Solenidade serve para quê? Para mostrar truques e talentos.
Um dos maiores ilusionista do mundo foi Uri Geller, que
entortava uma colher com a força da mente. Perdeu para o prefeito Thiago
Oliveira, que entorta palavras com o poder da mente.
Explicando. Em uma solenidade o prefeito afirmou: “Já vi a
pessoa reclamar porque gastou de mais; agora apareceu, pela primeira vez, quem
reclama porque gastou de menos.”
Pronto, era o que faltava! O prefeito Thiago Oliveira, com o
poder mental, entortou palavras, que formam frases que, por sua vez, transmitem
uma ideia. De uma só vez o homem cacetou e esculachou um texto, composto de
palavras, frases e ideias. Senão vejamos.
Disse o prefeito: “realizamos um dos maiores festejos juninos
da história (foi, é verdade!), com o menor custo da história (não é verdade!).”
Aqui está a raiz do problema. Ninguém está reclamando porque
gastou de menos, como falou o prefeito quando entortou as palavras. Na verdade,
não houve ‘gastar de menos’, muito pelo contrário, houve ‘gasto graúdo.’
O prefeito Thiago Oliveira tem em seu pensamento que ‘gastou
de menos’ nos festejos juninos de Ipirá em 2025 e quer que a população de Ipirá
acredite piamente nisso, só porque ele acredita. Os fatos mostram o contrário.
O ponto chave é a prestação de contas, que vai desfazer
qualquer dúvida. Uma prestação de contas feita em uma mesa de bar ou numa rádio
que joga palavras ao ar pode ser fatiada, enfeitada ou separadas em várias
frações. Está dentro das possibilidades de cada qual.
Quando se trata da prestação de contas a um Ministério
Público da Bahia, a um Tribunal de Contas dos Municípios (TCM); a um Tribunal
de Contas do Estado (TCE) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) as informações
terão que ser precisas, completas e verdadeiras. Isso aqui não é conversa de
mesa de bar, entre amigos, para se jogar conversa fora. A coisa é séria.
A gestão do prefeito Thiago Oliveira apresentou as contas ao
TRANSPARÔMETRO oficial (para os festejos juninos 2025) do TCM, TCE, TCU e
Ministério Público, com os seguintes dados: inicialmente, um total de Atrações
(6) ou (meia-dúzia). Valor total das contratações R$ 2.100.000,00.
Depois, com recursos municipais, acrescentou mais 10 atrações
com um custo de R$ 310 mil reais. Decifrando: 6 atrações por R$ 2.1 milhões e 10
por R$ 310 mil reais. A gestão só prestou conta das ATRAÇÕES. Os custos com a estrutura
foram jogados embaixo do tapete.
Quem pagou os custos com a estrutura: a prefeitura ou as
emendas parlamentares? Nenhum dos dois prestou contas no TRANSPARÔMETRO.
O TRANSPARÔMETRO só quer saber dos gastos com atrações? E o gasto
com a estrutura não vai constar no custo total do festejo? Aí o prefeito T.O.
diz que o custo do São João foi lá embaixo. Sonegou os gastos com a estrutura.
O governo da Bahia participou com recursos estaduais na ordem
de R$ 588.500,00 e a prefeitura de Ipirá com R$ 1.821.500,00. O prefeito só
prestou contas disso, totalizando R$ 2.410.000,00 com ATRAÇÕES.
O São João de Ipirá botou pocando, brocou, ficou estourado e
só gastou isso!? Anguera gastou R$ 2.270.000,00 e Itaberaba gastou R$
3.240.000,00 (desculpe Itaberaba, seu São João não chegou ao chulé dos festejos
juninos de Ipirá). Lençóis prestou conta dos recursos federais que recebeu para
o São João.
(clique no link) - https://paineljunino.mpba.mp.br/
No cartaz são 16 atrações, fizeram a prestação de contas de
06; depois mais 10, totalizando 16 atrações. Observe o cartaz. Agora sim,
fechou a conta do total das atrações.
Aí o prefeito T.O. disse: “os contratos que não foram
encontrados nas nossas páginas, devem ser encontrados nas emendas dos deputados
e nos convênios com o SETUR e SUFOTUR do governo do estado.” E por acaso, esse
dinheiro público não entra no custo total da festa?
O governo do Estado da Bahia entrou com R$ 588.500,00. Esse
não é o recurso do SETUR e do SUFOTUR?
Sendo esses recursos do SETUR e SUFOTUR a gestão do prefeito
prestou conta desse dinheiro no TRANSPARÔMETRO oficial das contas de São João,
então não tem porque procurar por esses recursos.
Uma pergunta: e por que não prestou conta dos recursos das
emendas do senador ou do deputado no mesmo TRANSPARÔMETRO?
Ai o prefeito T. O. argumenta: “os contratos que não foram
encontrados nas nossas páginas é porque temos bons amigos políticos (não é
Deteval?) que ajudam a nossa gestão e eles vão prestar contas”
Festa feita por amigo o vinho é adoçado. Tem nada melhor?
Aí o bicho pega, porque vem uma série de perguntas: as contas
dos festejos juninos em todos os municípios baianos não foram prestadas no
TRANSPARÔMETRO oficial do Ministério Público? Por que as contas das emendas
parlamentares para os festejos juninos em Ipirá não foram?
O prefeito T.O. foi corretíssimo na prestação de suas contas dos
festejos juninos junto ao Ministério Público incluindo R$ 588.500, 00 do
governo do Estado e por que o senador Otto Alencar não teve a mesma presteza?
Por que o senador Otto Alencar não prestou contas dos
recursos federais enviados para o São João de Ipirá no TRANSPARÔMETRO dos
festejos juninos? Era obrigação do prefeito ou do senador? Esses recursos foram
prestados em que esferas do TCM e TCU?
Pelo simples fato do prefeito Thiago Oliveira ser bom amigo
político do governador Gerônimo e do senador Otto, que são bons amigos
políticos do prefeito Thiago Oliveira tudo será permitido?
Continua na pauta aquelas perguntas: onde foi apresentada as contas para a infraestrutura da
festa?
Vieram emendas parlamentares? Onde
foi apresentada as contas das emendas parlamentares de deputados federais ou
senador? Essas emendas, são daquelas que chegam via Pix e com selo de secretas?
Quais foram os custos com:
organização e administração privada do parque; pista de dança; placas de
fechamento; iluminação; enfeite das ruas; transporte; palco; iluminação do
palco e etc.?
Esses custos acima não entram no
custo total dos festejos juninos? Por que não?
Sobre as emendas parlamentares,
clique nesse vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=4XkfgA7vXO8
Observe o que está dito nesse vídeo:
“o senador conseguiu uma emenda de R$ 3 milhões para Ipirá, depois ele diz, que
conseguiu para o São João R$ 1 milhão e 500 mil reais.”
Não dá para entender. Quanto recebeu
Ipirá de emenda parlamentar do senador Otto Alencar para o São João? Um milhão
e meio; três milhões ou quatro milhões e meio?
Somando dois milhões e quatrocentos e
dez mil reais (da prestação de contas) com quatro milhões e meio de emendas
(contas NÃO prestadas) ao TRANSPARÔMETRO o São João de Ipirá ficou por R$ 6.910.000,00. Será que foi esse montante?
CIDADES BAIANAS JÁ GASTARAM MAIS DE R$ 500 MILHÕES COM
FESTAS JUNINAS EM 2025; CONFIRA O RANKING
- Cruz
das Almas – R$ 10,5 milhões.
- Jequié
– R$ 10,2 milhões
- Conceição
do Jacuípe – R$ 9.7 milhões.
- Serrinha
– R$ 8,7 milhões.
- Santo
Antônio de Jesus – R$ 8,1 milhões.
- Irecê
– R$ 8,0 milhões.
- Senhor
do Bonfim – R$ 7.2 milhões
- Eunápolis
– R$ 7.1 milhões
- Ipiaú
– R$ 6,9 milhões.
- Amargosa
– R$ 6.1
Nada melhor do que uma solenidade
para demonstrar a força das lideranças do jacu e macaco. Começando a chamada
pelos macacos: Antônio Colonnezi (ausente), Diomário Sá (ausente), Dudy
(ausente) e terminando pela jacuzada: Luiz Carlos Martins (ausente), Marcelo
Brandão (ausente), Maurício Brandão (ausente).
Lideranças presentes: prefeito Thiago
Oliveira, sua tia Nina Gomes, seu tio Jurandy Oliveira, seus primos Jota
Oliveira e Alonso Oliveira. Família que reza unida permanece unida. Trata-se da
consagração da família Oliveira, que abocanhou o poder político em Ipirá e a
população ainda não percebeu isso.