como uma
decepção. Tem sido assim. O jacu governa para a família deles; o macaco governa
para um grupinho deles. Neste esquema (jacu e macaco) a população não tem muito
o que esperar.
Observe sem paixão: na década de 1950, foi feito o
prédio do Mercado na Praça José Leão dos Santos, necessário salientar, com
recursos da prefeitura. Hoje, em pleno século XXI, têm cinco anos que a
prefeitura não consegue fazer o telhado desse mercado, que pegou fogo há cinco
anos, numa prefeitura que recebe UM BILHÃO DE REAIS em dez anos!
No próximo ano, o Matadouro de Ipirá completará 30
anos e até hoje não foi utilizado uma só vez, uma única vez. Observe, que essa
obra já recebeu um rio de dinheiro de verba federal e aquele monstrengo
continua sem utilidade. Nunca matou um bengo; nunca foi usado e, agora,
encontra-se depenado. Passaram a mão em tudo, pela décima vez. Nem queixa eles
prestaram. Trinta anos, um triste aniversário num município que recebe UM
BILHÃO DE REAIS em dez anos.
Em Ipirá, um calçamento de rua parece coisa do outro
mundo, que para ser feito tem que ter verba federal, com Emenda Parlamentar,
com direito a faixa na avenida e outdoor na estrada anunciando a grandeza da
obra. Calçamento que o mestre Domingão fazia com sua turma, com recursos, obra
e graça da prefeitura, Isso no século passado. Hoje, com UM BILHÃO DE REAIS de
receita da prefeitura em dez anos, sem uma ajuda de Emenda Parlamentar não sai
um taco de calçamento.
O asfalto do centro da cidade chegou à nossa cidade,
quando para a cidade de Rui Barbosa não era nenhuma novidade, Prá gente aqui é
uma loteria com uma lambança monumental, com a prefeitura asfaltando as ruas
que estavam no projeto do Estado, que pagou a conta. Um bate-cabeça num
município que fatura UM BILHÃO DE REAIS em dez anos e não consegue fazer um
trecho de asfalto sem recursos federais.
Uma prefeitura que retirou o muro da vergonha na
Praça Barão do Rio Branco, mas não conseguiu fazer a obra completa, desde
quando, não teve recursos para fazer a cobertura da quadra, mesmo sendo uma
prefeitura de UM BILHÃO DE REAIS em dez anos.
Por falar em cobertura, necessário relembrar que o
Centro de Abastecimento, uma obra de 25 anos, ainda não finalizou a cobertura,
mesmo tratando-se de uma prefeitura que recebe UM BILHÃO DE REAIS em dez
anos.
Ipirá tem 50 obras feitas por administrações de jacu
e macaco que não servem para nada, foi dinheiro jogado fora, Está vencendo o
prazo, por LEI, para a construção do Centro de Reciclagem com Aterro Sanitário
e a prefeitura não tem como fazê-lo, isso já faz mais de dez anos, mesmo
salientando que nesse tempo, a prefeitura recebe UM BILHÃO DE REAIS.
Para onde vai esse dinheiro? Isso é tratado como um
segredo municipal. Tem pessoas do macaco e do jacu que acham que a culpa está
nos salários dos professores, devido ao Plano de Carreira. Para eles, professor
tem que viver chupando dedo e olhando para carcaça de bode, numa prefeitura que
recebe UM BILHÃO DE REAIS em dez anos e ainda bem que a verba da Educação é
carimbada, senão “seria um Deus nos acuda.”
Tem pessoas que não enxergam que a máquina pública
de Ipirá é onerosa e cara, a prova disso é que o prefeito de Ipirá (jacu ou
macaco) ganha 22 mil reais e o prefeito de Camaçari 16 mil reais, sendo que o
PIB de Camaçari está em torno de 14 bilhões e o de Ipirá na casa de 360
milhões. Chefe de Gabinete em Ipirá recebeu
um aumento de dois mil para oito mil reais, só porque o nosso município
recebe UM BILHÃO DE REAIS num período de dez anos.
A Casa do Estudante de Ipirá em Salvador está
desmoronando faz dez anos e precisando de uma reforma. Tem duas ambulâncias do
SAMU há mais de treze anos sem funcionamento e utilidade. Os prefeitos do jacu
e macaco dizem que a prefeitura não tem recursos para atender essas
necessidades e que precisa da ajuda de Pintadas, Baixa Grande e Serra Preta
para colocar as ambulâncias em atividade. A nossa prefeitura recebe UM BILHÃO
DE REAIS em dez anos e fica com a cuia estendida para as prefeituras vizinhas.
Difícil acreditar!
Na reunião com o governador em Várzea da Roça, o
prefeito Dudy foi enfático: “a prefeitura está quebrada, está quebrada!” O
governador Rui Costa não deixou barato: “o prefeito de Ipirá está chorando de
barriga cheia!” O governador sabe o que está falando, mesmo sem ler esse blog,
ele sabe que a prefeitura de Ipirá fatura UM BILHÃO DE REAIS em dez anos.
Tudo isso acontecendo debaixo do nariz do povo de
Ipirá que fica a ‘ver navios’ em muitos aspectos da administração pública em
nosso município. ‘Ver navios’ numa região seca como a nossa, não é coisa fácil.
Muitas vezes, a paixão por jacu e macaco impede as
pessoas de enxergarem o que acontece na ‘real da coisa pública’ principalmente
quando se trata de jacu (um governo para a família deles) e macaco (um governo
para um grupinho deles) deixando uma grande dúvida e uma pergunta ainda maior:
para onde vai UM BILHÃO DE REAIS? Tudo
isso, porque os prefeitos (do jacu e macaco) não prestam contas do dinheiro
público à população de Ipirá.