domingo, 26 de março de 2017

O PODER MUNICIPAL MOSTRANDO A SUA CARA

Administrar um município como o de Ipirá não é tarefa das mais simples, principalmente, quando não se quer, nem se pretende dar ouvidos à população. Aí a coisa fica elevada à enésima potência. Resultado: mais problemas e mais dificuldades.
Nenhuma administração é eleita para ser dona da cidade. A atual gestão de Ipirá não merece essa confiança, não é digna desse título, ninguém é merecedor de tal condição, seria desdenhar da população, pois não existe ‘Salvador da Pátria ou do Pedaço’.

O tempo do novo gestor é muito curto para mostrar serviço, ninguém tem dúvida quanto a isso, mas para um observador mais atento dá para perceber as pegadas da trilha dessa nova administração. O município de Ipirá está na pindaíba, convivendo com uma seca inclemente de lascar a boca, o prefeito Marcelo Brandão tem um encontro com o Secretário do Turismo de Estado para solicitar uma apreciação no Calendário de Festas do Município! Vê se pode!? Esse é o foco e o traçado da caminhada.

As perdas são esmolas se comparadas com as necessidades gritantes do município. Por não ter declarado Estado de Emergência o nosso município perdeu vários carros-pipas do Exército, uma parcela de 40 mil reais e uma segunda parcela de 120 mil reais.

O gestor Marcelo Brandão pode ser um administrador de rompante, com muita atitude, compulsivo nos seus atos, com uma determinação penetrante e sem rodeios. “A salvação de Ipirá está na festividade; Ipirá tem que virar um pólo turístico.” Essa é uma lógica forte na nova administração.

Mantendo pé firme no que determina estabelece as prioridades do município. A Micareta vai criar uma ebulição na economia da cidade. Na cidade sim, na economia existem dúvidas, muitas dúvidas, porque serão resultados pontuais.

Espero que o prefeito Marcelo Brandão apresente à população, um bordereau com as despesas e os custos da micareta, que não faça igual à macacada que escondia e escamoteava os valores porque, nos festejos administrados pela macacada, sempre tinha algum macaco na comidilha do dinheiro público. Essa nova administração tem que fazer diferente.


O prefeito Marcelo Brandão não gosta das fotos do Canal de Esgoto à Céu Aberto de Ipirá. Ele tem razão, esse esgoto fede que nem um excomungado e não serve como atração turística. O Poder Municipal não tem uma merreca para fazer uma ou várias pontes de cimento em muitos pontos de passagem no esgoto. Tudo bem, não é prioridade.

A quadra da Barão é uma vergonha para Ipirá, mas não é prioridade para o prefeito. O Mercado de Arte consumido pelo fogo não é prioridade para o gestor. A Casa dos Estudantes de Ipirá em Salvador caindo aos pedaços, mas não é prioridade para as oligarquias do poder. O matadouro de bovinos uma necessidade para a saúde do povo de Ipirá, não é uma prioridade dos governantes municipais.

A biblioteca de vidro no Puxa é uma prioridade do prefeito. O gestor Marcelo Brandão pediu desculpas aos moradores pelos transtornos que serão provocados. Garantiu com toda a força, fortaleza e avalizou com sua palavra que não será derrubada uma só árvore no Puxa. Os moradores não foram consultados a respeito da requalificação. 

É bom lembrar a Praça da Bandeira, o ex-prefeito Diomário prometeu um paraíso e deixou uma esculhambação na praça, hoje mora em Praia do Forte, nunca pediu desculpas aos moradores, que são obrigados a conviver com a merda que ele fez. A comunidade já está cansada de tanta promessa. A comunidade quer participar.

Estamos entre a realidade e a fantasia. A gestão atual procura assegurar um segmento restrito e inexistente no mercado local, o turismo festivo do entretenimento, sempre movimentando com ações tradicionais de marketing e achando que oferece novas oportunidades de negócio em três dias. Quando é apertado pela seca responde com o marketing da ‘boataria de rua’ dizendo que uma cervejaria vai dar para Ipirá cem (com c) viagens de carro-pipa.

Passada a ressaca da festa o Poder Municipal vai bater de cara com a dura e crua realidade. Será a hora e a vez das prioridades do município de Ipirá. O prefeito Marcelo Brandão não poderá fugir disso, senão, mantendo sua compulsão intocada estará cavando sua própria cova um pouco mais funda. Vai ter que apresentar o mesmo ímpeto que apresenta para os festejos.

A coisa é simples: O atendimento do pessoal na UPA de Ipirá está bom, mas na hora de lavar a ferida com soro fisiológico, não tem soro; na hora de queimar a ferida com mertiolate, rifocina, álcool iodado, não tem o produto. Paciência. Vamos ter paciência e aguardar que a micareta resolva esses problemas. Só não venham com conversa fiada na hora de resolver as necessidades prioritárias de Ipirá, que a grande prioridade de Ipirá é o São João.

quarta-feira, 22 de março de 2017

É DE ROSCA. (27)

Estilo: ficção
Modelo: mexicano
Natureza: novelinha
Fase: Querendo imitar Malhação, que não acaba nunca, sempre criando uma fase nova, agora é a do prefeito Marcelão.
Capítulo: 27 (mês de agosto 2016)(atraso de 7 meses) (um por mês)

A grande novidade de Ipirá nesta última década foi, sem dúvida, o telão. Não é que o povo não esteja com intimidade com a tecnologia HDM, mas foi aquela coisa da Praça do Puxa com roupagem cibernética girando, girando em 3 D, que deixou o povo perplexo. Foram vários pensamentos e eu registro uns dois: “Como é que essa praça fica dando tubí, será qui vai agüentá?”; “Essa praça vai ficar tonta e vai vomitá, eu só quero vê o casqueiro”

Teve gente que não gostou e bateu uma ciumeira descabida, aí saltou no telão, botou a praça prá fora e ficou no seu lugar. Advinha quem foi? O Matadouro de Ipirá. E justificava dizendo: “Eu tenho 25 anos em Ipirá, nunca tive um tratamento vip desse; esse Puxa nem existe ainda e fica de boa!” Isso, foi o bastante para o prefeito Marcelão dá um pinote e entrar no telão. Tonho de Ló, tomando umas duas canjimbrinas, virando a cara, disse: “Isso vai fedê!”

SOM NO TELÃO. Apareceu a voz do prefeito Marcelão:”Que o Todo-Poderoso te proteja neste momento nada fácil, porque sabemos que a carne é fraca e eu, sinceramente, não quero embaraço na sua vida e espero que você apresente suas certidões e bonificações para viver em paz e do trabalho...” O som do telão pifou. Vamos ouvir a multidão. Se não é a novelinha o povo não fala não:

- Êta, qui eu mi arripiu toda quando eu ouço a voz do prefeito Marcelão! – falou uma mulher emocionada

- Ô mãe! Esse filme é Os Dez Mandamentos? – perguntou a filha.

- Tu toma juízo, menina! Esses dois aí não segue nem o primeiro mandamento, cuma é qui vão acompanhá dez!

Voltou o SOM do TELÃO. Com a palavra o matadouro: “Alto lá, prefeito Marcelão, alto lá! A Carne Fraca pode pegá eles lá; muá aqui não, não tem Polícia Federal, nem MP, nem governo Temer, nem fiscalização da Irlanda, que aponte um taco de carne podre aqui nesse matadouro de Ipirá. Esse desafio eu faço de cabeça empinada. Não tem nesse mundo quem aponte uma carne saída desse Matadouro de Ipirá que vos fala neste instante...” Deu bronca no SOM, vamos ao povo:

- Oh mãe, quem é esses aí? – indagou o filho.

- É o matadouro – respondeu a mãe impaciente porque queria que o som voltasse a funcionar.

- Esse home aí é o matadô? – pergunta o menino curioso.

- Ô, seu burro! Esse aí é o prefeito Marcelão! – respondeu a mãe.

- Não é esse home qui anda de capacete branco com uma marreta de 25 quilo na mão?  Esse home é matadô ou brocadô? – indaga o filho

- Ô, seu jumento! Tu é rude prá aprendê as coisa! Prá qui é qui tu ta na iscola? Eu vou ti botá na iscola do Senai do prefeito Marcelão prá vê se tu dá prá gente! – respondeu a mãe demonstrando impaciência.

- Ô, mãe! Ipirá tem iscola do Sinai? – perguntou o filho.

- Ô, seu fie de uma égua com jegue! Tu é tão apirriento, qui só acredita no qui vê! Tu não viu o home da rádia dizê qui a iscola do Senai foi inaugurada pelo prefeito Marcelão? Aquilo é qui é iscola, não vai intrá macaco de jeito qualidade, só vai tê jacu e tu é jacu, intonce tu vai prá lá – afirmou a mãe convencida de querer o bem do filho.

VOLTOU O SOM. Com a palavra o prefeito Marcelão: “ Eu acredito no que você está falando, vamos solicitar uma certidão ao Ministério da Agricultura e requerer um credenciamento para Ipirá entrar nesse seleto clube de exportador de carne; vamos vender carne de bengo para o Chile; carne de cachorro para a Tailândia; carne de caçote para a China; carne de calango para o Camboja e carne de saruê para ...” pifou o SOM, vamos ao povo:

- Esse matadouro vai dá uma broca no pé do ouvido desse prefeito, assunte se não vai acontecê! – disse um sujeito macaco doente.

- Quem? Quem é doido prá dá uma broca no prefeito Marcelão? Aceita qui perdeu qui dói menos, Esse prefeito Marcelão tem atitude, já tem é dez obra na cidade em menos de três mês, eu não vou dizê aqui porque vou levá uma semana citano – rebateu, partindo prá cima, um jacu.

- Eu tô veno é uma Ipirá malamanhada, o prefeito já começou a atrasá o pagamento de fornecedô, de inquilino, até de trabaiadô contratado. Onde é qui ele vai conseguí dinheiro prá pagá obra de telão. Vocês deixa de ser besta, esse matadouro enrola esse povo de Ipirá há mais de vinte ano e agora vem esse telão enrolar ainda mais. Eu é qui num como H desse telão – disse o macaco.

- Tu viu mãe o qui o home disse? Disse qui Ipirá tá mala manhada. O qui é mala manhada, mãe? É coisa boa? – indagou o menino com uma carritilha de perguntas.

- Tu deixa de sê inxirido, minino! Tu ta pareceno fie de lumbriga qui não tem nada na cabeça! Tu vai cuidá de tuas pereba qui é mais negoço, prumode de tu continuá nesse atrivimento eu vou te arrancá essas oreia de um socovão só, aqui mesmo e, quando chegá em casa, eu vou te lambê num catiripapo com cansanção qui tu vai se arrependê dá hora qui te veio a esse mundo – falou a mãe que já estava braba.

Voltou o SOM. Com a palavra o matadouro: “ Ôpa! Não é desse jeito não, playboy! Minha cartilha não é escrita em linha torta, se não for prá ser Freeeeboi eu tô fora, Freeeecalango é que eu não vou ser...” Parou o SOM e o povo ficou com a cara prá cima. Será que isso tudo é verdade ou mentira?

Suspense: sobrou prá mim. O que é que eu tenho a ver com o desentendimento do prefeito Marcelão com o matadouro? Nada. Vou fazer minhas contas: são quatro capítulos 2016, mais três atrasados 2017, um total de sete capítulos totalizando 34 capítulos de marretada à torto e pela direita. Eu não agüento mais escrever esse troço. Será que tudo isso vai terminar em Chiclete e Pissirico. E o matadouro, nada!

O término dessa novelinha acontecerá no dia que acontecer a inauguração desse Matadouro de Ipirá. Inaugurou! Acabou, imediatamente. Agora, o artista é o prefeito Marcelão, que foi grande divulgador da novelinha É de ROSCA pela FM.


Observação: essa novelinha é apenas uma brincadeira literária, que envolve o administrador e o matadouro e, sendo assim, qualquer semelhança é mera coincidência. Eles brincam com o povo e o povo brinca com eles.

domingo, 19 de março de 2017

IPIRÁ PELO AVESSO

Como é que o Poder Municipal vai tirar Ipirá do prego? Rezando para chover; jogando búzios prá vê se a sorte está na próxima esquina; gastando dinheiro na Loto Mania prá vê se tira uma bolada e aumenta a renda do município.
Acertou quem disse que é fazendo festa. A projeção para três dias de Micareta em Ipirá, nos dias 20, 21, 22 de abril, é das mais promissoras; vem gente de todo o mundo, de Itapipoca, de Arapiraca, de Brasília, (não duvide não!) são os inúmeros fãs-clube de Bell, que já estão mobilizados e acompanham o cantor em todas as paradas e onde ele estiver (ah! Se Bell soubesse disso, ia matar a pau!)
Virão a Ipirá mais de dez mil pessoas e deixarão mais de dez milhões de reais. Ipirá vai se encantar com esse dinheiro novo na praça. Isso na planilha é de uma perfeição de encher os olhos.
Começando por ACM Neto, prefeito de Salvador, que declarou, semana passada, que a prefeitura de Salvador vai quebrar se não tiver aumento no IPTU. Aí, quem fica degringolado sou eu! Salvador não tem um dos maiores carnavais do mundo? Não resta dúvida. O prefeito ACM Neto não aumentou para quinze dias de folia? O prefeito Neto não pleiteia trinta dias de fuzarca? Sim, é verdade. Se essa gente colocar 365 dias de carnaval em Salvador e o IPTU não for deletado e custipiado da capital, não tem porque eu acreditar que grandes eventos solucionam a questão da quebradeira e do requebra do povão.
Quem se apropria de fato e virtualmente do circuito são os grandes empresários de bebidas e da comunicação; quem estica o arame no varal são os empresários de bloco e camarote. O treco tem o engate do trio que é eletrizante: empresariado, mídia, poder público (municipal e estadual). Essa lambisgoíce de Salvador é uma empreitada da fazer gaitada no Capeta.
Quem dá sustentação e garante os sacos de boca larga, pendurados, aparando chuvas de confetes cifronados  ou de bufunfa confetinada são os poderes públicos. A prefeitura não tem caroço de mangalô para bancar esse manguezal sozinha. O governador disparou que o interior tem que voltar a realizar carnaval, porque Salvador não suporta uma festa para cinco milhões de pessoas. Observem que a bola bateu na trave, mais de um milhão de turistas e movimento de bilhões de capim.
A esbórnia em Salvador não tem preocupação com a seca. A micareta de Feira de Santana seleciona suas atrações, ano sim, ano não, porque não quer, não pode e não tem condições de virar um mega e magnífico evento. É um cuscuz com farofa bancado pelo folião, com o poder público se esguelando pelas beiradas. Quem entra de cabeça nesse samba vira pandeiro. A seca para Feira de Santana tem um sacolejo pequeno, não quebra na quebradeira.
Aí, chegamos a Ipirá; o prefeito novo, dessa vez da jacuzada, trocou o São João pela Micareta, ou faz um ou faz o outro, preferiu apostar as fichas na micareta, dizendo ele, que é cobrança dos 17 mil votos que recebeu, tudo bem, o playboy não vai botar no próprio cangote o peso da responsa, segura tua onda 17 mil. Numa seca braba, botá fricote na avenida é fazer cócegas para o Capeta abrir os dentes e bater uma self.
Mas choveu chuva de chuvisco grosso estes dias em Ipirá, a terra estorricada se abriu em poças d’água e dá passagem ao desejo do prefeito Marcelo Brandão, que não jogará peso no São João, a Festa do Interior, quando a capital, tradicionalmente, verdadeiramente esvazia e o interior fervilha.

Se Ipirá fizer fogueira com a prata da casa e o forró do bode; não duvide não viu, esse menino! Adentrará a esse arraiá mais de mil pessoas da capitá; a Praça do Mercado ficará apertada com o calor dos rojões de dez mil pessoas e as cobrinhas deixarão um rastro de um milhão de reais na economia de Ipirá. O que seria de bom tamanho, porque difícil, difícil mesmo, será transformar Ipirá num cupinzeiro de turistas. A seca; a seca de tudo não deixa. Esse é o bom combate ou melhor debate; Ipirá precisa disso. Ipirá precisará declarar Estado de Emergência ou Situação de Calamidade logo após a Micareta. Que as trovoadas ou as ressacas não deixem.

quinta-feira, 16 de março de 2017

REQUALIFICAÇÃO DO PUXA

Desta vez, não será somente a marreta do 25, mas toda a maquinaria de desmanche que a gestão do 25 tem à sua disposição vai entrar em ação, será na base do trator, da patrol, da retro escavadeira. Dá para imaginar a depredação? Não. O dia agendado será 25 de março.

Você, morador da Praça São José, tem noção do que vai acontecer nessa Praça? Claro que não, você não foi consultado.
Pela foto não dá para termos a noção e a dimensão do estrago que acontecerá. O espaço projetado para construção será absolutamente impositivo, não ficará nada à sua frente: os dois carramachões desaparecerão. Quantas e quaisquer árvores que estejam na trilha do projeto serão derrubadas? Não se sabe. Mas, se você observar a foto ou estiver presencialmente no ambiente poderá imaginar o tamanho da afronta e da estupidez.
A praça têm características e aspectos que não necessitam e não podem ser modificados. Isso é mais verdadeiro do que as necessidades formuladas e apresentadas pelo projeto que foi virtualmente mostrado ao povo, de forma apoteótica, para impressionar. Desta forma esconde a essência do objeto, não delineia o jogo de interesse, não pleiteia pela transparência em todas as suas nuances. A praça tem que sucumbir aos ditames e excentricidades do projeto.
Quantas árvores terão que sair do caminho do projeto? Quantas forem necessárias.
Que espécie de árvore é intocável diante do projeto? Nenhuma.
Que espécie de árvore obrigará uma alteração no projeto para não ser arrancada? Nenhuma. É mais fácil um boi dormir. Quem estiver na linha de construção do projeto já se arrombou, vai ter que desaparecer.
A população de Ipirá já está cansada de engolir gato por lebre. A porcaria que ficou a obra de um milhão de reais da Praça da Bandeira não me deixa mentir. O monstrengo do INSS no meio da Praça Santana, reduziu consideravelmente o tamanho e dizimou as feições da praça. Tá lá pra quem quiser ver.
Agora é a vez da Praça São José. Com algumas conservações, modificações e implementações, iluminação e segurança, ao tempo, que se garanta uma manutenção constante e qualificada seria o equivalente para contemplar as necessidades do Puxa.
Quem é prioridade, o Puxa ou a Praça do Barão? A Barão é um reduto eleitoral do 25; tem uma quadra (obra da jacuzada e reformada pela macacada) utilizada para as aulas de Educação Física dos alunos do Colégio Maria Evangelina em condições totalmente nefastas e vergonhosas, não tem cobertura e o sol implacável lasca a cabeça do alunado e professores que utilizam essa área cercada por um muro imponderável.
Por que não requalificar a Praça do Barão? Basta fazer uma quadra no padrão da que tem na entrada do Ponto de Serra Preta. Ah, não tem recursos! De onde vem os recursos para a Praça São José? Do próprio caixa municipal ou de convênios?
Biblioteca de vidro não é prioridade para o nosso município. Ipirá tinha biblioteca e ficará fechada até que o novo equipamento seja disponibilizado, porque não está funcionando no antigo recinto, lá virou depósito.
As duas praças (Bandeira e Santana) foram dois parangolés que desceram pela garganta dos moradores de Ipirá. Esculhambaram as duas praças. Que o Puxa não tenha, no final da gestão do prefeito Marcelo Brandão, no meio da praça, um sanitário suntuoso de vidro e que a próxima gestão não venha com a idéia de que Ipirá necessita de uma biblioteca.

sábado, 11 de março de 2017

RECEITA DE PUXA-PUXA, DOCE DE CONSISTÊNCIA ELÁSTICA E GRUDENTA




A Praça São José é virtual, abstrata, tridimensional, sua existência consta do desejo do prefeito e de uma projeção vistosa, não cheira e não fede; não infecta. (acima)


O canal de esgoto é real, tem cheiro acre, gosto de lama podre e é encardido na cor; infecta. (abaixo)
O prefeito Marcelo Brandão apresentou, esta semana, a uma parcela da população ipiraense a fantástica obra da Praça São José, num grandioso telão, em três dimensões de forma giratória e apoteótica.

Eu juro que pensei que fosse o Jardim do Éden, mas era a obra do Puxa, com cara de Jardim da Babilônia, faltando apenas os pardais para dar o tom burlesco e de magnificência. É a modernidade chegando a Ipirá.

Fico observando que a modernidade vai bater de cara com o atraso. Quem vai levar a melhor? O atraso é resistente, malcriado, teimoso e malvado. Tem o formato de um canal de esgoto, comprido feito uma avenida, que corta a cidade por inteiro, pelo leste e oeste, e tem muitos filhotes (filetes e riachinhos de esgoto) por muitos lugares. A modernidade gosta de se apresentar como a dona do pedaço, chega bem lustrosa, vestida com a domingueira e cheia de conversa-mole, parecendo que tem assento no lugar, mas vem que vem e a gente nem sabe se acontecerá.

O mundo tem muito jogo de cena, tem quem vive de marketing e tem quem se embala e encontra a felicidade em falsas promessas. A realidade do esgoto enoja; a virtualidade do Puxa sublima e exalta.

A coisa foi apresentada em novo estilo, retumbante e pirotécnico (faltou o foguetório), mas com a velha roupagem oligárquica do macaco/jacu; um embrulho, um pacote pronto, amarrado, definido por alguém (urbanista/arquiteto/prefeito), descendo goela abaixo da população, sem ouvir, sem escutar um parecer e sem a co-autoria da comunidade, do mesmo jeito como foi a reforma de ‘um milhão de reais’ na Praça da Bandeira com Diomário (uma esculhambação) e a Praça Santana com a agência do INSS na gestão de Ademildo (um monstrengo no meio da praça). A sacramentação da velha e maldita desdita: ‘o povo não serve para dar palpite é para dizer amém e obrigado meu senhor’.

Quantas árvores serão derrubadas? Tem algumas árvores no Puxa que vale muito mais do que qualquer prédio de vidro. A obra é do prefeito Marcelo Brandão e cairá no seu colo o ônus do acerto ou do desacerto. Ele assumiu de bate-pronto a responsabilidade pelo que vier acontecer. Ele terá a obrigação de realizar esta obra do jeito, nos moldes, no modelo exposto ao público, para que o virtual tenha vida e existência, senão o virtual não passará de um embuste.

Fico na observância de dois problemas: o prefeito Marcelo Brandão vai tapar a boca de muita gente (eu, inclusive) que diz que a prefeitura não tem dinheiro para realizar grandes obras com recursos próprios. Se esse projeto não é Convênio estadual ou federal, de onde sairá esse dinheiro da Praça do Puxa? Tenho a impressão que o prefeito quer jogar com as contas dos servidores, tira de um banco joga no outro, um puxa e estica prá lá e prá cá, ganha uns trocados e banca a conta. A gestão passada fez o asfalto da entrada do Malhador com recursos próprios e se enrolou toda, não conseguiu fazer mais nada. Mas, isso já passou. O prefeito Marcelo Brandão já deve ter essa grana garantida para a sua primeira obra, ele não iria dar um chute desse quilate sem a verba garantida.

O outro problema, eu tenho a impressão que vai esquentar o juízo do prefeito: quem será o felizardo jacu que ganhará a lanchonete da Biblioteca de mão beijada, como os macacos ganharam os quiosques do prefeito Diomário? Vai ter licitação ou vai ser no sorteio do ‘bog do vispa’ da sede do Independente? Só saia a pedra que Osmar Careca queria. Não é duvidando do jogo limpo de ninguém, porque eu só não entendo porque a prefeitura de Ipirá não tem dinheiro para fazer uma ponte de cimento no esgoto, só faz de madeira, de forma precária e, sempre, justificando que não tem dinheiro no cofre para tal. A realidade é mais difícil e menos fantasiosa.

IPIRÁ SUBINDO A LADEIRA DA CABORONGA

PROGRAMA DO DERROTADO --- Educação cultura esporte e lazer
- Instituir o Serviço de Orientação Educacional com o objetivo de melhor orientar sobre sexo, drogas, e fazer atendimento psicopedagógico.

- Firmar convênios (livro didático, vídeo escola etc) com governo federal.

- Promover eventos culturais e científicos, como exposição, seminários, conferências etc.

- Patrocinar o projeto “Escola na Roça”, para que os adultos que trabalhem na roça, possam ser alfabetizados.

- Construir novas unidades escolares na sede e nos distritos, de acordo com a demanda populacional e definição de prioridades indicada pela comunidade.

- Proporcionar, junto com a área de Saúde e Assistência Social, atendimento médico-odontológico a todos os alunos da rede municipal, estadual e outras.

- Ampliar, melhorar e normatizar o serviço de transporte escolar dos alunos e professores.

- Apoio às atividades artísticas, culturais e aos artistas locais.

- Organização e revitalização ao acervo das manifestações culturais e festas populares do município.

- Com vistas a atração de divisas e elevação da autoestima ipiraense: redimensionamento das festas populares e religiosas (a exemplo de São João, Micareta, etc) através de um amplo projeto de conceituação de identidade de suas tradições culturais, bem como ampla divulgação regional e na capital, embasada em projetos de marketing profissional.

- Preservação do Patrimônio Artístico, Cultural e Histórico de Ipirá, dos seus bens móveis, imóveis e intangíveis. Em especial dos elementos da cultura sertaneja e do homem vaqueiro (cultura do couro)

Criação de canal de comunicação com a comunidade no sentido de receber críticas, sugestões e contribuições de toda a sociedade que objetive o aperfeiçoamento constante da gestão educacional.

Recursos / parceria
 Projetos de Parceria junto aos diversos Ministérios;

2  Orçamento do Estado e da União (com inclusão de projetos essenciais para o município);
3
.       Receita própria do município. (Ações de economia da máquina administrativa);
4
.      Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Desembahia e BNDES com captação financeira através via governo do estado e através de associações comunitárias;
5
.      UFBA, UNEB, UEFS, SENAC, SENAI, UNICEF e outras Fundações e Organizações não Governamentais;

.     SUDENE, CERB, EBDA, DERBA, BAHIA PESCA, EMBRAPA, C7.     IBAM Inst. De apoio aos municípios.

PROGRAMA DO VENCEDOR  ---  Esporte, cultura e lazer

Entre as opções de lazer que oferecemos ao povo de Ipirá, terá destaque o Caminho da Caboronga. Contrataremos um profissional habilitado e experiente para redimensionar e embelezar todo o trajeto até aquela fonte, tornando aprazível o passeio. No percurso será montado um espaço para piquenique, com mesas e bancos sob o verde da mata, e mais um posto mantido pelo poder público com um profissional permanente para prestar primeiros socorros e informações turísticas.

É compromisso da nova administração a aquisição de um ônibus para a instalação do Ipirá Bus Couro. Esse veículo, em parceria com uma agência de viagem em Salvador, vai transportar diariamente comerciantes varejistas da área de artefatos de couro, da capital baiana, região metropolitana de Salvador, e grandes e médios municípios do estado, para visitação e compras às fábricas de tais artefatos em Ipirá, inclusive o pólo coureiro do Distrito do Malhador, intensificando assim o turismo de negócios.

Lembrando a juventude, não podemos nos afastar do tema geração de emprego e renda. Precisamos buscar maneiras de ordem técnica e financeira para explorar as vocações do município. O artesanato de couro, a pecuária leiteira e de corte, o cultivo de abacaxi, caju e maracujá na região da Caixa D’Agua, Canto do Rumo, entre outras, terão o nosso especial empenho no sentido de ampliar a produção e, consequentemente, a oferta de empregos. Não descuidaremos, também, dos contatos constantes com empresários e outras esferas do poder, sempre respaldados na força do nosso grupo político, visando a atração de investimentos para Ipirá, para que você jovem possa realizar a aspiração do primeiro emprego.

Vamos fazer o melhor por nossa terra.
Com o tempo, a administração pública vem se tornando mais complexa em virtude das fontes de captação de recursos e do maior número de obrigações, o que exige especial aptidão e perseverança do gestor e sua equipe de colaboradores. O aperfeiçoamento da legislação, que vem procurando melhor dimensionar os gastos públicos no sentido de ver aplicados de maneira eficaz os recursos disponíveis, também é fator que requer do administrador atenção, para moldar a sua atuação às determinações legais.

MINHA OPINIÃO: Vamos subir que nem foguete!

OPINIÃO DOS ALUNOS:
“Acho que minha cidade precisa de muitas coisas para o seu desenvolvimento, então irei dá umas sugestões, exemplo: melhorias da rede de saúde, pois ainda está muito carente, mesmo com a abertura da UPA; também, precisa demais investimento na educação. Escolas e hospitais é o que mais atrasa o nosso desenvolvimento, porque ainda estamos muito carentes deles. Outra coisa é o asfaltamento da cidade, uma coisa que está no projeto há muitos anos e não sai do papel, enfim, existe mais coisas, mas essas são as mais importantes no momento.” Henrique Soares Tanan 1º. C

“Primeiramente, devemos acabar com esta ‘doença’ da politicagem que tem no município. O município não consegue se livrar do conflito dos grupos jacu e macaco, que vem de anos, e não vai levar Ipirá para lugar nenhum. O prefeito tem que mostrar que quer mudar. O desenvolvimento de Ipirá é fraco em praticamente tudo, como saúde, educação. Cidades menores que Ipirá é muito mais desenvolvida, pois pessoas administraram bem a cidade. Hoje eu reconheço que essa politicagem de Ipirá não vai levar a um bom lugar. Não vejo melhoras na cidade. Com esta ‘doença’ por grupo Ipirá vai avançar como precisa?  Com este tipo de pessoas, que querem entrar para conseguir só poder, Para onde vai Ipirá? A conclusão que chego, é que esta cidade não irá prá frente com este tipo de política e quem vai mudar isso é a gente, pessoas que anseiam e gritam por mudanças e, para isso, cada pessoa tem que mudar e dar uma chance para novas idéias. Vejo pessoas bem sucedidas se rebaixando a esta politicagem suja e eu, como estudante, não estou vendo mudança e não vou ver se continuar assim com esta política suja.” Bianca Nepomuceno 1º. A

“Acredito que o principal objetivo de nossa cidade seja a ampliação e desenvolvimento na saúde e na educação, sendo esses os primeiros pontos da mudança da cidade, seguindo, vem a modernização nos bairros, o asfaltamento e consertos das ruas.” Victor L. Santos 1º. C

“Na minha opinião, a minha cidade precisa investir mais em educação, saúde e na segurança. Chamando atenção, principalmente, para a saúde, pois muita gente chega em hospitais e não são atendidas e em casos mais graves somos obrigados a ir para outra cidade para buscar atendimento, podendo chegar à óbito por conta da demora. As ruas estão esburacadas; esgoto à céu aberto; canos quebrados, tudo isso deve melhorar. Lembro que devemos cuidar da nossa cidade para que ela se torne melhor.” Geane Mascarenhas Lima 2º. B

“A geração de empregos e o incentivo para micro-empresários é fundamental para o crescimento da cidade, tal como o aprimoramento das vias públicas, como asfaltamento e melhorias nas estradas.” João Pedro 3º. A


“Para desenvolver a nossa cidade antes de qualquer coisa, o prefeito, seja quem for, deveria colocar pessoas capacitadas para exercer tal cargo na prefeitura e não qualquer um por causa da questão de grupo.” Davi Lima 2B

quinta-feira, 9 de março de 2017

IPIRÁ OLHANDO PARA A JUVENTUDE

PROGRAMA DO DERROTADO:
Articulação de Cursos de Formação Continuada para Professores da Educação Básica e Profissionais da Educação, visando a qualificação profissional;

Ampliação do Acervo da Biblioteca Pública Municipal e Salas de Leitura nas Instituições Escolares;

Articulação dos Jogos Escolares com a participação dos alunos da Rede Pública, em fortalecimento as práticas esportivas;

Articulação da realização do Show de Talentos com os alunos da Rede Pública, objetivando a participação de ações artísticas e culturais;

Articulação do Programa Atleta na Escola um incentivo as atividades esportivas nas Instituições Escolares;

Articulação e fortalecimento do Programa Saúde na Escola – PSE, uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e as Escolas Municipais;

Articulação do Programa Formação pela Escola, visando a formação dos gestores, professores e funcionários das Instituições Escolares, uma parceria com o Governo Federal;

Articulação do processo da Matrícula Informatizada na Rede Pública Municipal, com expectativa de ampliação as Escolas do Campo;

Manutenção do Transporte Universitário em atendimento aos estudantes dos Cursos de Ensino Superior, em Feira de Santana;

Implantação e implementação de ações para o fortalecimento do Programa de Alimentação Escolar, através do Programa de Aquisição de Alimentos – PAA, em parceria com a Secretaria de Agricultura e Assistência Social;

Criação da Secretaria da Juventude Esporte e Lazer
Discutir com os segmentos organizados as ações a partir de diagnósticos de prioridades a aporte de recursos.

Reestruturar os recursos humanos disponíveis, após cadastramento, corrigindo distorções através da regulamentação do Plano de Cargos e Salários e Estatuto do Magistério;

- Priorizar o ensino básico desde a educação pré-escolar até a 2ª. Fase do 1º. Grau.

- Ampliação da Biblioteca Pública Municipal de Ipirá

- Criação da Biblioteca Virtual.

- Instituir as salas de leitura nas escolas, e a partir de campanhas de doação de livros, revistas e periódicos, priorizando as séries iniciais.

- Estimular a prática da educação física e do esporte nas escolas e nos bairros;

- viabilizar cursos profissionalizantes através de convênios com SENAI, SETRAS, etc.

- Apoio e recuperação de todas as Praças Esportivas de Ipira, em especial a manutenção do Estádio Municipal de Ipirá.

- Apoiar a participação da seleção de Futebol de Ipirá no Campeonato Intermunicipal.

- Incentivar e apoiar o campeonato municipal de Ipirá e o campeonato de futebol da zona rural (distritos e povoados).

- Apoiar a participação de atletas ipiraenses em campeonatos estaduais e nacionais.

- Construção de novas praças esportivas.

PROGRAMADO VENCEDOR:
Cremos, como cidadão de Ipirá que sente de perto as dificuldades dos proprietários rurais, que co, a conjugação dos quatro fatores água, energia elétrica, estradas e segurança, a vida do homem do campo vai melhorar acentuadamente. Esse é o nosso desejo.

Esporte, cultura e lazer
– é compromisso. A juventude terá destaque na nossa administração.

Temos convicção de que os mais velhos são de uma importância pela contribuição que já deixaram para o nosso município. Todavia é primordial que encaminhemos o jovem na direção do esporte, estimulando-o também para outras opções de lazer, para que possamos formar bem os futuros condutores dos nossos destinos. Não pouparemos esforços para aliarmos a essa meta, aquela que diz respeito à geração de emprego e renda. O jovem antes da diversão deverá ter o seu encaminhamento em um emprego que lhe abra novos horizontes. A geração de emprego em Ipirá será o nosso objetivo na busca incansável no governo estadual, federal e iniciativa privada. A juventude precisa trabalhar.

Fizemos alusão quando traçamos metas do desenvolvimento urbano, aos Módulos de Lazer. Esse é um projeto possível e que vai atender a toda zona urbana de Ipirá. A conjunção de uma quadra poliesportiva com um parque de grandes proporções já garantirá um lazer de qualidade, somado ao esporte.

Construiremos na Praça Roberto Cintra, onde hoje funciona a biblioteca municipal, a Concha Acústica de Ipirá. O espaço terá capacidade para cerca de mil pessoas e será palco para a música, o teatro, o folclore, enfim, a cultura e a arte.

O estádio municipal José Luiz dos Santos terá manutenção continua e será iluminado com refletores, cujos postes serão removidos para uma área que não prejudique o jogo e a visão do campo. O nosso governo vai com muito prazer, dar vida ao Campeonato Municipal, para estimular os atletas a seguirem na carreira e daí formaremos, como nos bons tempos, a Seleção de Ipirá, para disputarmos os campeonatos regionais. É desejo nosso buscar parcerias na iniciativa privada, como é comum no futebol, para a manutenção da nossa seleção. Teremos transporte próprio, hospedagem nos locais de jogos e os atletas receberão uma ajuda de custo que lhes propicie um bom treinamento. 

É Ipirá crescendo no futebol.
A Prefeitura de Ipirá vai contratar professores das mais variadas práticas esportivas, ouvindo sempre os estudantes e o jovem em geral, para fomentar nas quadras da cidade a prática do vôlei, basquete, futebol, handebol, entre outras. Esses professores terão também a função de formar equipes e campeonatos, para mobilizar a comunidade e os bairros, assim como levar a disputa para outros municípios.

MINHA OPINIÃO: Êta, povinho que olha para a juventude!

OPINIÃO DOS ALUNOS:
“Muitas coisas mudaram nos últimos tempos, mas ainda falta muita coisa para se fazer, como reabilitação de estradas, saneamento básico em algumas localidades, pavimentação. Há também problemas na saúde e segurança, como falta de ambulâncias e viaturas. O Estado deplorável em que se encontra o hospital. Com a criminalidade em alta o medo tomou conta da população que não se atreve a sair de sua casa após às 21 h. Como vimos, há várias coisas a serem mudadas e melhoradas em nossa cidade. Já conseguimos muito, mas ainda falta muita coisa e com dedicação, cooperação, honestidade e garra creio que chegaremos lá” Tiago Sampaio Souza 2º. B

“Mais melhorias na saúde. Melhorar a administração da cidade. Apresentar projetos para fazer um lugar adequado para lazer. Trazer mais fábricas para gerar emprego; melhorar a segurança para a população poder se sentir segura. Fazer um projeto de saneamento básico.” Leonardo da S. Pereira 2º. C / MBM

“Acho que deveriam investir mais na cidade, deveria ter uma política restrita sobre as melhorias prometidas e a população não descansar até ver as melhorias em prática. Precisa, também, de melhorias na área da saúde e da segurança. Os hospitais se encontram em situação precárias, com a super lotação fazendo com que só tenha pessoas mais doentes, A segurança, também, está em condições precárias, os assaltos sé estão aumentando cada vez mais, fazendo com que as pessoas tenham mais medo, deveriam investir mais nesses setores.” Raquel M. Silva 2º. B

“Trazer mais fábricas, médicos, faculdade, projetos, cursos, etc.” Marina M. Serra 1º. A

“Nossa cidade é pequena, mas isso não nos impede de torná-la uma cidade moderna e desenvolvida. Vamos aos principais pontos: saúde, educação e segurança. Nossos hospitais precisam de mais profissionais e mais higiene, principalmente, equipamentos, e deixar de ir para outra cidade para fazer uma operação simples, isso não é um exemplo de uma cidade moderna e desenvolvida. Segurança, como cidade pequena não deveria ter um índice tão alto de mortes e assaltos, mais policiais e vigias ajudariam a baixar essa estatística. As verbas para as escolas não dá para nada; como podemos estudar em uma escola que não pode nem sequer se limpar? Existem outras questões, como: mercado, falta d’água e, principalmente, o  prefeito tem que escutar e agir.” Lorran de Lima Carneiro 1º.B

“Precisamos de uma faculdade; hospitais de qualidade; saneamento básico; tapar os buracos das ruas; calçar várias artérias urbanas; melhorar as oportunidades de empregos. Precisa melhorar muita coisa.” Júlia Stéfani da Silva Lima 1º. C


“Minha sugestão como adolescente e cidadã ipiraense é que tenha mais opção de lazer; que Ipirá seja uma cidade organizada; que todas as ruas sejam calçadas; que a pista seja toda asfaltada, sem buracos, entre todas outras coisas simples, que podem ajudar na qualidade de vida de todos os cidadãos ipiraenses, além do mais, profissionais qualificados para as áreas de saúde e educação; e mais segurança nas nossas ruas, por fim que os políticos parem de prometer e comecem a cumprir.” Bianca Silva Passos 1º. A

domingo, 5 de março de 2017

GIOTE NA BOCA DE SAPO CURURU

Eu estou com pena. O que estão fazendo com o prefeito Marcelo Brandão no ninho dos jacus, não se faz nem com Judas Iscariotes. Estão fazendo um escalpo no prefeito, tirando e espichando o couro. Nunca vi coisa igual.
É a macacada? Não. A macacada encontra-se na toca e no bote, muda feito uma pedra; acoitada como qualquer velhaco oportunista aguardando a vez de aplicar o butim; esperando a trumbicação e o desmantelo da gestão Marcelo Brandão, para voltar a grunhir e buscar saciar a fome e desenroscar o seu rosário de pecados administrativos, que nada deve à mais perdulária e insignificante gestão. Infelizmente, Ipirá vive esse famigerado jogo político.
E quem está com este estardalhaço todo contra o prefeito Marcelo Brandão? É tudo jacu; votaram e são eleitores da jacuzada, pelo menos até ontem, porque, agora, eles ensaiam a resposta que acham merecida para daqui a quatro anos: o voto da raiva e da vingança. E Ipirá vai vivendo nesse patamar de mordida do butim e raiva dos esquecidos, ao tempo que vai escamoteando uma sociedade de índices ridículos de desenvolvimento humano.
Eu fico com pena é daqueles que estão trucidando, moendo e lascando o prefeito Marcelo Brandão. Não porque eles ficaram sem o sobejo do banquete ou qualquer merreca de gratidão, não é nada disso, seria até mesquinharia da minha parte; mas, eu fico com pena é pela ingenuidade e atitude estúpida e imbecil de acreditar que as oligarquias (jacu e macaco) tem vistas para as pessoas invisíveis da sociedade. Primeiro, são eles; depois os deles e por fim os mais próximos deles. O resto da sociedade é para viver no reino da necessidade como seres invisíveis e servirem de bucha de canhão na hora apropriada.
Eu não digo que o prefeito Marcelo Brandão não tenha razão. Ele está com o cano da Lei de Responsabilidade apontado para a sua testa. Quem vai pagar por qualquer desatino será o próprio. Mas, esmiuçando com outras palavras, o prefeito Marcelo Brandão está pouco se lixando pros que falam dele. Ele já chegou onde queria chegar, mas tem diante de si toda a problemática de um município pobre, carente de necessidades básicas e precário na questão fundamental, que é o trabalho. E agora, playboy, é contigo a solução, e aí?
O prefeito já anunciou uma micareta com Bel do Chicletes, numa hora em que o município está atolado numa seca e na boca de um estado de calamidade pública sem precedência, talvez fale mais alto a vaidade e o capricho do prefeito Marcelo Brandão, mas fazer uma micareta em Ipirá, nestas condições em que se encontra o município, será um ato temerário e de alta irresponsabilidade.
O prefeito Marcelo Brandão tem um problemão pela frente e que não estava na sua agenda: o Mercado de Arte para ser recuperado, não é possível que fique de herança para o próximo gestor. Tem uma Biblioteca para ser construída, aqui ele procurou sarna para se coçar. Tem o Centro de Convenções na estrada, o auditório supria muito bem essa necessidade. Tem o asfalto até o conjunto habitacional Flor da Chapada. Tem a escola do Senai que já inaugurou a pedra (é cada uma novidade que se vê, inauguração da pedra!). Tem o asfaltamento do centro da cidade. Tem as estradas rurais e cem (com c) aguadas na zona rural. Tem a transferência da praça de Turim para a Praça da Bandeira (só para não chamá-lo da Acaba Praça). O matadouro em oito meses. Cadê o dinheiro para tudo isso?
Colocando por baixo, são dez obras. Levando-se em conta que é um prefeito que não tem o governo do Estado e quase nenhuma representação à nível federal, significa que o bicho vai pegar; se ele realizar uma obra por ano ficará devedor de seis obras; se ele dividir o bolo da prefeitura com a jacuzada, aí podemos dizer que o bicho pegou e lascou, porque das dezenas de obras que ele projeta para Ipirá, ele só vai ficar com o chiclete de Bel e o Psirico  de Marcio Victor.
Fico com a impressão, que o prefeito Marcelo Brandão deve ter mais medo da sua própria língua do que das línguas que o apedrejam, porque se ele ficar usando demasiadamente esse capacete branco e falando em obras, vai ultrapassar aquele prefeito das ‘500 Obras’ e não fez dez e aquele dos 200 Km de asfalto, que só fez a entrada do Malhador. Ipirá precisa desenvolver e não ficar naquela fábula do giote, que sai da boca do sapo e cai na boca do cururu, só porque tem a língua maior.