sábado, 30 de março de 2013

RADIOGRAFIA 007.

 
 
Acontecimentos legislativos. Argumentos do vereador Weima Fraga: “posso dizer, afirmar, com certeza, com convicção, que não foi um avanço elevado para nosso município a questão das eleições para diretores. Não vejo nenhum legado da APLB a não ser justificar a contribuição sindical”,

Continua argumentando o vereador Weima: “na primeira eleição houve muita desavença, muito desencontro, promoveu discussões grandes e até foi desconfortável para alguma localidade, na medida em que professores que se enfrentaram nas eleições tiveram suas desavenças e ...”  continuando: “vejo que não foi um grande avanço, não há uma questão de ver uma justificativa maior que tenha se implantado em alguma escola para que seja feita novas eleições."

Ainda o vereador Weima: “respeitando a Constituição Federal que mandou que seja cargo indicado pelo Executivo revogamos essa Lei...”, mais ainda, “eu nunca vi diferença; anteriormente não teve problemas com direção de escola como tem hoje depois das eleições, o diretor não pode ser afastado rapidamente sem uma apuração maior, houve algum desgaste, vários problemas também e por isso eu não sou favorável que faça eleições nas escolas.” Assim argumentou o vereador Weima.

Minha opinião é a seguinte: o melhor caminho para a educação de qualidade é o democrático, começando pela escolha dos gestores. Democracia é sinônimo de discussões das idéias, quem for minoria tem que acatar a vontade da maioria. Não tem porque ficar chateado. Ensino de qualidade passa pela participação dos pais, alunos, professores e funcionários na escolha do projeto que vai vigorar na escola. É assim. É uma experiência nova que está sendo desenvolvida dentro de um processo. Quando o ex-prefeito Diomário sancionou a lei para as eleições nas escolas, ele não estava tomando uma medida inconstitucional, não esqueçam que o ex-prefeito é advogado e entende da matéria. Não queiram agora, levantar o axioma: “ Rei posto, rei morto.”

Na década de 1990, em pleno domínio carlista na Bahia, eu fui admitido na Rede Estadual de Ensino, através de concurso público e nesta fase todos os diretores eram indicados pelo cacique político local e o diretor ficava décadas na direção da escola até chegar à aposentadoria. Era um desejo e uma meta para os afilhados, isso significava uma aposentadoria com salário maior. Neste período, o chefe político Delorme Martins teve um problema de saúde e foi internado na capital. Restabelecido, retornou à Ipirá e nesse dia, as aulas foram suspensas para recepcionar o retorno do chefe. Vou frisar: Suspenderam as aulas. Quando eu abri um armário na escola, deparei-me com uma quantidade enorme de cartazes: “Salve, Dr. Delorme, rezamos muito pela sua saúde” e mais coisas do gênero. A diretora era indicada por Dr. Delorme. Já houve caso do chefe político exigir que determinado aluno fosse aprovado. Imagine que situação! Diretoria sem independência, escola submissa.

Quando a turma do carlismo vinha à Ipirá para comícios e inaugurações, seja lá do que fosse, a maioria das diretoras suspendia as aulas para os professores e alunos irem bater palmas. Eram diretoras indicadas, tinham que rezar a missa no cartório. Minha opinião é clara, a nomeação e imposição de diretora para as escolas não representa a melhor maneira de se chegar a uma educação de qualidade, que passa pela discussão ampla, aberta e plena de um projeto dentro da realidade da unidade escolar, sem a vontade de um cacique político.

A ex-prefeita Ana Verena, a “prefeita” que não esquentou o lugar e que se tornou a prefeita de um só ato, o que acabou com a democracia nas escolas municipais em Ipirá. Talvez não tenha lido o projeto, uma vergonha, caso tenha lido, é imperdoável.

Um novo galpão para contratar 600 pessoas. O encontro do representante da fábrica com o secretário da Indústria e Comércio foi a negação do pleito, porque o governo do Estado estava gastando muito com estradas e a sugestão de que estaria à disposição galpões vazios em Itapetinga e outras cidades. A preferida foi Riachão de Jacuípe. Isso demonstra o status de Ipirá dentro da política de desenvolvimento do Estado. Está fora. Não está no esquema. Nem um galpão! Isso é vergonhoso e imperdoável.

Um empresariado que quer tudo de mão-beijada e não quer ter o custo nem com a construção de um galpão. Aí também, paciência! Esse tipo de empresariado que quando acaba a isenção de impostos arruma a trouxa de roupa e cai fora também é vergonhoso. Um tipo de empresariado que fica fazendo chantagem contra a classe operária sempre com ameaça de “cair fora” quando a consciência operária exigir suas melhorias de trabalho é simplesmente uma vergonha. Certo que a taxa de exploração de mais-valia desse empresariado é elevada aqui ou em qualquer cidade nordestina, mas o que eles deveriam levar em consideração é a produtividade do operariado ipiraense, bem como, a qualidade da mão-de-obra local, que significa a fonte principal da criação da riqueza apropriada por eles, e a qualidade dos produtos que são feitos aqui.

A classe operária local exige melhores condições de trabalho. Essa questão do transporte é um ponto crucial, porque a probabilidade de acontecer acidentes na porta da fábrica é grande e a responsabilidade é da fábrica. Isso pode ser resolvido por consórcio ou cooperativas de donos de ônibus. A questão do refeitório dentro da fábrica é outro ponto que não deveria nem estar em demanda, esse é um ponto que além de beneficiar o operário produzirá efeitos positivos na produtividade. Isso pode ser resolvido com a terceirização do refeitório. O vale-transporte e o vale-refeição poderão ser componentes nesta melhoria da qualidade, porque o pau-de-arara carregando operários é vergonhoso. E mais vergonhoso e intolerável é esse discurso da chantagem contra a classe operária com essa ameaça de ir embora quando os operários reivindicam melhorias nas condições de trabalho.

Essa é cabeluda. Essa eu ouvi vinte vezes para ter certeza de que estava ouvindo o que eu realmente ouvi. Denunciado que havia dois garis no Pau Ferro ganhando R$ 290,00 cada um, o vereador Deteval Brandão disse: “Veja a carga horária em que eles foram lotados, que às vezes existe uma prática aqui, em que o funcionário só tem uma vaga para prestação de serviço e a pessoa convida uma outra para trabalhar com ele e divide”

E o vereador Deteval Brandão foi mais longe: “ta em folha? Acontece que no povoado Conceição tem um cidadão o nome dele está em folha, ele bota um rapaz para coletar o lixo e ele dá 200 ou 150 reais a outro cidadão e fica lá em seu comércio de braço cruzado”.

Isso não é em Ipirá! Não acredito! Essa situação é imperdoável, prefeito Ademildo! Com uma situação dessa a prefeitura de Ipirá consegue ser mil vezes mais estúpida do que o empresariado da fábrica.

Radiografia 007.

Colocaram na cabeça do povo ipiraense que: “só quem sabe administrar Ipirá é jacu e macaco”. A população acreditou. Aí as elites aproveitaram e fecharam o cerco. Nos últimos sessenta anos as oligarquias e seus fiéis representantes administraram o município. Virou mito. Fizeram a lambança e deitaram  na cama. A população aceitou.

Olha ele aí: o Mercado de Arte e Artesanato em Ipirá. Começou errado e faltou até planejamento. Do jeito que está posto, o Mercado de Artesanato não passará de um ponto de negócios falido e desconectado, que em seu descompasso está simplesmente fadado ao fracasso, desde quando não passará de um ponto proveitoso apenas para a comercialização de drogas lícitas e ilícitas, estas, realizadas de forma oculta, demonstrando assim, o grande fiasco do jeito de administrar do jacu e do macaco.

Onde está o problema ? Primeiro: está no fato de que Ipirá não ser cidade turística e jacu e macaco não levaram isso em conta. Segundo e grande erro: prefeito em Ipirá, depois que é eleito, não ouve ninguém na comunidade. Todos eles, acham-se auto-suficientes e aí dá nisso aí.

Prefeito Ademildo! Isso é mais uma “herança maldita” deixada por administrações do jacu e do macaco. Esse Mercado de Arte poderá ter uma utilidade bem melhor. Sintonize esse “troço” no sentido do desenvolvimento de Ipirá. Converse e ouça a opinião de seu primo Dr. Almiro Ribeiro, que foi a melhor opinião que ouvi a respeito da utilização desse mercado. Ipirá precisa desenvolver e tem coisa simples que poderá ser feito com recursos locais e não é muita coisa não, basta ter criatividade.

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Ipirá tem que romper com as amarras impostas por administrações do jacu e macaco. Transformar o Mercado de Arte em um mercado de apoio a um pólo têxtil é buscar um caminho real para desenvolver esse município, na medida em que fosse configurado um pólo de roupas prontas para somar com o fabrico de carteiras e impulsionar o desenvolvimento econômico de Ipirá em outro patamar. É isso que Ipirá necessita.

segunda-feira, 25 de março de 2013

RADIOGRAFIA 006


Na última sessão da Câmara de Vereadores de Ipirá, o vereador Jaildo do Bonfim foi dominado pelo fulgor da cólera para defender-se com injúrias. Não é por aí. A questão está justamente na importância da gestão democrática e participativa para as escolas municipais como a alternativa mais apropriada e fundamental para o ensino de qualidade.

O sistema educacional público vive um momento de profunda apatia diante da complexidade que envolve a atividade educacional, com a violência chegando às escolas; o baixo interesse e outros fatores que reduzem a aprendizagem. A escola está batendo testa com obstáculos que atrapalham o desenvolvimento da atividade ensino/aprendizagem. Sem democracia participativa não se desatará esse nó cego.

A salvação da escola na perspectiva da qualidade do ensino requer a participação dos pais, alunos, funcionários da educação, professores e administração, no crivo da liberdade, da autonomia, da participação com projetos que envolvam toda a comunidade. A eleição direta para diretores é a essência desse envolvimento e do caminho para o ensino de qualidade.

Os exemplos particulares de televisores de plasma sem uso e de professores tomando iogurte da Danone, etc e tal., não representam uma justificativa para o retrocesso. Na Rede Estadual de Ensino existem salas de informática sem uso pelo simples fato de utilizar-se um programa Linux que substituiu o Word, mais simples e mais fácil de aplicação, pelo menos, para mim. Depois que mudou o programa deixei de utilizar a sala. São decisões lá de cima e unilaterais.

A solução dos problemas está na gestão participativa da comunidade. Diretores indicados impõem um limite na participação pelo fato de não serem escolhidos pela comunidade. Essa participação é a baliza da educação de qualidade. Os professores formam uma categoria com um grau substancial de consciência. A entidade que representa essa categoria é a APLB-Sindicato na Bahia. É uma entidade de luta e que tem compromisso com o ensino de qualidade.

Professor Arismário é o diretor-presidente da APLB- Delegacia Sertânia. É uma liderança proeminente e reconhecida entre os professores do Estado da Bahia. Na minha opinião, Arismário Sena é um dos políticos de Ipirá que tem a capacidade de fazer o debate político em qualquer fórum estadual, federal, trabalhista que tenha por base a política nacional e as características classistas, tanto no aspecto sociológico como filosófico.

No tempo da ditadura militar, os governadores dos estados e os prefeitos das capitais e cidades balneárias eram indicados pelo ditador de plantão. Por melhores que fossem, por mais eficientes que tenham sido; por mais capacidade que tenham demonstrado; por melhor trabalho que tenham realizado, a indicação não deixava de ser um ato espúrio e um atentado vergonhoso à cidadania. A eleição dos representantes do povo, por mais árdua que sejam as tarefas e seus resultados é melhor do que a imposição de um apaniguado por um tiranete de plantão. Vale também para as escolas.

Lastimável na verdade, é que a prefeita Ana Verena, eleita pelo voto popular e que não esquentou o assento da prefeitura, por não agüentar o repuxo do seu grupo, teve o desprazer de entrar para a história de Ipirá, com a assinatura que sancionou o projeto que derrubou a democracia na rede municipal de educação. Talvez não tenha lido o documento. Uma vergonha.

A administração petista do prefeito Ademildo foi sensata ao contratar o forrozeiro Paraíba para o São João de Ipirá. Muito bem, prefeito! É assim que se faz. Não deixe esses macacos fazerem o que lhes dá “na cabeça”, porque senão essa gente fura seu olho. Muito cuidado, prefeito! Cuidado com essa tal comissão! Isso é coisa do capeta.

Radiografia 006

La Plaza de la Bandera – uma bagatela de um million. Só vou considerar o passeio a la Copacabana (obra no. 6) com adendo do meio-fio de cimento e bancos de madeira, que seriam três obras.

As administrações macacos e jacus impressionam pelo descaso, ineficiência e pouco caso diante dos fatos.

Na praça de quase um milhão de reais, tem vários pontos de descalabros. Trocaram os bons meios-fios de pedra pelos precários meios-fios de cimento; o passeio de lajotas de alto impacto por cimento escovado e pintado a La Copacabana, é o famoso passeio pirata, imita, mas não é; os fortes bancos de cimento por frágeis e fajutos bancos de madeira. Um primor de mediocridade.

O passeio de cimento está inchando com a dilatação, está subindo e vai soltar o tampão do mesmo jeito que cascão de ferida, só vai ficar a areia escovada; tem parte que as rachaduras já levantaram uma parte do passeio pirata, genérico a la Copacabana, que distribui topada a três por dois nas pessoas que transitam pela área; da mesma forma que as lajotas do piso em várias partes do jardim já estão soltando, foram coladas na base do cuspe, ficava mais barato e a “empresa mui amiga” do prefeito pegava uma comissão mais gorda. Êta, palavra gordurosa essa tal comissão! Pense numa porcaria!

Resultado: com as chuvas ou com o sol, as madeiras apodrecem ou empenam; sem manutenção os parafusos soltam; sem conserto, as madeiras desencaixam e os bancos ficam deteriorados. Um verdadeiro descalabro.

Nem com a reforma de quase um milhão de reais tiveram a sensatez de aumentar a quantidade de bancos, que continuou os mesmos da década de 50 do século passado e para complementar a inoperância, eles não fazem a manutenção, reparo e a substituição dos bancos quebrados. Assim sendo, vão sumindo os bancos da praça. Um após outro.

As administrações dos jacus e macacos são temerárias, vamos ver se Ipirá não continua pisando no mesmo rastro desses dois bichos com essa administração petista.

quinta-feira, 21 de março de 2013

RADIOGRAFIA 005


O escândalo da compra de uma refinaria de Pasadena nos EUA, em 2006, pela Petrobrás por US$ 1,18 bilhão, pouco tempo antes, em 2005, essa refinaria foi comprada pela Astra/Transcor, uma trading belga, por apenas US$ 42,5 milhões e que, hoje, só conseguiria ser vendida por cerca de US$ 100 milhões. Segundo o Ministério Público “é mais que um mau negócio”. Quase US$ 1 bilhão a mais que o valor de mercado da empresa. Afinal, quem propôs e quem autorizou tamanha temeridade? Isso é corrupção da grossa. Quem comeu essa comissão?

O ex-prefeito Diomário passou o calote em uma clínica de fisioterapia. Não pagou os procedimentos do mês de outubro, novembro e dezembro. Sem dúvida, gastou na campanha. Não deixou empenho, agora o credor tem que provar e recorrer à justiça. Com nove milhões nas contas da prefeitura e o ex-prefeito não pagou aos prestadores do serviço de saúde! Veja que sujeito desonesto.

Quem transportou os alunos da rede estadual para Ipirá, em fevereiro, foram os ônibus locais e até agora não receberam um centavo. O Estado não fez contrato com os proprietários destes ônibus locais, mas com uma empresa intermediária que contratou os ônibus da localidade. Aí tem comissão, não tem para onde correr! Isso esta cheirando mal.

A Lei Eleitoral é clara: é proibido fazer boca-de-urna; mais esclarecedora ainda: comprar voto é crime. Conclusão: fazer boca-de-urna comprando voto é crime sobre crime. Jacu e macaco compraram votos. Os macacos tomaram emprestados e gastaram duzentos mil reais na boca-de-urna e isso é crime eleitoral. Ainda não pagaram esse dinheiro e não tem Lei que permita que se pague essa grana com os recursos públicos. Isso acontecendo será crime de corrupção. Os recursos públicos municipais devem ser empregados em benefício da população de Ipirá e não do grupo da macacada.

Vem aí um mega São João e pela subida do balão uma mega comissão ($). Atrás de uma mega comissão ($) tem o empobrecimento agudo e extensivo da zona rural de Ipirá.  Essa seca está de doer, uma dor só. Tem comissão ($) para o São João e os sortudos sorrirão de bolsos cheios. Com a economia paralisada, o produtor rural de Ipirá caminha em direção ao estarrecedor prejuízo. Sem comissão e sem pão. Só os comissionários vão comer o curau.

É necessário que se reconheça as questões mais relevantes para o município de Ipirá. Esse município corre no sangue de sua gente, não só da macacada. Ipirá vive um momento delicado, pois está sendo castigado por uma seca causticante e extensiva, que perdura por cinco anos. O estrago é imenso. O poder público não pode fechar os olhos para esta situação. A seca arrasta o município de Ipirá para o buraco.

Somos paraibanos com muita honra e muito orgulho. Se fizerem uma pesquisa para saberem se a população de Ipirá quer o forrozeiro Paraíba no São João-2013 de Ipirá, a grande maioria vai opinar que sim. Essa é a vontade do povo. Colocando na balança, existem muito mais pontos favoráveis a que o forrozeiro Paraíba seja uma das atrações do nosso São João 2013; mais do que contrárias. O contra-senso está na organização. Quisera saber os verdadeiros motivos, porque não dá para entender porque querem excluir o artista Paraíba. Não há motivos que justifiquem.

O São João é mais do que a festa do interior; é muito mais do que isso. É a expressão maior da cultura popular do sertão nordestino em sua manifestação de maior afluência, animação e alegria. O povo fica empolgado. É nesse aspecto cultural que está o encanto da festa tradicional e típica do Nordeste. A importância e a relevância do São João encontram-se na medida em que reproduz  e mantém viva essa manifestação cultural do povo do sertão nordestino, principalmente a musicalidade, e por esse ângulo Paraíba é a expressão maior em Ipirá.

Paraíba é quem melhor representa o estilo da música do sertão nordestino, seja o forró, xaxado, baião e o xote. Excluir o forrozeiro Paraíba é a demonstração da falta de compreensão da grandeza, da importância e do valor estratégico que representa o artista da terra e o São João de Ipirá como sintetizador dessa cultura do sertão.

O São João de Ipirá não é “festa de camisa”, quem banca é o nosso município. Não tem fins lucrativos, mas tem um aspecto econômico importante, que é representar um dinamizador da economia local durante o mês de junho. Não se deve fazer o que não se deve com o dinheiro público. Nesse momento de dificuldade do município de Ipirá, toda racionalização é importante, toda responsabilidade é necessária, toda otimização dos custos é digna de apreço, mas a comissão que encarece é surrupiadora, maléfica e malandra.

O forrozeiro Paraíba é o canto da cidade de Ipirá. Existe uma cumplicidade bonita entre Paraíba e Ipirá, não é de hoje nem de ontem, é coisa amarrada com o tempo. Paraíba é a alma sonora e plena da alegria dessa gente e não deve ser cortado e excluído pelas farpas de uma picuinha jacu/macaco. Ipirá é maior do que isso. Ipirá não pode ser do tamanho dessa coisa estúpida e pequena. Não é verdade, prefeito petista Ademildo?

O artista Paraíba é a identidade da terra. Tem levado Ipirá além do horizonte. Não ter reconhecimento do poder público significa falta de sensibilidade para com o desenvolvimento cultural do município ao relegar apoio ao artista emérito da localidade. O artista é o sal da terra. Paraíba tem competência e tem chão e essa turma que insiste em excluí-lo do São João não tem nenhuma coisa nem outra. Abra os olhos, prefeito petista Ademildo!

Radiografia 005

Badalam muito e sempre, que as administrações jacu & macaco no município de Ipirá são ótimas, apropriadas e insubstituíveis. Muita gente acredita e o engodo ganha corpo. Não deixa de ser um bom petisco para quem gosta de exagero, invenção de qualidades ou de pouca coisa.

Mais uma grande obra e muito mais, um ultraje ao povo de Ipirá. A Praça do Mercado transformou-se na Praça de Um Milhão de Reais. Sendo uma praça tão primorosa para a realização de eventos tiveram a magnífica idéia de construir um palco fixo, o que evitaria, definitivamente, despesas sobressalentes com contratação de palco nos dois períodos festivos (São João / Ano Novo). Despesas a menos, seria um substancial lucro para o município. Muito bem pensado. Até aí tudo bem. Qual é o problema? O palco. A Intenção era fazer uma obra grandiosa que fosse visualizada de longe.

No frigir dos ovos perderam-se nos critérios técnicos e práticos, e daí saiu um grandioso entorta-pescoço, dando a impressão de que queriam construir uma Torre de Babel, mas por via das dúvidas e da impossibilidade terminaram por dar a luz a um verdadeiro mondrongo oco, de nenhuma serventia cotidiana, de estética duvidosa e de restrita funcionalidade.

Eu tenho a impressão que esse mondrongo que chamam palco não vai resistir a essa nova administração. Para mim não será surpresa se contratarem um palco removível para colocarem na frente do palco fixo e passarem o cutelo no mondrongo fixo, e assim mostrar ao povo de Ipirá o que significa dinheiro jogado fora com um mondrongo imprestável e o que é dinheiro bem aplicado na... Como é mesmo?  Nas comissões. Somos Paraibanos.

sexta-feira, 15 de março de 2013

RADIOGRAFIA 004.

 

O ex-prefeito Diomário passou o calote em uma clínica de fisioterapia. Não pagou os procedimentos do mês de outubro, novembro e dezembro. Sem dúvida, gastou na campanha. Não deixou empenho, agora o credor tem que provar e recorrer à justiça. Veja que lambança.

Os proprietários de ônibus que fizeram o transporte escolar da rede estadual no mês de fevereiro ainda não receberam o garangau. Quem vai pagar é uma empresa intermediária contratada pelo Estado. Cheira a calote. Os duzentos mil reais da boca-de-urna não podem ser pagos com o dinheiro da prefeitura, não existe amparo legal para isso. Veja que complicação.

Atrás de um mega São João tem uma mega comissão ($). Atrás de uma mega seca tem o empobrecimento agudo e extensivo da zona rural de Ipirá. A mega seca é inclemente e o drama do produtor rural é saliente. Aqui não tem comissão certa, ninguém pode mamar o curau.

A economia rural de Ipirá está deficitária e caminha para a estagnação e a falência. Esse é o grande problema. As comissões ($) que se arranjam nas grades de show não são legais, muito menos legítimas, são verdadeiros escândalos com o dinheiro público.

O São João de Ipirá tem que ser uma vitrine para o artista da terra ganhar espaço. Nada explica e justifica a exclusão de Paraíba do São João 2013. “Ah! Ele tocou 8 com Luís e 8 com Diomário”, “Ah! Ele votou no jacu”, isso não constitui argumento, muito pelo contrário, é mesquinharia, é uma coisa ordinária, pequena e torpe. Isso é bicuda na canela e a mega lição do governador Wagner ensina que não se faz política dando bicuda na canela do adversário. “Eleição passa e a vida continua” dizia o governador Wagner. Quem excluiu Paraíba do São João de Ipirá entende muito pouco da vida. Não sabe conviver com a diversidade. Não consegue assimilar a essência da democracia e não percebe o valor da liberdade humana. Talvez não esteja preparado para certas funções.

O forrozeiro Paraíba do Acordeom está para Ipirá como o imortal Gonzagão está para o Nordeste. Isso basta para o bom entendedor. Paraíba é uma das grandes referências no forró da Bahia e projeta o nome de Ipirá para outras regiões. Paraíba já fez muito mais por Ipirá do que quem promoveu sua exclusão do São João de Ipirá 2013. Ipirá é maior do que a picuinha do jacu e macaco. Somos mais paraibanos do que leonardistas. O prefeito petista Ademildo tem que tomar uma posição e botar ordem na casa, tem gente sem a menor condição ditando moda.

Radiografia 004

Radiografia tem a finalidade de pisar fundo e revirar pelo avesso aquilo que está estabelecido e, nesse sentido, quer situar-se na realidade do dia-a-dia, além do mais, tem a intenção de ficar no olho do furacão.

Eu digo até que, muito pelo contrário do que pensam muitas pessoas, “jacus e macacos têm muito a ver com as calças e as cuecas”. As administrações jacus & macacos, nas figuras de seus oligarcas ou de seus fiéis seguidores, governam essa terra por mais de meio século, e muita coisa ficou petrificada na mente da população, inclusive a idéia de que “só jacu e macaco têm condições de governar esse município”. Durante esse tempo, povoaram essa terra com suas fantasias mirabolantes e são justamente estes fatos que iremos descortinar para mostrar sua verdadeira face ou ineficiência.

As administrações jacus & macacos adoram vangloriar-se de suas obras, “é coisa de primeiro mundo”. Enchem as papadas com enfeites pretensiosos e querem que a população caia na goela do lobo “essa maravilha só tem em Ipirá”. Exigem confetes e serpentinas como se tivessem alavancado Ipirá para o estrelato “somente Ipirá tem isso”. Exibem atestado de digníssima eficiência administrativa quando afirmam que Ipirá atingiu um progresso espetacular “êta  Ipirá bom”. Apesar das bravatas para encantarem a população “Ipirá é melhor do que Paris”, eles também tiveram a grandeza de esconder toda desgraceira debaixo do tapete.

Mais uma obra para mostrar a extravagância dos paladinos do progresso de Ipirá: um Ponto de Kombi.

Tiveram a genialidade de fazer essa obra no momento em que as kombis estavam sendo substituídas por vans e ligeirinhos. Sumiram as kombis e ficou o “Ponto para Kombi”. Uma obra sem serventia, que nunca foi inaugurada, mas já foi reformada, isso representa dinheiro jogado fora. Pensem numa utilidade para esse troço. Faltou planejamento. Se essa obra cantarolasse, naturalmente entoaria alegremente o grande verso “a gente somos inútil”. Essa é mais uma grande obra que mostra a maluquice e o delírio das administrações dos jacus & macacos em Ipirá.

segunda-feira, 11 de março de 2013

RADIOGRAFIA 003.


O ex-goleiro Bruno do Flamengo negou, negou, negou! Quando falou, falou! E confessou. Sabia do que ia acontecer. O resto fica por conta da Lei, se é que existe Lei.

Não adianta falar do Escândalo da Assistência Social, porque o ex-prefeito Diomário não fala, não fala! Não fala nem dormindo numa cama de sete varas! Esse não é bocudo. Falta Lei.

Os duzentos mil reais que a macacada utilizou na boca-de-urna ainda não foram pagos. Teve gente que emprestou cem mil reais. Fala-se, fala-se, fala-se devagarinho, isso é quase segredo. Não tem Lei que obrigue a prefeitura pagar. Esse empréstimo poderia ser transformado em uma bela contribuição de campanha. Tudo pelo “bem de Ipirá”, inclusive esta contribuição.

Não foi a primeira vítima, mas, sem dúvida, a ex-prefeita Ana Verena foi a grande vítima desta forma de fazer a politicagem em Ipirá. Se a ex-prefeita falasse o que não pode falar o mundo desabava. Como eu não posso imaginar o mundo desabando, eu diria que espalharia a lama que respingaria em meio mundo de gente. Calma! Ela não vai poder falar, vai ficar caladinha, caladinha! Do jeito que gostam, querem e exigem o jacu e o macaco. É a Lei da máfia. Não tem Lei que a obrigue falar, mas seria tudo o que Ipirá gostaria de ouvir.

Para uma mega seca, um mega São João. Para os dois, um mega orçamento. São João é a festa da guerra de espada; é o arraiá da guerra da esperteza. Jacus e macacos sempre utilizaram essa grande festa para fazerem a grande pamonha. Entendendo melhor, comer o mingau. Bem esclarecido, saborear a canjica. Bem compreendido, degustar o munguzá. Explicando melhor, mamar o curau. Vou falar sério, engolir o orçamento.

Não pense que engasga, não engasga. Quanto mais se engole mais delicia-se. É fácil engolir. Uma banda de 100 mil reais, o sortudo contrata por 150 mil; a de 20 mil por 40 mil. Como ser esse sortudo? Não é por concurso, muito menos pelo Reda, nem foi preciso ter “se matado na campanha”, nem passa por licitação. É indicado pelo padrinho. Indicado de dedo e pelo beiço, ou seja, é ressaltado pelos lábios revirados: “é aquele ali”. Aí o sortudo vira afilhado do homem.

Se privatizasse o São João de Ipirá, o sortudo afilhado do macaco aceitaria? Nem com a faca no pescoço. Ele é sortudo e não besta. O que interessa é o orçamento. Um São João desse se tiver uma comissão de 10% fica no bolso 30 mil reais; com uma comissão de 20% entra um garangau de 60 mil reais. É o besta que faz o que vai ganhar. Isso não é comer na prefeitura, é engolir orçamento.

Um funcionário da prefeitura, com salário de um mil reais, terá que assinar o ponto dois anos e seis meses para encostar no que ganha o afilhado sortudo em um São João, isso com 10%, subindo para 20%, precisamente 60 meses, ou seja, um mandato de quatro anos de um prefeito jacu ou macaco e mais um ano de lambuja. O funcionário da prefeitura trabalha; o afilhado sortudo mama.

E o trabalho? Contratar as bandas da grade de show. Sem participar de licitação, só com indicação, é o afilhado que vai fazer esse trabalho. Sendo somente o intermediário. A prefeitura poderia ir direto à fonte, ficaria mais barato. Com intermediário o orçamento  é solapado, triturado e engolido, não sobra nada para a mega seca. É assim que a coisa funciona no planeta dos macacos e no ninho dos jacus. Não tem besta.

Pisar no rastro dos macacos e dos jacus nem sempre é arriscado; é muito arriscado e intempestivo. Uma comissão séria e competente de funcionários da prefeitura sairia bem mais em conta para o município do que um afilhado sortudo.  Se a administração petista não gosta e não admite esse tipo de comentário é melhor que indague aos próximos: por que non te calas? Tudo o que acontece aí vem para as ruas. Ainda bem que não existe lei para calar os plebeus. No mundo do jacus e dos macacos tem sempre quem pague o pato. Pode ser até o gestor, basta que não se calem.

Radiografia 003.

Não deixa de ser uma frase brilhante e contundente aquela que diz: “O MUNICÍPIO DE IPIRÁ SÓ PODE SER ADMINISTRADO POR JACU E MACACO”. O que inspira esses ótimos administradores jacu & macaco? É coisa de dar inveja a qualquer administrador de outro município.

Radiografia vem, mais uma vez, na sua proposta, contribuir para o imaginário popular, no sentido de elevar os renomados administradores e fazer justiça a esses baluartes do progresso de Ipirá.

Observe essa obra. Por onde ela começa ? Nem começou e já terminou. Foi obra da Secretaria da Agricultura. Tudo era feito na base da migalha, e é bom que se frise e bem frisado que: se existe uma Secretaria com possibilidade de fazer Ipirá dar um salto na capacidade de produção e desenvolver o município, é a de Agricultura, basta ter dinheiro e gestão. Não sendo assim, se ficar nesse desprezo, carência e descaso com que sempre foi tratada, não tem santo que faça milagre.

Sendo assim, resta esse papelão ridículo e insignificante que é essa obra realizada, concretizada e acabada na administração jacu & macaco. Tão ridículo que nem os usuários (produtores e compradores) fizeram questão de utilizar esses chiqueiros, preferiram a área externa. Até os chiqueiros já exterminaram, levaram as estacas e o arame. Foguetório para as administrações do jacu & macaco. Palmas. Vivas. Já disse tudo ou quase tudo. E você, que dizes, por que non falas?

quinta-feira, 7 de março de 2013

RADIOGRAFIA 002.


Conversando com o prefeito: “vamos fazer um Mega São João”
Conversa de rua: “L.. foi contratado por 120 ou 200 mil reais”

As gestões do jacu e do macaco sempre fizeram esse grande São João; esse tão esperado São João; aliás, a grande festa do interior. Quem será o felizardo que fará a contratação da cantoria? Vixe, bixim! Esse é o cargo mais desejado. Não tem concurso e não tem Reda; tem é indicação. Um afilhado é indicado e pronto.

O afilhado faz tudo o que tem na cabeça e tá feito. Se tiver quase nada na cabeça também é bom. Pior do que isso é nada. Embolsa direitinho o garangau público, do jeito que o filhinho de papai gosta. Aí aparece o novo riquinho do pedaço cheio de pose e risinho na cara: “Êta, São Jão bão.” Tem sido assim, com essa jacuzada e com essa macacada.

Cuidado, prefeito petista! O município de Ipirá vive uma “mega seca”, mas para não dizerem que tirei a palavra da boca de alguém, eu vou dizer que o município de Ipirá vive uma “puta seca” e é preciso que se pise em terra firme. Pisar neste rastro de jacu e macaco entorta qualquer gestor sério. Quem é que tem condições de apresentar o melhor projeto para esta festa? Vai ter uma comissão séria para fazer o acompanhamento, a monitoração e a fiscalização dessa produção? Na coisa pública, nada pode acontecer de forma solta, porque tem muita gente mal acostumada pensando que dinheiro público é para comer e aí metem um “canário pardo” um “macaco sem rabo” e um “jacu depenado” na programação da cantoria e o povo vai ter que levar a foto do cantor para ver se é verdadeiro ou falso. Nunca aconteceu isso? É bom que a administração petista apresente a conta da festa ao público. Isso é transparência.

Falando com o prefeito: “vamos fazer estudos de viabilização para implantação de Pólo da Universidade Aberta do Recôncavo Baiano em Ipirá.”

Que não levem quatro anos-luz. O ensino superior tem que chegar a Ipirá. Seja com a Universidade do Recôncavo, com a UNEB, ou com a UEFS, ou com a Universidade da Chapada. O governo do Estado deve ao povo de Ipirá; deve e não é pouco; deve e não é promessa; deve fatos concretos que realizem nossos sonhos.

RADIOGRAFIA 002.

A obra preferida pelas administrações do jacu e do macaco: Pintar meio-fio. Isso é vezeiro. Sai prefeito, fez o que o outro fez: pintou o meio fio. Entra prefeito, repete o que o outro fez: pinta o meio-fio, é reincidente.

Eu fico pensando e buscando um por quê: Será que isso é a maquiagem que a cidade precisa? Muitas vezes, o gestor não tem o que fazer e tem um bocado de funcionário da Infra batendo cabeça, então vem a iluminação na cabeça do sujeito e daí surge a idéia de fazer modificações superficiais em algo, para melhorar o aspecto e embelezar a cidade. Interessante é que eles só usam produtos cosméticos brancos (cal) e eu fico pensando não poderia ser um vermelhão, ai ficaria até engraçado, um meio-fio com batom, mas mesmo assim eu fico pensando que isso é uma maneira de mascarar alguma coisa.

Fico eu com essa cabeça dura em não querer engolir as coisas. É para embelezar e pronto. Imagino uma cidade como Salvador, bela por natureza e horrorosa por provocação, por que será que o prefeito Netinho não dá-lhe cal no meio-fio para deixar a dita-cuja nos trinco? E haja fabrico de tinta, era tinta até umas zora. E mão-de-obra? Ia acabar o desemprego, tudo quanto era vadio ia ficar de quatro, só pintando meio-fio. A capital da Bahia ia ficar uma belezura. Mas essas “cabeça-branca” de lá não quer observar as “cabeça-de-bicho de rabo e de pena” de cá, então fica a capital naquele estado lastimoso.

Eu fico sem querer ver a beleza que é o meio-fio pintado. Que não seja por isso, o dito-cujo pintado deve servir de profilaxia. Serve para combater o mosquito da dengue. Que idiotice essa minha! Que não seja por isso, isso no mínimo serve para eliminar, trucidar, aniquilar as bactérias que infestam a cidade. Pronto! Que vão todas para o inferno. É assim que se limpa e se embeleza a cidade.

E a emoção? Botou a bola na marca da cal. Todo mundo fica na expectativa do gol. Não é isso? Pense bem, a cidade está na marca da cal. Eu sei uma coisa: se eu acordar e enxergar esse centro da cidade com o meio-fio pintadérrimo, eu não terei mais dúvida, esse governo de Ipirá não é da estrela do Botafogo, é do mais genuíno segmento dos macacos apurando raça. E tome-lhe cal, Ipirá!

terça-feira, 5 de março de 2013

RADIOGRAFIA 001.



Vou retomar o artigo RADIOGRAFIA e desta vez vou mostrar 50 obras das administrações do jacu e macaco que não representam nada para o município de Ipirá. Preste atenção: 50 OBRAS que não tem utilidade nenhuma; são imprestáveis; sem serventia; são equívocos; significa dinheiro público jogado fora e podem ser verdadeiras mutretas; ou qualquer lambança.

Neste primeiro artigo vou tomar por base a entrevista do prefeito petista Ademildo Almeida no “Falando com o prefeito”. Para você ter uma idéia da situação de aflição em que vive o povo de Ipirá. Imagine que nesse Hospital de Ipirá, se chegar um paciente com um sério problema de apêndice não tem como fazer um exame. Veja que desgraça. Este Hospital de Ipirá não tem condições de fazer um simples exame para detectar uma inflamação de apêndice. São denúncias do prefeito da cidade. E dizem que isso aí é hospital.

São mais de trinta anos que jacus e macacos administram essa cidade e essa vergonha continua intocável. É nisso o que o povo de Ipirá tem que se tocar. Mais de trinta anos de jacu e macaco; mais de trinta anos de mau trato; da manutenção de tudo que causa dor, descaso e humilhação. Mais de trinta anos de vergonha e essa gente que se diz grandes administradores afrontando o povo de Ipirá na maior cara-de-pau. Na política é assim: as deficiências de um hospital causam um sentimento de vergonha e produz um rebaixamento moral na população e nessa desonra as oligarquias do jacu e macaco oprimem o povo. O governo petista anuncia a implantação do Laboratório Municipal de Análises Clínica (Laboratório Municipal 24 horas).

O que você diz de um município que não tira uma identidade? Você pode até dizer que é o "redondo do mundo" e talvez você tenha razão. Não tirar um documento de identidade numa cidade é uma verdadeira esculhambação e Ipirá tem mais de trinta anos que não tira uma simples identidade. Em mais de trinta anos de administrações de jacu e macaco não se tira um documento em Ipirá e essa gente ainda diz que faz tudo por Ipirá. Isso é um verdadeiro desprezo. Nesse descaso, esses governantes de meia-tijela do jacu e do macaco que fizeram o povo desta terra perder a estima e o poder de indignar-se com a negligência dos gestores devido a alienação que inculcaram na população. Esta terra não faz cidadão, o cidadão desta terra é feito em Feira de Santana. O governo petista promete a implantação do Ponto Cidadão para elaboração de documentos de identidade e outros tipos de documentos.

A esculhambação neste município é grande e o descaso com o povo é uma esculhambação bem maior do que se pode imaginar. Não é que levaram água colorida (barrenta) para o povo do Rosário beber. Isso é grave e tem que ser investigado. Ou a pessoa responsável não lavou o tanque ou o carro-pipa levou água poluída para o povo.

Essa administração de Diomário foi tão irresponsável que mesmo sabendo o que estava acontecendo com os carros-pipa pegando água do esgoto para levar para o gado não tomou nenhuma providência. E ele sabia disso. A verdade é que todos os tanques dos carros-pipa que pegaram água no esgoto estão contaminados e não podem levar água da Embasa para a população beber. O prefeito Ademildo tem a obrigação de fazer uma inspeção rigorosa sobre esse fato. O povo merece ter um tratamento digno em qualquer administração. Os jacus e os macacos são negligentes neste aspecto, mas o governo petista não pode caminhar por cima destes rastros. O governo petista não pode ficar limitado à mesmice do jacu e do macaco. Qual é o projeto que o PT de Ipirá tem para o desenvolvimento deste município?

RADIOGRAFIA 01.

Agora vou apresentar a obra no. 1. A Ciclovia (do hospital à fábrica). Não sei se isso aí é para andar de bicicleta, de moto, ou a pé. Nem o gestor petista sabe para que serve. Botaram o nome de ciclovia e não sei se perguntaram as pessoas que têm bicicleta se eles querem utilizar aquilo ali como ciclovia. É costume dos administradores do jacu e do macaco fazerem as coisas sem perguntar ao povo se existe a necessidade e se querem utilizar tal equipamento como tal. É sempre assim. Já vi moto querendo transformar aquilo lá em motovia. O andante que se cuide porque pode tomar um trompaço.

Essa é uma obra da administração Diomário que custou R$ 416 mil reais. Uma obra de segunda categoria, que não foi concluída e já apresenta afundamentos e rachaduras na pista de cimento. Toda essa precariedade é fruto do trabalho das empresas amigas da administração, que não se cansam de fazer porcaria, mas o dinheiro público é embolsado. A obra não está pronta, os canteiros estão nus e crus e não foi feito o calçamento nas laterais e está faltando iluminação, ou não tem iluminação? O prefeito petista quer inaugurar esse troço, significa que não conhece a obra e não sabe o que foi que aconteceu com a mesma. Essa obra vai precisar de aditivo. Significa dinheiro no brim das empreiteiras. É gato.

RADIOGRAFIA tem o objetivo de desmistificar o que está dito, ou seja, desmanchar a idéia da eficiência do jacu e do macaco, com fatos e exemplificando. Quer acompanhar ? Seja bem vindo. São 50 obras. Esta ciclovia foi a primeira, faltam 49, mais a sua dúvida. Acompanhe e verá.