domingo, 28 de setembro de 2025

A PERDA

Um salto no precipício pode ser o encontro com a imensidão do nada e com uma massa imensurável de incertezas. Neste momento, o município de Ipirá não gravita num vácuo e não vagueia com formato abstrato. Vive uma estiagem que castiga quase todo município; a vegetação coloca a sua roupagem cinza. A terra nua aguarda molhação.

 

São momentos difíceis, com seca persistente e perdas salientes. Na administração, o prefeito Thiago Oliveira. Pouco se sabe de projetos para o município, tudo transcorre numa lógica de cidade-negócio, que fomenta e arremete gordura financeira na direção de um grupelho, que cantarola como empresários de prefeitura, gravitando no entorno da gaiola do poder. O calejado sertanejo vai aguardando, celebrando e suportando.

 

Não chores por teus filhos, Ipirá! Até o momento, o prefeito Thiago Oliveira não fez uma obra. Está para completar um ano de administração e nada. Nada de braçadas por águas profundas e abundantes dos recursos públicos. Foi-se o tempo das vacas magras para o poder público municipal. Uma máquina administrativa cara. Uma administração municipal que se mantém como trepadeira e sobrevive de emendas parlamentares e apego aos governos estadual e federal, para demonstrar e mostrar serviço.

 

Ipirá recebe um bilhão de reais por mandato (de quatro anos). Nosso município encontra-se embrenhado nas zonas de incerteza. Infelizmente, as pessoas estão fortemente orientadas no sentido da barganha por cargos no governo. Os políticos esquecem e abrem mão de políticas programáticas em busca de maximizar o cabedal eleitoral dos donos do poder. Naturalmente, conseguem esquecer uma característica importante e imprescindível, que é a defesa de agendas e programas políticos.

 

Nada vale uma aliança em que o povo não veja a cor da chita. Assim a banda toca e a fanfarra serpenteia pelas ruas da cidade que nem cobra sassaricando. Não chores por ti, Ipirá! Por mais que queiras e desejes, não tens mais lágrimas.

 

sábado, 20 de setembro de 2025

FOI PEGO MAMANDO NA CACHORRA

Algumas pessoas dizem que este blog só fala mal da administração municipal. Aí, eu fico retado com essa narrativa e digo, aqui agora, que neste momento, vou fazer um artigo totalmente, de cabo a rabo, na defesa da macacada. Minha intenção com este escrito é botar a macacada no céu.

 

E digo mais: não quero nem ver a sombra de jacu. A jacuzada perdeu as eleições municipais e se fu... (meu teclado encrencou; voltou a funcionar) e se fulminou. A prefeitura é da macacada e não tem conversa. Se aparecer jacu aqui na prefeitura vai ter que lamber sabão e chupar prego para caibros até virar prego de salto sem cabeça. A jacuzada é assombração; só livro a cara de duas pessoas: do tio e da tia; por serem da família Oliveira. ‘É nóis, macacada!’

 

Faço aqui a defesa de um programa eleitoral para a macacada e, neste momento, vou fazer uma defesa em benefício dos 23.284 votos do prefeito T.O. sem esquecer ninguém, sem deixar ninguém de fora.

 

Vai mamar no rabo ...

 

Aqui vai ter uma lista de 400 macacos, todos lisos, para receberem um envelope com R$ 100,00 semanal. Tu achas que é merecedor de mais do que isso? Isso aí, tá de bom tamanho! Se você não está nesta lista, não fique brabo, não! Sua vez vai chegar! Aqui, o macaco vai ter que andar falando por aí que: “o hospital de Ipirá já está até fazendo cirurgia!”

 

Ô macaco-cidadão, desta civilização! Como imaginar um hospital sem fazer uma simples cirurgia? Seria um posto médico ou, quem sabe, um requintado boteco na beira da estrada.

 

Vai mamar no rabo da cachorra ...

 

Minha intenção é deixar os servidores públicos fora da listagem; quando lembrado fui por um macaco muito esperto, que disse: ”os professores acabaram com as finanças do município de Ipirá!” Tomei um choque com o que foi dito e fui investigar e cheguei à seguinte conclusão: “acabaram como, se o pagamento do salário dos professores é pago com o dinheiro do FUNDEB?”

 

O salário dos professores sai do FUNDEB (verba carimbada pelo governo federal); aí os prefeitos ficam doidos para fazerem obras com esse dinheiro e o prefeito Antônio Colonnezi, na pressa de mostrar serviço, pegou esse dinheiro do FUNDEB e fez uma escola; aí veio o prefeito Luiz Carlos Martins, na pressa de mostrar mais serviço ainda, pegou esse dinheiro do FUNDEB e mandou fazer uma reforma na escola feita pelo prefeito Antônio Colonnezi. O vereador Ademildo Almeida fez uma representação e deixou os dois prefeitos inelegíveis até hoje (para o bem de Ipirá). A escola que foi feita e reformada ficava no município de Rafael Jambeiro.

 

Vai mamar no rabo da cachorra (a prefeitura) e vai...

 

Entra na lista uns vinte empresários com contratos milionários de mais de um milhão de reais/ano. Aqui o empresário compra nas fábricas e revende à prefeitura (um processo normal), presta serviço em obras (um processo normal). Aqui, o empresário tem que ter bala na agulha para bancar o produto que vai ser adquirido pela prefeitura.

 

Vai mamar no rabo da cachorra (a prefeitura) e vai tomar leite ...

 

Entra na lista uns trinta empresários com contratos de cem mil até um milhão de reais/ano. São empresários que vendem à prefeitura (um processo normal). Você entra nesta lista? Calma, sua vez vai chegar!

 

Vai mamar no rabo da cachorra (a prefeitura) e vai tomar leite bem quentinho ...

 

Esta lista agora tem uns quinhentos nomes, entre eles, comerciantes, prestadores de serviços, que vendem à prefeitura de um real a 100 mil reais, também, alugam casas e carros; prestam serviços gerais, das mais diversas naturezas, (tudo isso necessário e normal). Você se encaixa aqui? Fique na sua, sua hora vai chegar!

 

Vai mamar no rabo da cachorra (a prefeitura) e vai tomar leite bem quentinho, misturado com ...

 

Os vereadores vão ficar de fora. Os vereadores cobram a reforma das estradas vicinais para suas regiões, a feitura de passagem molhada nas estradas; cobram serviços prestados pela prefeitura na região e cobram muito e muito trabalho da prefeitura. Os vereadores vão continuar com a parte que lhes cabe nesse latifúndio, que a cachorra (prefeitura) toma conta em nosso município e de forma legalizada.

 

Vai mamar no rabo da cachorra (a prefeitura) e vai tomar leite bem quentinho, misturado com doce mel e rapadura, com raspa da mandioca e farinha crocante de Castro Alves, lambuzada com molho chantilly.

 

Chegou a hora do filé. Demorou, mas chegou a sua vez. De 23.284 macacos que votaram no prefeito T.O. abatendo (não é matando, mas diminuindo) os macacos que foram agraciados até agora, restando vários macacos (faça a conta), mas apenas um macaco, que pode ser você, será o escolhido.

 

Não pode ser um macaco liso, para não dar na pinta, mas não precisa ter capital (dinheiro para investir) para receber um contrato de doze milhões por ano e todo mês esse 'macaco querido' receberá um milhão de reais para pagar aos funcionários de um salário mínimo, que serão contratados para trabalharem na prefeitura.

 

Como? Você não entendeu? Um macaco, que basta ter pouco capital (qualquer bagatela) para formar uma empresa para contratar 300 empregados (exemplo) para trabalhar na prefeitura. Antes do vencimento, a prefeitura repassará o dinheiro para essa empresa, que pagará aos 300 trabalhadores. A empresa não terá aperto, nem dificuldade. Isso é chover no molhado.

 

Exemplificando: Se você contratar (+ ou -) 600 funcionários, com salário mínimo (você não terá lucro), mas se você contratar (+ ou -) 300 funcionários, com salário mínimo (você lucrará, mais ou menos, 6 milhões de reais em um ano) sem precisar ter capital. Compreendes este jogo? Viu, aí! Vai que é tua!

 

Você não soube o dia dessa licitação? Não; você não foi o escolhido, uma pena! Essa licitação foi o maior segredo mantido na cúpula da macacada. Só um, dois ou três macacos ficaram sabendo. O grosso da macacada nem tum!

 

É assim que a banda toca; desse jeito o sistema vai se reproduzindo. O vencedor agradece o voto dos 23.283 macacos que o ajudaram a chupar o rabo da cachorra.

 

sábado, 13 de setembro de 2025

VAMOS QUE VAMOS, IPIRÁ!

Recursos que foram transferidos pela União (governo federal) para o município de Ipirá: Legais / voluntários / específicos / valor transferido R$ 39.630.063,36

 

Constitucionais / royalties – valor transferido para a administração pública municipal R$ 93.971.835,83

Totalizando - R$ 133.601.899,39

 

Recursos que foram transferidos pela União (Governo Federal) em benefícios aos cidadãos de Ipirá chegam a R$ 86.838.572,61:

 

Garantia Safra – R$ 1.636.250,00  --------beneficiando 1.331 cidadãos

Novo Bolsa Família – R$ 58.313.913,60 beneficiando 11.685 cidadãos

BPC – R$ 26.514.393,61 --------------------beneficiando 2.370 cidadãos

Pé de Meia – R$ 355.800,00 ----------------beneficiando 1.779 cidadãos

 

Todas as obras que rolam em Ipirá têm recursos públicos estadual e federal. Esse é o grosso do investimento. A contrapartida fica com o governo municipal.

 

Quais são os investimentos feitos em Ipirá?

 

Infraestrutura de esgoto; estrada asfaltada; energia; água; ruas e praças asfaltadas; educação; saúde; emprego e renda; lazer.

 

Quem banca esses investimentos?

 

O governo estadual faz o sistema de esgoto (a população paga caro à Embasa); asfalta ruas; estrutura a parte de energia e água (a população paga a conta); estrada asfaltada; a escola (de tempo integral), quando fornece alimentação, transporte e banca o custo.

 

O governo estadual não faz uma faculdade pública estadual em Ipirá nem a pau. O governo estadual não banca um hospital público estadual nem a pau. Porque tem custo elevado.

 

O governo federal faz casas populares; constrói creches; fornece transporte escolar; calça e asfalta ruas (emendas parlamentares). Para a saúde da população, o governo federal faz UPA e UBS; o SUS banca o sistema gratuito para o cidadão.

 

Na educação, o governo federal não faz uma faculdade pública federal em Ipirá nem a pau, nem mesmo o IFBA (Instituto Federal).

 

O governo municipal que não consegue fazer obras e fica fazendo remendos e com a visão voltada para o lazer. Fazer festas é a grande ação. Três grandes festas: São João; Exposição; Reveillon. Governo bom, bomba em festa. E assim, vamos nós!

 

E na questão do emprego e renda? Esse povo vive como?

 

Do emprego público (federal, estadual e municipal); de trabalho na iniciativa privada; do grande número de aposentados na zona urbana e rural; de biscate; como ambulante; de trabalho como diarista; do trabalho na feira-livre no dia de quarta-feira. O desemprego é razoavelmente grande. Pronto, Ipirá é isso aí!

 

E por que o gatilho não detona a população?

 

Entenda bem: a família recebe uma casa popular (passa a ter moradia a baixo custo); tem creche para os filhos; na educação, tem escola e colégio com merenda escolar; na saúde, tem UPA e hospital de graça; para os casos mais graves tem o encaminhamento para cidades com tratamento de saúde mais avançado. Com qualquer renda ele sobrevive. Uma aposentadoria, um biscate, uma aposentadoria, um BPC e vai levando a vida. Fazer o que na cidade grande?

 

Nestas condições, Ipirá atrai pouca gente para aqui residir; perde uma parte da juventude que vai fazer o nível superior em cidades maiores e nossa população não passa dos 60 mil habitantes.

 

Estamos encurralados no patamar definido pela política do Estado para cidades do nosso porte e das nossas condições, que é ser cidade que mantém e segura sua população, não permitindo que esta vá aumentar a problemática das grandes cidades.

 

Por que Ipirá não tem investimentos de bilhões de reais? Porque isso é coisa de cidade grande e de municípios com produção com potencial para exportação. Assim sendo, ficamos com a cuia nas mãos atrás de emendas parlamentares.

 

O prefeito Thiago Oliveira reconhece e tem dito, que a produção da agricultura familiar em Ipirá é irrisória e não garante a demanda da merenda escolar do nosso município e por isso ele compra fora, ao mesmo tempo, que ele afirma que sua preocupação, neste momento, não é fazer obras, mas melhorar e prestar bons serviços à população ipiraense.

 

O prefeito Thiago Oliveira afirma que o Hospital de Ipirá realizou 400 cirurgias em oito meses e que transportou mais de 30 mil pessoas (metade da população) para fazer exames em outras cidades, neste mesmo período.

 

Sem espaço para confirmação, será que tem algum vereador(a) que possa verificar a veracidade desses números. Porque, assim sendo, está havendo uma melhora na saúde de Ipirá.

 

Baseado nessa melhora, faço algumas perguntas: é verdade que o obstetra faltou cinco dias de trabalho no Hospital de Ipirá? Será que nestes cinco dias aconteceu algum caso complexo? Esse obstetra faltoso foi remunerado nestes dias não trabalhados? Por que a administração municipal macaca gosta tanto de proteger os simpatizantes do grupo macaco?

 

Na hora do vamos ver é que o bicho pega. O paciente estava em situação delicada. Aqui (em Ipirá) não tinha recursos. Estava na Regulação. A família do paciente recorreu ao prefeito Thiago Oliveira e ao ex-prefeito Dudy, que entraram em contato com o senador Otto e pouco tempo depois, chegou uma ambulância UTI-móvel e levou o paciente.

 

Qualquer família ficaria eternamente grata aos três políticos. Foi um ato de grande generosidade do ex-prefeito, do prefeito e do senador.

 

Voltando a questão da Regulação. Antes o paciente ficava perambulando nos corredores dos grandes hospitais. Inventaram a Regulação e acabaram as filas dos corredores. A Regulação não é tudo, também é problema.

 

Quantas famílias padecem na fila da morte chamada Regulação? Na espera, na angústia da demora, na aflição por uma solução. Quantos padecem na Regulação? A Regulação não pode ser seletiva, nem muito menos ter o fura-fila.

 

O prefeito Thiago Oliveira teve 23.284 votos nas Eleições de 2024. Será que o prefeito T.O. tem a mesma preocupação com todos esses 23.284 eleitores na hora de uma Regulação? Não é possível que o prefeito T.O. seja ingrato na hora que um desses 23.284 tenha necessidade de uma Regulação! Atenção, eleitor da macacada, qualquer necessidade de uma Regulação procure o prefeito Thiago Oliveira! O homem resolve.

 

sábado, 6 de setembro de 2025

O ELIXIR DA FANFARRONADA

 

Frase dita por um jornalista adaptando-a ao campo político: “amor de verão não sobe a serra, muito menos chega ao planalto.”

 

Entenda ‘ao planalto’ como o Palácio do Alvorada. O partido que já foi UDN, Arena, PFL e outras siglas deletérias, atualmente União Brasil uniu-se ao PP e deixou o governo Lula.

 

“Perdemos a Rússia e Índia para a sombria China” diz Trump após desfile militar. O ciúme possessivo de um louco poderá provocar tragédias humanitárias irreparáveis, pela perda do amor sem correspondência.

 

A matança de mulheres, idosos e crianças de fome na faixa de Gaza é uma vingança cruel de um carrasco implacável chamado Netanyahu, um serviçal do império norte-americano no Oriente Médio. Tudo em nome de uma aliança sádica.

 

Advogados na defesa dos réus da trama golpista do 8 de janeiro, praticamente, no reconhecimento do agravo, tentaram desconectar seus clientes do representante do cadafalso (Bolsonaro) para livrar a pele do seu cliente. Maior prova de amor de verão não há.

 

Um mês de setembro carregado. Um desfile de escolas e fanfarras para desanuviar as vistas humanas e descortinar quem é o verdadeiro dono do poder numa terra que, mesmo que não admitam, sofre os abalos das mudanças corriqueiras.

 

Quem acompanha as movimentações na Câmara de Vereadores de Ipirá, já observou que, quando a oposição baixa a madeira no governador Jerônimo e no governo Lula, não aparece um vereador da situação para fazer a defesa. Quem quiser que diga que o prefeito Thiago Oliveira é feio, para a ripa cantar no peito.

 

O desfile de 7 de Setembro sempre foi e será um retrato fiel da balança nesta terra que nunca foi devastada pela guerra, mas que sofre pelos estragos causados por uma disputa famigerada entre os grupos do jacu e macaco.

 

O poderoso chefão disso tudo é o grande líder Diomário Sá, pela capacidade de pensar e elaborar a estratégia correta para o ataque, com uma cacetada na moela dos oponentes e dos amigos, que deverão ser escanteados no seu traquejo político.

 

Sempre ensaboado e deslizando na gangorra: já foi jacu de carteirinha e virou macaco nas entrelinhas; já foi Paulo Souto e pulou para Jaques Wagner. Não tem cerimônia na atuação política, pisa no pescoço, dá as cartas e manda uma corbelha de recordação. Só não conseguiu uma coisa; qual seja, uma amizade cor de rosa com os governadores petistas (Wagner e Rui) no mesmo tom que Dudy conseguiu com o senador Otto Alencar. Mesmo assim é o único nome da macacada, que tem condições de manter um diálogo político de nível elevado e adequado com os figurões do poder estadual e federal.

 

Antônio Colonnezi. Há, esse Antônio Colonnezi!

 

Veio em minha lembrança um caso, que vou compartilha com o leitor desse blog. Apareceu um tal de Berico no Flamengo e fez três gol contra o Olaria; um primo meu falou: “Berico é melhor do que Pelé”. Eu acreditei naquilo. Depois desse jogo com o Olaria, nunca mais Berico fez um jogo que agradasse.

 

Antônio Colonezzi surgiu na politicagem de Ipirá como uma revelação. Era o ‘Maluco Beleza’. Pisou na bola e a bola murchou. Tenho a impressão que ele não soube alinhavar sua atuação política com os governadores petistas, como o fez Diomário, e com o senador Otto, como fez Dudy, daí sobrou na curva de Feira. Capotou e perdeu a liderança do grupo macaco. Para retomar essa posição vai ter que fazer das tripas coração. É melhor continuar como médico.

 

Jurandy Oliveira só teve um partido em sua trajetória política, o Partido que estava no Poder. Fez um trajeto com o maior número de mandatos já conseguido por um deputado estadual na Bahia. Na última eleição municipal foi derrotado, mas continua tendo na politicagem um único partido: o Partido do Poder, no patamar local, conduzido pela família Oliveira. O decano JO tem seus méritos.

 

Na macacada, falta quem? A turma nova, que defende a Nova Política, com eles na linha de frente. Não deixam de mostrar um vazio e fraqueza na teoria política e no trato republicano com o poder. Dudy trata o senador como ‘pai véi’ e o governador com brincadeira ‘ele aparou o cabelo!’ Assim não dá, o nível é mais elevado.

 

Thiago Oliveira é o prefeito. Enquanto prefeito for será bajulado, adorado e endeusado. É assim que a banda toca e a fanfarra desfila. Por enquanto, é o rei de copa do baralho, mas tem que comer muita farinha para mostrar que surrão tem farinha quente, fina e de qualidade. Essa turma nova acha que basta uma mala de dinheiro para ser o suficiente. Nem sempre é assim, na cooperativa de Ipirá tinha mala de dinheiro, resultado: acabou-se a mala e a cooperativa.

 

E o grupo da jacuzada? Tá na espera de que a cria do ‘ACM Malvadeza’ chegue ao palácio na Bahia. Observe, que situação! Não tem força suficiente para virar essa mesa municipal. Quem te viu e quem te vê! Essa jacuzada era a toda poderosa do pedaço; era a salvação de Ipirá; era o grupo dos arautos do progresso de Ipirá; era o bastião da credibilidade dos homens de bem dessa terra. Quem te viu e quem te vê!

 

Um grupo que continua debaixo da guarida das lideranças de Luiz Carlos Martins e Marcelo Brandão, que ficam no repique de um só tom, com a pedra batida de uma única nota: a ‘antiga liderança salvadora da pátria’, num ambiente em que a fanfarra predomina, sem memória e sem história, no ajuste de que o amor de verão seja chuva passageira, que desce a serra e alaga o planalto.

 

E o PT de Ipirá não quer compreender e faz de conta que nada está acontecendo.