terça-feira, 20 de julho de 2021

A MACACADA NO CONTROLE

Para onde caminha a gestão do prefeito Dudy? Sem projeto para o município de Ipirá navega pelo lado obscuro do grupo da macacada.

 

Desarrumado internamente; carregando contradições conflituosas e sem possibilidade de entendimento à curto prazo, a administração Dudy, depois de amassar o doutorzinho, está amassando o povo de Ipirá sem pena nem piedade. É triste a sina deste município.

 

A vice-prefeita Nina é um calo para a gestão Dudy. Logo no início, com uma aliança com o grupo da jacuzada tentou abocanhar a presidência da Câmara de Vereadores sem anuência do prefeito. Aqui, o bicho pegou!

 

Sete meses após a posse, podemos sentir com mais clareza qual seria o estrago daquele ato: SE (olha o se) o vereador Rafael tivesse vencido a eleição para a presidência da Câmara, com a grande possibilidade de cassação de seu mandato neste momento, a presidência ficaria com o vereador Divanilson Mascarenhas do grupo da jacuzada. Como ficaria a vida do prefeito Dudy? Entraria em parafuso.

 

A atitude da vice-prefeita foi vista como uma traição absurda, sem pé e sem cabeça, que obrigou o prefeito a fazer uma aliança com um vereador da jacuzada e isso não foi considerado traição. Com este fato e neste exato momento, o nó foi apertado no pescoço da administração Dudy.

 

Resultado de tudo isso: na administração Dudy a vice fica na geladeira, não tem vez, nem voz. Foi colocada de escanteio e não chupa um pirulito.

 

Não tem jeito. O racha da macacada está mais do que evidente, bastando apenas uma eleição, que será em 22. O rompimento com o grupo do Deputado Jurandy Oliveira está posto na mesa, quem apostar que não haverá, perderá. Nem o grande chefe Diomário Sá poderá resolver essa encrenca.

 

Mas, a vice-prefeita Nina tem um sonho: ser prefeita de Ipirá. A chance de ouro será nas Eleições de 2024. Neste momento, a vice-prefeita está perdendo espaço político, com a provável cassação de dois vereadores; com o congelamento na gestão Dudy e o risco da perda de continuidade de mandato do deputado JO, inclusive SE o deputado não for o candidato, Poderá ser o fim da ERA política do deputado JO.

 

Ocorrendo essa combinação de acontecimentos a vice-prefeita Nina ficará enfraquecida politicamente para qualquer postulação futura e para impor sua candidatura dentro do grupo macaco. Restando apenas sua Associação Beneficente para levantar a poeira e ir de encontro à vontade do prefeito Dudy. É muito pouco para marcar presença e garantir a realização do grande sonho. O cartão do prefeito Dudy será vermelho.

 

Para o sonho não sumir na fumaça, tem que ser agora. Não adianta reza, nem bozó. O rompimento derrubará o sonho de uma candidatura futura, mas em contrapartida, reitera o afastamento do prefeito para a antecipação do sonho sonhado de forma concreta.

 

Na surdina, Ipirá é um pesadelo. Ipirá não tem dado sorte com seus administradores. O governo da jacuzada é feito para a família da oligarquia. O governo da macacada é feito para um pequeno grupinho de empresários. Para encobrir essa realidade encenam uma discussão do “não fez em doze anos” e do “não fez em quatro anos”. Pura balela para encobrir a falta de compromisso com a causa pública.

 

O gestor Dudy assumiu o poder sem um projeto de governo para o município e está degringolando porque está amarrado nas questões política e administrativa. Não está dando conta do recado, mas já disse para que veio. Apresenta-se para dar favorecimento e sustança a empresas particulares num festival de licitações. É aqui que pulsa o coração da gestão.

 

O dilema do contraditório encurrala a gestão, que fica presa entre atender aos interesses populares ou satisfazer às empresas privadas amigas e macacas, demonstrado claramente qual é a intenção central e o compromisso ferrado desse governo.

 

Esse é um caminho pedregoso e perigoso que deixa nódoa em qualquer administração pública. A mistura do público e o privado mancha qualquer governo. O sonho da vice ganha mais fermento nesse panorama.

 

Já estamos observando o emaranhado em que se envolve a gestão por causa desse direcionamento ao se enrolar com a compra de remédio e café.

 

Mas, ainda há tempo para estancar a sangria. Muito pior estaria SE (olha o se), por acaso, estivessem transportando biscoito na van da TFD Ipirá para a padaria, aí seria a promiscuidade total entre o público e o privado. Justamente o que asfaltaria o caminho da vice para uma antecipação do sonho sonhado.

 

A gestão do poder público municipal não pode negar e reduzir a transparência ao nada, como fez o ex-prefeito Marcelo Brandão, inclusive porque foi uma promessa de campanha do prefeito Dudy e reiterada constantemente em diversos encontros, a tal da PRESTAÇÃO DE CONTAS, em praça pública, à população. Até o momento nada.

 

Ipirá já recebeu quase 70 milhões de reais em sete meses. O governo Dudy se distancia cada vez mais das promessas e da população. Esse poderá ser seu grande equívoco. A vice-prefeita Nina está no aguardo e de prontidão, mesmo que não seja esse o seu sonho.   

 

domingo, 11 de julho de 2021

DUDY 1 X 0 NINA


Ora, ora! Se partida de futebol fosse, não haveria a menor dúvida, o time de La Dudy saiu na frente do La Nina.

 

O laranjal de dona Nina sofreu uma derrota anunciada na Zona Eleitoral local, resta recorrer ao Tribunal Regional para ver se empata, retarda, embarrera, enseba esse jogo e, depois, vira o muito difícil e quase impossível resultado.

 

Vamos recordar, pois é importante relembrar! Nas Eleições Municipais 2020 o PP (Partido da Nina) numa tentativa de burlar a Lei Eleitoral na questão da representatividade de gênero (obrigatoriedade de 30% feminino). Apresentou uma laranja (candidatura para fazer de conta) na sua chapa. Aí? Entornou o caldo; azedou o suco que era doce.

 

Não sei como uma liderança dá um fora desse. Uma jogadora com uma irregularidade clara, configurada com uma candidatura que ficou com ZERO VOTO, só pode ser fruto da ingenuidade ou da falta de capacidade completa.

 

Resultado: todos os votos recebidos foram anulados e os dois vereadores eleitos (Rafael e Ernesto) vão ser cassados. Dificilmente não serão. De quem foi a autoria desse erro primário e grosseiro?

 

O lado de Dudy festeja o resultado de 1 a 0. Também pudera, depois da posse ficou no ar um cálice de sangue com gosto de vingança. Na posse, ocorreu o lançamento da candidatura do vereador Rafael para a presidência da Câmara de Vereadores, contrariando a vontade e o desejo do prefeito Dudy, que não engoliu a audácia.

 

Para o núcleo central do Poder Municipal que fica no entorno do prefeito Dudy foi uma grande traição, um atrevimento, uma insolência, uma afronta ao dono do poder, o prefeito. Isso não ficaria de graça, sem uma retaliação e sem uma resposta à altura.

 

Quando saiu o primeiro resultado da suspensão dos mandatos em Primeira Instância o grito que estava preso na garganta veio à tona: “Há, há, estou rindo à toa!” “Que felicidade!” “Tu viu, cabra ...” Uma parte da macacada vibrou guardando energia e fôlego para comemorar a derrota do deputado Jurandy Oliveira no ano que vem.

 

Evidente que os dois vereadores recorreram à Segunda Instancia Regional, desde quando, estão pagando para ver. Vão ter que rezar pela morosidade da Justiça Eleitoral. A causa de ambos está perdida. Protelar o tempo para que demore o maior tempo possível para a sentença ser dada torna-se a melhor alternativa possível.

 

Os dois vereadores (Rafael e Ernesto) fazem parte da renovação na Câmara de Vereadores de Ipirá, tiveram uma boa votação e estão fazendo um trabalho interessante e não estão submissos ao poder do prefeito, mas por obra de um erro primário de alguém que permitiu uma candidatura-laranja vão pagar com a perda dos mandatos. É uma questão de tempo.

 

Uma questão de tempo. Pode ser hoje ou levar três anos. O que importa é que não adiantará o recurso implementado. Por bem ou por mal, por mais tempo que fiquem serão dois mandatos sangrando, com a faca no pescoço, esperando um corte que acontecerá quando menos se esperar. É o preço que se paga pelo equívoco cometido. Para a alegria da macacada e o desespero de quem se encontra nessa situação que ajudaram a criar. O prefeito Dudy vai conseguir dormir sem assombração.

 

quarta-feira, 7 de julho de 2021

SEM SÃO JOÃO

Dois anos sem São João! Não convém considerarmos dessa forma. São dois anos sem aglomeração de São João! Assim fica bem mais maleável e aceitável, simplesmente, porque aglomerações humanas estão fora da moda, neste determinado momento.

 

São João está sempre colado em São Pedro, lado a lado. Nada de grande evento. Nada de ajuntamento de gente. Precaução e isolamento fazem uma combinação perfectível, que se impõe, tornando-se essencial e indispensável neste turbulento momento.

 

A EUROCOPA já permite aglomeração contida nas arquibancadas e para dizer a verdade, não por graças de São João e São Pedro, mas por providência e dádiva da vacinação.  

 

A aglomeração que reativa o futebol e festas depende da vacinação. O comandante do quartel botou pé-firme, aflorou a cabeça de bagre e negou a vacina. Esse negacionismo fdp provocou um genocídio desnecessário e tresloucado. Mais de meio milhão de mortos ocorreram devido ao descaso e ao desmerecimento pela vida humana.

 

Para cada dose de vacina seria adicionado um dólar. Para cada banda contratada para festejos juninos na nossa localidade costuma-se adicionar alguns mil reais. Essa é uma prática local. Não houve festejos juninos do jeito que o povo gosta. Não rolou, não deu certo, nem lá, nem cá. Nem vacina, nem banda nesses moldes. Foram suspensas as compras, que floresceram e afrouxaram gradualmente até desaparecer nas tentativas do não realizável.

 

Sem aglomeração dos eventos, restou a boa e simplória fé, regada à comida junina, aos estampidos de fogos com fumaça e poucos passantes. São João esteve presente e foi lembrado para jamais cair no esquecimento, sempre junto a São Pedro.

 

Quem não reclamou dessa situação foi a Prefeitura Municipal de Ipirá, que deixou de bancar a festa e economizou numa boa o custo da festa, que poderia ficar na casa de um milhão de reais.

 

É uma pena que São João e São Pedro não tenham ajudado a gestão do prefeito Dudy, para alavancar o Ibope do gestor, que está em queda e sangrando.

 

São seis meses de administração do prefeito Dudy e até o momento ele não disse para que virou prefeito, com uma vitória esmagadora.

 

Seu maior estrangulamento ocorre no campo político, com a desarmonia dentro do seu próprio grupo (macaco), marcado pelo estranhamento com a vice Nina; com a forte intenção em não apoiar o deputado Jurandy Oliveira e com a dificuldade em manter a coesão de sua equipe de vereadores.  Para quem tem um mínimo de conhecimento político local, o prefeito Dudy está com o laço político apertado no próprio pescoço.

 

Que São João e São Pedro ajudem o prefeito Dudy a governar esse município. Que São João e São Pedro relembrem ao prefeito Dudy que ele tem que cumprir suas promessas de campanha (promessas que saíram de sua própria boca), caso contrário o governante perde a credibilidade junto à população.

 

Que São João e São Pedro ajudem ao gestor Dudy a fazer a primeira prestação de contas, expondo em Praça Pública, no tempo prometido, pois já estamos com seis meses de seu governo, sendo que, a Prefeitura Municipal de Ipirá já recebeu quase 60 milhões de reais e a população não sabe como foi gasto esse dinheiro público.

 

Que São João e São Pedro ajudem o prefeito Dudy a se afastar das pegadas e do mesmo caminho que trilhou o ex-prefeito Marcelo Brandão, que foi prefeito por quatro anos e nunca prestou conta do dinheiro público, que entrou nesse período, à população, nem uma única vez, nem ao menos constando nas placas das poucas obras realizadas no seu período. Que o prefeito Dudy não seja uma xerox do ex-prefeito Marcelo Brandão. Ipirá não agüenta mais. Que São João e São Pedro tomem conta desse governo.