O município de Ipirá é pobre e fica no semi-árido baiano. Estamos atravessando as ondas da crise mundial conjugados à nossa tão íntima e constante crise doméstica: a seca. O município de Ipirá não pode ser visto fora deste contexto.
Por mais que seja esperada, pela sua realidade cíclica, quando a seca acontece traz consigo imensos prejuízos ao setor produtivo preparado para suportar a estiagem, pois altera o seu custo operacional ampliando-o, ao mesmo tempo em que, provoca o definhamento econômico daqueles que não estão estruturados. São tempos difíceis, de pouca renda e muita despesa. O estrago econômico é muito grande porque atinge em cheio o setor produtivo mais relevante do município. Quem não entender essa incidência não terá uma compreensão verdadeira de Ipirá.
O setor produtivo da pecuária de Ipirá amarga duras penas. Faltam duas coisas essenciais e fundamentais: o MATADOURO de bovinos e ovinos e um CAMPO de vendas de animais decente e estruturado. Quem não perceber a necessidade dessas duas demandas básicas para Ipirá, não está entendendo qual é a verdadeira trilha para o desenvolvimento auto-sustentável desse município.
O grande e relevante problema econômico de Ipirá é a falta de infra-estrutura no apoio à produção rural local, isso é público e visível, além do mais, gera uma grande dificuldade, embaraço, desemprego e exclusão social.
O Brasil vive um momento em que toda ação é canalizada ao combate da exclusão social e justamente numa hora dessa a JUSTIÇA em Ipirá atua de forma firme e dura, em nome da lei, e confisca mais de duas toneladas de carne no Centro de Abastecimento.
Quem foi penalizado com essa ação ? Algum rico empresário ? Não. O prejuízo incidiu sobre pessoas excluídas, simples, trabalhadores que lutam duramente e com dificuldades pela sobrevivência e para sustentar suas famílias, além do mais não possuem recursos para cobrir as eventuais perdas financeiras. Os marchantes de carneiro atuam clandestinamente em Ipirá por não haver um abatedouro em Ipirá e pela própria tradição do ipiraense, que consome carne de carneiro abatido desta forma há mais de cem anos, assim sendo a melhor solução passa pela questão educativa e por criar condições estruturais. A ação coercitiva em nome da lei tornou-se relativamente exagerada neste devido momento, basta reportarmo-nos ao fato de que no período pré-eleitoral esse tipo de atitude não foi aplicado, devido à simples adaptação para atender aos interesses do pleito eleitoral que não poderia ser conturbado. Além do mais, as leis não são intocáveis, nem mesmo as Constituições, que sofrem reformas, embora tragam entre as principais conquistas, os direitos fundamentais à saúde e ao trabalho.
Existe a necessidade do reconhecimento de consagrados direitos sociais, no caso à saúde e ao trabalho, da mesma forma, de se proteger a sociedade do arbítrio e da omissão do Estado. O problema é complexo.
Por mais que seja esperada, pela sua realidade cíclica, quando a seca acontece traz consigo imensos prejuízos ao setor produtivo preparado para suportar a estiagem, pois altera o seu custo operacional ampliando-o, ao mesmo tempo em que, provoca o definhamento econômico daqueles que não estão estruturados. São tempos difíceis, de pouca renda e muita despesa. O estrago econômico é muito grande porque atinge em cheio o setor produtivo mais relevante do município. Quem não entender essa incidência não terá uma compreensão verdadeira de Ipirá.
O setor produtivo da pecuária de Ipirá amarga duras penas. Faltam duas coisas essenciais e fundamentais: o MATADOURO de bovinos e ovinos e um CAMPO de vendas de animais decente e estruturado. Quem não perceber a necessidade dessas duas demandas básicas para Ipirá, não está entendendo qual é a verdadeira trilha para o desenvolvimento auto-sustentável desse município.
O grande e relevante problema econômico de Ipirá é a falta de infra-estrutura no apoio à produção rural local, isso é público e visível, além do mais, gera uma grande dificuldade, embaraço, desemprego e exclusão social.
O Brasil vive um momento em que toda ação é canalizada ao combate da exclusão social e justamente numa hora dessa a JUSTIÇA em Ipirá atua de forma firme e dura, em nome da lei, e confisca mais de duas toneladas de carne no Centro de Abastecimento.
Quem foi penalizado com essa ação ? Algum rico empresário ? Não. O prejuízo incidiu sobre pessoas excluídas, simples, trabalhadores que lutam duramente e com dificuldades pela sobrevivência e para sustentar suas famílias, além do mais não possuem recursos para cobrir as eventuais perdas financeiras. Os marchantes de carneiro atuam clandestinamente em Ipirá por não haver um abatedouro em Ipirá e pela própria tradição do ipiraense, que consome carne de carneiro abatido desta forma há mais de cem anos, assim sendo a melhor solução passa pela questão educativa e por criar condições estruturais. A ação coercitiva em nome da lei tornou-se relativamente exagerada neste devido momento, basta reportarmo-nos ao fato de que no período pré-eleitoral esse tipo de atitude não foi aplicado, devido à simples adaptação para atender aos interesses do pleito eleitoral que não poderia ser conturbado. Além do mais, as leis não são intocáveis, nem mesmo as Constituições, que sofrem reformas, embora tragam entre as principais conquistas, os direitos fundamentais à saúde e ao trabalho.
Existe a necessidade do reconhecimento de consagrados direitos sociais, no caso à saúde e ao trabalho, da mesma forma, de se proteger a sociedade do arbítrio e da omissão do Estado. O problema é complexo.