quarta-feira, 24 de julho de 2024

O VICE DA MACACADA SERÁ TCHAN TCHAN NAN NAN NAN



Em 2023, o município de Ipirá recebeu R$ 170.336.358,81. É passado e essa grana já foi! Vamos considerar a onda crescente dos repasses, embora tenham diminuído a população de nossa terra. Como? Ninguém sabe!

 

Considerando a queda da população de Ipirá para 56.876 habitantes (nem o diabo comendo água braba acredita que Ipirá não passe dos 60 mil habitantes; fomos garfados), mesmo assim, em 2023, ficamos na casa dos 170 milhões de reais/ano.

 

2024, ainda não terminou o ano, vamos considerar (previsão) uns 210 milhões de reais/ano e numa (previsão) para o próximo ano de 2025 vamos colocar o repasse para o nosso município na casa dos 250 milhões de reais/ano.

 

Então, o destaque prévio para as finanças do município: para um mandato de quatro anos, esse montante ficará em torno de 1 BILHÃO DE REAIS.

 

É muita grana! O que será feito com essa montanha de dinheiro? A pergunta é válida porque nenhum prefeito do jacu e do macaco mostra as suas verdadeiras contas de forma clara e transparente.

 

Como eles não fazem a prestação de contas de suas gestões, com uma planilha de suas receitas e despesas, aí o blog do Agildo Barreto faz uma radiografia dessas contas públicas. Como acontece?

 

500 milhões de reais, também conhecido por meio bilhão de reais, vai para o grupo que domina as finanças da prefeitura de Ipirá: os empresários de prefeitura.

 

Essa é a turma que monta vigília na boca do cofre. Podemos dizer que é a elite do governo. É o grupo mais favorecido e beneficiado pelo esquema montado. Estão no topo; são aqueles empresários que mamam no rabo da cachorra, através de contratos milionários de mais de UM MILHÃO de reais. São pouquíssimos, contados à dedos; hoje, são 13 empresários de prefeitura que totalizam valores de mais de 75 milhões de reais/ano (em quatro anos 300 milhões de reais).

 

É nesse patamar superior que se encontra a turma mais beneficiada pela prefeitura, naturalmente, são empresários amigos do gestor, diga-se de passagem, os verdadeiros e privilegiados amigos do prefeito, que os transformou em empresários, graças ao esquema que foi montado.

 

Para 2025 devem ficar em torno de 20 empresários de prefeitura. Se você não está nesse grupo é porque ainda não chegou a sua vez. São dezenove mil votos esperando essa sorte.

 

Em segundo plano estão os contratos de 100 mil a 999 mil reais/ano; aqui deve ser em torno de uns cinquenta contratos para empresários de prefeitura. E você, nada? Tenha calma, sua hora vai chegar!

 

Somando os dois planos, mais os contratos de 10 mil reais a 99 mil reais/ano; mais os aluguéis de casa e de carros, teremos um montante equivalente MEIO BILHÃO DE REAIS em um mandato de quatro anos.

 

500 milhões de reais já tem dono e os outros 500 milhões de reais, vai para onde? Vá fazendo as contas.

 

Quem garante esse domínio das finanças da prefeitura pelos empresários da prefeitura? O domínio do poder político no município.

 

Esse domínio político propicia a distribuição dos recursos públicos para os afilhados do esquema. Calma, uma hora você chega lá!

 

Se a situação atual, que está no poder municipal, necessitar de dez milhões de reais para a campanha (no caixa 2) esses empresários de prefeitura colocarão a grana em cima do balcão para manterem seus privilégios e a mamação. Você já viu que não tem besta nesse jogo?

 

Paga-se o preço que for exigido para não ser afastado da engrenagem do sistema. O poder executivo (prefeito mais vice) na casa dos 42 mil reais, (em quatro anos totaliza 2 milhões de reais).

 

O poder legislativo (quinze vereadores), (em 2025) 210 mil reais mensais; 2 ,5 milhões de reais/ano; em quatro anos, mais de 10 milhões de reais.

Junte verba de gabinete de mais de 4 milhões para o prefeito; verba de gabinete para os vereadores; mais mordomias; mais gastos do clientelismo. Politicamente o esquema montado em Ipirá é caro. O prefeito é o mais bem pago do estado. Os vereadores ainda não são, até o dia que resolverem ser.

 

A máquina administrativa engole 2.700 milhões em quatro anos para o secretariado. Some tudo, (no chute) deve ficar em torno de 20 milhões de reais (em quatro anos).

 

No chute, 450 milhões de reais deve ser verba carimbada da educação e saúde, sobra 30 milhões para a prestação de serviços.

 

Se você acha que minha prestação de contas não tem sentido, que você faça a sua para fazermos uma comparação, porque se ficarmos esperando os prefeitos de jacu e macaco apresentarem a deles, aí morre o burro e o tangedor.

 

Fica muito mais fácil falar da política do que das finanças. Observe que apareceram dois postulantes: o genro lançado pelo sogro, que é o prefeito; a esposa lançada pelo esposo, que é ex-deputado.

 

Clareando: o maior salário de prefeito do estado ficará com a tia ou com o sobrinho da mesma família, a Oliveira? Tudo em casa, papá!

 

O vice ficará com 14 mil reais. Aí choveu vice na parada da macacada, nem tanto pelo dinheiro, mas também; observe que panavoeiro: Jota Oliveira apresentou Paula de Enedino para vice, que foi indeferida pelo ex-líder Antônio Colonnezi, que se lançou a vice; sendo escanteado pelo PT de Ipirá que lançou Renê para vice; sendo recusado pelo ex-prefeito Dió, que prefere Lady, que é rejeitada por todos. Eu nunca vi tanta borregada enjeitada como essa que foi apresentada no curral da macacada!

 

Jogaram o laço para cima, pegaram de uma só laçada os vereadores Weima e Deteval. O vice sai dessa laçada. Sei não, viu! Cada vereador vai faturar 13.900 reais (em 2025), para ser vice por cem conto a mais e ficar como avestruz com a cabeça enfiada num buraco, sem nada ver, sem nada fazer e com a língua cortada. É melhor ter o respeito de vereador.

 

Na questão administrativa, cada secretário vai ganhar 11.200 reais. Aí a vara de icó enverga, porque tem até morador de Salvador se escalando como titular de determinada secretaria. Sem voto e se achando dono do time. Nem Pelé se escalava desse jeito.

 

Merece uma sugestão para a federação, que a secretaria seja ocupada pelo vereador que ficar na suplência. Esse negócio de medalhão querendo medalha de ouro sem jogar o jogo, só jogando farofa no ventilador, não cola nas Olimpíadas de Paris, quem dirá no esquema de esperteza do jacu e macaco. Abaixo a federação dos espertos.

 

Merece uma pergunta: porque a prefeitura de Ipirá no tempo do prefeito José Leão fez um prédio como o do mercado de arte, num tempo em que a verba da prefeitura era curta e, hoje, a prefeitura com 1 bilhão de reais na conta não consegue fazer nem o telhado desse mesmo prédio feito naquele tempo? Hoje, tem que ser com emenda parlamentar.

 

Ia esquecendo, e você se encaixou onde? Agora entendi, nos 95% do eleitorado macaco, na reserva, aguardando a hora que precisar de um atendimento médico fora daqui. Você não é besta, não! 

sexta-feira, 12 de julho de 2024

SEU VOTO ESTÁ DIZENDO QUE A LATA DE MARMELADA É DELE

O eleitor(a) de Ipirá deve sentir um orgulho imensurável ao verificar e descobrir que seu voto não é um canhão nem, ao menos, um badogue, mas um bumerangue que vai fazer o bem e retorna como um bem, bem maior ainda.

 

Qual é o valor do SEU VOTO nas Eleições municipais de outubro 2024?

 

SEU VOTO vai eleger o prefeito com maior salário do Estado da Bahia. Que Bruno Reis, que nada! O prefeito da capital tem vencimentos de R$ 25.3000,00. O prefeito que for eleito em Ipirá, que tomará posse em 2025, receberá R$ 28 mil reais.

 

Quem deu esse aumento? A Câmara de Vereadores de Ipirá. Tá dentro da Lei? Não tá fora. É moral? É legal, mas é de uma imoralidade sem tamanho. Imoral e injusto. Querer fazer de Ipirá algo maior do que Salvador (a capital) é injusto e imoral.

 

E tem mais! A Câmara de Vereadores de Ipirá botou brocando. Na sua conta (lá deles) deram um aumento de 37,3%; um vereador irá receber 13,9 mil reais (menos, muito menos do que um vereador em Salvador R$ 23.428,64). E tem mais!

 

Deram um aumento de 40% aos secretários da prefeitura. Cada secretário irá receber R$ 11.200 reais em janeiro 25. Foi de quanto o aumento dos funcionários e professores da prefeitura de Ipirá? Aí a Câmara de Vereadores botou lascando, 4% ou 5% parcelado.

 

A isenção e imparcialidade da Câmara de Vereadores de Ipirá é tão grande, que eles deram o aumento para 2025 (o próximo ano), em período de recesso, para ninguém ter a ousadia de dizer que estão legislando em causa própria.

 

Besta é a população! Ninguém sabe quais serão os próximos vereadores (doze serão reeleitos); ninguém sabe quem será o prefeito (se for o genro do prefeito atual é mera coincidência); ninguém sabe quem serão os futuros secretários (se for do jacu, macaco ou coligado é muita coincidência). Nada é em benefício próprio, nem dos seus, tudo é a mais pura coincidência.

 

Coincidência ou não, o SEU VOTO é quem escolherá os vereadores de 13,9 mil reais; o SEU VOTO é quem escolherá o vice de 14 mil reais e o prefeito com o maior vencimento (de 28 mil reais) no estado, que escolherá os secretários de 11,2 mil reais. Olha a importância de SEU VOTO nesse esquema da lata de marmelada.

 

Viu aí? SEU VOTO serve para botar alguém na cara do gol. Serve para dá um bom emprego a alguém. Emprego, não; um empregadaço! (com salário grande ou alto salário ou seja, salário de capital).

 

Se esse alguém não é você; que esse alguém seja, no mínimo, seu amigo, porque seria muita generosidade de sua parte ofertar um ótimo emprego a uma figura estranha, que você nem conhece, em troca de nada e com nada em troca.

 

Se esse teu amigo te deu uma merreca agora ou mesmo, o primeiro aperto de mão agora ou mesmo, uma banda de um abraço agora, perdoe-me pelo que eu vou te dizer: esse sujeito(a) é muito mais amigo da onça do que teu.

 

Desculpe-me pelo que eu disse, mas lembrei-me que, antigamente, havia na revista Cruzeiro uma charge de Péricles de Andrade, ‘O Amigo da Onça’ em que o personagem enrolava até o vento e dava nó em pingo d’água. Fazia das tripas coração para ficar de boa. É só uma coincidência.

 

Se você disser que: ‘não está nem aí e que vota no seu grupo’. Resta-me uma pergunta: o que seu grupo (jacu ou macaco) tem de seu? Esses grupos têm escritura passada e registrada (partidos políticos) em nome e domínio de três oligarquias (famílias oligárquicas) da politicagem local, então é muito mais deles do que seu.

 

Se tu não pertences a uma dessas três famílias, nada é teu, para tu chamar de seu, mesmo que não pareça é tudo deles, embora possas embrenhar-se pela ilusão de que tens algo seu no tudo deles. As migalhas e os sobejos caem da mesa do grande banquete.

 

Nada mais romântico e belo do que, quando dizes que: ‘não está nem aí e que vota por Ipirá!’ Você veio para o caminho que eu queria que tu viesses. Olha que responsabilidade: O TEU VOTO tem o poder de botar a pessoa escolhida na boca do cofre. O SEU VOTO escolhe uma pessoa para tomar conta de mais de UM BILHÃO DE REAIS (num mandato de quatro anos) de dinheiro público. UM BILHÃO DE REAIS nas mãos e se essa pessoa resolver jogar peteca?

 

O sistema que domina nosso município faz suas imposições e colocou Lá Êle (seu Tiago) e Lá Éla (dona Nina) no pé da montanha de um bi de reais e para escalá-la vão precisar de SEU VOTO.

 

Viu aí prá que SEU VOTO é bom? Tão bom que vai colocar um dos dois lá em riba. Provavelmente, SEU VOTO vai ficar cá embaixo chupando dedo, sempre esperando, sempre na espera de que o felizardo do seu presente o veja lá de cima. Oh, coitado!

 

SEU VOTO para escolher um prefeito (Lá Êle) sr. Tiago ou (Lá Éla) dona Nina para tomar conta de um bi de real (é mole?), para fazer o que bem entender, do ‘jeitinho brasileiro’ que quiser. Não se escolhe um prefeito(a), mas um dono(a) para o município.

 

Como foi que Lá Êle e Lá Éla conseguiram isso? Foi sorte? Foi escolha do povo? Caíram do Céu? Do Céu coisa nenhuma, só se for do céu da boca da onça! Qual é mesmo?

 

Lá Êle (sr. Tiago) é candidato porque é genro do atual prefeito Dudy (se não fosse, talvez e muito provavelmente, não o fosse). Lá Éla (dona Nina) teve a profunda vontade e intenso desejo de ser prefeita nesta terra, (se não fosse esposa do deputado, talvez e muito provavelmente, não o fosse). O sistema macaco abraçou Lá Êle (sr. Tiago) e o sistema jacu abraçou Lá Éla (dona Nina).

 

Como ter SEU VOTO para ser chamado de TEU se o Sistema Jacu e macaco impões as cartas que vão para a mesa? SEU VOTO só faz dá amém ao pacote que já vem pronto. O prefeito presenteia o genro com uma prefeitura; o deputado não deixa por menos, presenteia a esposa com a mesma prefeitura. Não tenha nenhuma dúvida, SEU VOTO é quem vai pagar o presentaço. Vai pagar caro.

 

Por coincidência, alguns podem considerar uma questão de sorte, o poder Executivo no município de Ipirá, em 2025, com o maior salário de um prefeito no Estado da Bahia, para tomar conta de um cofre com mais de um bilhão de reais (em quatro anos), cairá de mão beijada, de graça, de boa, no colo da família Oliveira, pois Lá Éla (dona Nina) é esposa do ex-deputado Jurandy Oliveira e Lá Êle (seu Tiago) é sobrinho do deputado Jurandy Oliveira. O sobrinho e a tia (é muita coincidência!). Tá tudo em casa.

 

O jogo é de compadre e comadre. Ipirá viverá uma verdadeira farsa nestas Eleições 2024: o prefeito mais bem pago da Bahia, sentindo-se o dono do município; um cofre abarrotado com um bilhão de reais (quatro anos); os verdadeiros amigos (empresários da prefeitura) dividindo um bolo de mais de cem milhões de reais por ano (quase meio bilhão em um mandato de quatro anos); e, SEU VOTO, na triste ilusão de que é poder, de que tem grupo, de que é amigo do homem, de que será o vencedor das Eleições, simplesmente, por catar um envelope com quatrocentos reais embaixo da mesa do banquete. Quanta miséria em nossa terra!
 

sábado, 6 de julho de 2024

ME ENGANA QUE EU GOSTO

A história da politicagem de Ipirá despencou de vez; virou uma grande farsa. Uma única família vai abocanhar a prefeitura sem muito esforço, sem muita escaramuça, mas de boa, com base na astúcia. No pacote embrulhado e amarrado vem a candidatura da esposa do deputado Jurandy Oliveira e a candidatura do sobrinho do deputado Jurandy Oliveira. Chova ou faça sol vai dar a família Oliveira.

 

Os mais jovens não tiveram a desventura de vivenciarem uma coisa tenebrosa, que assustava e inquietava uma juventude inteira. Dois clubes sociais: o Caboronga e o Ipiracy. Quem frequentava o Clube Caboronga não entrava no Clube Ipiracy e vice-versa. Prevalecia a mão-de-ferro. O povão não entrava em nenhum dos dois, seu rala-bucho era no mercado de farinha.

 

A população estava ferrada e dominada. Três famílias formavam a elite política que controlava o povo por meio do chicote e da opressão. A autoridade do coronel era absoluta e inquestionável. A autoridade da justiça ficou conhecida e falada; ‘eu te entrego à Justiça do Camisão’ era a sentença fatídica. A autoridade da batina e da cruz amedrontava o povo, ninguém queria ir para o inferno, muito menos ter ‘pata com o diabo’ mesmo recebendo uma panela de dinheiro. A autoridade da polícia torturava na calada da noite; triste da ‘mulher de vida fácil’ que morava no Tanque de Santana, que era ficante no coió de Anália, que era precisamente um cabaré decente, que teve as mãos inchadas por bolos de palmatória, por usar uma mini saia e ainda ficou falada na rádio Globo do Rio de Janeiro. ‘Triste Ipirá! O quão dessemelhante.’

 

Essa coisa maldita, perversa e cruel era a essência do sistema jacu e macaco, a sua face obscura, que tinha por base de sustentação a fazenda de gado humano, o tal do curral eleitoral: o proprietário, o vaqueiro, o gado humano ferrado, batizado e dominado. Aqui pra gente, esse sistema jacu e macaco já deu o que tinha que dá! Embora ainda, prevaleça moribundo atrás do poder municipal, sem querer desaparecer. Que vá logo para o inferno.

 

O sistema jacu e macaco criou um monstro que está devorando seus atuais e legítimos representantes. Os últimos líderes do sistema jacu e macaco, Luiz Carlos Martins e Antônio Colonnezi estão num mato sem cachorro, perderam as rédeas e o registro da chefatura. São os últimos chefes do pedaço. Não conseguem manter o status quo.

 

Não é mais como antigamente. Para manter a fazenda humana dominada e controlada dá muito trabalho e ficou custosa demais; custa os olhos da cara.

 

Com uma brutal mercantilização, o dinheiro foi ganhando espaço, aceitação e força como moeda de troca, toma lá dá cá; passando a ser o grande e maior paradigma, até mesmo suplantando a consulta grátis. A medicina já não dá o prestígio dantes, doravante a consulta paga com dinheiro apaga, sufoca e enterra a consulta grátis paga com voto.

 

A UPA, o SUS com atendimento amplo, geral e irrestrito, além de gratuito, tirou a força, o prestigio e a performance do médico-líder, que optou pela cobrança da consulta.

 

O clientelismo necessário para manter o poder ficou caro. Até mesmo o líder-médico passou a dançar essa música. Para alcançar o poder político tem que ter dinheiro. Agora um comerciante rico pode ser mais forte do que um médico remediado.

 

Com a prefeitura existem muitas facilidades; sem a prefeitura, são obrigados a meter a mão no bolso para sustentar uma malandragem que possui um grande trânsito e influência dentro do sistema. Os líderes não são bestas, nem bobos. Continuar sendo donos e proprietários de fazendas de votos custa muita grana e grande sacrifício. Muitas vezes não vale a pena, nem compensa para os médicos. O eleitorado de Ipirá ficou amarrado nesse novo mourão.

 

A politicagem de Ipirá naufraga em mar revolto. O sistema jacu e macaco já deu o que tinha que dá; está saturado, superado e empacado. Não consegue responder as demandas do município e da população. O sistema vive uma crise profunda e irreversível. Uma crise de liderança.

 

Seus líderes estão degringolando e sem poder de autoafirmação. A liderança do macaco Antônio Colonnezi ficou estrangulada e amarga uma posição coadjuvante, não exerce mais o protagonismo anterior, não viaja mais na janela da frente, saiu do comando, foi ultrapassada pela máquina possante do chefete Dudy, que tem como motorista o ex-prefeito Dió.

 

A liderança do jacu Luiz Carlos Martins está se afogando numa bacia de lavar o rosto. Sem recursos financeiros largos para bancar uma campanha competitiva; órfão do governo do estado e com dificuldades políticas para manter uma candidatura da família Martins na cabeça; sem conseguir formar uma coalizão que favoreça à possibilidade de tomada do poder; balançou a roseira e entregou o cabedal de treze mil votos ao primeiro aventureiro que bateu na sua porta. Está se afogando agarrado num tronco que não dá mais fruto.

 

O vereador Deteval Brandão cantou a pedra: ‘já foi e caiu de maduro!’ O vereador é o maior defensor do que ele chama de Nova Política. Aí, falam em Antônio Colonnezi para vice-prefeito de Tiago. Oxente! Que desgraceira é essa na estrada de Feira?

 

Não era o Novo? Que Novo é esse? Um Novo que não consegue se livrar da tradição. Que está preso ao passado como a um fantasma maldito que não larga o osso, do qual não consegue se livrar, se desgarrar. Um Novo que chega amarrado pelo pescoço e germina num pau de fuso querendo ser uma melancia. Um Novo que não consegue se desvencilhar, se soltar, se desgarrar da sua própria sombra. Que Nova Política é essa?

 

Que Novo é esse? Que não consegue se sair do velho e antigo parceiro; nem mesmo desfazer o casamento, parece que não existe divórcio do macaco. Isso é farinha do mesmo saco.

 

Sabe por que é farinha do mesmo saco? Porque não consegue atender à reivindicação da federação que quer Renê na vice, preferindo um antigo membro da velha política, que eles dizem não querer aproximação.

 

Que Política Nova é essa? Que dispensa a ex-vereadora Paula de Enedino da vice, afirmando que ela não é de confiança plena? Oxente, seu Novo! Explique aí porque Antônio Colonnezi é merecedor de plena confiança, se o homem esteve com a mala e a cuia no bagageiro da jacuzada! Explica isso ai, cara!

 

Na verdade, o tal do Novo não consegue se desligar da antiga liderança tradicional macaca nem a pau. Esse tal do Novo é um grande, velho e antigo blefe, que não consegue se desvencilhar de sua própria assombração, a velha e morfa caricatura de macaco, que sucumbe por não ter resposta para os verdadeiros problemas do município de Ipirá. Que Nova Política da desgraça é essa?

 

O sistema jacu e macaco desgastou-se, sem saída, ruiu. O que prevalece hoje na política de Ipirá? Um porquinho de barro para poupar moedas. Num mês, vinte milhões de reais; num ano, duzentos e quarenta milhões de reais; em um mandato, um bilhão de reais.

 

O porquinho de barro ficou gravido e virou o cofre da prefeitura, abarrotado de milhões. Quem vai tomar conta dessa grana? A família Oliveira agradece ao seu voto. Esse será o resumo da farsa. Esse será o resultado da farsa política. A montanha pariu um rato assustado.