segunda-feira, 11 de março de 2013

RADIOGRAFIA 003.


O ex-goleiro Bruno do Flamengo negou, negou, negou! Quando falou, falou! E confessou. Sabia do que ia acontecer. O resto fica por conta da Lei, se é que existe Lei.

Não adianta falar do Escândalo da Assistência Social, porque o ex-prefeito Diomário não fala, não fala! Não fala nem dormindo numa cama de sete varas! Esse não é bocudo. Falta Lei.

Os duzentos mil reais que a macacada utilizou na boca-de-urna ainda não foram pagos. Teve gente que emprestou cem mil reais. Fala-se, fala-se, fala-se devagarinho, isso é quase segredo. Não tem Lei que obrigue a prefeitura pagar. Esse empréstimo poderia ser transformado em uma bela contribuição de campanha. Tudo pelo “bem de Ipirá”, inclusive esta contribuição.

Não foi a primeira vítima, mas, sem dúvida, a ex-prefeita Ana Verena foi a grande vítima desta forma de fazer a politicagem em Ipirá. Se a ex-prefeita falasse o que não pode falar o mundo desabava. Como eu não posso imaginar o mundo desabando, eu diria que espalharia a lama que respingaria em meio mundo de gente. Calma! Ela não vai poder falar, vai ficar caladinha, caladinha! Do jeito que gostam, querem e exigem o jacu e o macaco. É a Lei da máfia. Não tem Lei que a obrigue falar, mas seria tudo o que Ipirá gostaria de ouvir.

Para uma mega seca, um mega São João. Para os dois, um mega orçamento. São João é a festa da guerra de espada; é o arraiá da guerra da esperteza. Jacus e macacos sempre utilizaram essa grande festa para fazerem a grande pamonha. Entendendo melhor, comer o mingau. Bem esclarecido, saborear a canjica. Bem compreendido, degustar o munguzá. Explicando melhor, mamar o curau. Vou falar sério, engolir o orçamento.

Não pense que engasga, não engasga. Quanto mais se engole mais delicia-se. É fácil engolir. Uma banda de 100 mil reais, o sortudo contrata por 150 mil; a de 20 mil por 40 mil. Como ser esse sortudo? Não é por concurso, muito menos pelo Reda, nem foi preciso ter “se matado na campanha”, nem passa por licitação. É indicado pelo padrinho. Indicado de dedo e pelo beiço, ou seja, é ressaltado pelos lábios revirados: “é aquele ali”. Aí o sortudo vira afilhado do homem.

Se privatizasse o São João de Ipirá, o sortudo afilhado do macaco aceitaria? Nem com a faca no pescoço. Ele é sortudo e não besta. O que interessa é o orçamento. Um São João desse se tiver uma comissão de 10% fica no bolso 30 mil reais; com uma comissão de 20% entra um garangau de 60 mil reais. É o besta que faz o que vai ganhar. Isso não é comer na prefeitura, é engolir orçamento.

Um funcionário da prefeitura, com salário de um mil reais, terá que assinar o ponto dois anos e seis meses para encostar no que ganha o afilhado sortudo em um São João, isso com 10%, subindo para 20%, precisamente 60 meses, ou seja, um mandato de quatro anos de um prefeito jacu ou macaco e mais um ano de lambuja. O funcionário da prefeitura trabalha; o afilhado sortudo mama.

E o trabalho? Contratar as bandas da grade de show. Sem participar de licitação, só com indicação, é o afilhado que vai fazer esse trabalho. Sendo somente o intermediário. A prefeitura poderia ir direto à fonte, ficaria mais barato. Com intermediário o orçamento  é solapado, triturado e engolido, não sobra nada para a mega seca. É assim que a coisa funciona no planeta dos macacos e no ninho dos jacus. Não tem besta.

Pisar no rastro dos macacos e dos jacus nem sempre é arriscado; é muito arriscado e intempestivo. Uma comissão séria e competente de funcionários da prefeitura sairia bem mais em conta para o município do que um afilhado sortudo.  Se a administração petista não gosta e não admite esse tipo de comentário é melhor que indague aos próximos: por que non te calas? Tudo o que acontece aí vem para as ruas. Ainda bem que não existe lei para calar os plebeus. No mundo do jacus e dos macacos tem sempre quem pague o pato. Pode ser até o gestor, basta que não se calem.

Radiografia 003.

Não deixa de ser uma frase brilhante e contundente aquela que diz: “O MUNICÍPIO DE IPIRÁ SÓ PODE SER ADMINISTRADO POR JACU E MACACO”. O que inspira esses ótimos administradores jacu & macaco? É coisa de dar inveja a qualquer administrador de outro município.

Radiografia vem, mais uma vez, na sua proposta, contribuir para o imaginário popular, no sentido de elevar os renomados administradores e fazer justiça a esses baluartes do progresso de Ipirá.

Observe essa obra. Por onde ela começa ? Nem começou e já terminou. Foi obra da Secretaria da Agricultura. Tudo era feito na base da migalha, e é bom que se frise e bem frisado que: se existe uma Secretaria com possibilidade de fazer Ipirá dar um salto na capacidade de produção e desenvolver o município, é a de Agricultura, basta ter dinheiro e gestão. Não sendo assim, se ficar nesse desprezo, carência e descaso com que sempre foi tratada, não tem santo que faça milagre.

Sendo assim, resta esse papelão ridículo e insignificante que é essa obra realizada, concretizada e acabada na administração jacu & macaco. Tão ridículo que nem os usuários (produtores e compradores) fizeram questão de utilizar esses chiqueiros, preferiram a área externa. Até os chiqueiros já exterminaram, levaram as estacas e o arame. Foguetório para as administrações do jacu & macaco. Palmas. Vivas. Já disse tudo ou quase tudo. E você, que dizes, por que non falas?

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